We're Not a Team. We're a Time Bomb. escrita por Amanda


Capítulo 45
All Magic Comes With A Price


Notas iniciais do capítulo

Gente, assunto sério que eu vou lidar aqui. Sei que muitos de vocês devem estar querendo me matar no momento, e eu poderia dizer mil coisas: que estava sem criatividade, que minha internet caiu (coisa que realmente aconteceu por vários dias), que viajei (outra verdade, e isso atrasou MUITO o desenvolvimento da história, por razões que: estava no meu e-mail o capítulo da fic para ser escrito e adivinhem? Isso mesmo, nada de internet. Só pegava no celular, porque o computador da casa da minha avó, para aonde eu tinha ido, é uma beleza) e várias dessas coisas, mas eu vou mandar a real, uma real que eu não falei aqui em nenhum momento. De segunda à quinta eu estudo das 07:10 às 17:20. Às sextas vou até 12:00, mas isso não é referência porque todos os trabalhos e deveres que deveria fazer eu deixo para fazer nesse dia e nos finais de semana. Todo final de ano tem um projeto na minha escola, e esse último foi uma coisa de nome "Sarau", em que reunia peças, musicais, palestras de alunos de toda a escola. Eu fiquei em nada menos que QUATRO apresentações diferentes. Cantava em uma (três músicas), recitava um poema em outra, atuava em uma peça em mais outra e DIRIGIA uma que era simplesmente o encerramento do Sarau, uma das mais importantes da noite. Gente, não é brincadeira. Lembra quando eu passei quase um mês sem postar e disse que estava quase em depressão? Em grande parte foi por causa desse Sarau. Vocês não sabem quantas lágrimas derramei e quantas noites eu virei por causa dessa maldita apresentação... E no final deu tanto problema, mas tanto problema, que eu fiquei em atrito com muitas pessoas - uma delas uma das minha melhores amigas, que me chamou de falsa por um mal entendido. (Sério gente, eu não sou falsa, ela entendeu as coisas errado, huahauaua). Eu ainda estou brigada por ela, by the way. "Ah, Amanda, mas agora você tá de férias véi, tá tudo certo". Claro. Deixe eu falar outra coisa sobre a minha vida.
Eu tenho uma irmã de 12 anos. Aos 7, ela foi diagnosticada com câncer. Não irei me esticar muito, só vou dizer que ela perdeu a perna direita. Meus pais passam o dia todo fora, porque eles trabalham (é bom isso, né, huahua), então sou eu que cuido da minha irmã mais nova. Faço comida, lavo a louça, cuido da casa, vou comprar tudo que é necessário comprar, e quando tenho um tempinho não dá pra fazer nada no computador porque meu pai já chegou em casa e pega o computador para fazer seu trabalho e estudar - ele está fazendo mestrado. Essa é a minha vida, que de jeito nenhum é ruim, pois sou muito abençoada, feliz e amada.... Só tenho alguns obstáculos, hahaha.
Eu sempre encobri isso por inúmeras razões. Para não preocupar vocês, para não pagar de coitadinha fazendo drama, para não dar a entender que estava dando desculpas para tentar justificar meu atraso, - porque sei que não justifica - entre outras coisas. Sei que pode estar parecendo essa última opção, mas juro que não é. Estou pedindo perdão para vocês, porque eu não sou a certa dessa história, pelo contrário, sou a errada que bagunçou tudo. Estou contando isso tudo porque já era a hora de contar. E também porque desse jeito, de alguma forma, eu me sinto menos culpada por demorar tanto. Por favor, perdoem essa menina estúpida que vos fala. Ela ama muito vocês (de verdade) e é extremamente grata por tudo, e se sente muito triste por demonstrar o contrário, demonstrar ingratidão, se sente infeliz por chatear vocês. Por favor, deem mais uma chance para essa garota irresponsável ;) Por fim, como sempre... Enjoy!



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POV. Clint Barton

Não levou muito tempo para cada um arranjar um jeito de subir a montanha. Pouco depois, eu ia até o topo do monte; tinha fincado uma flecha no topo do mesmo, amarrada a uma corda. Quando apertei um botão em meu arco, comecei a ser puxado pela corda até o pico da montanha.

Thor, Stark e Wanda voavam – esta última fazendo Pietro flutuar por meio de um feitiço.

Hulk escalava a montanha, levando Rogers nas costas.

Natasha fazia o mesmo que eu, com o gancho que tinha em seu ferrão cravado no topo da montanha.

