The Dark Past Will Return escrita por Karen Malfoy Hunter Lokison


Capítulo 3
Capítulo 3 – Uma conversinha com o deus da trapaça.




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POV Amanda

– Você de novo – ele diz com um pouco de nojo na voz.

– Acredite, é até bom para você eu estar aqui.

– Por que?

– Eu não te lembro alguém? – pela primeira vez ele me olhou com real atenção. Eu estava com uma roupa um tanto excêntrica. Olhem meu look divo:

http://www.polyvore.com/amara_stark/set?id=114889355

Eu tirei os óculos e o boné, estava com celular em uma das mãos e o livro em outra. Ele arregalou os olhos, tipo: “Não pode ser”.

– Não, eu não sou ela, muito parecida, mas somos parentes não é legal?

– Que grau de parentesco?

– Ela é minha mãe – essa parte eles estavam vendo de outro modo (Eles = SHIELD).

– Esse colar no seu pescoço, desde quando tem ele.

– Desde sempre, e sempre faz muito tempo, uns 460 anos mais ou menos - ele se referia a meu colar com o pingente azul, ele havia dado a minha mãe e ela me deu o colar.

– Você tem alguma ligação comigo?

– Todas as ligações possíveis, você é o meu pai.

– O quê?

– Quando você foi embora e a deixou com o coração partido, não tinha como ela saber, mas ela estava grávida de mim.

– Como você sobreviveu todo esse tempo e continuar com essa aparência?

– Minha mãe, o grande amor da sua vida, foi mordida por um vampiro, graças a você, a parte do seu sangue em mim, me salvou da morte, detalhe, o vampiro a mordeu quando ela ainda não sabia que estava grávida de mim, dois meses depois de você ir embora para ser mais exata.

– Onde está sua mãe?

– Morta, mas calma, eu também estou, uma pessoa precisa morrer para ser transformada em vampira, eu sou metade vampira já que a outra metade do meu sangue é sua.

– Então ela está morta, mas está andando por aí normalmente.

– Isso, e se eu fosse você ia embora desse planeta agora, ela está chegando em busca de vingança, deixando um rastro de sangue por onde passa, ela quer te pegar.

– Não irei desistir.

– Claro que não, mas seja breve aqui para conquistar o mundo, antes dela chegar.

– Eu sou um deus.

– Ela é uma vampira.

– E?

– Quando você vira vampiro, você ganha uma força sobre-humana e um velocidade acima do normal.

– E?

– Ela com raiva fica ainda mais forte, ou seja, ela tem chance de ganhar de você.

– Não, sem chance de ela me vencer.

– Depois não diz que eu não avisei – eu estava sentada em uma cadeira, me levantei e comecei a andar em círculos, não tinha muito por onde andar mesmo.

– Você não tinha só 10 minutos comigo?

– Arredondei pra 2 horas – peguei meu notebook, não deixo ele sozinho, tem muitas coisas importantes nele, então eu trouxe e estava em cima da mesa – vamos assistir ao meu filme favorito.

– Vamos?

– Isso mesmo, você também vai assistir, vai ser até bom.

– Por que?

– Só assiste, eu vou saber se você estará assistindo, se não, você vai sentir uma dor de cabeça.

– Vamos assistir – eu liguei meu computador, coloquei minha cadeira mais perto, de onde ele pudesse ver o filme direito. Eu já tinha umas páginas na internet que assim que ligou apareceram, a primeira que apareceu, foi o vídeo de um brasileiro revoltado com o facebook, vulgo Ni do Badoque, tirei rapidinho de lá e abri o filme que já estava baixado, O Fantasma da Ópera de 2004.

Depois que o filme acabou ainda tínhamos um tempinho, ele tinha ficado indignado.

– Por que a Christine ficou com o Raoul? Por que não ficou com o Fantasma?

– O nome dele é Erick, sua indignação é a de muitos e muitas, minha também, acho que ele a amava mais e ela é uma ingrata, ele deu sua música a ela e ela fica com outro, tenha dó.

– Uma coisa que concordamos enfim.

– Verdade, isso é uma coisa em comum entre muitos.

– Deve ser. Gostei do filme, eles cantam bem.

– A atriz que fez a Christine, tinha experiência no canto, fazia aulas quando era mais nova, mas fazia muito tempo, mas o ator do Fantasma não, foi mais difícil para ele, nunca tinha cantado na vida dele nem em Karaokê, por isso eu o admiro.

– Karaokê?

– Uma das muitas coisas que os humanos inventaram, eu não vou explicar o que é, eu poderia te soltar, mas, se eu fizer isso, saiba de uma coisa, eu não vou com você.

– Você vai me libertar?

– Poderia se quisesse e ninguém saberia.

– E por que não o faz?

– Ainda não, quando seus amiguinhos chegarem, talvez.

– Como... Leu minha mente?

– Uma de minhas muitas habilidades.

– Gostei de você.

– Também gostei de você, pai – eu enfatizei essa palavra e deixei eles ouvirem em alto e bom som na SHIELD. Por meio das câmeras é claro. Eu tinha uma dúvida que precisava ser tirada agora – Você pariu um cavalo?

– O quê? – ele me olhou indignado, e meio confuso.

– Na mitologia fala que você pariu Sleipnir.

– Não, absolutamente não, Eu que me livre.

– Sério?

– Eu sou um deus né – eu apenas ri e contei a história de somo Sleipnir nasceu (vocês podem encontrar a verão satirizada em Por Asgard, Sou Égua), aí que ele ficou furioso.

– Como vocês podem escrever sobre isso?

– Preciso tirar minhas dúvidas, Thor já se transformou em mulher para recuperar Mjölnir?

– Já, foi hilário.

– Você pariu um cavalo?

– Não.

– Hela, Fenrir e Jormungand são seus filhos?

– Não, mas todos existem.

– Isso tira um peso das minhas costas – eu me virei para ir embora.

– Espere, você ainda não me disse seu nome.

– É Amanda.

– Seu nome verdadeiro?

– É Avine Lothur.

– Lothur?

– Uma outra versão de seu nome, virou meu sobrenome, graças a minha mãe.

– Ela não mudou nada.

– Ao contrário, ela mudou tudo, não é a mesma que você conheceu – eu me sentei de novo na cadeira e mostrei para ele tudo que aconteceu na ausência dele, minha mãe deixava suas memórias à deriva, eu só guardei, e ele viu tudo o que ela passou sem ele, desde que ele foi embora, cada sentimento que ela sentiu, agora ele sabe.

O momento em que eu nasci, quando eu era um bebê e ela teve que fugir, com a esposa de meu tio, seu irmão que havia sido morto deixando esposa e duas filhas, que continuaram a linhagem de nossa família, o que meu pai não sabia, é que minha mãe era filha do príncipe da Espanha, que teve o trono usurpado por sua tia, e depois reassumiu, minha mãe se tornou princesa, eu cresci sabendo de minha condição que sucederia o trono, mas eu fugi quando tinha meus 117 anos, já era hora, tinha tido meu tempo de governar e não demoraria para o povo notar a minha falta de envelhecimento, bom, agora ele sabe.


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Notas finais do capítulo

Comentem, é só o que peço.



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