Como Conquistar Um Magnata. escrita por Catiele Oliveira


Capítulo 18
Capítulo dezoito - Louise Parte II


Notas iniciais do capítulo

Oieee girls!!! Vamos ao capítulo...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/504487/chapter/18

Capítulo dezoito – Louise Parte II.

POV BELLA.

Meu Deus.

Meu Deus.

Meu Deus.

Respira, você consegue fazer isso sem se desmanchar em lágrimas. Você só precisa entrar e falar. Você só precisa dizer “eu menti, me perdoe, eu amo você” só isso. E ele vai te perdoar. Ele te ama. Isabella Swan respira! Não seja idiota. Não adianta mentir. Você precisa contar tudo ao seu namorado. Você precisa... Não, não fica aí pensando que ele nunca vai descobrir. Isso não é mais um segredo. Não é mais um segredo só seu. Alguém sabe, fique esperta. Alguém sabe. Alguém que você não conhece alguém que sempre levanta essa questão quando cruza com você. Alguém que há poucos minutos questionou se você continua com o trouxa milionário. Por que você simplesmente teve que abrir a boca para falar besteiras?

— Ai meu Deus...

— Falando sozinha, Bella?

Gritei e pulei de susto, encarei Alice, que atrás de mim parecia uma sombra.

— O que você quer? — Respondi ríspida, tentando recuperar o folego.

— Nada... Só... Você está bem?

Alice. Alice continuava sendo um problema, eu que era uma boba de pensar que não, só porque não a via com frequência, não significava que ela tinha se esquecido de mim. Ainda me odiava.

— Você está pálida, Bella. Precisa de um pouco de água? — A voz doce e irônica estava lá, me lembrando de que ela não era minha amiga, por mais que demonstrasse ser.

— Não Alice. Obrigada.

— Você não vai para a mesa? — Ela perguntou de novo, enquanto eu ainda estava estática, aos pés da enorme escada de cerâmica, esperando por Edward. — A aniversariante é Esme.

— Eu preciso falar com seu irmão. O jantar ainda não foi servido Alice. — Disse calmamente.

— Minha mãe ficou muito feliz por vocês terem vindo. Todo mundo que ela ama está aqui. — Eu olhei a sala de estar, não havia quase ninguém, só Kate que corria pelo sofá e Tânia que corria atrás da pequena.

— Eu sei. Apesar dos apesares... — Não pude continuar a frase, Edward estava descendo as escadas rindo animado, e atrás dele estava... Kate.

Agora eu entendi porque Alice estava ali e tinha me impedido de subir os degraus e colou em mim assim que entrei na casa da sua mãe. Ela não queria que eu atrapalhasse nada que tivesse acontecendo entre Kate e Edward. Ele parou de sorrir assim que me notou, encarou sua irmã e pareceu assimilar de alguma forma o que aconteceu. Eu tinha passado o dia inteiro segurando seu anel, relembro o pequeno pedaço de papel com a caligrafia elegante que me pedia em casamento. Pensando em pegar o telefone e gritar que sim, lutando com alguns princípios morais, que eu já havia jogado na lata do lixo quando resolvi seduzi-lo. Então julguei que seria melhor dar a resposta pessoalmente, conversando, tentando consertar o que tinha feito de errado. Finalmente me declarando. Mas não. Eu não poderia. Ao ver a cena dele descendo com a ex namorada eu entendi que não seria perdoada. Edward estava simplesmente... A vontade com ela. E o ciúme dentro de mim inundou tudo como um tsunami. Eu não poderia, nem iria estragar tudo deixando o caminho livre para a vaca da Kate. Eu estava ali para ter meu magnata. E eu teria, tivesse que seguir o tutorial ou não. Ele era meu. Simples e ponto. Nem Alice, nem suas desconfianças, nem suas intromissões iriam mudar esse pequeno fato.

Edward Cullen é meu.

Então, mudando completamente de estratégia, eu sorri. Grandiosamente. E o abracei quando ele desceu todos os degraus. E obvio que até ele foi surpreendido com isso. Mas me acolheu em seus braços como se disso dependesse sua vida.

— Precisamos conversar... — O sorriso dizia claramente: nossa briga foi superada. E ele entendeu isso. Porque também sorriu, novamente eu vi seus olhos acenderem, iluminando toda a sala de estar.

— Então, vocês se resolveram? — Alice perguntou, atrapalhando o clima. Edward encarou sua irmã.

— Ah sim, estamos resolvidos, não é Eddie? — Kate disse entusiasmada, colocando sua mão de vadia no ombro do meu homem. Eu controlei um rosnado e novamente sorri, eu estava sorrindo como se fosse uma demente.

