Broken Team (Hail Hydra) escrita por Carol


Capítulo 18
Let it Burn


Notas iniciais do capítulo

Primeiro de tudo, queria me desculpar imensamente com vocês. Realmente, faz três semanas que eu não posto. DESCULPA, mesmo gente. Mas eu finalmente voltei de viagem, e a minha criatividade finalmente voltou, então vamos continuar a história. Desculpa também pelas historias que eu estou acompanhando, e que eu não li ainda. Vou me atualizar nelas rapidinho!!
Queria agradecer a todo mundo que tá lendo, acompanhando, favoritando e comentando. Vocês são maravilhosos e vocês não sabem o bem que vocês me fazem. Obrigada por tudo gente.
Tomara que gostem desse capitulo!



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"A nossa equipa vai te escoltar até o endereço correto. Chegando lá, você sabe o que tem que fazer." Ele não olhava nos olhos dela. Ele organizava os papeis na sua mesa.

Ela assentiu, com o coração apertado. "Nascida para matar." Sua voz era seca.

Rufus ergueu o olhar, e sorriu. "Ah minha criança, você não tem nem ideia. Mas eu preciso desse em particular vivo. Mate qualquer outro que a impedir."

Wanda ficou quieta dessa vez. Ela lutou para as suas emoções não virem a tona. "E se eu fizer isso..." Ela inspirou fundo. "Poderei ver Pietro?" Wanda se conteve em não usar a palavra irmão.

"Como prometido." Ele se levantou de sua cadeira de couro e apontou para a porta. "Não há tempo a perder."

Ela hesitou por um momento, de repente incerta de suas ações.



Ela estava preparada para matar de novo?



Wanda Maximoff tinha matado cinco pessoas em sua vida. A maioria não foi intencional. E mesmo assim, ela se sentia culpada. Por mais que ela odiava admitir, as cenas de suas mortes ainda a perseguiam a noite.

Ela falava para si mesmo que pessoas morriam todos dos dias. Se ela fosse se lamentar com todas, nunca mais haveria espaço para ficar tranquila.

Só que a verdade era que ela sempre estaria amaldiçoada com o pensamento que essas cinco pessoas não viviam mais, não respiravam mais, não amavam mais, não sonhavam mais, por sua e única culpa.

Mas ela tinha prometido deixar as suas mortes para trás. Ela tinha que se focar em sua inconfundível missão. Pietro. Ela queria ve-lo de novo, se sentir segura em seus braços. Ouvir as suas palavras que sempre a acalmavam, e poder dormir sem nenhum medo do que viria pela manha.

Wanda se levantou, absorta em uma convicção que tinha brotado dentro dela. Ela iria lutar por seu irmão.









(...)



Ele podia sentir seu braço queimar, uma ardência que subia até o seu peito.

Milhares de perguntas surgiam em sua mente, uma confusão que o estonteava. Mas ele era treinado para situações como essa.

E foi por isso que quando ele abriu a boca, superando o choque e encontrando uma coragem em si mesmo que cada vez mais o surpreendia, não foi uma pergunta que saiu.

"Você não é Natasha." Ele tinha certeza.

A mulher em sua frente sorriu com os olhos ameaçadoramente amarelos.

Ela tocou o seu braço bem em cima de onde agora um explosivo se agarrava a sua pele. A pele dela se tornou azul, seu toque, gelado.

Como se ele não tivesse mais razoes para ficar em choque.

"Claro que não. Você realmente acha que Natasha o beijaria?" Um sorriso brincava em seus lábios. "Pobre Capitão."

Steve sabia que não era verdade. Afinal, ela já lhe tinha beijado uma vez. Mas ele não pode evitar a pontada que sentiu no seu coração. Ele sabia, que quem quer que essa mulher seja, seu ponto principal com essas palavras eram de o atingir. O deixar fraco, afogado nas emoções que ele sentia pela ruiva. Steve não iria dar isso de mão beijada para ela. Ele trincou os dentes e com um movimento rápido se soltou de seu aperto. Ela deixou ele ir.

"Cuidado com as palavras."

