O Guardião e a Raposa escrita por Nemui


Capítulo 6
Insônia...


Notas iniciais do capítulo

Oi genteeeeee!!!
Que saudades de vocês *^*
Nem devem ter sentido minha falta né?! T-T
Eu finalmente completei os 40 dias e agora posso voltar a seguir com as minhas estórias, como o GR é a única que eu tenho preparada, além do CSW que estou repostando, eu resolvi colocá-la logo agora espero que gostem...
Aguardo seus comentários...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/503887/chapter/6

– Ame, você está congelando! Por acaso tomou banho de água fria? – A preocupação estava completamente explicita na minha voz.

– Não, estava morna, mas o tempo aqui esfria muito a noite é até comum passar alguns dias debaixo de várias cobertas. – Ele responde com um sorriso leve e olhando para o chão, o olhar completamente perdido.

– “A nem! Não posso deixar ele se congelar desse jeito!” – Pensei me decidindo, levantei e joguei todo o resto da coberta acima da cabeça dele.

– Mas o qu...! Yuki! – Assim que fico de pé posso sentir o frio do qual ele estava falando, fez parecer como se várias agulhas estivessem entrando em meu corpo de uma vez. Senti um puxão no pulso direito que me levou de volta para o meio das cobertas e ao lado de Ame. – Ficou louca?! Eu disse que está frio de mais aqui. Olha só! Você já está ficando toda roxa. – Me assustei com aquele olhar de raiva que ele me deu, mas no fundo tinha preocupação, nem que fosse apenas um pouco, o que me deixou surpresa...e muito!!

– A-Ame... – Mal deu tempo de que eu pudesse falar e ele se aproxima – demais pro meu gosto – mais rápido do que eu pude pensar. O que aconteceu mesmo foi que ele começou a me abraçar. - “Eh.......EH????” – Travei completamente e tenho certeza de que eu deveria estava com a cara toda vermelha num momento como esse...apesar de que...mesmo sendo repentino...ainda pode ser muito...aquecedor... – A-Ame! – Chamei o nome dele com um tom trêmulo que dava a entender... - “O que você pensa que tá fazendo?!”

– Você está mais fria que eu...se não te aquecer logo vai estar com hipotermia! – Ele responde sério, o abraço se tornou cada vez mais forte e eu ficava cada vez mais envergonhada. – Eu estou acostumado a esse clima frio, você ainda precisa de um tempo pra isso... – Ele estava esfregando a mão em minhas costas, eu definitivamente estava aquecida, mas não dizia uma palavra – meu cérebro deu pani geral!

– “O-O que eu faço?!” – Eu simplesmente travei, o vi se levantar e me puxar junto dele até ficar em pé.

– Vamos pro seu quarto, fique dentro da coberta. – Eu concordo com a cabeça que sim, agora ele parou de me abraçar, mas preparou a cama pra mim com mais duas cobertas bem grossas e mais uma manta forrada por baixo. – Pronto...melhor se agasalhar bem, essa noite vai ser bem fria. – Ele começou a olhara pela janela, eu deixei minha cabeça baixa a todo instante, me deitei e enrolei minha cara entre as cobertas.

– “P-Por que ele tá fazendo tudo isso?!” – Eu ainda estava na dúvida, ele nunca me disse nada, só me desafiou e depois de menos de uma semana ele me pediu em casamento.

– Boa noite. – Não respondi ao tom melancólico que ele fez, mas me arrependi disso.

– “P-Por que ele?” – Eu pensei...não entendia ainda o motivo dele estar fazendo tudo isso, apesar de que muitos até me diriam que eu tenho sorte porque ele é um príncipe e é o próximo na linha de sucessão e blá, blá blá...

– “Mas eu não quero viver assim...e se eu não sentir nada por ele? E se ele estiver fazendo isso apenas para conseguir o trono? Se estiver me usando? Se eu acabar gostando dele e depois for desiludida? Por que esse monte de perguntas não sai da minha mente?” – Minha cabeça começou a latejar, esquentei um pouco, mas acabei ficando sem sono depois de pensar nesse monte de coisas – fiquei me revirando na cama até o sol nascer. – “Por que eu tinha que acabar vencendo ele naquela luta?!” – Agora eu estava quase me arrependendo de tê-lo vencido, apesar de que eu acho que ele me deixou vencer por estar cansado, já não tava com uma cara boa quando foi me desafiar.

Flashback:

– Yuki! Tem alguém batendo na porta, pode abrir pra mim? – Minha mãe estava na cozinha preparando o almoço quando eu sai do meu quarto, estava arrumando meu guarda roupa, vestida num short jeans e uma camiseta de um ombro só amarela clara.

