Entre o amor e o crime escrita por Naty Winchester


Capítulo 14
Momentos


Notas iniciais do capítulo

Me desculpem pela demora, mas eu consegui adiantar os capítulos da fic então não vai demorar tanto da próxima vez!



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Sorrisos e lagrimas eram exatamente o que se resumia esse momento levou alguns segundos para que eu começasse a digerir a felicidade que estava sentindo. Corro para os braços que há semanas não me abraçavam, ao poucos todos faziam o mesmo.

– Bonnie fico muito feliz em te ver bem – Tyler falava um monte de besteira enquanto ela sorria feito uma boba, talvez minha amiga ainda sinta algo por ele e eu nunca tenha percebido, mas é apenas nessas situações que agente vê coisas que passavam despercebidas por muito tempo. Stefan em poucos minutos entra e vai embora dando a desculpa de estar com problemas com a mãe, uma atitude muito estranha para falar a verdade.

– Morena... Dessa vez você me surpreendeu – Enzo fala se referindo ao milagre de ela ter sobrevivido, após abraçá-la ele vem até mim me dando um beijo na testa – Eu tenho que ir

– Eu também vou – rapidamente ele e Tyler saem do quarto

Bonnie sorria pra mim como se eu estivesse escondendo algo dela, a todo segundo piscava maliciosamente.

– Parece que chegou a minha hora – Dessa vez foi Matt que se despediu, ele trabalha com minha mãe a pouco mais de seis meses, mesmo sendo quatro anos mais velho que a gente, sempre foi um grande amigo antes mesmo de seguir a carreira de policial.

– E só ficamos eu e você – diz ela mordendo os lábios, Bonnie sempre faz isso quando quer falar algo e não tem coragem

– Esta tentando me seduzir Bonnie? – zombo e ela ri alto, sinto um leve toque em minha barriga, me viro para ver quem me abraçava por trás e vejo Kol sorrindo

– “É essa a dorminhoca?” – sussurra

– Kol essa é Bonnie... Bonnie esse é o Kol – apresento-os e Kol a cumprimenta sorrindo

– Damon ligou perguntando se você sabe onde esta a Elena?

– Ela esteve aqui, mas só ficou alguns minutos – Bonnie assente confirmando – E o que ele quer saber?

No mesmo instante, Elena entra com cara de poucos amigos, logo depois Stefan chega sorrindo. As coisas andavam estranhas depois do termino deles e isso só parece piorar toda a vez que eles se esbarram, Stefan a julga por que ela vive pra cima e pra baixo com Damon, e Elena por sua vez garante que nada aconteceu entre eles e que a culpa é inteiramente do Stefan.

– Oi Caroline – ela olha para baixo como se não conseguisse me encarar, Stefan apenas me abraça com um sorriso estranho nos lábios, não demorou muito para mim e Kol sair de lá, afinal, Elena me tratava como uma verdadeira estranha e o pior é que eu nem sei o porquê, mas não me preocupo muito com essas atitudes dela, até porque isso já é rotina.

– Aquele loiro me pareceu estranho – Kol comenta, explico a situação dele e da Elena, a cada palavra que saia da minha boca Kol gargalhava – Me deixa ver se entendi... Damon esta pegando a garota do cara que tem o mesmo sobrenome dele.

– Damon não esta pegando ninguém Kol e a questão dos sobrenomes é só uma coincidência – ele ri ainda mais alto me fazendo abaixar a cabeça de vergonha

– Só espero que eles não sejam irmãos, porque eu não aquentaria saber de mais mistérios envolvendo Brothers...

– Acho que não – rimos juntos – o máximo que pode acontecer é deles serem parentes distantes

Kol pode ser muito agradável quando quer, mas também tem o dom de ser insuportável, pensando bem, isso deve ser herança de família. Convido-o para caminhar na praça e quando eu menos esperava, nós dois caminhávamos de mãos dadas, sei lá como e nem quando eu inventei de pegar na mão dele, talvez seja costume, o fato é que eu me sentia bem ao seu lado.

