We're Not a Team. We're a Time Bomb. escrita por Amanda


Capítulo 33
Carrots


Notas iniciais do capítulo

Eu PRECISO que me perdoem por: a) Não estar postando; b) Não estar respondendo os reviews; c) Todas as alternativas anteriores. Saibam que eu estou lendo TODOS e todos são importantes para mim e para o desenvolvimento da história. Eu não esqueci/abandonei vocês e preciso que vocês não o façam comigo e com a história. É que minha vida está um inferno, estou em semana de testes na escola, o seriado está chegando, além de problemas pessoais até o pescoço. Mil perdões, galera, é sério... Eu fico na aula, tipo "quando eu chegar em casa eu vou escrever, eu tenho que postar, meus leitores estão esperando" e tal... Preciso que vocês tenham um pouco de paciência com essa retardadinha aqui, porque essa mesma retardadinha promete que nunca vai deixar de escrever a história, nunca irá abandoná-la, e pede o mesmo à vocês. Desculpas novamente.
E agora... NATASHA WIDOVS!! AIN, GAROTA, ME ABRAÇA!! Uma recomendação da leitora que mais me ameaçou de morte nos tempos Clintasha (junto com Luciana Vasconcelos, que é outro amorzinho de meu coração), por ser a que mais me faz rir com os seus reviews, por sempre estar aqui mesmo que seja para dar um “oi”, sempre aparece pra me fazer feliz. Você é muito importante pra mim e pra fic, querida, e espero que goste desse capítulo que é seu. Obrigada e enjoy!



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Natasha Romanoff

Eu estava sentada, com uma dor na perna insistente, mas eu teimava em ignorá-la. Enquanto observávamos Simmons tratar de Ward – que estava acordado, mas insistia em não se mexer – e Fitz cuidando de minha perna, Steve contava para Coulson e sua equipe o inferno que tínhamos passado lá dentro da base da H.Y.D.R.A. Clint, ao meu lado, também estava com um ferimento feio na região da coxa, mas não era isso que mais me incomodava nele. Era o fato dele se recusar a olhar para mim.

Eu sabia que ele estava chateado comigo. Sabia que o magoara. Isso era bem desconfortável para mim, afinal, eu ainda me importava com ele. Eu estando ou não com Steve, Clint era importante para mim. Ele era meu melhor amigo. Agora que aprendi a amar, – graças ao Steve, diga-se de passagem – eu sabia o que eu sentia por Clint. Era amor. Talvez não um amor como antes, mas era amor.

Levei a mão ao colar que ele me dera, que eu me recusava a tirar. A gente tinha sido feliz, não tinha? Pra que essa frescura de ficar me evitando? Eu, certamente, nunca entenderia a cabeça desse homem, não importa quantas vezes eu tentasse.

– Meu Deus do céu. – Ouvimos Simmons murmurar, me tirando de meus devaneios – A situação está muito feia aqui. Além dos ferimentos externos claros, Ward está com nada menos do que duas costelas quebradas. Ele vai precisar de tratamento intensivo. – Disse ela olhando para Steve, que suspirou.

– Droga. – Disse ele - Esse Ultron é um bastardo mesmo.

– Bem. – Falou Fitz, agachado próximo à minha perna – O ferimento aqui pode até ser feio, mas não é nada grave. Eu mesmo posso resolver isso com um remédio...

–... Criado por ele. – Completou Simmons, ao mesmo tempo em que Fitz terminava a frase “criado por mim”. Simmons nos olhou um pouco constrangida – Ele tem falado disso o tempo inteiro, não pensem que...

–... Que eu estou me gabando? – Fitz tomou a palavra de volta – Claro que não estou me gabando, só por que eu desenvolvi uma substância que pode eliminar a dor completa e instantaneamente sem precisar de anestesia, ao mesmo tempo em que cicatriza a ferida? Não, eu não preciso me gabar disso, não é grande coisa. – Ele deu uma risadinha – Mas voltemos ao que importa... Eu vou aplicar isso e você vai parar de sentir dor. Acho que até o final da tarde de amanhã já vai estar cicatrizado. – Ele disse, falando comigo. Por alguma razão, quando ele olhou para o meu rosto e meus olhos, ele corou. Eu ri por dentro. Fitz era bem fofinho.

