Novo Mundo escrita por rodrigostoll16


Capítulo 1
O Começo do Fim


Notas iniciais do capítulo

Pois é, para aqueles que estavam esperando este primeiro capítulo, desculpe pela demora.
Esta fic (Como diz nas notas) é uma continuação, mas a leitura da fic anterior não é necessária, já que algumas coisas que aconteceram eu vou explicar no decorrer dessa nova historia.
Bom sem mais delongas, é hora de trollagem...
Pov Samantha.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/498142/chapter/1

Onde eu estava quando o Apocalipse começou?

Ah é, eu estava presa no trânsito louco de São Paulo, quando eu vim para o Brasil há cinco anos, não era bem isso que eu imaginava. Acho que eu deveria me apresentar, meu nome é Samantha, mas as pessoas costumam me chamar de Sam, tenho 17 anos, gosto de pensar que sou inteligente.

Eu estava voltando da aula de esgrima, o trânsito estava simplesmente parado, ouvia-se barulhos de buzinas e ronco de motores, ou seja um dia normal. Eu relia um dos meus livros preferido “O Ladrão de Raios” da saga “Percy Jackson & Os Olimpianos”, eu simplesmente amava o livro e ele me fazia lembrar do meu irmão.

– Como foi sua aula? – Minha mãe era uma mulher de 36 anos de idades, cabelos pretos como os meus, ela trabalhava como gerente de uma loja, seu nome era Ângela.

– Foi mais do mesmo, você sabe, outra vez o professor me elogiou, eu não tenho culpa se sou a melhor aluna que ele tem – A vida toda ouvi as pessoas me dizerem que eu não podia algo, que eu não servia pra nada, que eu só era um rostinho bonita. Desde então tudo o que eu faço, tento ser a melhor.

– Fico orgulhosa, filha – Eu sorrio, minha mãe sempre distribui um sorriso, e sempre diz que as coisas vão melhorar, eu admiro isso. Quase como num passe de mágica, o motor parou de funcionar, levantei uma sobrancelha.

– O que aconteceu? – Perguntei

– Eu não sei, parece que o carro morreu – Olhei para os outros carros, correção, parece que todos os carros morreram, as pessoas começavam a sair dos seus carros, com certeza se perguntando o que estava acontecendo?

Minha mãe saiu do carro, segui o exemplo, o estava vento frio e forte, olhei ao norte para ver nuvens negras de tempestade.

– São nuvens de tempestades? – Perguntei, as nuvens se moviam numa velocidade muito rápida, era bizarro, percebi que as nuvens não estavam no céu, estavam...na terra? Havia uma Nuvem enorme e negra vindo às nossas direções, todos começaram a correr e gritar, mas antes que eu pudesse sequer um metro, a nuvem me englobou.

Ouvi gritos de pessoas e pessoas chamando familiares, eu sentia frio e nada mais, estava escuro demais para enxergar alguma coisa, percebi que minha mãe não estava em lugar nenhum.

– Mãe! – Gritei por ela, o desespero começou a bater em mim tentei andar, mas meus pés simplesmente não se mexiam – Mãe! Onde você está?

Eu estava prestes a ficar em pânico, na verdade eu já estava em pânico, eu não podia perder mais um familiar, não que nem eu perdi meu irmão, antes de eu vir para o Brasil, eu morava nos Estados Unidos, foi lá que eu vi meu irmão ser morto pelo meu pai, naquele dia eu e minha mãe fugimos de casa e viemos pro Brasil.

Quanto tempo se passou quando a nuvem começou a se dissipar? Talvez 30 minutos, eu via as coisas mais claramente agora, então ouvi um grito desesperado, pessoas corriam para todos os lados. São Paulo já era uma cidade agitada, mas agora o caos reinava, pessoas corriam e gritavam, vi uma mulher sendo pisoteada, um homem correu bem a minha frente, mas um cão gigante pulou em cima dele rasgando sua estranhas.

Meu cérebro demorava para processar o que estava acontecendo, mas criaturas híbridas atacavam tudo o que se movia, eu me sentia paralisada, a cena era tão aterrorizante. Vi um cão do tamanho de um carro vindo na minha direção, se você acha que minha primeira reação foi correr e gritar, na verdade não, eu apenas fiquei observando enquanto uma locomotiva cheia de dentes vinha em minha direção, a criatura deu pulo para me atacar e explodiu em pó dourado, atrás onde o cão tinha estado, agora tinha um garoto de cabelos pretos bagunçados, olhos verdes e pele bronzeada, ele segurava uma espada que parecia ser de bronze.

Por um tempo apenas ficamos nos encarando. Eu poderia ter dito obrigada, mas eu disse:

– Você tem uma espada – O garoto parou de me encarar e baixou seu olhar para espada, ele fez uma careta.

– Você vê essa espada? – Ele perguntou, eu apenas confirmei com a cabeça, ele olhou ao redor – Então aqui não tem névoa, isso é um problema.

– O quê? Você é algum tipo de louco? – Perguntei, o garoto voltou me analisar, aquilo começou a me incomodar, eu não gosto de garotos me analisando, mesmo que eles sejam bonitos, faz eu me sentir um pedaço de comida.