– Deve se sentir única! – ri me girando – conselho do Klaus “nunca ande de mãos dadas com uma mulher, ela vai achar que estão namorando”

– Mas eu não vou pensar isso, seu bobo – sorrio e paro em sua frete – Sabe o que eu acho? Que depois dessa semana complicada, cheia de revelações... Acho que a gente merece um descanso

– E o que você sugere?

– Bom... Tem uma festa em um parque de diversões aqui perto – ele me olha totalmente surpreso

– Nesse fim de mundo existe parques?

– Essa festa acontece uma vez por ano Kol – Tento explicar

– Com um assassino? – pergunta irônico – E tem gente que vai?

– Bom... Os organizadores acham que isso dá um charme – ele ri balançando a cabeça – O fato é que isso é feito por um bando de caras malucos, agora se vai ter muitas pessoas, só indo pra descobrir - Kol me puxa pela mão e lá fomos nós, dois loucos quebrando as regras do poderoso Klaus.

POV AUTORA

New Horleans

– Carina? – a loira levanta o olhar encarando o homem a sua frente

– Eu mesmo... Elijah?

– O próprio – responde serio se sentando na frente da garota e logo olha envolta encarando o bar em que se viu obrigado a ir – Saiba que a única razão para eu estar aqui é meu irmão, há cinco anos ele e meu pai fizeram uma viajem na tentativa de resolver um caso pequeno envolvendo uma grande família, entretanto quando eles voltaram Niklaus não queria entrar na faculdade, o problema é que nem ele e muito menos meu pai tocam no assunto até hoje, a única coisa que eu sei é que uma mulher chamada Carina foi à culpada

– Essa sou eu – responde espremendo um sorriso

– Imaginei – fala obvio – Agora por que não me poupa o trabalho de imaginar suposições e me fala logo o que aconteceu

– Quando Mikael se encarregou do caso da minha família, logo apresentou seu sucessor e eu não vou negar que me apaixonei rapidamente por ele, mas estava na cara que Klaus era um idiota mulherengo – suspira e volta a olhar para Elijah que permanecia calado – O assassino que estava matando um por um dos meus familiares era o meu ex-namorado que queria vingança por que minha família tinha proibido nosso namoro

Elijah a olha incrédulo enquanto ela narrava toda a história

– Foi só quando Klaus resolveu me dar uma chance que eu descobri quem estava matando todos, sei que o que eu fiz não tem perdão e...

– Carina... Só fala o que você fez

– Eu tirei todas as informações do Klaus atrapalhando as investigações, e quando Mikael descobriu tudo, eu falei que ele já sabia – Elijah balançava á cabeça nervoso, agora sabia o porquê seu irmão voltou tão estranho, disposto a desistir do seu maior sonho dando a desculpa que não tinha condições de seguir essa carreira

– Sabe o quanto ele sofreu? – Carina assente abaixando a cabeça – Niklaus pensou ser um fracasso e estava disposto a desistir se não fosse meu pai

– Eu me arrependo eu...

– Porque me chamou aqui? – Elijah tentava manter-se calmo, até porque ele não é conhecido por ser impaciente e grosseiro, mas nesse momento estaria prestes a explodir...

– Por que ele me falou muito de você e acredito que talvez possa me ajudar – ele arqueia uma sobrancelha esperando que ela continuasse – Eu quero que você me leve até ele

– Eu não posso – responde simplesmente e se levanta para ir embora – Niklaus esta em um caso complicado demais, não acho prudente que você apareça na frente dele agora

– Mas eu preciso falar que eu... Fiz tudo pelo bem dele, for por amor – Elijah sussurra um “desculpa” e vai embora, em poucos segundos sente o medo de nunca mais vê-lo voltar, o mesmo sentimento que á cinco anos a perturba...

– Se seu motivo for bem convincente talvez eu lhe possa ajudar – levanta os olhos encarando Elijah que acabará de voltar

[...]