— Ótimo, que bom! Eu fico tão feliz por vocês dois! — Kate e Alice se abraçaram. E sim, ela falava como se seu irmão e a mulher que a abraçava fossem um casal. Aquilo aumentou o aperto no meu peito.

Ele me lançou um olhar de “eu posso explicar” e eu pude jurar que ele estava apavorado.

— Eu simplesmente não consigo esperar até que estejamos a sós para falar. Edward... — Kate e Alice se soltaram ao me ouvir falar, eu suspirei o mais apaixonada possível. E ele ficou ali, estático e apreensivo. — Meu Deus... Sim! Sim! Sim! A honra seria minha se você fosse o meu marido! Céus, eu te amo!

Não precisou de mais nada. O trabalho estava feito e a vingança cumprida. E eu não senti nenhum resquício de arrependimento quando o MEU homem me abraçou, extremamente emocionado, praticamente dando gritinhos de alegria e me girou, apertando-me firme. Em algum momento eu estive de frente para Kate e Alice, e pude constatar os olhares de pânico nas duas. O olhar de duvida, questionamento e curiosidade. Elas não estavam entendendo nada.

Assim que estive no chão novamente, eu procurei em minha bolsa pela pequena caixa de veludo e Edward a tirou da minha mão.

— Eu queria que tivesse sido diferente... — Ele murmurou com a voz tremula. Mas o sorriso de felicidade estava ali, estampado no rosto.

— Foi perfeito... — Eu sussurrei, mas tendo a certeza de que as duas mulheres atrás de nós ouvia tudo — Eu sinto muito pela nossa briga. Eu sei que você queria ter feito o pedido ontem... Mas...

— Shhh... — Ele me calou com um selinho, e retirou o anel da caixinha, colocando no meu dedo anelar direito. E eu simplesmente gelei. Era isso? Eu estava noiva de Edward Cullen? Não pude admirar mais, ele me tomou em outro beijo, mais profundo, e colou sua testa na minha, dessa vez suspirando e sussurrando: — Você pode repetir de novo?

— O quê? — Respondi no mesmo tom manso e sussurrado.

— Que me ama...

Eu sorri, como uma criança. Sim, eu o amava.

— Eu te amo. Eu te amo desesperadamente! Nós vamos nos casar! — E novamente eu estava sendo esmagada em seus braços.

Ele nem se quer percebia a presença da ex e da irmã na sala. Quando ele me soltou, encarou Alice, que tinha um grande ponto de interrogação invisível na testa e pigarreava constrangida.

— Vocês ainda estão aí? — Ele não foi duro quando disse. Mas não gostou do fato de estar esse tempo todo sendo observado como se fosse um filme interessante. — Bom, eu queria que fosse nossos pais os primeiros a saber. Se bem que Charlie e Renée já esperavam por isso. E você também, não é Alice?

Ela não respondeu, Edward me apertou mais em seu abraço, eu encarava Kate que parecia ter sido bombardeada.

— Nós vamos nos casar. — Fui eu que disse, com a voz mais infantil e inocente do mundo. Sim, agora Alice tinha motivos pra dizer que eu era uma mentirosa. Eu sou uma mentirosa.

— Vocês vão se casar? — Foi Kate que disse, numa voz baixa e incrédula.

— Nós vamos. Em breve.

E foi só. No minuto seguinte Edward estava me levando para a sala de jantar, onde a maioria dos amigos da família estava. De longe Esme nos encarou, eu já havia a cumprimentado e entregado seu presente, mas agora era diferente. Ela percebeu bem o grande anel que estava no meu dedo. Ele brilhava mais que tudo nessa casa. E ela focou bem, e deu um sorriso puro e sincero. De extrema felicidade. Mais do que nós podíamos sentir.

— Finalmente! — Disse ela, em voz alta. — Vocês conhecem a Bella de Edward, certo? Nós teremos uma festa para tornar isto publico, mas sintam-se abençoados de saberem que em breve eles estarão casados!

Esme anunciou em plenos pulmões e nós fomos recebidos por palmas, enquanto ela nos abraçava e pedia para alguém trazer champanhe. De longe eu encarei minha irmã, que mesmo surpresa, ria. Enquanto Emmett gritava piadas indecentes.

— Obrigada! Eu estou tão feliz... — Murmurei para ela quando me soltou de seu abraço, para abraçar seu filho.

— Eu sabia que seria você quando eu os vi juntos pela primeira vez. — Meus olhos lacrimejaram. — Esse anel é tão bonito.

— Ele é lindo... — Concordei.

— Vocês serão muito felizes, Bella.

