Os Gêmeos Potters escrita por MaV1


Capítulo 21
Hagrid


Notas iniciais do capítulo

Obrigada por lerem e obrigada a Aquamarine e Alice por comentarem, novamente, sinto muito pelo atraso tive que ir viajar esse fim de semana e não estava com o pen drive.



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Após uma tarde preguiçosa dividida entre adiantar dever de casa e conversar sobre Quidditch, As cinco para as três os Gryffindors saíram do castelo e atravessaram a propriedade. Hagrid morava numa casinha de madeira na orla da floresta proibida. Um par de galochas estava à porta da casa.

Quando Harry bateu à porta eles ouviram uma correria frenética e latidos ferozes. Depois, a voz de Hagrid dizendo:

— Para trás, Canino para trás. ─

A cara barbuda de Hagrid apareceu na fresta quando a porta se abriu.

— Espere aí. Para trás, Canino. ─

Ele os fez entrar, lutando para segurar com firmeza a coleira de um enorme cão de caçar javalis.

Havia apenas um aposento na casa. Presuntos e faisões pendiam do teto, uma chaleira de cobre fervia ao fogão e a um canto havia uma cama maciça coberta com uma colcha de retalhos.

— Estejam à vontade — falou Hagrid, soltando Canino, que pulou imediatamente para cima de Rony e começou a lamber-lhe a orelha. Como Hagrid, parecia óbvio que Canino não era tão feroz quanto se esperava.

— Este é o Rony — Harry disse a Hagrid, que fora despejar água fervendo num grande bule de chá e arrumar biscoitos num prato.

— Mais um Weasley, hein? — exclamou Hagrid vendo as sardas de Rony — Passei metade da vida expulsando seus irmãos da floresta. Onde esta a sua irmã Harry? Achei que ela iria vir!─

— Ela ainda está na aula, mas disse que iria estar aqui lá pelas três e meia. — Disse Harry enquanto tentava comer os biscoitos que quase quebraram os dentes deles, mas Harry e Rony fingiram gostar e contaram a Hagrid como tinham sido as primeiras aulas. Canino descansou a cabeça no colo de Harry e cobriu as vestes dele de baba.

Harry e Rony ficaram contentes de ouvir Hagrid chamar Filch de guitarra velha.

— Quanto àquela gata, Madame Nor-r-ra, às vezes eu tenho vontade de apresentar o Canino a ela. Sabe que todas as vezes que vou até a escola ela me segue por toda parte? Não consigo me livrar da gata. É Filch que a manda fazer isso. — eles logo ouviram uma batida na porta.

—AH deve ser a sua irmã, segure o canino pra mim Harry. — disse o meio-gigante animado, Harry até tentou segurar o enorme cão, mas não teve muito sucesso.

Violet logo entrou na cabana e deu um olá para os meninos e sentou-se ao lado do irmão.

— então Violet o seu irmão já me disse como foi as aulas dele, mas e as suas? Eu espero que o pessoal da sua casa esteja te tratando bem. — disse Rubeus enquanto colocava outra xícara na mesa

— Tudo certo Hagrid, eu to gostando bastante das aulas, eu até consegui transformar o meu palito em agulha! Quanto aos meus amigos, eles são bem legais, quando não estão na frente de ninguém. Não sei porque eles agem daquele jeito fora da sala comunal. — Explicou a Slytherin por cima da enorme xícara — Mas, então Harry ta mais animado? — perguntou ao irmão se referindo a aula de Snape.

— Por que? O que aconteceu? —

Harry contou a Hagrid a aula de Snape. Hagrid, como Ron e Malfoy, disse a Harry que não se preocupasse que Snape não gostava praticamente de nenhum aluno.

— Mas ele parecia que realmente me odiava. —

— Bobagem! Por que o odiaria? —

Mas Harry não pôde deixar de pensar que Hagrid evitou encará-lo quando disse isso.

