Os Gêmeos Potters escrita por MaV1


Capítulo 24
Duelo a meia-noite


Notas iniciais do capítulo

Feliz ano novo pessoal, que esse ano traga tudo de bom para todos vocês.
Esse capitulo no começo está bem parecido com o livro, já que, ele é sobre o que aconteceu com o Harry depois da aula.
Queria agradecer a Aquamarine e a Alice por comentarem e dar as boas vindas a Evelyn Elektra e a EduardoPotterRodrigues.



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Harry viu as caras vitoriosas de Draco, Crabbe e Goyle ao sair acompanhando, espantado, a Professora Minerva, que seguiu para o castelo. Ia ser expulso, sabia. Queria dizer alguma coisa para se defender, mas parecia ter acontecido alguma coisa com a sua voz.

A Professora Minerva caminhava decidida, sem nem olhar para trás ele tinha que correr para acompanhar seu passo. Agora se enrascara.

Não tinha durado nem duas semanas. Estaria fazendo as malas dali a dez minutos. Que iriam dizer os Dursley quando ele aparecesse à porta da casa?

Subiram os degraus da entrada, subiram a escadaria de mármore, e a Professora Minerva continuava a não dizer nada.

Escancarava portas e marchava pelos corredores com Harry trotando infeliz atrás dela. Talvez ela o levasse a Dumbledore.

Pensou em Hagrid, aluno expulso a quem tinham permitido continuar na escola como guarda-caça. Talvez virasse assistente de Hagrid. Seu estômago revirava só de pensar, observando Ron a irmã e os outros se tornarem bruxos enquanto ele andava pela propriedade carregando a bolsa de Hagrid.

A Professora Minerva parou à porta de uma sala de aula. Abriu a porta e meteu a cabeça para dentro.

— Com licença, Professor Flitwick, posso pedir o Wood emprestado por um instante? —

“Wood?” pensou Harry, intrigado, Wood seria alguma coisa que ela ia usar para castigá-lo?

Mas Wood afinal era uma pessoa, um menino forte do quinto ano, que saiu da sala de Flitwick parecendo confuso.

— Vocês dois me sigam — disse a Professora Minerva, e continuaram todos pelo corredor, Wood examinando Harry com curiosidade.

— Entrem. —

A Professora Minerva indicou uma sala de aula que estava vazia exceto por Pirraça, que se ocupava em escrever palavrões no quadro-negro.

— Fora, Pirraça! — ordenou ela. Pirraça atirou o giz em uma cesta, produzindo um eco metálico e alto e saiu xingando. A Professora Minerva bateu a porta atrás dele e virou-se para encarar os dois garotos.

— Harry Potter, este é Olívio Wood. Olívio... Encontrei um apanhador para você. —

A expressão de Olívio mudou de confusão para prazer.

— Está falando sério, professora? —

— Eu tenho cara de que brincaria com isso?— Disse a Professora Minerva. Ela não parecia uma pessoa que brincava no geral — O menino tem um talento natural. Nunca vi nada parecido. Foi a primeira vez que montou numa vassoura, Harry? —

Harry confirmou com a cabeça. Não tinha a menor ideia do que estava acontecendo, mas parecia que não estava sendo expulso, e começou a recuperar um pouco da sensibilidade nas pernas.

— Ele apanhou aquela coisa com a mão depois de um mergulho de mais de 15 metros — a Professora Minerva contou a Wood. — Não sofreu um único arranhão. Nem Carlinhos Weasley seria capaz de fazer igual. Se ao menos a irmã dele tivesse vindo para a Gryffindor também. —

Olívio parecia agora alguém cujos sonhos tinham virado realidade, todos ao mesmo tempo.

— Você já assistiu a um jogo de Quidditch, Potter? — perguntou excitado.

— Wood é o capitão do time da Gryffindor — explicou a Professora Minerva.

