She Will Be Loved - HIATUS escrita por GiuhBatiston


Capítulo 1
Capítulo 1 - Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Bem ninas, essa é uma fic que estava na minha cabeça já algum tempo e só tive um pouquinho de paz quando comecei a escrevê-la. Ela se passa após a infame frase do "Amor acaba" e a ideia me surgiu num momento de "e se?"Espero que vocês aproveitem. Ah, é minha primeira Rodrian, ok? Então sejam boazinhas. PS:Boa parte do prólogo é um trecho de spirit bound (a parte que estará em itálico)



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Puxei Adrian com força para junto de mim, beijando sua boca com uma intensidade que surpreendeu até mesmo a ele. Se é que aprendi alguma coisa sobre a vida e o amor, foi que havia coisas tênues que podiam acabar a qualquer momento. Ter cuidado era essencial – mas não a ponto de desperdiçar a vida. Resolvi que não ia desperdiça-la agora.

Minhas mãos já tiravam a camiseta de Adrian antes de essa ideia se formar por completo. Ele não questionou nem hesitou em tirar minhas roupas também. Podia ter momentos profundos e de compreensão, só que ainda era... Bem, Adrian. Ele vivia o agora, fazendo o que queria sem pensar duas vezes. E já fazia tempo que me queria.

Também era muito bom nesse tipo de coisa, e foi por isso que minhas roupas saíram mais depressa do que as dele. Seus lábios eram quentes e ávidos no meu pescoço, mas ele tomou o cuidado de nunca deixar suas presas roçarem minha pele. Fui um pouco menos delicada surpreendo a mim mesma quando cravei as unhas em suas costas nuas. Seus lábios desceram, contornando meu peito enquanto ele tirava meu sutiã com habilidade, usando apenas uma mão.

Fiquei um tanto impressionada diante da reação do meu corpo quando disputávamos pra ver quem tirava o jeans do outro primeiro. Eu havia me convencido de que nunca mais iria querer sexo depois de Dimitri, mas agora? Ah, eu queria. Talvez fosse alguma reação psicológica à rejeição de Dimitri. Talvez o impulso de viver o momento. Talvez amor por Adrian. Ou talvez apenas tesão.

O que quer que fosse, me deixava incapaz perante suas mãos e sua boca, que pareciam determinadas a explorar cada parte do meu corpo. A única vez em que ele parou foi quando toda a minha roupa havia sido tirada e eu estava nua ali. Adrian também estava quase nu, mas eu ainda não tinha chegado à sua cueca. (Ela era de seda, por que, sinceramente, o que mais Adrian usaria?). Ele tocou meu rosto com as duas mãos. Seus olhos estavam cheios de intensidade e desejo – e um tanto admirados.

– O que é você, Rose Hathaway? É real? É um sonho dentro de um sonho. Tenho medo de tocar em você, e isso me fazer acordar. Você vai desaparecer.

Reconheci um pouco do transe poético no qual ele entrava às vezes, os encantos que faziam com que eu me perguntasse se ele estaria pegando um pouco da loucura induzida pelo espírito.

– Me toque e descubra – falei, puxando-o para mim.

De novo, ele não hesitou. Sua última peça de roupa foi tirada, e meu corpo inteiro se excitou ao sentir sua pele e suas mãos deslizando por mim. Minhas necessidades físicas logo encobriram qualquer lógica ou razão. Não havia pensamento algum, apenas nós, e a urgência selvagem que nos unia. Eu era só necessidade ardente e desejo e sensações e...

– Ah, merda.

Saiu como um tipo de resmungo, já que nos beijávamos; ávidos, os lábios de um procurando os do outro. Apesar dos reflexos de guardiã, mal consegui me afastar, assim que nossos quadris começaram a se tocar. Deixar de senti-lo foi um choque para mim e ainda maior para ele. Adrian perdeu a fala. Apenas me encarou, chocado, quando me afastei ainda mais dele e por fim consegui me sentar na cama.

– O que... O que foi? Você mudou de ideia?

– Primeiro precisamos nos proteger – falei. – Você tem camisinha?

Ele processou aquilo por alguns segundos e então suspirou.

– Rose, só você escolheria esse instante para se lembrar disso.

Ele tinha razão. Meu timing tinha sido péssimo. Ainda sim, era melhor do que lembrar da camisinha depois. Apesar do meu desejo cada vez maior – que ainda estava lá, acredite -, de repente uma imagem chocante e vívida de Karolina, a irmã de Dimitri, me veio à mente (...). Grandes mudanças na vida provocada por pequenos gestos descuidados.

Logo, eu tinha toda certeza de que não queria um bebê naquele momento, sendo tão jovem. Com Dimitri, não precisava me preocupar. Com Adrian?...

– E aí, você tem? – perguntei, impaciente.

– Só por que estava no modo responsável não significava que meu desejo havia diminuído.

– Tenho – respondeu Adrian, se sentando também. – No meu quarto.

Olhamos um para o outro. Seu quarto ficava longe, lá na parte Moroi da Corte.

Ele chegou mais perto e me abraçou, mordiscando o lóbulo da minha orelha.

–As chances de alguma coisa ruim acontecer são muito poucas.
Fechei os olhos e deitei a cabeça pra trás. Ele envolveu meu quadril com as mãos e acariciou minha pele.

– E você é médico agora? - perguntei.

Ele deu uma gargalhada, beijando atrás da minha orelha. – Não. Sou só alguém disposto a arriscar. Você não pode dizer que não quer isso.

Abri os olhos e me soltei para olhar direto para Adrian. Ele tinha razão. Eu queria mesmo aquilo. Muito, muito. E a parte de mim - quase meu corpo inteiro - que ardia de tesão tentava me vencer. As chances deviam ser poucas, não é? Não havia pessoas que passavam a vida inteira tentando engravidar e não conseguiam? Mandando a cautela se foder, puxei Adrian pra mim, fechando o espaço entre nós.

– Nos preocupamos com o resto amanhã. - disse envolvendo-me em seus braços.

– Você tem certeza? - Adrian perguntou deslizando suas mãos por meus braços.

– Tá tentando me fazer mudar de ideia?

– De jeito nenhum. - ele então me apertou contra si, fazendo com que todas as preocupações se dissolvessem em seus braços...


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