Ele pegou uma seringa da maleta que tinha e colocou um líquido meio azulado nela. Quer dizer, tentou colocar. Suas mãos tremiam e ele tinha muito tiques para conseguir enfiar a agulha no lugar correto. Eu senti pena dele, não irei mentir. Por essa razão, peguei o frasco e a seringa e coloquei eu mesma o líquido, dizendo:

– Pode deixar, eu faço. – Estampei um sorrisinho fraco no rosto enquanto ele, tímido, murmurava um pedido de desculpas. Fiquei com ainda mais pena dele.

Depois de enfim ter colocado o líquido na seringa, enfiei-a com tudo em minha coxa, aplicando o líquido na mesma. Imediatamente depois, a dor cessa, me enchendo de alívio. Fitz era um gênio realmente.

Wanda Maximoff

Thor prende minhas mãos nas algemas especiais novamente, me fazendo bufar, franzindo o lábio. Olho de esguelha para o lado e vejo Stark colocando algemas comuns em Pietro, que estava com uma cara emburrada simplesmente idêntica à que ele fazia quando não conseguia algo que queria quando era pequeno e fazia birra. Eu soltei uma lufada de ar pelos lábios, rindo de leve.

Me sentei ao lado do meu irmão e descansei minha cabeça em seu ombro. Estava morta de cansada simplesmente. Pietro suspirou ao meu lado e também encostou sua cabeça na minha. Foi nessa hora em que peguei Thor, o Homem de Ferro e o Falcão (n/a: SIM, ELE ESTAVA LÁ, HAHA. Só não teve uma participação muito grande, mas que ele tava lá ele tava ><) me encarando fixamente. Ergui uma sobrancelha e perguntei:

– O que foi agora?

– Por que vocês vieram? – Perguntou o Homem de Ferro. Eu franzi a testa.

– Por que, incomodamos? Preferia que não tivéssemos vindo? Não entendi, querido. – Fui cínica, me fazendo de sonsa.

– Não. – Thor cerrou os dentes – Por que diabos resolveram ajudar?

Eu suspirei ao ouvir essa pergunta e não pude evitar olhar para o Capitão América, que estava atento à conversa, assim como todos os outros. Ele me fitava. Por fim, ainda o encarando, respondi:

– Porque eu odeio ficar em dívida com alguém. – Claro, além disso, havia alguns outros motivos.

Lembrei-me de quando estávamos fugindo, eu e Pietro. Estávamos prontos para fugirmos de uma vez, mas algo me incomodava. E eu sabia que incomodava Pietro também.

O fato é que nós tínhamos uma chance de dizimarmos Ultron, coisa que ambos queremos. Os Vingadores, sabíamos, não tinham essa marra toda. Se havia alguma possibilidade do sintozoide ser derrotado, seria apenas conosco lutando ao lado deles.

Em segundo lugar... Nós até tínhamos criado um tipo de “laço de afeto” com Ward. Quer dizer... O cara ficou preso com a gente. A gente conversava... De certa forma, ele era nosso companheiro. Tínhamos plena consciência de que ele podia acabar morrendo. Foi meio que uma tentativa de salvá-lo.

Chame-me do que quiser. Ainda sou humana.

Natasha Romanoff

Enfim chegamos a NY, na Torre Stark. Quando Thor foi levar os prisioneiros na cela, vimos que ela estava simplesmente arrebentada, então tudo que nos restava a fazer era deixá-los com as algemas e trancar a porta da sala em que a jaula ficava antes.

Semanas e mais semanas foram se passando, dando tempo para todos se recuperarem. Dentre os acontecimentos mais importantes nos vários dias que se passaram, estava o fato de todos estarem tentando se acostumar com o fato de eu e Steve estarmos juntos... E quando eu digo todos, eu quero dizer Stark. Piadas do tipo “traçou a Katniss e depois a Elsa, não é? Parabéns” eram constantes, além do que todas as vezes que ele me via junto do Steve (e quando eu digo todas, eu quero dizer literalmente todas. Todas mesmo) ele nos mandava parar, pegava um casaco e colocava em mim, dizendo para eu ter cuidado com o frio, se referindo ao fato de Steve ter sido congelado. Detalhe: quando ele percebeu que não iríamos mais parar quando ele mandasse, ele passou a andar com o casaco o tempo inteiro para fazer a mesma coisa.