Pouco tempo depois chegávamos no ponto mais alto do monte, mas não tivemos tempo para nos recuperarmos da subida.

Assim que pusemos o pé no solo, nos deparamos com aves estranhas, imensas e negras; no momento em que nos avistaram, vieram para cima de nós com os bicos afiados e garras letais.

Não conseguia ver o que acontecia com os outros, porque o pássaro que veio para cima de mim tomou toda a minha atenção. Eu fui rápido o bastante ao ponto de conseguir cravar uma flecha no olho da criatura, matando-a, mas outras vinham em minha direção. Eu peguei três flechas e as atirei ao mesmo tempo de meu arco, conseguindo derrubar mais dois, porém o terceiro consegue se livrar da última flecha e aponta suas garras na minha direção, se aproximando velozmente. Eu me jogo para o lado, me esquivando de maiores danos, mas sinto o meu braço esquerdo sendo rasgado, junto com a minha camisa. Eu sibilo, pressionando o ferimento, mas não por muito tempo; logo pego a minha flecha que tem o gancho com a corda e jogo no mesmo pássaro que me atacou; consigo acertar, prendendo-o na corda, e o giro até bater em outra ave, quebrando a asa das duas e derrubando-as da montanha.

Puxo a flecha de volta para mim – porque isso não dá em árvore – e percebo Wanda nocauteando um pássaro em sua frente; porém ela não nota outro chegando por trás dela, as garras afiadas brilhando em sua direção, prontos para cravá-las em seu pescoço.

Por instinto, pulo na direção da Feiticeira, que não estava muito longe de mim, derrubando-a no chão, impedindo que fosse atingida; senti as garras passando rentes em minhas costas.

Olhei para cima, conferindo se ele foi embora, e depois de ver o Hulk pulando em cima da criatura e enterrando-o no chão, me virei novamente para Wanda.

– Se machucou, minha cara? – Sorri sarcasticamente, sendo respondido da mesma forma por ela.

– E você, passarinho? Quebrou a asa? – Perguntou ela ironicamente, levantando uma sobrancelha para mim.

– Aparentemente não, já que pude salvar a sua vida. Estamos quites. – Sibilei.

– E foi só por isso que me salvou? – Ela perguntou incrédula. Fingi pensar.

– Foi o maior motivo, sim. – Ela ri um pouquinho e se aproxima perigosamente de mim e sussurra:

– Então por que ainda está em cima de mim?

Imediatamente depois saio de cima dela desajeitadamente, desconcertado. Ela se levanta calmamente e limpa displicentemente a roupa, tirando a poeira de cima de si.

– Porque... Porque... – Balbucio, tentando achar alguma explicação rápida.

– Eu sei por que querido. – Ela segura levemente o meu queixo, exibindo um sorriso vitorioso – Agora vamos. Temos que voltar para a batalha. – Ela dá umas batidinhas nas minhas bochechas, se afastando em um andar confiante. Passei alguns segundos observando-a ficar cada vez mais distante, nocauteando um ou outro pássaro. Não sabia muito bem o que estava pensando no momento, só sabia que pensava, intrigado, nela.

Sendo chamado à vida novamente por um pássaro que passou ao meu lado rasgando o meu braço com as garras afiadas, consigo avistar algo que me chamou a atenção.

Depois de matar a criatura com uma flecha de fogo, observo uma pedra que ficava na montanha em que estávamos, uma pedra enorme – grande o bastante para abrigar todos nós. Mais atrás, havia um montezinho cheio de neve, que eu podia avistar atrás dos Vingadores que perdiam de lavada das aves escuras.

Raciocinando rápido, desviei de outras aves que vinham em minha direção e mandei todos se esconderem debaixo daquela pedra. Sem terem tempo para questionar, obedeceram, enquanto eu me encaminhava para perto do monte que ficava ali perto.

Pego a flecha certa e aponto no ponto definido no monte. Sentindo as aves chegando perto de mim, solto a flecha e, quando ela se finca no monte, aperto um botão no arco, as aves quase em cima de mim; então a explosão acontece e avalanche começa a descer.

Sem me preocupar com as aves que estavam atrás de mim, comecei a correr desesperadamente para a pedra, tentando fugir da avalanche; ouvia, atrás de mim, os pássaros morrendo ao serem esmagados pela força da neve, sentindo a mesma se aproximar de meus pés.