– Quem é? – Perguntei abrindo uma parte da porta. O homem a minha frente tinha um enorme cabelo branco azulado e um kimono branco com uma faixa azul e uma katana presa a ela.

– Oh! – Ele pareceu se assustar com a minha presença, estava com uma cara de abatido e ficou me encarando por alguns segundos.

– Você não é...? Ah! – Só então percebi que era Ame, o príncipe Guardião da Tempestade - o que eu nunca entendi é por que deram esse nome a ele, que significa chuva, se ele não faz chover.

– Acho que já fui reconhecido não é mesmo?! – Ele começou a sorrir do mesmo jeito bobo que sorriu agora a pouco. – Parece que fiquei em desvantagem aqui...você sabe o meu nome, mas eu não faço ideia do seu.

– Yuki...Alteza...o que faz por aqui? – Perguntei tentando ser educada, não era do meu costume, mas eu tinha que agir de um jeito diferente.

– Vim a procura de um pouco de entretenimento...você gostaria de ter um duelo comigo?! – O olhar mudou de meigo para desafiador, eu fiquei receosa, sabia que se perdesse eu teria que me casar com ele caso me pedisse, essa é a tradição das Raposas da Chuva.

As Raposas da Chuva são um grupo, um reino que tem a capacidade de manter a forma humana e quando nos transformamos em raposas podemos controlar a água de diversas formas criando névoa, captação de água em lugares desérticos o que é quase raro, o mais comum é a chuva já que todas nós já nascemos sabendo disso.

– Por que quer lutar comigo?!

– Bom, a menos que seu pai esteja ai dentro você serviria de distração. – Ele sorriu de um jeito estranho e malicioso.

– Não. Sinto muito, mas meu pai morreu tem oito anos. – Digo séria.

– Oh...Sinto muito por isso... – Ele tira o sorriso e fica apenas com uma cara de envergonhado pelo que disse.

– Não sinta. Vamos logo com isso que eu tenho que fazer a faxina ainda. – Digo saindo de casa, logo depois lutamos e o resto já sabem...

Presente:

– Acho melhor eu me ocupar... – Comento comigo mesma me levantando da cama, os olhos ardendo é o que mais me incomoda, esfrego eles por várias vezes enquanto troco de roupa, visto uma bata vermelha e uma calça preta. Comecei a arrumar as malas, tirei algumas coisas e comecei a colocar no guarda-roupas junto das outras roupas que já estavam lá, eu as tinha visto antes, mas ainda achava bizarro que ele tivesse roupas femininas com ele...melhor não ficar pensando de mais nisso.

– Yuki? – Ame passava pelo corredor quando me viu mexendo nas malas.

– Ah...Bom dia...eu...achei que fosse melhor arrumar essas coisas o mais rápido possível. – Digo forçando um sorriso.

– Você acordou bem cedo pelo visto... – Ele me olhou quase que duvidando do que estava acontecendo. – Posso fazer uma pergunta?

– Sim?

– Você ao menos dormiu essa noite? – Ele estava bem sério e com um olhar inexpressivo.

– Demorou um pouco, mas eu consegui dormir um pouco sim...P-Por que? – Perguntei tentando disfarçar.

– É que você parece um pouco abatida, mas se diz que está bem...eu vou estar na sala se quiser alguma coisa é só me avisar. – Ele sai do quarto ainda como uma cara de quem estava suspeitando de algo, tentei esconder meu rosto atrás das portas do guarda-roupas.

– Tudo bem então... – Eu volto a arrumar as coisas, demorei o máximo possível e quando percebi já era 10:35 da manhã. – “Será que ele já tomou café da manhã?!” – Me perguntei largando tudo do jeito que estava e me dirigindo para a sala. Não o encontrei de primeira vista. – Ame?! – Chamei e quase tive um infarto quando ouvi alguém atrás de mim.

– Estou bem aqui... – Ele respondeu indiferente, acho que ele age diferente quando é de dia, minhas costas gelaram e eu quase caí dura no chão.

– O que tá fazendo?! – Acabei esquecendo do susto quando o vi escrevendo algo em uma escrivaninha.

– Escrevendo uma carta, preciso avisar a meu pai o que ocorreu nos últimos dias. E ele com certeza vai pedir que o visitemos em poucos dias, acho que seria melhor avisar logo agora pra não ficar adiando o estresse... – Ele escrevia isso sério como se estivesse com raiva, parece que ele não se dá muito bem com o pai, mas todas as vezes que ele comenta da mãe ele parece estar tão tranquilo como se as preocupações dele tivessem desaparecido.

Mas então eu me toquei que...ele disse que iríamos acabar visitando o pai dele...o Rei...ou seja eu vou ir pro palácio!

– E-Espera ai eu ouvi isso direito? – Perguntei quase dando um ataque.

– Hum?