— Como vai seu irmão Carlinhos? — perguntou Hagrid a Rony. — Eu gostava muito dele. Tinha muito jeito com animais. —

Harry se perguntou se Hagrid teria mudado de assunto de propósito. Enquanto Rony contava tudo sobre o trabalho de Carlinhos com dragões, Violet apanhou um pedaço de papel que estava na mesa sob o abafador de chá, enquanto Ron falava sem parar. Era uma noticia recortada do Profeta Diário

O CASO GRINGOTES

Prosseguem as investigações sobre o arrombamento de Gringotes, ocorrido em 31 de julho, que se acredita ter sido trabalho de bruxos e bruxas das Trevas desconhecido.

Os duendes de Gringotes insistiam hoje que nada foi roubado.

O cofre aberto na realidade fora esvaziado mais cedo naquele dia.

"Mas não vamos dizer o que havia dentro, para que ninguém se meta, se tiver juízo", disse um porta-voz esta tarde.

Violet lembrou-se que Rony contara no trem que alguém tentara roubar Gringotes, mas não mencionara a data.

— Rubeus! — exclamou Violet. — Aquele arrombamento de Gringotes aconteceu no dia do nosso aniversário! Talvez estivesse acontecendo enquanto a gente estava lá! —

Não havia a menor dúvida, desta vez, Hagrid decididamente evitara encarar Violet. Resmungou alguma coisa e lhe ofereceu mais um biscoito. Harry pegou o jornal e leu a notícia “O cofre aberto na realidade fora esvaziado mais cedo naquele dia”. Hagrid esvaziara o cofre setecentos e treze, se é que se podia chamar esvaziar alguém levar aquele pacotinho encalombado. Seria aquilo que os ladrões estavam procurando?

Quando o trio voltou ao castelo para jantar, tinham os bolsos pesados com os biscoitos que a educação os impedira de recusar. Harry pensou que nenhuma das aulas a que assistira até ali tinha lhe dado tanto o que pensar quanto o chá com Rubeus Hagrid. Será que Hagrid tinha apanhado o pacote bem na hora?

Onde estava o pacote agora? Será que ele sabia alguma coisa de Snape que não queria contar a Harry?

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Harry jamais acreditara que fosse encontrar um garoto que ele detestasse mais do que Duda, mas isto foi antes de conhecer Draco, Violet até podia ter dito que ele era legal, mas sempre que o Malfoy falava com ele era para fazer alguma piada ou ofensa. Os alunos do primeiro ano da Gryffindor, porém, só tinham uma aula com os da Slytherin, a de Poções, por isso não precisavam aturar Draco muito tempo. Ou pelo menos, não precisavam até ver um aviso pregado no salão comunal de Gryffindor que fez todos gemerem. As aulas de vôo começariam na quinta-feira e os alunos das duas casas aprenderiam juntos. Quando Harry leu isso ele se sentiu feliz e então triste, ele iria ter outra aula com a irmã, mas infelizmente também com o garoto de cabelo platinado.

— Típico — disse Harry desanimado. — É o que eu sempre quis fazer papel de palhaço montado numa vassoura na frente do Draco. —

Ele estivera ansioso para aprender a voar, mais do que qualquer outra coisa.

— Você não sabe se vai fazer papel de palhaço — disse Rony sensato — Em todo o caso, sei que Draco vive falando que é bom em Quidditch, mas aposto que é conversa fiada. E olha o lado bom você vai poder ver a sua irmã. —Disse a ultima parte com falsa animação.

Draco sem dúvida falava muito de vôos. Queixava-se em voz alta que os alunos do primeiro ano nunca entravam para o time de Quidditch e se gabava em longas histórias, que sempre pareciam terminar com ele escapando por um triz dos trouxas de helicóptero. Mas ele não era o único pelo que Seamus Finnegan contava, ele passara a maior parte da infância voando pelo campo montado numa vassoura. Até Rony contava para quem quisesse ouvir sobre a vez em que ele quase batera numa asa delta montado na velha vassoura de Carlinhos. Todos os garotos de famílias de bruxos falavam o tempo todo de Quidditch. Rony já tivera uma grande discussão sobre futebol com Dino Thomas, que também usava o dormitório deles. Rony não via nada excitante em um jogo em que ninguém podia voar e só tinha uma bola. Harry surpreendera Rony cutucando o pôster em que Dino aparecia com o time de futebol de West Ham, tentando fazer os jogadores se mexerem.

