400 dias de inverno. escrita por Júlia Dama


Capítulo 8
Capítulo 8 - Mais um pouquinho disso aqui.


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora x.x eu juro que vou tentar postar mais :c



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Então... Entre tantos vestidos, escolhi um. O vestido azul escuro escolhido, de mangas compridas, rodado e tão simples, mas tão lindo, ficou estendido em cima da cama. E enquanto eu passava o rímel, sombra, e todas essas coisas, Rebecca ficava citando as pessoas que foram convidadas para a festa e provavelmente iam. A casa de Carter era um pouquinho longe, ele morava um pouco depois do centro da cidade, então era bom não chegarmos atrasadas. Eu estava quase pronta, era um dia raro em que eu me sentia realmente bonita e que eu fazia questão de que me vissem. São dias raros, ô se são.
—Anna, hoje tu sai da seca.
—Eu espero que sim, não to me arrumando a toa. – pisquei, na verdade eu tentei, porque é difícil piscar de um olho só.
E às pressas saímos de casa, mas tudo em ordem! O carro balançava e o rádio tocava alto músicas desconhecidas que nos animavam, as quais me fizeram passar o endereço e ter que voltar umas quadras. A casa dele era a única com movimento na rua, saímos do carro e logo Greg veio ao nosso encontro.
—Boa noite meninas! Anna, por que essa beleza toda? Jesus.
—Pra agradar um pouco. – nisso Rebecca já estava dentro da casa provavelmente procurando os mais bonitos da festa.
—Ah, parou, agrada sempre. Vem.
A casa grande tinha uma sala grande, onde era a pista de dança, e uma cozinha grande, pra quem quer respirar e ficar um pouco consciente do que estava fazendo, e uma sacada grande também, onde os casais estavam se agarrando. Carter ‘’proibiu’’ que subíssemos para o andar de cima por causa da bagunça. E eu acredito que fomos as últimas a chegar, mas ainda estava mais ou menos no inicio da festa e a música que tocava tremia a casa toda.
Puxei Rebecca para a pista de dança, eu não era muito de festas, mas eu estava me sentindo tão bem, sabe, é meio que uma obrigação você aproveitar esses momentos e as oportunidades que lhe ofereçam diversão. Não era necessário nem ter bebida, estavam todos pulando e cantando, alguns caíram, e uma hora depois não havia mais salto alto no pé de ninguém.
(Depois de alguns copos)—Eu acho que essa bebida não me caiu muito bem não Becca.
—QUE? Não to te ouvindo direito.
—EU ACHO QUE ESSA BEBIDA NÃO ME CAIU BEM.
—VOCÊ TA COM DOR OU ALGO DO TIPO?
—NÃO. SÓ QUE EUTO DANDO RISADA O TEMPO TODO.
Ela riu, bastante, depois parou e falou perto do meu ouvido. —Isso é porque você nunca bebeu, é fraca pra bebida hein. Normal isso.
Concordei com a cabeça, eu realmente estava alegre demais, eu ria de praticamente tudo. Greg veio para meu lado dançar, me puxava, balançava, me rodeava e me fazia tropeçar em meus próprios pés.
—Ah, meu deus, já volto. – falei, e fui pra bendita cozinha que me permitiu respirar um ar sem bafo de bebida.
—Tem uns doces ali no balcão caso você queira. – disse Greg, se escorando no armário ao meu lado.
—Ahhh, doces? Pega um pra mim? Adoro doce, tipo, demais.
—Pronto, gosta de doce com amendoim?
—Amendoim? Eu aaaaamo doce com amendoim. –falei e comi o doce inteiro em uma mordida. —Eu poderia comer isso o resto da minha vida, sério, é muito bom. Você não vai comer?
—Sou alérgico a amendoim. – falou – Quer mais um? – apontou para uma bandeja cheia deles.
—Mas eu vou engordar, Rebecca disse que é sempre bom não exagerar. –falei, séria.
—Mas você comeu só um – Greg riu, ai que sorriso lindo...
—Então eu quero mais. – ele pegou mais três. – Obrigada, você é muito querido, sabia? – dei-lhe um tapinha no ombro.
Ele riu — Teu doce até no seu nariz. – ele limpou a pontinha do nariz com o guardanapo. – Pronto.
Peguei um copo que estava no balcão e tinha o que parecia água dentro. Bebi. Desceu rasgando.
—ECA! O que tem aqui dentro?
Greg sorriu —Anna, era Vodka, pensou que era o que?
—Água... Eu quero mais um pouquinho disso aqui. – falei, apontando por copo.
—Acho melhor você abusar dos doces, e não da bebida. – e enquanto ele falava, pedi para uma menina que passava por ali onde tinha mais, e ela me trouxe. — Amanhã você vai estar com uma puta dor de cabeça, não exagera.
—Que fooofo preocupado, come um doce... Ahh, não, você é alérgico, não coma. Quem é alérgico não pode comer. – falei, fazendo sinal de “não” com o dedo.
—Você é muito linda, sabia? Parece uma boneca. – falou bem perto da minha bochecha.
—Obrigada... Eu também me achei bonita hoje, mas não me achei parecida com uma boneca, to agradecida... De coração.
—Você é uma graça, é sempre assim? Nunca converso bastante com você. – disse, sorrindo.
Larguei o copo e o beijei. Acho que não deu tempo nem pra ele pensar se queria ou não fazer isso, mas enfim, nos beijamos.


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Notas finais do capítulo

AHHH GREG...



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