– Você disse que vamos visitar...o sei pai, o Rei...é isso mesmo?! – Perguntei desacreditada.

– É...quem mais seria? – Ele não parece surpreso com minha reação. – Pronto. – Ele pega a carta, coloca em um envelope e alguém bate na porta.

– “Sério que alguém veio até aqui?!” – Perguntei indo atender.

– Pode deixar que eu atendo. – Ame entra na minha frente e atende a porta, entrega a carta para a pessoa que estaria ali, talvez seja um mensageiro, assim que se despede da pessoa ele aparece até com uma expressão mais relaxada, como se tirasse um peso dos ombros.

– Quem era? – Perguntei.

– Um mensageiro real...pedi a ele que viesse aqui para entregar a carta ao meu pai. – Ele retorna a escrivaninha e começa a guardar tudo inclusive joga alguns papeis de carta no lixo.

– Você já tomou café? – Pergunto indo direto pra cozinha.

– Ainda não, acabei me ocupando com a carta e esqueci o café da manhã. – Ele começa a rir um pouco e coloca a mão atrás do pescoço.

– Dessa vez eu cozinho! –Digo entrando na cozinha, pela primeira vez a estava vendo por completo, era como um corredor e logo de cara eu podia ver o fogão encostado na parede, ao lado dele um enorme balcão de mármore com portas de madeira pintadas de branco e do outro lado a geladeira.

– Posso ao menos te ajudar?! – Ele me segue e ambos colocamos aventais.

– Se você quiser...mas só tem uma coisa... – Termino de amarrar o avental e olho pra ele.

– O que foi? – Ele pergunta sorrindo pra mim de um jeito feliz.

– Eu não faço a menor ideia do que você gosta de comer! – Confesso.

– Pode deixar que eu te ensino então. – Ele pisca pra mim e dá um sorriso, ficamos ambos na cozinha tentando fazer alguma coisa, ele me disse que gosta de café, cappuccino e chá para beber, já para comer ele não conseguiu se especificar bem, mas disse que gosta muito de massas e de peixe também.

Na verdade acho que até me diverti com ele naquela hora, até que em certas coisas – pelo menos no gosto pra comida – a gente combina um pouco. O café da manhã passou e eu terminei de arrumar as malas, logo chegou a hora do almoço e ele me pediu ajuda – tenho quase certeza que ele queria me testar na cozinha.

– Ai eu não to conseguindo fazer isso! – Fiquei frustrada com o que estava fazendo, ele me pediu pra enrolar alguns bifes com um tempero especial dele dentro e depois prender com um palito, mas não tava dando certo, toda vez o bife escorregava da minha mão e me deixava com mais raiva. – Argh! Desisto! – Cruzo os braços irritada depois de mais uma tentativa falha.

Ame começa a rir e depois se aproxima.

– Espera que eu vou te ajudar...você nunca fez isso antes?! – Ele pergunta segurando algumas risadas.

– Não...minha mãe pode não ser a melhor das cozinheiras, já vi ela fazer vários tipos de bife, mas nunca vi ela fazer desse jeito. – Digo olhando frustrada pro pedaço de carne a minha frente.

– Então deixa eu te ensinar... – Ele ficou atrás de mim e eu senti um arrepio no corpo todo quando percebi que ele estava quase colado em mim. Esticando os braços pra frente ele segura minhas mãos e começa a me ensinar a montar. – É só você segurar bem aqui e apertar bem que ele não vai escorregar... Agora coloca a mão aqui...prontinho. – Ele retira suas mãos das minhas e se afasta um pouco.

Pode até pensar que eu fiquei calma...mas não! Eu fiquei o tempo todo torcendo pra ele não perceber que meus batimentos tinham acelerado, quase dei um treco e fiz de tudo pra não ficar que nem um pimentão. Acabei tomando coragem e olhando direto pra ele quando ele se afastou, o rosto não estava vermelho, pelo contrario ele estava sorrindo, mas tenho certeza que vi as bochechas dele corarem um pouco.

– Acha que consegue repetir sozinha? – Eu indico que sim com a cabeça e voltamos ao almoço, terminei de preparar e enquanto comemos foi aquele mesmo silêncio que teve ontem no jantar, fiquei sem graça por não conseguir arrumar um assunto.

– Eu...vou me preparar pra dormir...você vai usar o banheiro?! – Pergunto vendo que ele estava indo pro banheiro com uma muda de roupa nas mãos. Já são quase 21 horas.

– Se você for usar pode ir primeiro. – Ele me abre a porta.

– Eu não vou demorar. – Eu entro correndo no banho, tomo uma ducha quente e termino em 15 minutos. – Terminei! Pode vir... – Aviso correndo pro meu quarto, eu tinha vestido um moletom azul que eu tenho já faz alguns meses.