No último segundo, consegui me esconder atrás da pedra, a avalanche passando por cima e sem causar maiores danos; foi algum tempo de neve e gelo passando por nós, uns grudados nos outros, procurando se proteger ainda mais.

Quando enfim tudo se cessou e a avalanche acabou, eu me ergui um pouco e consegui ver que todos os pássaros haviam sido pegos pela avalanche, e tudo o que podíamos ver deles agora eram algumas penas e pernas que saiam da neve. Olhei para meus colegas, e todos estavam estupefatos e olhavam chocados para mim.

Menos Natasha.

– Você enlouqueceu?! – Exclamou ela, partindo para cima de mim de repente – Podia ter morrido! Como diabos você faz uma loucura dessas de improviso?! Qual o seu problema?! Tá pedindo para morrer?! – Todos, inclusive eu, ficamos olhando assustados para Natasha, que subitamente para de me bater e se ergue, ajeitando o cabelo enquanto resmunga: - Agora vamos. Já que quase morremos por causa de uma loucura, não vamos deixar ser em vão. – E sai de debaixo da pedra, se encaminhando com andar decidido na direção da casa que ficava na montanha.

Todos nós nos entreolhamos, o medo de Natasha sendo unânime; finalmente saímos de debaixo da pedra e a seguimos, indo para a casa.

Rogers chuta a porta de entrada, revelando um salão enorme, prata, com pilastras de ferro segurando o teto e uma grande cadeira, como se fosse um trono de ferro, no fim da sala.

Nós entramos, procurando com o olhar algum sinal de vida, algo que pudesse significar alguma coisa. Numa passada de olhar rápida, nada pôde ser encontrado. De repente, a porta atrás de nós fecha-se sozinha, atraindo a atenção e olhar de todos. Quando voltamos a olhar para frente, há um homem sentado no trono, de olhos fechados e em posição de meditação. Ao abrir os olhos, revela brilhantes íris azuis – talvez brilhantes até demais.

E isso não deu uma sensação de conforto.

POV. Wanda Maximoff

Há um momento de silêncio, talvez enquanto todos nós digeríamos a informação e talvez até mesmo se recuperavam do susto – aposto, por exemplo, que o Gavião Arqueiro sujou as calças de medo sem esforço. Depois de um tempo, o Capitão América finalmente começa a falar:

– Muito prazer. Eu sou o Capitão Steve Rogers e nós somos os Vingadores; estamos aqui por que...

– Eu sei que vieram aqui para se livrar de um feitiço mortal que assola Wanda Maximoff, a Feiticeira Escarlate. Uma das minhas habilidades é a telepatia, Capitão Rogers. – Interrompeu o homem, revelando uma voz extremamente grossa e forte – Eu estou disposto a fazer um acordo, afinal, vocês foram os únicos até hoje que foram capazes de passar pelos meus obstáculos; por isso irei recompensá-los.

– E o que você quer em troca? – Perguntei.

– Para retirar o feitiço, criança, irei pedir algo igualmente valioso em troca: o colar que você leva com tanto fervor.

Automaticamente, levei a mão ao pingente escarlate que Pietro me dera quando era pequeno (n/a: citei isso uns 469745897698 capítulos atrás, acho que vocês lembram). Tinha que ser brincadeira.

– Não. – Falei – De jeito nenhum.

– Wanda, pelo amor de Deus, ceda... – Pietro sussurrou ao meu lado, tentando me convencer, mas eu o interrompi.

Não, Pietro. Você me deu esse colar e eu ando com ele desde que me entendo por gente. Eu não vou...

– Wanda, é a sua única chance. – Ele disse, pegando em minhas mãos e olhando em meus olhos. Eu hesitei um pouco, até que respirei fundo e tirei o colar de meu pescoço, colocando-o em minha mão. Strange fez um movimento com a mão e o colar foi flutuando até ele, então ele gesticulou mais uma vez e o colar desapareceu.

– Ei. Ei, onde ele está? – Comecei a perguntar - Onde está meu colar? Pra onde você o mandou? O que aconteceu com ele? Onde...

– Está seguro! – Exclamou Strange com sua voz gutural, calando-me. Ele olha para mim – Bem. Está na hora de livrar você deste fardo, mas lembre-se: toda magia vem com um preço. Às vezes, em casos extremos, isso até mesmo pode significar trocar uma vida por outra.