Neville nunca andara de vassoura na vida, porque a avó nunca o deixara chegar perto de uma. No fundo, Harry achava que ela estava certíssima, porque Neville conseguira sofrer um número impressionante de acidentes mesmo com os dois pés no chão.

Hermione Granger estava quase tão nervosa quanto Neville com a ideia de voar. Isto não era coisa que se aprendesse de cor em um livro, não que ela não tivesse tentado. No café da manhã de quinta-feira, deu um cansaço neles falando sobre macetes de vôo que lera em um livro da biblioteca chamado Quidditch através dos séculos. Neville praticamente se pendurava em cada palavra que ela dizia, desesperado para aprender qualquer coisa que o ajudasse a se segurar na vassoura mais tarde, mas todos os outros ficaram muito felizes quando a conferência de Hermione foi interrompida pela chegada do correio.

Harry não recebera nenhuma carta desde o bilhete de Hagrid, uma coisa que Draco não demorara nada a notar, é claro. A coruja de Draco estava sempre lhe trazendo de casa pacotes de doces, que ele abria fazendo farol na mesa da Slytherin. Harry percebeu que durante aquela semana até a irmã recebeu varias corujas.

No café manha de quinta-feira, para a surpresa de Harry e do Malfoy, a Coruja de Draco passou reto e pousou a frente de Violet, quando ela abriu Harry conseguiu ver que era um livro. Draco se levantou e falou algo para Violet, Harry a ela se levantando e deu um abraço nele, e então saiu correndo do salão.

Harry logo percebeu que não era o único que estava prestando atenção na troca de carinhos entre os Slytherins.

— O que foi isso cara? — Perguntou Ron com a boca meio aberta. — Eu não sabia que os dois eram tão amigos assim! —

— não sei Ron, também queria saber. —

Enquanto isso na mesa deles uma coruja de curral trouxe para Neville um pacotinho da avó.

Ele o abriu excitado e mostrou a todos uma bolinha de vidro do tamanho de uma bola de gude grande, que parecia cheia de fumaça branca.

— É um Lembrol! — explicou ele. — Vovó sabe que sou esquecido. Isto serve para avisar que a gente esqueceu de fazer alguma coisa. Olhe, aperte assim e se ele ficar vermelho, ah... — E ficou sem graça, porque o Lembrol de repente emitiu uma luz escarlate. —... Você esqueceu alguma coisa... —

Neville estava tentando se lembrar do que esquecera quando Draco, que ia passando pela mesa da Gryffindor, arrancou o Lembrol de sua mão.

Harry e Rony puseram-se imediatamente de pé. Andavam querendo um motivo para brigar com Draco, mas a Professora Minerva, que era capaz de identificar uma confusão mais depressa do que qualquer outro professor da escola, num segundo estava lá.

— Que é que está acontecendo? —

— Draco tirou o meu Lembrol, professora. —

Mal-humorado, Draco mais do que depressa largou o Lembrol na mesa.

— Só estava olhando, Potter, a Violet falou que só vai conseguir falar com você na hora da aula. — falou, e saiu de fininho com Crabbe e Goyle na esteira.

Às três e meia, Harry, Rony e os outros garotos da Gryffindor desceram correndo as escadas que levavam para fora do castelo para a primeira aula de vôo. Era um dia claro, com uma brisa fresca e a grama ondeava pelas encostas sob seus pés ao caminharem em direção a um gramado plano que havia do lado oposto à floresta proibida, cujas árvores balançavam sinistramente à distância.

Os garotos da Slytherin já estavam lá, bem como as vinte vassouras arrumadas em fileiras no chão. Harry ouvira Fred e George Weasley se queixarem das vassouras da escola, dizendo que havia umas que começavam a vibrar quando voavam muito alto, ou sempre repuxavam ligeiramente para a esquerda.

Agora era à hora pensou Harry, ele iria finalmente voar.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por lerem e qualquer erro me avisem



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