– EU PRESSINTO QUE VOU MORRER – Caroline gritava enquanto Kol ria e fazia caretas – MAIS UMA DESCIDA EU NÃO AQUENTO

Foi à última descida antes que o carrinho parasse fazendo os dois saírem tontos, ao tentar sair do brinquedo Caroline cai atraindo olhares de todos que passavam

– Da próxima vez que andarmos na montanha russa me lembra de não tomar nada antes – diz tentando se levantar

– Como é que eu ia saber que aquilo era tão forte? Foram só quatro – Kol tenta se justificar puxando ela pelo braço – Eu pensei que fosse um coquetel fraco

– Aham, fala por si só – Caroline sai pulando enquanto Kol ficou imaginando quantos copos ela tomou sem ele ver, pega seu celular e vê vinte e cinco chamadas de Klaus, fora as oito mensagens todas ameaçando o irmão, ele bufa e encara a loira que sorria para um homem que a olhava

– Acho que a gente tem que ir – a puxa e vai saindo do local quando lembra que – O carro esta no hospital... Você me fez deixar ele lá

– Ferro – sussurra – Mas é perto, vamos lá pegar ele

– A claro! E você acha que eu vou deixar o xodó do Klaus? Vamos logo – Caroline mal conseguia caminhar e Kol que estava um pouco mais lúcido tentava segura-la

– ATIREI O PAU NO GATO... – A loira cantava entrando no hospital, porém ao chegarem Kol percebe estar mais encrencado do que pensava

– Cala a boca Caroline... Olha nos estamos ferrados, ferrados – ela continuava rindo enquanto ele pega com as duas mãos o rosto da loira chegando mais perto e falando pausadamente – NÓS... ESTAMOS... FERRADOS...

– Não é só porque o idiota do Klaus venho buscar o carro... É? Nós temos pernas pra que? – nesse momento Kol se sentia totalmente arrependido por ter aceitado acompanhar ela nessa idéia maluca, caminharam por meia hora até Caroline reclamar de dor nos pés, Kol tira seus tênis entregando os a ela que logo coloca e oferece seus saltos a ele que bufa.

– Olha... Eu estou com vontade de comer uma – fala apontando para uma árvore com muitas laranjas, Kol nega e ela abaixa a cabeça

– Quem você não convence assim? – revira os olhos convencido – Me avisa se as luzes da casa acenderem – diz subindo na árvore enquanto Caroline resmungava algo... Estava tão distraída que não viu um homem saindo da casa

– Senhor ela esta grávida – grita Kol para o velho que estava furioso – Você quer que eu deixe o meu filho nascer com cara de laranja?

O velho gritava algo que Kol não conseguia entender então tentou justificar

– Além de ser um cara lindo, eu sou muito rico posso pagar até uma dentadura de ouro pra você – debocha rindo, mas se arrepende assim que vê o homem entrando em casa e voltando com algo na mão - Opa! Isso é uma espingarda... Sério?

– CORRE KOL – fala Caroline correndo... Ou tentando já que a cada passo se atrapalhava com o tamanho dos sapatos de Kol, logo ele joga a loira em seu ombro e tenta correr o mais rápido que pode, em poucos minutos eles chegam a casa

– O Klaus esta uma fera – diz assim que ouve os gritos dele, encara Caroline que tira da bolsa um copo fechado do coquetel sussurrando um “Nós vamos precisar”, Kol pega das mãos da loira e bebe tudo em instantes – Não acha que bebeu demais?

Caroline sorri ainda tonta, bufa já imaginando o sermão que esta preste a ouvir quando sente a mão de Kol sobre seu rosto afastando uma mexa de seus cabelos

– Ele gosta de você... Por mais que ele não mostre, ele gosta – Caroline assente e puxa Kol pela mão entrando rápido dentro da casa. Assim que entram todos os olhares se voltam para eles, Cami que falava no celular o deixaele cair assim que vê a cena, Damon assim como Rebekah segurava o riso, enquanto Klaus que era acalmado por Esther sorri. Kol encara a loira descabelada que sorria inocentemente e joga os saltos dela no chão

– Vocês me pagam...