— E tem o físico perfeito para um apanhador — acrescentou Olívio agora andando a volta de Harry, examinando-o. — Leve, veloz, vamos ter de arranjar uma vassoura decente para ele, professora, uma Nimbus 2000 ou uma Cleansweep-7, na minha opinião. —

— Vou conversar com o professor Dumbledore e ver se podemos contornar o regulamento para o primeiro ano. Deus sabe que precisamos de um time melhor do que o do ano passado. Esmagado naquele último jogo contra os Slytherins. Mal consegui encarar Severo Snape no rosto durante semanas... —

A Professora Minerva espiou Harry com severidade por cima dos óculos.

— Quero ouvir falar que você está treinando com vontade, Potter, ou posso mudar de ideia quanto ao castigo que merece. —

Então, inesperadamente, ela sorriu.

— Seu pai teria ficado orgulhoso. Era um excelente jogador de Quidditch. —

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— Você está brincando. ─

Era hora do jantar. Harry acabara de contar a Rony o que acontecera quando deixara os jardins da propriedade com a Professora Minerva. Rony tinha um pedaço de bife e pastelão de rins a meio caminho da boca, mas esqueceu o que estava fazendo.

— Apanhador? — exclamou. — Mas os alunos do primeiro ano nunca, você vai ser o jogador da casa mais novo do último...

— Século — completou Harry, enfiando o pastelão na boca.

Sentia-se particularmente faminto depois da agitação da tarde.

— Olívio me disse.

Rony estava tão admirado, tão impressionado, que ficou ali sentado de boca aberta para Harry.

— Vou começar a treinar na próxima semana — anunciou Harry.

— Só não conte a ninguém, Olívio quer fazer segredo.

Fred e George Weasley entraram nesse momento no salão, viram Harry e foram depressa falar com ele.

— Grande lance — falou George em voz baixa. — Olívio nos contou. — Estamos no time também... Batedores.

— Sabe de uma coisa, tenho certeza de que vamos ganhar a taça de Quidditch deste ano — disse Fred. — Não ganhamos desde que Carlinhos terminou a escola, mas o time deste ano vai ser brilhante. Você deve ser bom, Harry, Olívio estava quase dando pulinhos quando nos contou.

— Em todo o caso, temos de ir, Lino Jordan acha que encontrou uma nova passagem secreta para sair da escola.

Fred e George mal tinham desaparecido quando alguém menos bem-vindo apareceu: Draco, ladeado por Crabbe e Goyle.

— Comendo a última refeição, Harry? Quando vai pegar o trem de volta para a terra dos trouxas?

— Você está bem mais corajoso agora que voltou ao chão e está acompanhado por seus amiguinhos — disse Harry tranqüilo. Não havia nada "inho" em Crabbe nem em Goyle, mas como a mesa principal estava repleta de professores, os garotos só podiam estalar as juntas e fazer cara feia.

— Enfrento você a qualquer hora sozinho — Draco Disse. — Hoje à noite, se você quiser. Duelo de bruxos. Só varinhas, sem contato. Que foi? Nunca ouviu falar de duelo de bruxos, suponho? —

— Claro que já — respondeu Rony virando-se. — Vou ser o padrinho dele, quem vai ser o seu? —

Draco mirou Crabbe e Goyle medindo-os.

— Crabbe, meia-noite está bem? Nos encontramos na sala de troféus, está sempre destrancada. —

Quando Draco foi embora, Ron e Harry se entreolharam.

— O que é um duelo de bruxos? — perguntou Harry ao amigo. — E o que você quis dizer quando se ofereceu para ser meu padrinho? —

— Bom, o padrinho fica lá para tomar o seu lugar se você morrer — disse Rony com displicência, começando a comer o pastelão. Surpreendido com a expressão no rosto de Harry, acrescentou bem depressa:

— Mas as pessoas só morrem em duelos de verdade, sabe, com bruxos de verdade. O máximo que você e Draco conseguirão fazer será atirar fagulhas um no outro. Nenhum dos dois conhece magia suficiente para fazer estragos. Mas aposto que ele esperava que você recusasse. —

— E se eu agitar minha varinha e nada acontecer? —

— Jogue a varinha fora e meta-lhe um soco na cara — sugeriu Rony.

