Lei da Paixão escrita por Bia Flor Escritora


Capítulo 14
Resolvendo Questões Pendentes


Notas iniciais do capítulo

Quero dedicar esse capítulo à Ana Paula Annies. Obrigada querida pela recomendação!
Mais um capítulo para vocês!!
Enjoy! :)



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Ele continuava a observá-la. Ela era tão linda! E o melhor de tudo era que agora ela era sua esposa. Embora o casamento não tenha sido proposital - no fundo ele sempre desejara desposá-la. Apenas nunca tivera a coragem – ele não conseguia deixar de se sentir feliz. Grissom não conseguia parar de admirá-la. Seu maior sonho havia se convertido em realidade.

Ela estava sentada diante dele em sua casa. A casa que dividiriam por um ano. Não pode deixar de perceber que aquela cena em que se encontravam era bem íntima. Pareciam realmente um casal que desfrutavam do café da manhã. Faltava apenas o beijo, no entanto ele era paciente. Conseguiria o beijo e muito mais em questão de tempo. A primeira experiência de tomar café da manhã com ela fora maravilhosa. Sentiu-se feliz por saber que aquele era somente o começo. Ainda teria muitos outros dias como aquele, para partilhar com sua amada esposa, para poder conquistá-la e provar a ela o seu amor.

Sua felicidade só não estava completa porque não conseguia lembrar-se de como se dera a cerimônia que os unira. O que teriam dito nos votos matrimoniais? Teriam se beijado? O que teria acontecido depois? Teriam feito amor? Não teria sido nada ruim se tivessem se amado. Tentou imaginar-se na cama com Sara. Seria tão prazeroso como supunha?

Grissom afastou esse pensamento. Temeu que Sara pudesse ler seus pensamentos nada puros. Ela tinha esse poder de lhe inflamar o desejo com apenas um olhar. Ele ouviu a voz dela lhe dizendo:

_ Não se esqueça de que temos que passar em meu apartamento para que eu possa arrumar minhas coisas e trocar de roupa. Não posso aparecer no laboratório assim.

_ E por que não? – ele perguntou curioso.

_ Todos iriam ficar perguntando entre si porque eu estou usando a mesma roupa. Eu odeio que fiquem especulando sobre a minha vida – ela respondeu com sinceridade.

_ É só ignorar – ele disse dando de ombros.

_ Além do mais, nossos amigos acham que nos casamos por vontade própria. Como eu iria explicar para eles que meus pertences ainda não estão na nossa casa?

Grissom adorou ouvi-la chamar sua casa de nossa casa. Já era um começo. Ela logo se acostumaria.

_ Então, o que vamos fazer agora? – Sara indagou curiosa. O que seu marido teria preparado para seu primeiro dia juntos?

_ Cuidar da sua mudança. Temos tempo. Ainda faltam algumas horas para o início de nosso turno.

Ela não esperava aquela resposta.

_ Mas antes de sairmos preciso te apresentar alguém – afirmou Grissom.

Quem seria? Ao que tudo indicava ele morava sozinho. Deixou-se levar por Grissom para uma parte da casa que não conhecia. Ao lado da cozinha havia uma porta. Grissom a abriu. Sara surpreendeu-se ao contatar que ali havia um pequeno jardim. Era tudo muito lindo.

_ Por aqui – ele a orientou. A esquerda da porta havia uma casinha média - Espere! Vou trazê-lo para que ele possa te conhecer.

Grissom abriu a porta da casinha e de lá saiu um lindo boxer marrom com branco.

_ Hank, conheça sua mamãe.

O cachorro obedeceu ao comando de Grissom e pôs-se a cheirar Sara. Logo já começou a fazer festa com a morena.

_ Viu? Ele gostou de você!

_ E se ele não tivesse gostado?

_ Faríamos de tudo para que ele gostasse – Grissom respondeu sorrindo.