– Caroline? Acho que a gente deveria voltar e tomar um cafezinho com o velho – diz Kol baixinho

– Eu liguei pra hospitais... Até pra funerárias, dei a volta pela cidade e já estava quase ligando pra sua mãe e vocês estavam em uma festa num parque aonde podiam muito bem serem mortos? – gritava – E você Kol... Te quero de volta em New Horleans amanhã mesmo

– Ele não vai – defende Caroline

– Eu não vou!

– Isso esta mais parecendo novela mexicana. Para de ser ciumento Nick – bufa Rebekah – E como você sabe onde eles estavam?

– Elena viu vocês lá e avisou o Damon – Caroline revira os olhos não acreditando no que a amiga fez.

POV KLAUS

Depois do sermão que dei em Caroline e Kol, carreguei-a para um banho. Caroline cheira a álcool e falava coisas sem sentidos

– Eu quero ir para a banheira – resmungava enquanto eu ligava o chuveiro, neguei e a coloquei dentro do Box ainda com roupas – Você não vai mandar o Kol embora... Vai?

Não vou negar que senti uma vontade enorme de arrancar a cabeça do meu irmão quando o vi entrar com ela, Kol sempre foi ridiculamente irresponsável, mas ele sempre se supera. Caroline me puxa fazendo com que eu entre com ela embaixo do chuveiro

– Você esta com ciúmes Klaus? – diz manhosa, eu com ciúmes?

– Não Caroline eu não estou com ciúmes – ela beija o canto da minha boca me puxando para mais perto – Quer parar?

Ela responde atacando a minha boca em um beijo que começou calmo, mas ao poucos foi se tornando urgente como se fosse a ultima vez que ela fosse me beijar, pensando bem se ela continuar assim com toda certeza será mesmo, encosto ela na parede depositando leves beijos em seu pescoço. Caroline puxa meus cabelos e morde meus lábios enquanto eu aperto sua cintura contra o meu corpo.

– Você esta bêbada... Caroline – falo se afastando ela

– Eu preciso trocar de roupa – fala ofegante, assinto e ela sai enrolada em uma toalha, Caroline realmente não é uma pessoa fácil de lidar, mas no momento ela esta conseguindo acabar com o resto de seriedade que tinha.

Vou até seu quarto e a vejo com uma camisola branca, durante essas ultimas horas eu tive a certeza de que eu desistira de fugir dela, pararia de compará-la com a outra e me concentraria em achar o assassino e devolver a sua felicidade. Abraço Caroline por trás e deposito um beijo em se pescoço

– Sua irmã já colocou outra cama! – diz observando o quarto, eu tenho certeza que elas não vão se dar bem já que as duas são iguais, querem tudo do jeito delas, mas um dia infelizmente terão que saber a verdadeira origem de Rebekah e isso não resultará bem se elas não estiverem acostumadas uma com a outra – Falando nisso com foi a conversa com sua mãe?

– No começo estranha, mas depois eu acabei aceitando, afinal, é o que resta...

Olho para a cama e vejo um envelope vermelho que parecia ainda estar fechado, pergunto e ela sorri pegando ele

– Eu recebi antes de tudo acontecer, tinha até me esquecido – me entrega e eu abro retirando um bilhete e uma foto a qual tinha uma garota que aparentava ter nove anos, com o cabelo preto e os olhos azuis, Caroline olha e fica pálida de uma hora para outra, a olho esperando uma resposta que não vem, ela fecha os olhos e sai correndo do quarto mais antes sussurra algo que me surpreendeu, até porque ela não sabia disso...

“Você é a minha família”


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Notas finais do capítulo

Bom... Esta chegando ao fim do mistério, então façam suas apostas!
Não se esqueçam de comentar e eu volto em breve!



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