Cartas Perdidas escrita por Aliciana


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

ta aqui mais um cap p alegria de vcs meus lindos.... sem enrolacao e vamos á leituraaa



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Oi Harry, obrigada pela carta. Não tenho muito tempo, mas preciso te dizer. Viajei ao passado de novo e me encontrei com sua mãe. Depois de conversarmos bastante pude entender muitas coisas. Sabe, eu te vi bem pequenininho no colo dela. Voce tinha nascido há pouco mais de dois meses.

Estou piorando, sinto meus corpo muito pesado, tenho tido febre e sonho com coisas estranhas. Vejo voce com três crianças pequenas, Hermione e Rony se casando, Neville como diretor de Hogwarts...

Acredito que não há mais perigo, depois que Voldemort morreu. Agora consigo dizer o nome dele alto. Faz dois anos que ele se foi né? E parece que não vamos mesmo nos conhecer pessoalmente. Me sinto muito fraca a cada momento, estou até mesmo usando uma pena magica para te escrever por que minhas mãos estão fracas.

Espero que Lily, Thiago e Alvo sejam saudáveis e não te deem muita dor de cabeça, mas acho que eles serão tão encrenqueiros quanto o pai. Gina é uma mulher de sorte por ter voce sempre a seu lado. Cuide bem dela.

Sinto que não viverei mais. A cada dia minha magica se torna mais fraca e tento viajar no tempo para que ao menos possa te ver em Hogwarts, estudando, se divertindo com seus amigos e entrando em confusões. Se eu não sobreviver, Harry, prometa pra mim que deixará de se meter em problemas e terá uma vida tranquila sim?

Da sua prima desconhecida

Luisa Henrickh

– Espere, essa é a ultima carta? Não pode ser... onde estão as outras duas que não tem assinatura?

– Harry... – Gina tentava consolar o marido, porque já imaginava o pior.

– Ela não pode ter morrido. Não pode. – Harry estava desolado. Ele sentia uma tristeza dentro de seu coração muito grande. Era como ter visto Sirius, Dumbledore, Edwirges, Dobby e até mesmo Snape serem mortos. Não teria mais respostas.

– Não aceito isso. Logo agora que... – Harry baixou a cabeça, algumas lagrimas insistiam bem rotar de seus olhos – logo agora que eu tive esperanças de ter alguém da minha família...

– Cara, ela falou que conversou com sua mae, e tem aquela outra carta que voce escreveu para ela. – Rony disse tentando ajudar seu amigo.

– Isso! Onde está?

– Aqui. Gina entregou a última carta anônima, pois a de Lilian estava guardada.

– Vamos ler e poderemos investigar mais sobre ela em Bristol.- Hermione sugeriu, pegando a carta que Gina lhe entregava. A morena percebeu que havia algo errado, e Gina agia diferente do normal.

Luisa

Espero que voce melhore. Não quero que nada de ruim te aconteça. Não acredito que terei tantos filhos assim, mas a Gina quer muito ter vários filhos correndo pra todos os lados de nossa casa. Acho que voce viu um futuro bem distante, porque ela viaja muito com seu emprego.

Que pena que o treinamento para aurores me toma todo o tempo que tenho, e não poderei te visitar. Mas farei o possível para ir. Quando estou treinando, me lembro de Sirius e imagino que, se eu tivesse todo esse treinamento, poderia ter impedido a morte dele.

Sei que não posso mudar meu passado, mesmo se eu tivesse seus poderes, mas esse é um desejo que me corrói toda noite antes de dormir. Voldemort, quero dizer, Tom Riddle foi amaldiçoado quando sua mae deu a poção do amor para Riddle e lamento por isso.

Obrigada pela carta, e por todas as outras que me mandou. Infelizmente elas chegaram tarde, depois de suas visões terem se concretizado, mas eu as releio para lembrar pelo que passei.

Fico feliz por saber que voce conheceu minha mãe. Eu só a conheço pelo espelho de Osejed e pelas fotos que tenho de meus pais. Mas sei que eles estarão comigo sempre. Gina me lembra um pouco ela, pelos cabelos de fogo e o sorriso. Acho que foi isso que me fez me apaixonar por ela.

Torço para que voce se recupere logo e possamos nos conhecer. Melhoras.

Do seu primo encrenqueiro

Harry Potter

– Nossa Harry não sabia que era por isso que tinha se apaixonado por mim. – Gina disse brincando.

– Ainda bem que eu tenho olhos azuis, se não corria risco de voce ter se apaixonado por mim. – Disse Rony, brincando com o amigo. Todos caíram na gargalhada.

– Bem, devíamos almocar e irmos a Bristol que tal?

– Ainda falta uma carta. – Rony disse.

– Isso mesmo. Onde ela está? – Harry começou a procurar a carta pela sala.

– Não, sei, mas está ficando tarde e estou com fome, vou preparar algo para comermos. – Gina disse apressada e foi para a cozinha. Hermione a seguiu, dizendo que a ajudaria.

– Muito bem, o que anda escondendo Ginerva?

– Mione, não gosto que m...

– Ai, não enrola, me fala logo.

– Tudo bem. Abaffiato. – Disse a ruiva para que os dois não escutassem nada – eu a li, e... bem... não acho que seja o momento certo para lê-la.

– Por que? O que a Luisa diz nessa carta?

– Não foi só a Luisa quem a escreveu. Foi Lilian.

– Lilian Potter? Mãe do Harry?- Gritava uma Hermione muito surpresa.

– Sim. Eu não acho que ele está preparado para ler a carta, não até a gente descobrir o que aconteceu com a Luisa.

– Entendo. Mas o que diz a carta?

– Não posso dizer agora, mas são coisas muito emotivas. Harry já ficou desestruturado quando descobriu as cartas dessa garota e provavelmente ela está morta. Não quero jogar mais uma bomba sobre ele agora. Pelo menos não hoje.

– Tudo bem. Vou dizer que não sabemos onde a carta está ou que contamos errado, e daqui a 1 hora aparatemos em Bristol.

Gina agradeceu sua amiga pela compreensão e preparou um almoço bem rápido, com o uso da magia. Harry ainda ficara desconfiado pela carta que sumiu, mas fingiu aceitar a justificativa de Hermione. Logo, os quatro aparataram.

Bristol era uma cidade pequena, cercada de montanhas e paisagens magnificas. Todos respiraram o ar puro do campo e se sentiram saudosos por se lembrarem de Hogwarts.

Eles andaram um pouco pela cidade e encontraram o endereço da casa de Luisa, que estava escrito em todos os envelopes. era uma casa pequena, mais parecida com um chalé, de madeira, com uma cerca marrom e plantas crescendo aos montes ao redor da casa.

Harry tomou a iniciativa de entrar na casa e tocar a campainha. a cada passo que ele dava no caminho feito de pedrinhas amareladas sob a grama, seu coraçao batia mais forte e descompassado. o moreno engoliu em seco, respirou fundo e tocou a campainha.


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Notas finais do capítulo

o que acharam??? imagino aquelas casinhas de filmes de campo, pequenas cheias de plantinhas ao redor, com uma cerca de madeira...
sonho meu morar numa casinha dessas hehehehehe
estou esperando as teorias de quem escreve as cartas em nome do Harry!!!
hehehehehe lembrem-se que a fic e sobre viagens no tempo... adiviquem quem eeee!!



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