– Eu sei. E estou disposta a pagar esse preço. – Disse, convicta. Ele assentiu. Então se levantou do trono de ferro e abriu os braços ao seu lado, de olhos fechados. Quando abre os olhos, eles estão brilhando com um azul forte. Então ele estende as mãos em minha direção, um raio azul saindo de seus dedos e indo até mim, erguendo-me e me fazendo flutuar.

O raio começa a me rodear, cercando-me, encaminhando-se para se concentrar no “x” em meu peito. Quando finalmente atinge esse ponto, eu começo a gritar, pois a dor que sinto é muito forte. Consigo ver minhas mãos e braços e vejo que estou ficando branca, as veias se tornando evidentes em meu corpo. Consigo ouvir, como se estivesse muito distante, Pietro gritando para Strange parar, pois estava me machucando; mas como a sensação de ter o corpo todo rasgado e queimado continua, creio que Strange ignorou meu irmão.

Alguns segundos se passam e, através da visão turva, vejo o Doutor Estranho fazer outro movimento com a mão; eu caio, parando de flutuar, Pietro me pegando nos braços. Logo comecei a tossir, recuperando o fôlego com muito entusiasmo e enchendo meus pulmões com deveras rapidez. Assim que me recuperei, olhei para baixo, procurando o “x”.

Ele não estava mais lá.

Penso na frase “quero me juntar aos Vingadores”, esperando alguma reação.

Não sinto nenhuma dor.

Como uma boba, começo a rir de alegria e esfrego o lugar que antes abrigava o “x”. Abraço Pietro, que está rindo tanto quanto eu.

– Nossa, muito obriga... – Começo, desviando o olhar para o Doutor Estranho, mas ele não estava mais ali. Desaparecera por completo.

– Mas achei que só o Batman desaparecia quando alguém desviava o olho... – Murmurou Stark, mais para si mesmo do que para qualquer outra pessoa.

– Bem... Parece que o trabalho foi cumprido com sucesso. Hora de voltar. – Disse Thor. Estavam todos dando meia volta para ir embora, mas antes que pudesse me conter eu soltei:

– Esperem! Tem uma coisinha que eu gostaria de pontuar. – Todos olham para mim – Eu... Eu quero me juntar aos Vingadores.

POV. Steve Rogers

Estávamos retornando ao Quinjet – que surpreendentemente não sofrera nenhum dano grave ao ponto de ficar fora de funcionamento – para voltarmos para NY. Durante o caminho não enfrentamos maiores problemas, e todos ficaram calados o tempo inteiro.

“Eu quero me juntar aos Vingadores”, dissera Wanda. Na hora, quando olhei para o irmão dela, ficou claro que ele compartilhava tal sentimento.

Naquele momento todos os outros olharam para mim, esperando minha reprovação ou consentimento. E eu apenas assenti, sem dizer uma única palavra. Não sei como, não sei o porquê, mas Wanda conquistara minha confiança. Talvez por ser amiga de Simmons? Por ter ido tão longe para se livrar de algo que era contra a gente? Não sei. Só sei que agora os Vingadores têm mais dois integrantes: Os gêmeos Maximoff.

Mais uma vez, estava me sentindo grato ao grupo. Não refutaram minha decisão, mostrando, mais uma vez, a confiança que depositavam em mim. Eu apreciava muito isso.

Finalmente chegamos em Nova York, prontos para mais um descanso – mas aparentemente não o teríamos tão cedo. Encontramos a Torre Stark em um estado duvidoso. Quando entramos no saguão, nos deparamos com todas as pessoas que tinham ficado ali caídas; Triplett com machucados severos e alarmantes, as asas de Sam quebradas e Ward exibindo uma expressão de puro terror.

– Pelo amor de Deus, o que aconteceu aqui?!

– Ultron. – Falou Coulson, abalado, do chão – Ele atacou. E levaram a Skye.


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Notas finais do capítulo

ALGUÉM AÍ ESTÁ ACOMPANHANDO AGENT CARTER?! MEU. DEUS. SÉRIE. IN.CRÍ.VEL. ESTOU IN LOVE POR PEGGY, SÉRIO, QUE MULHER INCRÍVEL.
Desculpem qualquer erro no capítulo, não pude lê-lo antes de postar.
https://www.youtube.com/watch?v=ezCjhqFStgw < GENTEEEEE!! A fic agora tem trailer :D Foi a linda C@p Love que fez, e agradeço muuuito a ela por isso! Deem uma olhada lá, está fantástico ;) Kisses!