Os Gêmeos Potters escrita por MaV1


Capítulo 48
O Homem de Duas Caras


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura



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Se a situação não fosse tão tensa e perigosa Violet teria feito uma dancinha da vitória, mas como era ela só mandou um “eu te disse” sussurrado para o irmão. Em frente deles estava Quirrell

— O senhor! — exclamou Harry, Quirrell sorriu. Seu rosto não tinha nenhum tique.

— Eu — disse calmamente — estive me perguntando se encontraria você aqui, Potter. Ambos —

— Mas pensei... Snape... —

— Severo? — Quirrell deu uma gargalhada e não era aquela gargalhadinha tremida de sempre, era fria e cortante. — É, Severo faz o tipo, não faz? Tão útil tê-lo esvoaçando por aí como um morcegão. Perto dele, quem suspeitaria do c.... C... Coitado do gaguinho do P... Professor Quirrell? —

— Eu suspeitei. — disse Violet.

— Ah, claro a Srta. Potter, eu suspeitei que a Srta. Desconfiava de mim, mas nunca falou para ninguém, muito interessante isso. Como a Srta. Chegou a conclusão que era eu? —

— Tanto você quanto o Snape estavam fazendo um feitiço naquele jogo, mas o Snape nunca tentou nada contra mim. — Violet decidiu não falar sobre a amizade de Snape com a Mae dos gêmeos.

— Snape estava tentando me salvar? — Harry estava mais confuso que nunca

— É claro — disse Quirrell calmamente. — Por que você acha que ele queria apitar o próximo jogo? Ele estava tentando garantir que eu não repetisse aquilo. O que na realidade é engraçado... Ele nem precisava ter se dado ao trabalho. Eu não poderia fazer nada com Dumbledore assistindo. Todos os outros professores acharam que Snape estava tentando impedir a Grifinória de ganhar, ele conseguiu realmente se tornar impopular... E que perda de tempo, se depois disso vou matá-lo esta noite. Agora chega de conversas — Quirrell estalou os dedos. Surgiram no ar cordas que amarraram Harry e Violet bem apertado.

— Vocês sao muito metidos para continuarem vivos, Potters. e Srta. Potter, eu imaginava que por ser uma Slytherin a Srta. Seria melhor preparada que um mero gryffindor. —

— O senhor deixou o trasgo entrar? — se Violet estivesse com a mão liberada ela teria passado ela no rosto, o irmão só chegou nessa conclusão agora? Por Merlin Harry não era burro, mas de vez enquanto era mais lento que o Duda

— Claro que sim. Tenho um talento especial para lidar com tragos. Você deve ter visto o que fiz com aquele na câmara lá atrás? Infelizmente, enquanto o resto do pessoal estava procurando o trasgo, Snape, que já desconfiava de mim, foi direto ao terceiro andar para me afastar, e não só o meu trasgo não conseguiu matar vocês de pancada, como o cachorro de três cabeças nem sequer conseguiu morder a perna de Snape direito. Agora espere aí quieto. Preciso examinar este espelho —

—mantem ele falando. — sussurrou Violet o mais baixo possível. Harry concordou.

— Vi o senhor e Snape na floresta. — falou de um fôlego só.

— Sei — disse Quirrell indiferente, dando a volta ao espelho para examinar o avesso. — Naquela altura ele já percebera minhas intenções, e tentava descobrir até onde eu tinha ido. Suspeitou de mim o tempo todo. Tentou me assustar, como se fosse possível, quando tenho Lord Voldemort do meu lado... —

Quirrell saiu de trás do espelho e mirou-o cheio de cobiça.

— Estou vendo a Pedra... Eu a estou apresentando ao meu mestre... Mas onde é que ela está? —

Harry forçou as cordas que o prendiam, mas elas não cederam.

—Não se mexe. Só distrai ele. — sussurrou a menina com raiva, ela estava usando a adaga que Blaidd tinha emprestado para cortar as cordas então ela tinha que tomar muito cuidado para não se cortar.

— Mas Snape sempre pareceu me odiar tanto.

— Ah, e odeia mesmo — disse Quirrell, displicente —, e como odeia. Ele estudou em Hogwarts com o seu pai, você não sabia? Os dois se detestavam. Mas ele nunca quis ver você morto. — Ao ouvir isso Harry olhou para a irmã ela fez o  mehor que pode para dar de ombros, mas as cordas ainda estavam bem presas

— Mas ouvi o senhor soluçando, há uns dias. Pensei que Snape estava ameaçando o senhor... —

Pela primeira vez, espasmos de medo passou pelo rosto de Quirrell.

— Às vezes, eu tenho dificuldade em seguir as instruções do meu mestre. Ele é um grande mago e eu sou fraco. —

— O senhor quer dizer que ele estava na sala de aula com o senhor? — exclamou Harry admirado.