"Eu?" Ela se levantou, fingindo uma reação exagerada. “ Oh meu querido, não sou eu que posso explodir a qualquer momento. Seguindo a sua corrente sanguínea, o explosivo já está em seu coração. Sabe, ele pode parar de bater em um segundo e você estaria morto em dois.” Ela sorriu.

Ele encarou a mulher azul a sua frente sem oscilar nem por um momento. Ele se levantou. “Quem é você?” Sua voz era dura.

“Talvez você possa me conhecer como Mistica.” Ela manteve o sorriso, mas sua forma mudou. Em um piscar de olhos, ela assumiu a forma de Natasha novamente. “Ou você me prefere assim?”

O Capitão se levantou em um salto, e a empurrou contra a parede. O movimento foi tão rápido que ela se pegou desprevenida e quando percebeu, lutava por ar enquanto as mãos dele apertavam a sua garganta. “Onde ela está?”

“Exatamente onde você a deixou.” Ela conseguiu falar, com a voz falhando. por causa de seu aperto.

Isso só aumentou a sua raiva, e o seu aperto aumentou. “Na minha opinião, você deveria se preocupar mais consigo mesmo do que com ela.” Ela se referia ao dispositivo no seu braço. Ele hesitou. Por mais que ele odiasse admitir, o lugar onde a agulha perfurou a sua pele ainda formigava.

Ele com um empurrão soltou o aperto. O sorriso maroto em seu rosto voltou. “Bom garoto.” Ela sorria com apenas com um canto dos lábios, dando-a um ar misterioso. “Bem, não acho que apontar uma arma na sua cabeça seja necessário para você entender o perigo da situação.” Ela abriu a porta do quarto e apontou com a cabeça em sua direção. “Vamos. Ande.”

"O que você quer?"

"Eu quero que você liberte Pietro Maximoff."





(...)



“Coulson.” Skye chamou, os olhos fixos na tela.

Ele notou algo diferente em sua voz. “Skye, o que foi?” Ele se aproximou, e viu que ela encarava o centro de rastreamentos da Hydra. “Algum problema com o GPS de Pietro?”

Eles sabiam que não podiam simplesmente deixar o GPS funcionando enquanto eles capturavam Pietro e o traziam para a base. Então eles tiraram o GPS de seu corpo, deixando na fábrica abandonada. Não foi a operação mais indolor para ele, mas precisava ser feito.

“Não. O sinal continua bom e forte, onde a gente deixou.” Mesmo assim, ela parecia nervosa. “O problema não é com ele. É com Wanda. Ela...”

“Saiu da base.” Ele completou por ela, analisando os mapas em seu computador.

“Sim.” Ela afirmou. “Mas não é só isso.” Ela deu um zoom na localização dela.

Coulson não pode evitar de soltar um palavrão. “Mande uma equipe para lá imediatamente.”



(...)





Ela olhava para o prédio absurdo de alto a sua frente. Tinha que dar um pouco de crédito ao edifício. Ele era, em fato, grandioso.

Com uma ultima olhada para as letras que brilhavam no topo do prédio, ela passou pelas portas de vidro. Sua primeira percepção foi o frio, fazendo com que ela se arrepiasse. Era o frio artificial de ares condicionados, aqueles que te fazem querer abraçar a si mesma. Mas ela não podia agora.

Ela avistou a sua primeira vitima. Uma mulher alta, usando óculos e o cabelo loiro preso em um coque.

Wanda, fingindo desatenção, esbarrou na mulher, encenando depois um enorme pedido de desculpas.

A mulher mal humorada apenas resmungou alguma coisa e saiu apressada.

A feiticeira olhou para o cartão em suas mãos, analisando a foto da moça. Wanda sorriu com a nova aquisição. Com um movimento com a mão, a foto se tornou dela. Aparentemente, ela era a nova assistente de engenharia elétrica das Industrias Stark.

Ela deslizou o cartão pelas portas dos elevadores, dando a total acesso ao prédio e passando pelos seguranças. Mas ela queria ir além das áreas empresariais.

Pressionou o ultimo andar, e graças a sua feitiçaria ele se iluminou. O elevador começou a subir.

