*Diário do Stefan

30 de agosto de 2013

Eu estava de pé, em frente à casa da Rachel. Eu usava um smoking e por estar um pouco nervoso, ajeitei a roupa algumas vezes até tomar coragem de tocar a campainha. Assim que ia apertar o botão, a porta foi aberta. Estava esperando o meu par, mas em vez disso, fui surpreendido pelo meu par de anos atrás.

—Quinn? O que faz aqui?

—Nossa... Vocês Salvatore não sabem cumprimentar, não é?

—O que faz aqui, Quinn?

—Minha tia é a melhor amiga da Shelby, mãe da Rachel, desde uns anos atrás, quando se mudou. A sua queridinha pediu para que eu viesse ajudá-la a se arrumar para você. E você tem sorte, ela está divina.

—Mas e aquele lance com o Finn?

—Ah... Já são águas passadas. Ela esqueceu em um piscar de olhos, se é que me entende!

—Quinn, você vai continuar hipnotizando todo mundo?

—Se for preciso, sim. Agora me dá licença, que eu vou ligar para o meu par, para ver que horas ele chega.

—Vai com o Finn?

—Eu ia, mas então fui convidada por outra pessoa antes.

—Outra pessoa?

—Stefan, minha vida não foi só você e o seu irmão.

—Espera, você não vai com o Sam, vai?

—Qual o problema? Ele é bonito, esperto, e é um híbrido!

—Quinn, ele é perigoso.

—Eu também sou. Eu sei me defender.

Bem nessa hora, um carro prateado estacionou na frente da casa.

—Vamos, Quinn? -gritou Sam, de dentro do automóvel.

—Claro. –ela disse, ajeitando o vestido e entrando no carro.

Ele acelerou e saiu bem rápido.

—Quinn? Você está aí?- gritou alguém dentro da casa.

—Ela já deve ter ido. Estou descendo, mãe. Até mais. –disse Rachel aparecendo em frente a porta. –Stefan! Não sabia que já tinha chegado.

—Stefan!- disse uma moça muito elegante, aparecendo ao lado de Rachel. –Eu sou a Shelby Corcoran, mãe da Rachel. Entre, por favor.

—Obrigado, senhora Corcoran.

Entrei e Rachel deu um leve sorriso.

—Quer ir conhecer o meu quarto?- disse Rachel.

—Claro, seria uma honra.- eu disse, lhe seguindo até o segundo andar.

Ela me levou até o final do corredor e abriu a porta branca. Assim que eu entrei, percebi a energia do lugar. Era tudo colorido, feliz, alegre. Muitos cartazes de musicais bem grandes e CDs. Fotos de cidades bonitas, as quais eu conhecia quase todas.

—É realmente muito bonito. Da vontade de ficar aqui para sempre.

—Jura que você gostou?- ela perguntou, chegando perto.

—Sim, eu adorei. –eu disse, e ela suspirou.

—Sabe, Stefan... Quando eu vi o Finn beijando a Quinn eu achei que eu nunca mais ia gostar de alguém de novo, ou pelo menos não tão rápido. Mas aí, eu te vi sentado na arquibancada e...

Rachel ia continuar, e tenho certeza que eu iria adorar o que ela falaria, mas não dava para esperar nem mais um segundo, ou palavra. Eu encostei meus lábios nos dela e ficamos lá, abraçados. Já tinha vontade de fazer isso faz tempo. E pelo que eu vi, ela também. Estávamos cada vez mais próximos, até a senhora Corcoran bater na porta. Rachel pulou para o outro lado do quarto, ajeitando o seu cabelo, e eu arrumei o smoking.

—Tudo bem com vocês? Já está na hora de irem.

—Claro, mamãe. Vamos, Stefan?

—Claro. –eu disse, lhe seguindo para o primeiro andar.