— Está comigo aonde quer que eu vá — disse Quirrell em voz baixa — Conheci-o quando estava viajando pelo mundo. Eu era um rapaz tolo naquela época, cheio de ideias ridículas sobre o bem e o mal. Lord Voldemort me mostrou como eu estava errado. Não existe bem nem mal, só existe o poder, e aqueles que são demasiado fracos para o desejarem. Desde então, eu o tenho servido com fidelidade, embora o desaponte muitas vezes. Por isso tem precisado ser muito severo comigo — Quirrell estremeceu de repente — Não perdoa erros com muita facilidade. Quando não consegui roubar a pedra de Gringotes, ele ficou muito aborrecido. Castigou-me, resolveu me vigiar mais de perto. —

Quirrell não lhe deu atenção. Continuou falando sozinho.

— O que é que o espelho faz? Como é que ele funciona? Ajude-me, mestre. —

E para horror da Violet e do Harry, uma voz respondeu, e a voz parecia vir do próprio Quirrell.

Use as crianças... Use as crianças... -

Quirrell voltou-se para Harry. Violet estava quase cortando as cordas

E bateu palmas uma vez e as cordas que prendiam Harry caíram. Harry se levantou sem pressa.

— Vem cá — repetiu Quirrell. — Olhe no espelho e me diga o que vê. —

"Preciso mentir, pensou desesperado". “Preciso olhar e mentir sobre o que vejo, é isso.”

Quirrell aproximou-se de Harry pelas costas. Harry respirou o cheiro esquisito que parecia vir do turbante de Quirrell. Fechou os olhos, adiantou-se para se postar na frente do espelho, e tomou a abri-los.

Violet cortava mais rapidamente.

A princípio Harry viu a sua imagem pálida e apavorada. Mas um segundo depois, a imagem sorriu para ele. Levou a mão ao bolso e tirou uma pedra cor de sangue. Aí piscou e devolveu a pedra ao bolso e ao fazer isto, Harry sentiu uma coisa pesada cair dentro do seu bolso de verdade. De alguma forma inacreditável estava de posse da Pedra .

— E então? — perguntou Quirrell impaciente. — O que é que você está vendo? —

Harry armou-se de coragem.

— Estou me vendo apertando a mão de Dumbledore — inventou. — Ganhei o campeonato das casas para Grifinória. —

Quirrell xingou outra vez.

— Saia do meu caminho — disse. Quando Harry se afastou, sentiu a Pedra Filosofal comprimir sua coxa. Será que tinha coragem para tentar fugir?

Mas não dera cinco passos quando uma voz alta falou, embora os lábios de Quirrell não estivessem se mexendo.

— Ele está mentindo... Ele está mentindo... —

— Potter, volte aqui! — gritou Quirrell — Diga-me a verdade! O que foi que você acabou de ver? —

A voz alta tomou a falar.

— Deixe—me falar com ele... Cara a cara... —

— Mestre, o senhor não está bastante forte! —

— Estou bastante forte... Para isso... —

Harry se sentiu como se o visgo do diabo o tivesse pregado no chão. Não conseguia mover nem um músculo. Petrificado, viu Quirrell erguer os braços e começar a desenrolar o turbante. O que estava acontecendo? Antes que ele pudesse ver o que tinha atrás do turbante ele sentiu a Violet puxar ele

Reducto — ela lançou um feitiço em direção a Quirrell que ainda estava com as mãos no turbante e quase não teve tempo para erguer um escudo.

— Saia daqui. — disse ela em direção ao irmão. E começou a lançado feitiços que ele nunca tinha ouvido. Um deles atingiu o espelho que explodiu um vários pedaços.

— Mas parece que a Srta. Estava escondendo as suas habilidades. — disse a voz atrás da cabeça do Quirrell

Violet ignorou e levitou vários pedaços do espelho e mandou contra ele. Alguns atingiram o alvo mais a maioria ele conseguiu se defender.

— O que você ainda está fazendo aqui Harry? — Perguntou Violet, ela estava começando a se cansar, ela tinha que atacar o máximo possível para não dar tempo do Quirrellmort atacar ou então ela não ia conseguir se defender.

acabe com ela — disse a voz. E Harry no melhor exemplo de coragem grifinoria foi correndo direto para ele

— Minha irmã não. — e começou a dar socos e chutes no professor homicida que surpreso com o ataque físico não fez muita coisa, até que um Expelliarmus atingiu ele que estava distraído pelo garoto.

ataque o garoto. —

Quirrell então começou a tentar asfixiar Harry, mas assim que ele tocou no moreno ele começou a queimar.

— Mestre minhas mãos. — disse ele olhando para as mãos queimadas. Harry estava do lado da irmã.

mate-os. —

Quirrell voltou a ataca-los mas antes que pudesse chegar muito perto Violet lançou o último feitiço que conseguia um Glacius diretamente nas pernas do professor que não podia se mexer.

— O que? Eu... Urgh... — ele estava tentando se mexer, mas sem a varinha, Violet tinha colocado no bolso para impedir que ele pudesse pega-la de volta, ele não podia lançar o contrafeitiço.

— Acabou Voldemort. — Disse Violet meio tonta, ela nunca tinha usado tanta magia tão rapidamente, ela se apoiou no irmão, mas ele também estava tonto e os dois caíram no chão.

— Harry? —

—Hum? — perguntou ele sonolento

— to cansada. — mas o irmão já tinha desmaiado. A última coisa que Violet viu foram dois olhos azuis e depois escuridão.


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