A noite girou em torno de nós e Esme pareceu gostar disso, por algum momento eu percebi que ela sentia-se mal por estar comemorando seu aniversario sem o marido, e nós termos tirado sua atenção pareceu deixa-la finalmente feliz e confortável. Edward que se sentia desconfortável por isso. Eu me levantei para buscar um pouco mais de suco na cozinha, já que estava dispensando álcool graças o meu organismo traiçoeiro, foi quando Alice também se levantou, junto comigo, e encheu minha camisa branca de vinho tinto. Todos deixaram seus talheres sobre a mesa para nos observar, enquanto eu xingava em minha mente e ela tentava limpar com seu guardanapo, piorando a mancha.

— Céus... Me desculpe, Bella. — Aquela voz... Eu queria estapea-la.

— Ah, tudo bem, não precisa limpar. — Eu disse tentando fazer ela tirar as mãos de mim, o que aconteceu de fato.

— Que desastrada eu sou. Me desculpa de verdade Bella. Não foi minha intenção.

— Eu sei Alice, eu sei. Está tudo bem. — Assenti novamente.

— Tem uma blusa sua aqui, eu vou com você amor. — Edward se levantou, rapidamente neguei.

— Tudo bem, amor, sério. Fique aqui, eu vou mudar de blusa tão rápido que você nem vai notar minha ausência.

Eu pedi licença para sair da sala de jantar, enquanto encarava furiosamente Alice.

— Como você está conseguindo enganar todos da minha família?

Alice me perguntou assim que fechei o último botão da minha blusa, ela estava ali o tempo todo e eu mal havia percebido. Estava praticamente impossível conviver com ela. Principalmente porque me conhecia. E sabia exatamente o que eu queria com tudo aquilo.

— Não sei do que você está falando... Por favor.

— Não se faça de boba. Pedido de casamento? Uau. Você conseguiu. — A encarei por um segundo e desviei o olhar, tentando respirar fundo.

— Eu realmente não estou com paciência hoje, Alice... Esse seu ciúme do seu irmão tem ficado descabido. — Me encarou e riu tão cínica. — Você derramou o vinho para ter essa conversa, não foi?

— Eu não entendo como Edward consegue ser tão cego em relação a você. Cada sorriso que você dá é falso, Isabella, você não consegue olhar apaixonadamente para ele! Como Rosalie olha para o Emmett! — Exclamou em voz baixa.

Alice me encarava em silêncio, enquanto eu estava com a respiração ofegante. Eu só queria sair correndo dali, mas não responder Alice era dar motivo para ela continuar me importunando.

— Eu o amo. Só não sou como Rosalie! Nós nem ao menos temos o mesmo sangue! — Desviei o assunto.

— Edward! Ele sim te ama! Nossa, ele age como se você fosse à única pessoa no mudo capaz de fazê-lo sorrir! Isso me irrita! E mamãe? Só falta beijar o chão que você pisa. Emmett parece gostar mais de você do que da própria namorada! Até Jasper você conseguiu enganar, ele que sempre lê tão bem as emoções das pessoas... E Kate? Ela é tão autentica, não sorri para estranhos, mas ama você. Como você consegue camuflar tão bem a vadia que você é?

— Alice! — Ralhei em voz alta, ela tremeu. Eu estava tremendo — Eu adoro sua filha! Por que você simplesmente não para de me perseguir e saí do meu caminho? Vou me casar com seu irmão, queira você ou não! Tem sido irritante de mais ter você me importunando todo esse tempo! Eu não mereço isso.

— Para de se fazer de santa! — Ela gritou de volta.

— Para de ser mimada! — Gritei no mesmo tom. — Seu irmão me ama! E eu o amo! Aceite! Os homens da sua família não são seus! Edward é meu! — Eu estava histérica e pela primeira vez a vi sem ação.

A porta do quarto se abriu, Edward estava atrás dela e tinha uma feição assustada, ele encarou sua irmã com fúria e ela atravessou a porta da saída tão rápido que ele nem pôde lhe dizer uma palavra. Passei a mão pelos meus cabelos dando as costas a ele. Não queria que ele visse meu descontrole, respirei fundo e senti seus braços me abraçarem por trás. Ele beijou meu pescoço com calma e me apertou em seus braços.

— Alice vai parar com isso, falarei com ela. — Prometeu. Mais uma vez.

— Ela me odeia, não tem jeito. Economize saliva, sua irmã simplesmente não vai me engolir nunca, e quer saber? Tudo bem. Não importa. Você sabe o quanto tentei ser boa com ela.

— Eu sei amor, você tem sido um anjo em aturá-la. Alice sempre foi assim, mas já vai passar. Eu sei do que digo. Ela só está enciumada.