Também nessas muitas semanas, aconteceu de eu tentar me reaproximar de Clint, - sutilmente – mas ele continuava a me dar um gelo completo. Ele estava praticamente ignorando a minha existência. Isso estava começando a me incomodar pra valer. Houve também de Steve, finalmente, perder a virgindade (n/a: peguem leve na zoeira, jovens T-T Isso é um fato importante para algo importante que está para acontecer, ok? Ok :3). Foi algo bem natural, na verdade. Nós dois levamos isso com a maior maturidade e tranquilidade possíveis. Mas mentiria se dissesse que não fiquei feliz em ser sua primeira mulher.

Mas uma coisa que me chamou mais atenção do que o normal foi o comportamento de Simmons. Ela tinha ficado encarregada de cuidar das costelas de Ward, mas claro que Steve não a deixaria ir lá só. Então eu passei a acompanhá-la, ficando no canto da parede enquanto ela fazia o trabalho nos prisioneiros. E ela foi tão terna. Tão pura, tão inocente. Gentil. Então, todos os dias, ela passou a ir lá, levar comida de boa qualidade, conversar, quase tentando abrigá-los de algum mal. Era como se ela visse algo neles que nós não conseguíamos ver. Chegou uma hora que ela pediu para ir sozinha um dia e eu deixei. Deixei porque pela primeira vez eu entendi de verdade o que tinha feito Steve ter desenvolvido uma amizade tão forte com ela: ela era quase tão boa quanto ele. E eu notei que os prisioneiros também tinha percebido isso; e estavam se encantando com tal fato.

Um dia, eu estava deitada em minha cama, mexendo no celular. Bateram na minha porta e fui atender. Qual não foi minha “surpresa”: Era Steve, com um buquê de flores. E eu não tinha feito nada demais... Exatamente do jeito que imaginei.

– Ah, Steve... Que lindo. – Falei, sorrindo, pegando o buquê; então, me fazendo de sonsa: - Qual a ocasião?

– Nenhuma. Eu só queria te presentear por ser tão boa comigo. – Ele me deu um selinho e eu dei um sorriso meio amarelo.

– Steve... Posso conversar com você?

– Claro. – Respondeu ele, se sentando em minha cama. Eu coloquei o buquê em cima da escrivaninha e me sentei ao seu lado.

– Bem... Você sabe como eu sou, né? Nunca estou satisfeita com nada. Sou uma verdadeira fresca. Mas eu preciso ter a liberdade de te falar quando algo me incomoda a partir de agora. E isso, Steve, esse negócio de me dar flores o tempo inteiro e coisa do tipo, essas coisas me incomodam. Eu não sei, eu simplesmente não sou assim...

– Você detesta coisas clichês, estou certo? – Perguntou ele, me fazendo me sentir culpada; eu fico prestes a protestar, mas ele me interrompe – Não, eu entendo. Sério. Eu não posso ficar preso nos anos quarenta... Eu estou num novo século. As coisas mudaram. Eu entendo que essas coisas... “Melosas” não lhe agradem. Desculpa. – Eu olhei em seus olhos e vi sinceridade; me senti mais aliviada e agradeci. Ele sorriu – Então... Nada de flores?

– Nada de flores. – Respondi, sorrindo. Ele acatou meu pedido. Outro passo que eu previ.

Naquele momento senti um pequeno enjoo, assim como uma cólica bastante forte. Levei uma mão à boca e outra à barriga, chamando a atenção de Steve.

– O que foi? – Perguntou, preocupado.

– Não é nada. É só um leve mal estar, nada demais. Deve ser coisa do remédio que Fitz me deu, vai que é um efeito colateral?

– Não existe “vai que”, Natasha. Eu quero que você vá ao médico amanhã. Pode ser algo grave. Só o que me faltava agora era você ficar doente.

