Light of Dawn escrita por Kyo Takashi


Capítulo 2
Capítulo 1: A volta de um loiro


Notas iniciais do capítulo

Yo, cheguei finalmente com o cap 1 :D espero que gostem
(...) = tempos depois
... = Mudança de narração para terceira pessoa



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Jake
2 anos se passaram... ou foram 2 e meio? Não sabia ao certo quanto tempo passou desde que meu irmão nos deixou. Bem, acho que essa não seria esta a palavra, pois nunca senti tanto orgulho dele quanto quando li a carta que ele havia deixado em sua partida; nunca pensei que o garoto se importaria tanto conosco a ponto de arranjar alguém forte para treinar. A única pessoa com quem eu ficava era Lady Iris, e apesar de que não o faziam antes, meus filhos passaram a me visitar, até mesmo Kim Kil Whan disse que eu me tornava mais responsável aos poucos desde que Finn partiu e mesmo me contou sobre sua filha, apesar de ainda não confiar em mim o bastante e me achar uma influência ruim para ela.
A casa da árvore parecia sempre sombria, meu irmão era a fonte de alegria da casa, e sem ele ela parecia repleta de trevas, por isso, diversas vezes eu dormia na casa de Lady Íris, a única pessoa que me confortava de verdade.
Aquela noite estava diferente das outras, o céu estava mais estrelado, e minha atenção voltada a tais estrelas me fazia esquecer que ela estava fria também, eu tinha acabado de compôr algumas músicas com Marceline, nossa combinação de seu baixo mais meu violino havia ficado interessante, bem melhor do que eu pensei que ficaria; uma bela melodia era o mínimo a se dizer. A rainha dos vampiros também parecia estar triste com a partida de meu irmão... não só ela como a princesa Jujuba também aparentava estar um tanto para baixo. Mas pensando comigo mesmo, elas apenas perderam um companheiro, apenas mais um amigo ou um faz-tudo delas, eu perdi um irmão, um irmão com quem convivi a vida inteira, elas não teriam tanto direito de ficar tristes.
Eu continuei deitado no alto da casa da árvore, observando o céu, dormiria alí, observando as estrelas inalcansáveis, o vento suava vinha e ia embora, levando folhas, e a sensação fazia meus olhos pesarem ainda mais, até cerrarem completamente
– Finn, onde se ta cara? - Perguntei, mas não sei se foi para mim mesmo ou foi apenas mais um devaneio meu, perguntando às estrelas, e caí em um sono profundo
...
Não tão longe dali, a luz de uma estrela brilhava mais forte, bem mais do que qualquer outra estrela perto, porém aquela não era uma estrela, apenas se parecia com uma e, conforme a luz se aproximava, mais se mostrava como uma luz de sol cortando horizontalmente um quarto escurecido. Um corpo planava sobre essa luz horizontal: Camisa azul clara com a mangas compridas arregaçadas até o cotovelo por fora e por dentro outra branca com capuz cobrindo sua cabeça , um cachecol branco servindo também de capuz, calças azul marinho e calçados normais, cobrindo até o começo de sua canela, em seu braço direito uma munhequeira cobria sua mão direita quase por inteira, deixando apenas os dedos de fora, já sua mão esquerda, um fino tecido negro se estendia de seu cotovelo até o dedo mediano, e um anel, entalhado com algumas inscrições jazia nele . Seu cabelo loiro bagunçou-se conforme ele deixava de planar por cima da luz e começava a cair. Quando se chocou no chão, seu capuz foi levantado, revelando que o cabelo, que antes estava um tanto escondido, era liso, apesar de bagunçado e cheio
Jake
