I Hate Everything About You escrita por Juuhh


Capítulo 25
Boa Noite.


Notas iniciais do capítulo

Hey! Gente, esse capitulo, como eu disse já estava pronto, e ainda tem mais quatro prontos, vcs querem que eu poste o outro ainda hj? Eu vou responder os comentarios agora.



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– Não! Eu não vou escolher entre nenhum de vocês!- Digo/grito.- O que vocês acham que eu sou?! Peeta, eu deixei bem claro que não tínhamos nada, eu disse nada, para conversar. Não se intrometa na minha vida. Porque por mais que você foi algum dia, você não é meu namorado. Nicholas, você acha que pode vir aqui depois de dias sem me ligar querendo dar a volta na situação? Sabe o que eu passei esses dias? Minha amiga ficou em um hospital. Eu não quero um garoto desse ao meu lado. E Noah..- Suspiro chegando mais perto.- Você é um garoto perfeito, incrível, lindo, engraçado e educado. Só que...só que eu acabei de terminar um namoro. Eu não quero namorar por enquanto.

Olho para seu olhar triste. Seria muita ousadia minha abraça-lo. Que droga. Nem vou poder me despedir dele.

Ele se vira e segue reto.

– Johanna.- Noah para no caminho.- Austin tem chance?

Me viro para Johanna esperando que ela responda.

– Temo que ir.- Gale chega me puxando.- Vem Katniss. Já está na hora. Vem Johanna!

Johanna estava pensando em uma resposta e Gale atrapalhou tudo. Ela pisca ums duas vezes e decide ir embora.

– Tchau Braw. Tchau Nana.- Nos despedimos deles junto das meninas.- Nos vemos daqui a três meses.

– Tchau Austin, se cuida.- Digo o abraçando e o aperto forte para ninguém ouvir.- Pede desculpas para o Noah por mim.Por favor.

Johanna decide não ir se despedir do Austin. Enquanto andávamos, Gale andava perto de Jô e com Mad ao seu lado. Eles tentavam conversar com ela mais ela ainda pensava em algo. Estava inquieta.

– Espera! Eu esqueci minha bolsa de mão.- Jô para e volta correndo.

Essa é minha amiga!

****

Chegamos aonde devia. Meus pais em esperavam junto de Cato na saída do aeroporto. Me despedi das minhas amigas e de Gale. Tudo passou rápido no avião. Eu só acordei para comer. Estava super cansada.

– Mamãe!- Grito ido ao seu encontro. Ela segurava Prim, que estava super linda.- Oi meu amor, como você cresceu, Prim.

– Oi filhota, como a mamãe sentiu saudades.- Nos abraçamos em torno de cinco minutos falando palavras confortadoras.

– Oi pai!- O abraço no mesmo nível e Cato abraça minha mãe.

– Vamos comemorar a volta de vocês! Fizemos uma reserva naquele restaurante!

– Deixo segurar ela, Cato.- Digo pegando a Prim dele.

– Oi pequena. Oi amoré da irmã.- A balanço no meu colo.- Oi cheirosa.

...

Como dito, cheguei em casa e contei detalhadamente tudo para minha mãe. Até sobre a confusão no aeroporto.

Os dias foram se passando devagar. Eu não estava indo para a escola por uma semana como eu tinha dito. Estava tudo as sete maravilhas. Eu estava desligada do mundo.

Não tinha muita coisa para fazer. Os treinos do meu pai continuaram. E as reuniões super secretas eram novamente toda segunda, quarta e sexta. Então, ou eu ficava no quarto de Prim, ou no da minha mãe ou no meu.

Acordar, comer, conversar, piscina, conversar, famalia, comer, comer, domir, comer, banho, comer e domir. Resumi minha rotina de todos os dias dessa semana.

O estranho foi que eu comecei a te pesadelos. São estranhos. É sempre o mesmo:

Eu entro em uma cabine grande de um banco com mais duas pessoas que eu não consigo ver a cara. Então quando percebemos, estamos trancados a mais de cinco graus negativos de temperatura. Começamos a gritar e quando eu olho para a rua deserta, um cara com o casaco enorme e com o rosto tampado, aparece olhando de longe. Gritamos por ajuda, então ele desaparece. Um carro de vistoria noturna passa pela cabine e para quando nos vê. Pedimos por ajuda e o cara misterioso que tinha desaparecido surge correndo com alguma coisa na mão. Então mata o guarda na nossa frente. Eu começo a gritar na cabine e tento abrir mais uma vez a porta. Nada funciona. Quando chega as três horas da manha, um policial para em frente a cabine novamente. Gritamos para que ele não vá em frente, mais ele não consegue ouvir e quando percebe, é morto pelo mesmo cara que até então estava rodeando a cabine que estávamos. O frio começa a incomodar muito. Percebo que podemos abrir a cabine com o cartão de credito. Uma das pessoas que está lá, sai correndo para tentar pegar o carro estacionado e nos salvar. O mesmo cara se levanta do chão a ponto de querer matar a pessoa que estava com a gente preso. A pessoa sai correndo tentando fugir. Abrimos a porta para ela e o sonho acaba.

É tão medonho. E a cada noite mais um pedaço do sonho aparece. Eu estou com medo do que possa vir hoje.

Eu não vi mais ninguém, nem minhas amigas, nem Finnick, nem Gale. Mais amanha é sábado, e só faltam dois dias para eu voltar para a escola. Passou tão rápido.

– Filha!- Minha mãe grita do andar de baixo.- Será que você pode me ajudar na cozinha?

Desço as escadas e passo pela lavanderia já que a sala está sendo usada pelo meu pai e seus garotões.