– Ok! – Ele entra lá logo depois de mim e já começo a ouvir o barulho da água correndo do outro lado da porta. Arrumei minha cama e me deitei, não senti sono de novo – maravilha...duas noites sem dormir...vou parecer uma morta viva amanhã – fiquei repassando em mente o que aconteceu hoje e só de lembrar dos momentos em que ele me ajudou a cozinhar já me deixaram bem alerta, meu coração começou a acelerar e eu só conseguia manter o olhar fixo no teto...

No outro dia de manhã...

– “Odeio minha vida...” – Já era quase 5:30 da manhã e eu não consegui pregar os olhos a noite toda por duas noites seguidas! Meus olhos ardem mais que qualquer coisa. – “Eu preciso fazer alguma coisa...” – Pensei em ir pra cozinha já preparar o café da manhã, mas isso faria muito barulho e eu poderia acabar acordando Ame antes da hora.

Fui me ver no espelho e percebi que as olheiras estavam bem visíveis, passei um pouco de corretivo pra disfarçar não ajudou muito, mas acho que ele não vai perceber a diferença.

– “Acho que vou ver o sol nascer...” – Fui pra janela do quarto, fiquei escorada nela e olhei pro horizonte que já estava claro indicando o nascer do sol, as montanhas ao longe tinham uma forma não muito diferentes das de lá de casa. – “Casa...como será que a minha mãe está se virando sozinha?!” – Me perguntei pensando em como ela estava quando saí...me peguei sentindo falta dela...ainda não consigo acreditar que estou praticamente casada com Ame e que...

– Yuki?! – Ame entra no quarto interrompendo meus pensamentos, levei um susto e quase pulei pra trás.

– A-Ame... – Fiquei surpresa de vê-lo acordar todo dia tão cedo e comecei a imaginar o que ele fazia antes de me encontrar.

– Pensei que estivesse dormindo...o que está fazendo acordada a uma hora dessas?! – Ele perguntou sério e começou a caminhar na minha direção.

– Eu queria ver o sol nascer então acabei acordando mais cedo. – Eita desculpa esfarrapada essa que arranjei.

– Hum... – Ele se aproximou e começou a me encarar, a distancia entre nossos rostos era de 5 centímetros ou menos – gelei completamente.

– Q-Que foi? – Perguntei com a voz trêmula. Ele ficou me encarando sério pelos 30 segundos que pareceram os mais compridos da minha vida.

– Você...está mentindo não é?! – Nunca o tinha visto tão sério desde o dia em que lutamos.

– P-Por que acha isso? – Ele se afastou um pouco.

– Por que seus olhos estão muito vermelhos, e você provavelmente tentou tampar as olheiras com alguma maquiagem pra que eu não percebesse...você ficou a noite toda sem dormir não foi?! – Ele estava mesmo sério, quase que com raiva de mim, mas também tinha um pouco de dúvida como se dissesse “Por que não me contou isso antes?”

Sem conseguir encontrar uma resposta eu abaixei a cabeça e fiquei olhando pro chão, é verdade que eu não queria deixá-lo desse jeito, mas tinha a impressão de que foi até certo não ter contado antes.

– Pensei que...você confiasse ao menos um pouco em mim... – Ame estava em um tom melancólico e triste com decepção, não tive coragem de olhar diretamente pra ele. – Olha pra mim e me diz... – Ele segurou meu queixo com a mão direita e levantou meu rosto. – Por que você não consegue dormir? - Acabei olhando pra ele, os olhos cheios de decepção me fizeram desviar o olhar.

– “Eu não sei! To desse jeito por causa de você que me fez mudar de vida de repente!” – Pensei em dizer isso, mas seria grosseiro da minha parte.

– Se você não vai olhar pra mim então o que acha de eu fazer você olhar... – Mesmo sem olhar percebi que o rosto dele se aproximou de pouco em pouco.

– “Mas...o qu...?!” – Pensei enquanto tentava não olhar pra ele, fechei os olhos bruscamente e fiquei a espera do que poderia acontecer. – “Minha cabeça...não consigo pens...” – Meus pensamentos, mais uma vez foram cortados pelas atitudes de Ame, só que dessa vez foi beeem diferente, senti algo macio na minha boca e a mesma sensação estranha que ficou em mim quando acordei na primeira vez que estive aqui. – “Mas...o que ele...” – Travei, abri os olhos e encontrei Ame com o rosto colado ao meu, literalmente...ele tinha acabado de...de...de me...beijar...

Continua...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O.O Sem comentários quanto as atitudes de Ame...mas esperem que ainda não acabou, ele ainda tem muitas atitudes surpresa guardadas apenas esperando que Yuki esteja preparada...
Espero os acomentários de vocês...Jya ne!