— Com licença. —

Os dois ergueram os olhos. Para Hermione, que estava parada ao lado de Violet

— Será que a pessoa não pode comer sossegada neste lugar? — exclamou Rony.

— Quieto Weasley. — Disse Violet enquanto se sentava ao lado do irmão

Mas, Hermione não ligou para ele e se dirigiu a Harry.

— Não pude deixar de ouvir o que você e Draco estavam dizendo... —

— Aposto que podia — resmungou Rony.

— E você não deve andar pela escola à noite, pense nos pontos que vai perder para a Gryffindor se for pego, vai ser muito egoísmo da sua parte. —

— É, para falar a verdade, não é da sua conta — respondeu Harry. — Tchau — disse Rony.

— Harry. — Repreendeu ao irmão — Isso e jeito de falar com ela? —

— Desculpe. — Disse Harry com vergonha.

— Eu encontro vocês dez pra meia noite na sala de troféu, certo? — perguntou Violet enquanto olhava para a porta do salão, Harry viu que os Weasleys estavam de braços cruzados

— VIOLET — Gritou Hermione

— Eu falei Mione, encrenca é o meu nome do meio. — brincou a Potter enquanto se levantava. — Até depois. — e saiu em direção aos gêmeos na porta do salão.

— Ron você sabe o que a Violet tanto faz com os seus irmãos? —

— Não, por que saberia? — disse ele enquanto voltou a comer.

Em todo o caso, não era o que se poderia chamar de um final perfeito para o dia, pensou Harry, muito mais tarde, deitado na cama sem dormir, percebendo Dino e Seamus adormecerem.

(Neville não voltara do hospital). Rony passou a noite toda lhe dando conselhos do tipo "Se ele tentar lançar um feitiço é melhor você tirar o corpo fora, porque não consigo me lembrar como se fecha o corpo". Havia uma boa chance de serem pegos por Filch ou por Madame Nor-r-ra, e Harry sentiu que estava abusando da sorte, desrespeitando mais um regulamento da escola no mesmo dia. Por outro lado, a cara de deboche de Draco não parava de lhe aparecer no escuro. Essa era sua grande oportunidade de vencer Draco cara a cara. Não podia perdê-la.

— Onze e trinta — Rony cochichou finalmente─ é melhor irmos. ─

Eles vestiram os robes, apanharam as varinhas e atravessaram sorrateiros o quarto, desceram a escada em espiral e entraram na sala comunal da Gryffindor. Algumas brasas ainda rutilavam na lareira, transformando todas as poltronas em sombras corcundas. Tinham quase chegado à abertura no retrato quando uma voz falou da poltrona mais próxima.

— Não posso acreditar que você vai fazer isso, Harry. ─

Uma lâmpada se acendeu. Era Hermione Granger, de robe cor-de-rosa e cara fechada.

— Você! — exclamou Rony furioso. — Volte para a cama! ─

— Quase contei ao seu irmão — retorquiu Hermione. — Percy, ele é monitor, ia acabar com essa história. ─

Harry não conseguiu acreditar que alguém pudesse ser tão metido.

— Vamos — chamou Rony. Afastou o retrato da Mulher Gorda com um empurrão e passou pela abertura.

Hermione não ia desistir com tanta facilidade. Seguiu Rony pela abertura do retrato, sibilando para os dois como um ganso raivoso.

— Vocês não se importam com a Gryffindor, vocês só se importam com vocês mesmos, por mais que eu seja amiga de Violet, eu não quero que a Slytherin ganhe a Taça da Casa e vocês vão perder todos os pontos que ganhei com a Professora Minerva por saber a Troca de Feitiços. ─

— Vai embora. ─

— Tudo bem, mas eu preveni vocês, lembrem-se do que eu disse quando estiverem amanhã no trem voltando para casa, vocês são tão... ─

Mas o que eram eles não chegaram saber. Hermione se virara para o retrato da Mulher Gorda para tornar a entrar e se viu diante de um quadro vazio. A Mulher Gorda tinha saído para fazer uma visita noturna e Hermione ficou trancada do lado de fora da torre da Gryffindor.