Tudo muito fácil até agora.

"Me desculpe senhorita, mas você não tem autorização para subir nesses aposentos." Uma voz robótica ecoou pelo elevador, enquanto ele dava uma parada drástica.

"Oh, por favor." Ela acenou a mão, e o elevador subia novamente.

Ele finalmente abriu as portas com um click. Ela se encontrava em um apartamento exuberante. Grandes sofás se encontravam em um canto, e um bar do outro. Ah, e a vista. Ela poderia passar horas admirando aquela vista.

Mas de acordo com a sua programação, ela só tinha 7 minutos até o dono do lugar chegar.

"Ah, bem, posso muito bem aproveitar enquanto posso." E ela se jogou no sofá de camurça.




(...)

“E não me diga que estamos atrasados com aquele projeto de energia auto-sustentável!”

“Nós estamos atrasados com o projeto de energia auto-sustentável.” Pepper falou, tirando a franja dos olhos.

“Ótimo.” Ele apertou o ultimo botão do elevador múltiplas vezes, irritado.

“Bem, a culpa não é minha se você só tem olhos para Hydra. E apertar o botão múltiplas vezes não vai fazer o elevador subir mais rápido.” Ela tirou a mão dele do maldito botão.

“Não.” Ele apertou de novo. “Mas eu posso tentar.”

Ela suspirou. Ele olhou para ela. “ E você sabe que eu tenho olhos para outras coisas além da Hydra.”

“Estou tentando me convencer disso.” Pepper falou, baixo.

Tony tirou a mão do botão. “Pepper,” Ele se aproximou, quando a porta dos elevadores se abriram. Ela saiu. Ele suspirou e saiu logo atrás dela.

Demorou um pouco até eles se derem conta da presença de uma terceira pessoa na sala.

Pepper gritou, derrubando a papelada que ela trazia nos braços.

“Já era hora.” Wanda disse, encostada em um dos pilares do apartamento, parecendo entediada.

Stark a observou atentamente, analisando a feiticeira dos pés á cabeça. “Jarvis?” Ele falou, cauteloso.

“Ah, não.” Wanda respondeu. “Seu brinquedinho não pode te ajudar agora. Ele está temporariamente fora de serviço.” Ela sorriu.

Tony foi rápido em pegar um tablet perto de onde estava. Com a mente astuta e os dedos ligeiros, ele rapidamente pode ter uma analise da situação. Ela não tinha desligado Jarvis completamente, apenas a sua voz. Ele ainda estava presente na casa.

“O que você quer?” Ele falou, cerrando os dentes.

E de repente, o tablet saiu voando. Wanda se desencostou da parede, dando passos firmes em direção a ele.

“Você.” Ela sorriu. Com um movimento de mão e algumas palavras pronunciadas, Tony voou longe, batendo na parede de vidro ás suas costas. Ele foi expulso para o ar frio da noite, milhares de cacos ao seu redor. Suas costelas ardiam em dor, e ele literalmente via estrelas, encarando os pontinhos brancos no céu da noite.

“Acionar armadura.” Ele falou, se levantando dolorosamente.

Pedaços de metal vermelho e dourado saíram voando, até chegar ao seu destino. Elas se agarraram ao corpo de Stark, moldando seu corpo.

Em poucos segundos Wanda Maximoff estava encarando o Homem de Ferro.

Ela gritou, soltando raios escarlates de seus dedos. Ele desviou deles sem muito esforço, acionando seus propulsores e atingindo a feiticeira no rosto com uma luz azulada. Ela deslizou, cega por um instante.

Tony não hesitou e disparou contra ela. Todas as balas vieram em sua direção, e tão rápida como foram disparadas, elas pararam. Wanda controlava elas, e fez elas virarem de direção. Quando viu, as balas agora apontavam na direção de Stark. Ela fechou a mão em punho, e as balas voaram, rápidas em direção a ele. Elas atingiram a armadura.

Ele voou, ficando sobre o chão onde ela pisava. Disparou os propulsores mais um vez em sua direção, mas dessa vez ela conseguiu desviar, voando para cima.