– Ah que bom. Eu estou fazendo o lanche, será que você pode pegar na geladeira a comida de legumes da Prim, esquentar e dar para ela?

– Ta.- Vejo Prim sentada na bancada com sua cadeirinha.

Esquento rápido a comida em banho maria. Normalmente minha mãe coloca em nas forminhas de gelo a papinha de Prim para ficar mais fácil já que ela não para quieta.

– Eu tive uma ótima idéia, filha.- Comenta minha mãe.

– Ah, e que idéia foi essa?

– Você vai encerrar a peça com um discurso.Você será o encerramento da peça.- Diz minha mãe animada.

– Eu o que? Mãe, a senhora não pode fazer isso. Eu sou péssima para essas coisas, não dá.

– Claro que dá, eu não criei filha para amarelar. Você vai fazer isso.

– Só você mesmo, mãe.- Digo e vou dar a papinha para Prim.

...

Surge novamente o sonho na minha cabeça. Um homem de casaco grande se aproxima da cabine e consegue entrar. As duas pessoas que estavam presas junto comigo, foram pra cima do cara e com a cordinha no próprio cadarço do cara, começaram a tentar enforcar o cara. Ele morre.

Olho para a pista e lá está o real cara olhando.

– Esse não era o cara!- Grito em pânico apontando para o cara real.

– Como?- Uma das pessoas vasculha o bolso do morto de acha uma identidade.- Ele era m sindico!

– Vocês mataram ele!- Grito chorando.- Ele só ia para o trabalho!

– Ai meu Deus.- Um das pessoas se ajoelha chorando.

– QUANDO ISSO VAI ACABAR?- Bato no vidro.- MAIS QUE DROGA.

...

Me encosto em uma das maquinas registradoras junto de outra pessoa ao meu lado. Minha boca e dedos estavam sangrando pro causa do frio, estavam rachando. O homem de casaco grande, o assassino, bateu alguma coisa atrás na cabine. Então eu senti uma água envadir o chão.

– Ai meu Deus. Ele quebrou os canos.- Digo me levantando e puxando a pessoa que estava do meu lado junto.

– O que vamos fazer?!

– O alarme.- Diz a outra pessoa.- Todo o banco deve ter um alarme de segurança. Me ajudem a bater nas maquinas, se ativarmos o alarme, a polícia é acionada.

Peguei um lixo de metal e comecei a bater nas maquinas com uma certa dificuldade por causa que a água estava subindo. Já estava já minha canela.

O nosso carro, que estava na pista deserta, agora se chocou contra a cabine. Uma das pessoas que estam com a gente, ficou preso entre as ferragens. Fui jogada para um lado e a outra pessoa por outro.

– Você está bem?- Pergunta a pessoa me levantando.

– Tem sangue.- Aponto apavorada para o corpo da terceira pessoa.- Está morta.

– Não. Não...- A pessoa diz, eu tento ver sua cara mais nada acontece.-

– Ei, você tem que em ajudar, temos que acionar o alarme. Vamos conseguir sair daqui.

– Tudo bem, suba no meu pescoço. Tenta apertar aquele alarme.- Diz a pessoa. Com uma ajuda de suas mãos consigo subir em seu pescoço. Aperto o alarme.

– Consegui!- Digo tentando descer.

Abraço a pessoa. Outro carro bate na porta, era da policia, impressionando a pessoa que não consigo ver contra a parede.

– Não, não morra. Fica. Vamos sair daqui, a polícia já está chegando.- Começo a chorar sacudindo seu corpo ensangüentado.

– Agora você é minha, Katniss.

– NÃO! HENRRY ME SOLTA.

– AAAAAAAAAAAAAAAAHH- Acordo gritando. Meus pais nunca acordam e nem Cato, mais Prim sempre chora.

Levanto da cama e abro a porta do seu quarto.

– To aqui.- A pego e sento na cadeira de balanço. Coloco uma chupetinha rosa e começo a balançar.- Mais que menina trabalhosa, né amor? Pra que gritar, Katniss? Hm?

Era o Henrry. Eu esqueci completamente dele. Nem sei o que vai acontecer, e isso me deixa com medo.

– Prim, pode ter uma irmã tão confusa? Não pode né? Olhando seu quarto, me lembro agora porque Peeta chorou quando entrou aqui, era as cores dela. Tão engraçado.

Prim ri mostrando me compreender.

– É? Dois aninhos. Você cresceu rápido. Mostra os dedinhos.- Falo e ela mostra a mão com 4 dedos levantados.- Dois.

– Lula.- Diz ela cuspindo a chupeta.

– Lua?

– Sim, Kitty. Lula.- Prim diz apontando para a janela.- Sua tama, Kitty. A sua.

A levo devagar para meu quarto.

– Ô! A lua é bonita, né Prim?

– Peet!- Aponta ela para... Peeta. Ele estava desenhando sentado na janela.

– Ai, droga.- Tento sair mais ele me vê.

– Oi Prim.- Sorri Peeta. Prim acena e se aconchega no meu colo.- Ela vai ficar gripada.- Comenta ele.

– Vamos Prim.- Levanto mais ele me joga uma fronha azul.- Não precisa.. Peeta.

– Não, deixa.- Ele guarda as folhas e olha para mim.- Você teve pesadelos?

Pergunta Peeta com uma certa delicadeza. Eu não respondi nada. Eu queria, mais não respondi. Não vou me aproximar.

– Tudo bem. Boa noite, Katniss.- Ele sai deixando a janela aberta. Vejo ele apagar o abajur.

– Boa Noite.- Sussurro para o nada gelado da noite.

...


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Notas finais do capítulo

Odiaram? Gostaram?