— Agora o que é que eu vou fazer? — perguntou com a voz esganiçada.

— O problema é seu — disse Rony. — Nós temos de ir, se não vamos nos atrasar. ─

Nem tinham chegado ao fim do corredor quando Hermione os alcançou.

— Vou com vocês. ─

— Não vai, não. ─

— Vocês acham que vou ficar parada aqui, esperando o Filch me pegar? Se ele encontrar os três, conto a verdade, que eu estava tentando impedir vocês de saírem e vocês podem confirmar. ─

— Mas que cara-de-pau — disse Rony bem alto.

— Calem a boca, vocês dois — disse Harry bruscamente. — Ouvi uma coisa. ─

Era como se alguém estivesse farejando.

— Madame Nor-r-ra? — murmurou Rony, apertando os olhos para enxergar no escuro.

Não era Madame Nor-r-ra. Era Neville. Estava enroscado no chão, dormindo a sono solto, mas acordou repentinamente assustado quando eles se aproximaram.

— Graças a Deus que vocês me encontraram! Estou aqui há horas, não consegui me lembrar da nova senha para entrar no quarto. ─

— Fale baixo, Neville. A senha é "focinho de porco", mas não vai lhe adiantar nada agora, a Mulher Gorda saiu. ─

— Como está o braço? — perguntou Harry.

— Ótimo — disse Neville mostrando. — Madame Pomfrey consertou-o na hora. ─

— Que bom, olhe, Neville, temos que estar em um lugar, vemos você depois. ─

— Não me deixem aqui! — pediu Neville pondo-se de pé. — Não quero ficar sozinho, o barão Sangrento já passou por aqui duas vezes. ─

Rony consultou o relógio e em seguida fez uma cara furiosa para Hermione e Neville.

— Se formos pegos por causa de vocês, não vou sossegar até aprender aquela Poção do Morto-Vivo que Snape falou e vou usá-la contra vocês. ─

Hermione abriu a boca, talvez para dizer a Rony exatamente como usar a Poção do Morto-Vivo, mas Harry mandou-a ficar quieta e fez sinal para prosseguirem.

Passaram quase voando pelos corredores listrados pelo luar que entrava pelas grades das janelas altas. A cada curva Harry esperava topar com Filch ou com Madame Nor-r-ra, mas tiveram sorte.

Subiram correndo uma escada até o terceiro andar e, nas pontas dos pés, dirigiu-se à sala dos troféus.

Draco e Crabbe ainda não tinham chegado. As vitrines de cristal onde estavam guardados os troféus refulgiam quando tocadas pelo luar. Taças, escudos, pratos e estátuas piscavam no escuro com lampejos prateados e dourados. Eles caminharam rente às paredes, mantendo os olhos nas portas de cada lado da sala.

Harry tirou a varinha da caixa para o caso de Draco aparecer de repente e começar a duelar. Os minutos passaram vagarosos.

— Ele está atrasado, quem sabe se acovardou — Rony sussurrou. Então uma batida na sala ao lado os sobressaltou, acabara de erguer a varinha quando ouviram alguém falar e não era Draco.

— Harry, você ta ai? —Harry Ouviu a voz da irmã perguntar baixinho

— Violet, onde esta o Draco? Quem é esse? — Perguntou ele enquanto saia de traz de uma armadura.

— Ele não vem, esse é... —

— Nós não temos tempo, o Filch vai chegar aqui em qualquer momento. — O garoto interrompeu e foi até a outra porta da sala. — venham antes que ele chegue aqui. —

Eles passaram vários corredores até que escutaram uma voz — Vá farejando, minha querida, eles devem estar escondidos em algum canto. ─

O garoto então parou de andar — entrem na primeira sala que vocês virem, eu vou tentar distrair eles. — Ele então saiu o grupo de primeiros anos logo ouviu um barulho, algo que parecia uma armadura caindo no chão. — Vamos minha querida. — Disse Filch a sua gata enquanto o grupo saia correndo. Madame Nor-r-ra, não caiu no pequeno truque do Slytherin ela continuou atrás do grupo. — Eu odeio essa gata — resmungou Harry.