“Dois podem jogar esse jogo.” Ela disse, flutuando sobre o chão.

Ela investiu contra ele, chegando perto o suficiente para tocá-lo. Ele tentou lhe dar um soco, mas ela se agachou e desviou. Wanda tocou em sua parte frontal da armadura, seus dedos emitindo pequenos raios.

A armadura de Stark começou a pegar fogo.

Quando se deu conta da situação, Tony a prendeu, envolvendo os braços de sua armadura envolta dela, em um abraço de ferro. As chamas começaram a beijar a sua pele, fazendo ela gritar de dor, e se atirar para trás, fazendo com que os dois voassem longe.

Wanda foi arremessada para dentro do apartamento dele. Ela se levantou rapidamente, uma expressão furiosa em seu rosto.

Mas ela logo se surpreendeu, levando uma grande pancada na cabeça. Atordoada, ela levou a sua mão até a sua nuca, apenas para se surpreender com sangue escorrendo pelos seus dedos.

Ela se virou, um pouco tonta, e se deparou com Pepper segurando um abajur em suas mãos. Ela, apesar de pequena, era feroz. Investiu contra ela, fazendo com que o abajur voasse de suas mãos.

Tony atrás das duas, observava a cena com um terror crescente em seus olhos. Ele não tinha a menor ideia de como sua armadura pegara fogo. Mas ele podia sentir o calor cada vez mais mortal dentro dele. O metal começou a ficar quente, fervendo contra a sua pele. Ele correu para dentro, seu coração batendo cada vez mais rápido.

“SOLTAR ARMADURA!” Ele gritou, sendo sufocado pela fumaça dentro dele. A armadura se soltou de seu corpo, os pedaços flamejantes batendo no chão ao seu lado. Ele caiu de joelhos, podendo sentir as queimaduras pelo seu corpo. Tremendo, ele olhou para cima.

A dor do fogo não era nada comparada ao o que ele sentiu ao ver as duas.

A feiticeira se encontrava a centímetros de Pepper, com as mãos erguidas em direção a sua garganta, Mas mesmo sem encostar, ela sufocava. Tony podia ver ela lutando por ar, se debatendo, desesperada.

Ele encontrou uma força nele que nunca pensara que fosse possivel. Ele se levantou em um salto, e localizou o bar á sua esquerda. O fogo se alastrava cada vez mais, as chamas agora beijando as paredes. Ele encontrou a arma que guardava ali, e com um movimento apontou ela em direção a Wanda. Não hesitou em puxar o gatilho.

A bala atingiu as suas costas, e com o choque, ela se soltou de Pepper. Wanda olhava surpresa para a sua barriga, que agora se enchia com um sangue vermelho vivo. Pepper caiu no chão, ofegante, a mão em sua garganta como para se certificar que ela conseguia respirar de novo.

Tony abriu caminho entre as chamas, e a ergueu do chão. A pegou em seu braços, sentindo a sua respiração irregular contra o seu peito. Ela estava fraca.

“Jarvis, se você ainda pode me ouvir, por favor nos ajude.” Nenhuma resposta.

Ele atravessou os pedaços de vidro até a sacada, tentando fugir do fogo. O vento frio batia em seu rosto, trazendo um pouco de alivio para os seus ferimentos.

O vento começou a ficar cada vez mais forte, até que ele era forte demais para ser natural.

Um barulho ensurdecedor tomou conta de seus ouvidos, e logo depois um helicóptero surgiu. Ele se encostou no prédio, mantendo uma distancia de apenas centímetros entre eles.

Maria Hill abanava para eles, seu rosto iluminado pelas chamas do apartamento. Tony correu, apesar de seu corpo protestar fervorosamente. Ele saltou com Pepper em seu braços, atingindo a parte de dentro do helicóptero.


Sua ultima visão foi a de Maria Hill gritando o seu nome antes dele perder a consciência.


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Notas finais do capítulo

Comentem! Que me ajuda a postar mais rápido. Mas eu já comecei a escrever outro, então a demora não vai ser tão longa. Devo isso pra vocês. Beijão! Obrigada mais uma vez.