— Ela trata Rosalie bem. — A ataquei. Edward precisava estar ao meu lado, não ao lado dela. Alice poderia acabar com tudo a qualquer momento.

— Ela e Emmett nunca se deram muito bem. Eu sempre fui o irmão mais chegado. É natural que a cisma seja com você.

E eu sabia que nada mudaria. Era só mais um impasse que travaria com Alice. Eu só esperava que o casamento chegasse logo. Que Edward finalmente marcasse a data. Assim eu não correria mais riscos algum.

xXx

O restaurante estava um pouco cheio demais. Eu conseguia ouvir o que a pessoa a mesa ao lado falava. As vozes misturavam-se na minha mente trazendo más recordações. De quando todas as crianças do orfanato se juntavam para o almoço. Centenas de crianças falando ao mesmo tempo. Grito. Choro. Edward segurou minha mão sob a mesa e sorriu daquele jeito calmo de sempre. Ele sempre era tão calmo. Como sua mãe, eu queria ter um terço da sua serenidade. Principalmente agora.

— Eles estão atrasados. — Comentei, olhando mais uma vez o relógio, meu noivo... MEU NOIVO riu. Eu adorava pensar nisso. Era uma palavra deliciosa.

— Eles não estão atrasados, amor.

— Eu... Você não acha que vai ser estranho? — Perguntei, Edward negou. — Faz tantos anos que eu não a vejo. Ela é uma estranha.

— Ela é sua amiga. — Ele descordou e eu respirei fundo. — Não fica insegura. Ela quer muito te ver também.

Foi com essa frase que ele finalizou a conversa, eu observei uma mulher muito elegante adentrar o restaurante que estávamos. Edward me olhou calmo e segurou minha mão outra vez. A mulher de pele morena e cabelos lisos, como uma índia, tirou seus óculos de sol e olhou na minha direção. Ela estava incrivelmente bonita. E parecia com Alice. Uma granfina metida. Estava em um salto alto, e assim que tirou seu sobretudo exibiu seu vestido tubinho bege, um pouco acima do joelho, acentuando seu belo corpo esguio. Ela ainda era baixinha como eu me lembrava, deveria ser menos que eu sem salto alto. Edward e eu nos colocamos de pé quando ela e seu marido estavam próximos suficientes.

— Bella?! — Eu ouvi sua voz e senti meu coração martelar. Era o mesmo tom, só que agora não havia medo nem pavor, ela era uma mulher.

— Louise...

Nós nos abraçamos por longos minutos e um turbilhão de sentimentos aflorou. Eu quis saber tudo sobre ela, e de como era possível que pessoa como nós, hoje estivéssemos vivendo em sociedade, na sociedade, quando na verdade ninguém esperava que sobrevivêssemos após um ano fora do presidio.

— Você está ótima! — Ela disse — Oi, prazer, sou Louise. — E trocou dois beijos rápidos com Edward. — Você já conhece meu marido, certo? — Edward assentiu — Bella, esse é o Osmar, meu marido.

— É um prazer conhece-lo. — Ele também beijou meu rosto. — Esse é Edward, meu noivo.

— Superamos as expectativas! — Nós rimos, concordei rapidamente.

— Senhores, sua mesa está pronta. — Assentimos e acomapanhamos o maitre. Edward escolheu uma sala de jantar privada, onde só estaríamos nós e assim conseguiríamos conversar sem barulho ou interrupções.

Nós nos assentamos e deixamos que o garçom fizesse seu trabalho, explicando sobre as indicações do chefe e dando detalhes da carta de vinho. Os homens decidiram tudo, já que Louise e eu estávamos mais preocupadas em conversar.

— Eu não me chamo mais Louise. Foi uma loucura para que eu pudesse me acostumar. — Ela confidenciou dando risadas, eu também ri. — Agora eu me chamo Abigail. Mas por favor, me chame de Abby... Se você conseguir. Eu entendo que seja difícil.

— Tudo bem... Abby... Eu consigo. — Nós rimos novamente — Ainda me chamo Isabella. Prazer, Abby. — Eu brinquei, nós apertamos as mãos e isso lembrou nossa brincadeira de infância. Onde eu fingia que era sua mãe e chegava para adota-la. Nós sempre nos apresentávamos uma para outra e apertávamos as mãos.

— O prazer é todo meu, Isabella. — Os rapazes riram, e nós finalmente percebemos que eles também estavam ali. — Então, vocês ficam lindos juntos. Como se conheceram?

Edward e eu rimos. E nós nunca pensamos que riríamos disso. Mas lá estávamos nós, rindo de como nos conhecemos.