A primeira sala que eles acharam estava fechada, e pelo o que eles viram não tinha ais nenhuma porta por ali.

— e agora o que nós fazemos? — perguntou Neville quando eles ouviram passos. — a porta ta fechada. —

— Só por deus, nós somos bruxos. — Disse Hermione com raiva enquanto se aproximava da porta e tirava a varinha das vestes. — Alorromora! — Disse batendo na fechadura. Assim que eles entraram eles ouviram Filch resmungando — Eu vou matar aquele pirraça. — Harry soltou um suspiro e ficou prestando atenção em qualquer barulho do lado de fora.

— Ahh. Gente? — Harry ouviu Ron chamar enquanto Neville puxava a barra da blusa dele. Harry se virou e viu, muito claramente, o que foi. Por um instante teve a certeza de que entrara num pesadelo, era demais depois de tudo o que já acontecera.

Não estavam numa sala, conforme ele supusera. Achavam-se num corredor O corredor proibido do terceiro andar E agora sabiam por que era proibido.

Estavam encarando os olhos de um cachorro monstruoso, um cachorro que ocupava todo o espaço entre o teto e o piso. Tinha três cabeças. Três pares de olhos que giravam enlouquecidos. Três narizes, que franziam e estremeciam farejando-os. Três bocas babosas, a saliva escorrendo em cordões viscosos das presas amarelas.

Estava muito firme, os olhos a observá-los, e Harry sabia que a única razão por que ainda estavam vivos era que o seu repentino aparecimento apanhara o cachorro de surpresa, mas ele já estava se recuperando e depressa, não havia dúvida quanto ao significado daqueles rosnados de ensurdecer.

Harry tateou a procura da maçaneta. Entre Filch e a morte, ficava com o Filch.

Retrocederam. Harry bateu a porta e eles correram, quase voaram pelo corredor, Filch devia ter tido pressa para procurá-los em outro lugar porque não o viram em parte alguma, mas nem se importaram. A única coisa que queriam era abrir a maior distância possível entre eles e o monstro. Não pararam de correr até chegarem ao retrato da Mulher Gorda no sétimo andar.

— O que diabos foi isso? — ofegou Harry, apoiando-se na parede fria e enxugando a testa. Neville estava dobrado em dois, chiava e falava desconexamente.

— Eu... Disse... A vocês — Hermione falou sem fôlego, agarrando o bordado no peito. — Eu... Disse... A vocês.

— Draco enganou você — disse Violet a Harry. —Ele não planejava enfrentar você. Filch sabia que alguém ia estar na sala dos troféus. Draco deve ter contado a ele. —

Harry sabia que ela tinha razão, mas não ia dar o braço a torcer.

— Onde foi que vocês andaram? — perguntou a mulher gorda, olhando para os robes que caiam soltos dos ombros e os rostos vermelhos e suados.

— Não interessa. Focinho de porco, focinho de porco — ofegou Harry, e o quadro girou para frente. Eles entraram de qualquer jeito na sala comunal e desmontaram trêmulos, nas poltronas. Violet ao lado do irmão.

Levou algum tempo até um deles falar alguma coisa. Neville, então, parecia que nunca mais voltaria a falar.

— Que é que vocês acham que eles estão querendo, com uma coisa daquelas trancada numa escola? — perguntou Rony finalmente. — Se existe um cachorro que precisa de exercícios é aquele. —

Hermione tinha recuperado tanto o fôlego quanto o mau humor.

— Vocês não usam os olhos, vocês todos, usam? — perguntou com rispidez. — Vocês não viram em cima do que ele estava?

— No chão? — arriscou Violet. — Eu não fiquei olhando para as patas, estava ocupado demais com as cabeças, se você não percebeu tinha três delas. —

— Não, não estou falando do chão. Ele estava em cima de um alçapão. É claro que está guardando alguma coisa. —

Ela se levantou olhando feio para eles.