– Ah, Steve, menos. Não deve ser nada sério. Eu estou bem. – Ele me olhou com dureza nos olhos, e tivemos uma discussão breve de olhares até que soltei: - Ah! Tá bom, eu vou amanhã. Ok? – Ele sorriu.

– Ok. Bem, eu vou ter que ir agora. Vou ver se há mais novidades sobre Ultron. – Ele disse, me beijando na testa e saindo.

Eu olhei o buquê. Eram rosas, as flores mais clichês que existem. Eu estava certa: Steve era clichê por si só. Mas isso é perdoável, afinal, ele é da década de quarenta. Me levantei e coloquei o arranjo floral em um vaso de vidro que havia no quarto, cheirando-as no processo. Falem o que quiser, mas que as rosas cheiram bem, elas cheiram mesmo.

Me bateu uma fominha e decidi ir para a copa. Quando chego lá, encontro ninguém menos do que Clint. Ótimo. Tentei ser natural.

– Olá, Clint. – Falei, sorrindo, um fiozinho de esperança no olhar. Sabia que Clint pegaria esse fio; ele me conhecia o bastante para tal. Mas, se ele percebeu, não deixou demonstrar; simplesmente me olhou e me ignorou, voltando a fritar o ovo que estava fazendo – Ei, eu falei com você. – Ele soltou a frigideira e olhou para mim:

– O que é que você quer, Natasha?

– Fale comigo direito. Eu só lhe cumprimentei e cobrei uma resposta por ter me cansado de dar “ois” e “bons dias” e ser ignorada.

– É só não dar. – Ele respondeu, um sorriso irônico no rosto que antes eu achara atraente, mas no momento só consegui odiar.

– Tá bom, Clint. Já vi que a menininha fresca tá de TPM. Vou sair daqui então, perdi a fome. – E dei as costas, até porque estava com uma vontade de ir ao banheiro bem forte.

Eu estava triste. Clint fazia falta na minha vida, ele era meu melhor amigo. Claro que eu sentia um vazio por não tê-lo ali, claro que sentia saudades.

Por outro lado, eu estava com raiva dele. Ai, que garoto teimoso, orgulhoso! Ele queria o quê? Que eu ficasse com ele contra minha vontade? Isso é um absurdo! A obrigação dele nesse caso é me compreender. Idiota, burro, ignorante.

Abri a porta do meu quarto e estava prestes a zarpar para o banheiro, mas algo me deteve; era um novo buquê na escrivaninha. Mas não era um buquê comum.

Na minha escrivaninha estavam cenouras perfeitamente bem distribuídas que estavam amarradas por uma fitinha vermelha com um laço muito bem feito. Do lado, tinha um cartão:

Você disse ‘nada de flores’”.

Eu não pude segurar o riso. Quando peguei o cartão, que estava improvisado e escrito a mão, notei que no verso estava a assinatura de Steve. Ah, o bastardo tinha conseguido me surpreender.

É, Natasha. Pode ser que o Steve não seja assim tão imprevisível.


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Notas finais do capítulo

A cena das "cenouras" foi baseada no filme "Sexo sem Compromisso", o qual recomendo ;) (Não só pleo fato de você poder ver o ASHTON KUTCHER SEM CAMISA, mas pela história que é muito fofa também).
12 - Alguns elementos da história realmente estão no segundo filme dos Vingadores, como o vilão Ultron ter sido criado por Stark, a visita à Coreia, Itália, África e os uniformes de Hulk, Steve e Natasha.
Sim, pessoinhas, a música de SkyeWard, além da já citada, também pode ser "Broken-Hearted Girl", de Queen B (amo), uma sugestão da outra linda Gleice Salvatore. A música é perfeita pra eles, espero que gostem! :3 (http://www.youtube.com/watch?v=VDjHNWGBplo).
Eu acho que alguns já imaginam o que está molestando Natasha... Se sim, se quiserem mandar suas suspeitas, tentem mandar por MP, não por review!! Vão acabar dando possíveis spoilers, çdskjvnzkjfv. Obrigada por tudo!