Meu sonho era confuso, estava deitado na árvore olhando para as estrelas, porém minha visão se aproximava demais delas e quando olhei para baixo, vi o solo se distanciando de mim, e meu corpo continuava em cima da árvore, porém... meu espírito ganhava altitude. Tentei gritar, porém voz nenhuma saía, voltei minha concentração para a estrela a qual estava me direcionando, até parar, já a pouco mais que 20 metros de altura; a estrela brilhava mais forte, até ser tão brilhosa quanto a lua. Minha visão melhorou subitamente, e pude perceber que não era uma estrela, e sim algo totalmente estranho: ao longe, o céu cheio de estrelas "quebrava" em forma retangular, e de lá saía uma luz que ia em direção a um morro afrente de mim. De dentro desta luz, igual a uma divindade, saía um vulto banhado de luz, impossibilitando a visão de quem a pessoa seria e conforme ela saía cada vez mais, meu espírito voltava a meu corpo, e quando ambos se chocaram, minha visão mudou para a coruja cósmica abrindo as asas e fazendo seu som, já conhecido por mim, seu grasnado tão diferenciado
Acordei Sobressaltado, olhando de um lado para o outro rapidamente, até me concentrar em um morro a minha frente. Um luz vinda do nada brilhava sobre ele, a mesma luz do sonho! Me estiquei até o chão e corri em direção ao morro, meu sono escorrendo junto de meu suór. Chegando mais perto, me lembrei da pessoa saindo de dentro da ''quebra" no céu, olhei para cima , e lá estava ela, flutuando em direção ao chão. Diminuí minha passada conforme chegava mais perto e eu percebia que conhecia a pessoa; as orelhas de urso de seu capuz eram clássicas... Finn estava de volta!
Ele continuava planando lentamente, porém segundos após, começou a cair, como uma criança que tropeça em uma pedra, caindo de costas na grama. Após me recuperar de uma ligeira risada, corri em direção à meu irmão; seu capuz agora já não bloqueava a visão, e o cabelo de Finn estava bem a mostra e aparentemente cortado a semanas, meses talvez
– Hey Finn! Acorda cara! - Disse, dando tapinhas em seu rosto
Seus olhos remexeram-se um pouco e, finalmente abriram-se um pouco
– J-Jake? - Gaguejava Finn, aparentemente cansado - Cara! - Disse ele abrindo os olhos e me encarando - Tô morrendo de fome
Voltamos caminhando para casa após eu cair em risos com o comentário de meu irmão e da-lo um forte abraço
– Deu uma bela espixada cara, como se cresceu tanto em 2 anos? - Perguntei enquanto continuava vagarosamente pelo caminho
– Sei lá mano, eu to com uma dor de cabeça tensa, não consigo pensar em nada, a não ser preencher esse vazio aqui - Respondeu ele, esfregando as mãos contra o estômago
– Tuas roupas tão iradas também cara, de boa qualidade e iradas, onde as conseguiu? - Comentei
– São mesmo né? - Ele sorriu e puxou a camisa azul clara um pouco para cima pela gola, mostrando ainda mais a camisa branca com capuz - Eu consegui... Pra falar a verdade, não me lembro onde consegui elas - Terminou ele, sontado as pontas dos dedos e coçando o canto da cabeça
– Ah cara, qual é, vou parar de me segurar aqui - Falei, e antes de Finn conseguir dizer algo me estiquei e o abraçei fortemente o levando para o alto - Cara que saudades de você mano! Se falo que voltaria, mas passo muito tempo! Seu filho da.... Cara, nem para dar recado! Que isso mermão! Terminei, enquanto me esticava no ar, girando e abraçando meu irmão a muito tempo perdido
Uma risada. Finn começara a rir, uma risada alegre e contagiante, que me fez rir
junto a ele
– Cara! Não consigo me lembrar bem, mas posso dizer, eu tava cheio de saudades também, de você e de todos os outros - Ele olhou para um canto, seu sorriso vacilando - Mano... - Ele voltou a me encarar - Foi muito tempo mesmo cara! - E Finn retribuíu o abraço dando por seu irmão
(...)
– Ta pronto Finn? Ta pronto pra nostalgia? - Perguntei, segurando a maçaneta
– Claro que to cara, manda! - Respondeu o garoto, e com o movimentar de minha cabeça afirmando, girei-a e a porta se abriu com um rangido


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Notas finais do capítulo

Eaí, o que acharam? Voltarei a postar o capítulo 2 o mais breve possível, deixem seus comentários tanto construtivos quando dizendo se gostaram ou não :D, flw e até breve



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