— Espero que estejam satisfeitos com o que fizeram. Podíamos ter sido mortos, ou pior, expulsos. Agora, se vocês não se importam, eu vou me deitar. —

Rony ficou olhando para ela, de boca aberta.

— Não, não nos importamos. Qualquer um pensaria que nós a arrastamos conosco, não é mesmo. —

Mas Hermione tinha dado a Harry algo em que pensar quando voltou para a cama. O cachorro estava guardando alguma coisa...

Que era que Hagrid tinha dito? Gringotes era o lugar mais seguro do mundo quando se queria esconder alguma coisa, com exceção talvez de Hogwarts.

Parecia que Harry descobrira onde o pacotinho encalombado do cofre setecentos e treze tinha ido parar.

— A sala comunal de vocês é muito legal, mas eu vou para a minha. Nós falamos sobre isso depois ok maninho? — Perguntou Violet a Harry enquanto se levantava.

Harry só concordou, ele tinha muito que pensar. Quando ela estava quase na porta ela se virou. — pensando bem eu tenho que resolver algo antes. O dormitório masculino. Qual é? — perguntou ela com um sorriso diabólico.

— Por que você quer saber? — perguntou Harry, ele conhecia muito bem aquele sorriso.

— Bem, não sei se eu contei pra você, mas eu conversei com os Weasleys e eles concordaram em me ensinar a pregar peças no mundo mágico. — contou ela — Mas, pra eles continuarem a me ensinar eu tenho que pregar alguma peça neles. Eu tenho um mês. E aqui seria o lugar mais fácil pra eu fazer isso. Eles não me esperam aqui. Entendeu? —

Harry sabia o quão importante pregar pecar era para a irmã então ele a guio até o quarto dos gêmeos. — eu só não sei qual são as camas deles. — sussurrou ele.

— São aquelas ali. — Ron apontou para as duas do meio.

— você tem certeza? Eu não ia querer zoar as pessoas erradas. — perguntou a ruiva.

— Eu moro com eles esqueceram? Mas, não vai ser tão fácil Violet. Eles estão acostumados a pessoas tentarem pregar peças com eles. — Explicou o menino as irmãos

— Pode deixar que eu me garanto Weasley, mas eu vou precisar de uma pena e pergaminho. Vocês podem pegar um pedaço pra mim? — falou Violet.

Harry viu a irmã chegar perto do malao de um dois meninos e abriu. Ela então pegou duas coisas redondas e colocou a varinha em cima e começou a se concentrar. — o que você esta fazendo? — perguntou Ron.

— Tentando me concentrar. — respondeu ela.

Quando Ron foi abrir a boca para responder Harry só colocou a mão no ombro dele e balançou a cabeça. — Me passem um pergaminho. — pediu a ruiva com a mão estendida e um sorriso na cara, alguns minutos depois. Harry viu que as bolas que ela tinha na mão tinham desaparecidos e agora ela tinha na mão duas caixas de feijão de todos os sabores.

— Como você fez isso? — perguntou Harry enquanto estendia o material pedido.

— Eles me ensinaram. — respondeu simplesmente enquanto escrevia algo nos pergaminhos.

Alguns minutos depois os três saíram do quarto e foram até a sala comunal.

— Eles vão ficar uma fera quando descobrirem. — Disse Ron rindo.

— Vão mesmo, mas eu to exausta, eu nunca tinha conseguido disfarçar bombas antes, usa muita mágica. É melhor eu ir. — explicou a ruiva enquanto abraçava o irmão e só balançava a cabeça para Ron. — até depois meninos. — e saiu pelo buraco do retrato.

— É cara, talvez a sua irmã não seja tão ruim assim. — disse Ron enquanto subia para os dormitórios novamente.

Na manha seguinte Harry acordou com os berros dos gêmeos

— NÃO ACREDITO — VIOLET. —


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capitulo e, como sempre, qualquer erro me avisem, por favor.
Até semana que vem



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