— Foi uma loucura. — Eu iniciei, e ele me encarou curioso — Estava chovendo e eu estava com pressa e então me trombei com uma mulher loira e mal educada, atrás dela estava Edward e então ele me levantou e me pediu em casamento. Estamos juntos até hoje, faz cinco anos. — Edward gargalhou. E eu também, Louise não entendeu completamente nada.

— É brincadeira dela... — Ele explicou. — Isso realmente aconteceu. Minha prima e ela bateram de frente em um dia de chuta, Bella caiu e Tânia se quer olhou para ela. Eu estava no carro do outro lado da rua. No dia seguinte eu conheci Bella no velório do meu pai.

— E não faz cinco anos. — Eu continuei e ri isso não deixou o clima pesado. — Fui pedida em casamento semana passada.

Apontei meu anel para Louise que deu gritinhos de felicidade.

— Parabéns! Eu espero que vocês não demorem em casar!

— Não vamos. — Edward garantiu.

— E você, conta da sua vida... — Eu insisti. Ela sorriu, mas eu vi um olhar triste, que ela rapidamente disfarçou.

— Foi muito difícil te deixar lá, Bella... — Ela disse e eu assenti — Eu senti sua falta todos os dias. Mas eu tinha irmãs. Que foram legais comigo. Mas a minha irmã de verdade ainda estava lá. Naquele lugar horrível. — Eu dei um meio sorriso, querendo abraça-la. — Eu queria que meu pai adotasse você também.

Nós rimos.

— Eu fui adotada logo depois de você. — Eu não quis dizer quanto tempo depois. Ela parecia tão triste. — Minha família é maravilhosa. Eles querem conhecer você. Eu tenho uma irmã, que é filha só do meu pai. Mas meio que rouba minha mãe, então, é como se tivéssemos os mesmos pais.

— E como ela lidou com isso? — Ela parecia curiosa com isso.

— Ela não morava com meus pais no começo. Ela é três anos mais velhos que eu. Então, ela sempre cuidou de mim. No começo ficou enciumada, mas depois correu tudo bem.

— Que bom, Bells. Eu fico imensamente feliz. — E ela parecia ficar mesmo.

— Mas meu Deus! Você tem filhos. Edward me contou! Fala sobre isso!

— Sim! Duas meninas! — Ela deu um sorriso orgulhoso, de fato estava. — Uma tem 3 e a outra 1. São uns amores, eu quero que você as conheça. Céus Bells. A gente tem tanto assunto pra colocar em dia.

— Nós temos! — Eu concordei.

Paramos por alguns minutos enquanto nossa entrada era servida, logo o garçom saiu da sala.

— É estranho, parece que é a única amiga que a Abby tem de verdade, mesmo sem ter contato há tantos anos. — O marido dela disse para Edward.

— Com Bella também. Ela não tem muito amigos, é somente a irmã dela e meu irmão. Nós meio que somos o quarteto fantástico. — Eles riram entre si, tendo sua própria conversa.

— Eu espero fazer parte desse seleto grupo de amizade, hein. — Disse Louise fingindo ciúmes — Eu não tive amigos. Só meus irmãos. E saber que agora eu posso falar tudo para alguém que eu confio absolutamente é tão...

— Libertador. — Eu disse. Porque finalmente parecia que algo fazia algum sentido real. Ali estava Louise, minha amiga de infância, que eu me lembro desde sempre, na minha frente, tendo a mesma concepção de mundo que eu.

— Elas já começaram a terminar as frases uma da outra... — Brincou Osmar.

— Tão fofas. — Edward também entrou na brincadeira.

Eu não conseguia parar de pensar em como tudo aquilo fazia um sentido tremendo. Em como o apertar de mãos e um abraço em despedida pareceu certo. Nós até marcamos nosso próximo encontro, Louise – que agora é Abby, agradeceu mais uma vez pelo convite feito. Ela seria uma das minhas madrinhas de casamento. Osmar também pareceu contente com isso. Então as duas amigas seguiram para lados opostos, com acenos e sorrisos felizes. Edward que não parecia muito bem com as coisas. Ele manteve um rosto sóbrio, mas eu conseguia ver as ondas magnéticas saindo de sua mente preocupada. Ele estava preocupado comigo. Com meu sentimental. Com meu psicológico. O que eu podia fazer por este lindo homem? Eu posso simplesmente aceitar a terapia? Sim. Eu acho que posso fazer isso.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Ignore os erros... Obrigada pelas reviews, meninas. Espero que gostem do capítulo. Beeeijocas.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Como Conquistar Um Magnata." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.