–o-

Como ele havia prometido, uma hora depois de terem tomado o café e lavado a louça por insistência de Sara e de ter conhecido Hank, eles seguiram para o apartamento da linda morena. Ela morava um pouco distante da casa de Grissom. Aliás, o que em Vegas não era distante? O centro da cidade era conhecido pelos famosos cassinos e boates. As residências ficavam um pouco mais afastadas do centro.

O edifício onde Sara residia ficava em uma bonita região, cheia de prédios. Perto dali havia uma pequena praça que dava para fazer caminhada. Apesar de não ser muito arborizado, Grissom achou a região encantadora.

_ Chegamos! – ela disse não muito animada – Me espere aqui. Volto daqui a alguns minutos.

Ela começou a descer do carro.

_ De jeito nenhum – recusou Grissom – Quero conhecer o apartamento onde você morava.

Ele deu ênfase nas três últimas palavras. Desceu do carro também, acompanhando sua esposa. Não a deixaria sozinha.

Sara bufou. Novamente não havia como convencer Grissom do contrário. Ele era dono de um gênio... Teria que se acostumar a isso.

_ Tudo bem! – ela por fim concordou. Não havia alternativa – Mas você terá de carregar as malas.

Ela riu ao ver a cara de enfado de Grissom. Ele não queria acompanhá-la? Para isso teria que ter alguma utilidade. Entraram no edifício e subiram alguns lances de escada. Ela pegou a chave que estava no bolso de sua calça, colocou-a na fechadura e abriu a porta suavemente.

Ela entrou no pequeno apartamento e deixou que Grissom entrasse também. O ambiente combinava com Sara. As paredes eram roxas. Logo que se entrava, deparava-se com a sala que era contígua à cozinha. Apenas um balcão as separava. Mais adiante havia um pequeno corredor que devia levar para o quarto dela.

_ Me espere aqui – ele fez menção de contrariá-la, mas ela foi mais esperta – E nem ouse me seguir. Você está proibido, senhor Grissom!

Entrou no quarto, pegou uma mala grande que estava em cima do guarda- roupa. Colocou-a em cima da cama e abriu-a. Abriu o guarda-roupa e foi tirando todas as peças que estavam ali: camisas, calças jeans, moletons, inclusive os poucos vestidos que tinha. Ajeitou-os na mala. Agora era a vez da roupa íntima: calcinhas, soutiens, camisolas e babydolls. E por último os calçados. Tênis, botas, algumas sandálias.

Em uma bolsa separada colocou seus poucos perfumes e algumas joias – as poucas que tinha – lembrou-se também de colocar o hidratante, seus livros e os CDs que mais gostava. Estava tudo pronto. Podia partir para sua nova casa.

Ao chegar na sala, encontrou Grissom sentado no pequeno sofá.

_ O que você vai fazer com o apartamento? – ele indagou.

_ Não sei. Não havia pensado nisso.

_ Você podia colocá-lo para alugar. Sempre tem alguém disposto a alugar um apartamento mobiliado.

Ela pareceu indecisa.

_ Coloque-o na imobiliária e peça que façam um contrato de um ano. Assim quando terminar nosso acordo, você pode tê-lo de volta.

Não foi fácil para ele dizer aquilo. Não queria que seu casamento acabasse. Pelo contrário, queria que durasse a vinda inteira. No entanto, tinha que usar de argumentos para convencê-la.

Sara pensou um pouco. E depois decidiu:

_ Está bem. Farei isso – ela sorriu satisfeita e continuou:

_Agora vamos. Temos de voltar para nossa casa e nos arrumar depressa ou se não chegaremos atrasados ao trabalho e não queremos isso, não é?

Grissom pegou a mala e a bolsa das mãos dela. Ela olhou mais uma vez o querido apartamento, sabendo que sentiria saudades de seu cantinho. Trancou a porta. Eles desceram as escadas e seguiram em direção à sua casa.


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Notas finais do capítulo

Espero que estejam gostando, assim como eu estou gostando de escrever! Preciso saber a opinião de vocês para que possa melhorar cada vez mais. Sugestões, críticas (construtivas), comentários, recomendações, favoritos são sempre bem vindos.
Nos vemos no próximo capítulo!!
Bjuss da Bia!



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