– Qual é o seu nome? – Ele me perguntou.

– Espera aí – Fiz um sinal de tempo – Eu não sou obrigada a responder suas perguntas, o estranho aqui é você.

Ele outra vez me analisou, eu apenas revirei os olhos. Ele ia falar alguma coisa, mas sua voz foi cortado por um rugido, algo grande estava se aproximando

– É melhor sairmos daqui – Falei, ele concordou.

Começamos a correr na direção oposta à do rugido, o número de monstros parecia ter diminuído, mas eu ainda vi muitas pessoas indefesas sendo atacadas por monstros. O garoto de olhos verdes parou de repente, olhei para frente e vi o motivo, havia uma espécie de lagarto de 6 metros de altura no mínino, andando sobre duas patas, suas garras eram pequenas e sua boca poderia engolir dois homens inteiros, ele estava perseguindo um cão gigante que perto dele parecia um gato.

– Aquilo é um...

– ...Dinossauro – Completei as palavras dele, ele me olhou, seu olhar não era de incredulidade e sim impressionado, comecei a me incomodar. Afinal quem era esse garoto?

– Qual é o seu nome? – Perguntei.

Ele me olhou e depois deu um pequeno sorriso – E você quer que eu responda? Mesmo depois de você ter se recusado a responder a minha pergunta?

Bom ele tinha um ponto, apesar de ele ser um pouco irritante – Ok, então eu falo, meu nome é Samantha Jenner, pode me chamar só de Sam.

Ele estendeu a mão – Percy Jackson.

Engasguei, isso só poderia ser uma piada, ele não poderia ser o Percy Jackson dos livros, era apenas uma grande coincidência.

– Você tá brincando comigo, seu nome não pode ser Percy, muito menos Jackson – Um olhar de surpresa passou pelo rosto do garoto.

– Eu não estou brincando.

– Não, você deve ser um comediante – Gargalhei falsamente – muito boa sua piada, Percy Jackson é um personagem de um livro, você não me engana.

A expressão do falso Percy mudou para algo como entendimento, sua mente parecia trabalhar.

– Olha eu não tenho tempo para explicar agora, mas eu sou o verdadeiro Percy Jackson.

Afastei-me dele, apesar do garoto se parecer muito com as artes que via sobre Percy Jackson na internet, ele não podia ser que ele dizia ser, eu tinha que sair daqui de perto dele, eu tinha que achar minha mãe. Ele se aproximou e me segurou pelo braço, seu toque enviou arrepios pelo meu corpo.

– Eu posso provar, apenas olhe – Sua mão foi em direção ao bueiro da rua, ele parecia fazer força, então o bueiro explodiu, água jorrava uns 20 metros acima, eu olhei para ele, como ele fez isso?

– Você acredita em mim agora? – Ele perguntou, eu não sabia o que falar, estava chocada, era ele, tinha que ser, ele ainda segurava meu braço, percebendo isso me soltou.

Infelizmente seu mini show com a água atraiu a atenção do dinossauro. Um dos meus passatempos era assistir documentários sobre dinossauro, ou seja, eu conhecia bastante sobre paleontologia e aquela altura eu já havia reconhecido um dinossauro que estava ali perto, era um Tiranossauro Rex.

– Ali! – Percy apontou para um beco estreito, corremos para lá, com Tiranossauro na nossa cola.

Quando entramos o dinossauro tentou entrar, mas era muito grande, Percy e eu continuamos correndo, o beco dobrava á direita e terminava, no fundo havia uma porta, corremos para lá. Percy parou no meio do caminho.

– Você ouviu isso? – Percy perguntou

Parei para ouvir o que quer que Percy tenha ouvido, havia um sonho de gemido vindo de uma daquelas grandes caixas de lixo, eu e Percy nos aproximamos. Quando olhamos dentro da caixa, vimos uma pessoa lá, era um garoto parecia ter 18 ou 19 anos, cabelos loiros escuros, sua pele era bronzeda, ele tremia e soltava gemidos desesperados.

– Vamos tirá-lo daqui – Falei, Percy concordou, eu segurei os pés e Percy as mãos e tiramos o garoto de lá, o levamos até a porta e o deixamos no chão.

– E aí? Vamos bater – Perguntei.

Percy sorriu – É claro que não.

Percy deu um chute e aporta abriu, o lugar em que estavamos entrando era algum tipo de depósito, havia caixas de comida, panos, um colchão no canto e várias outras caixas vazias, deixamos o garoto em cima do colchão, ele tremia e sua pele estava quente, eu quase podia ouvir ele murmurando palavras mas não entendia. Peguei um pano e molhei com água, quando ia colocar o pano em sua testa, seus olhos abriram, ele começou a gritar e se debater.

– Percy o segure! – Gritei para Percy, ele segurou os braços e as pernas do garoto, que se debatia cada vez mais.

– Ele é forte – Percy gritou.

Tentei segurar as mãos dele, ele continuava gritando, estava desesperado.

– Ei, se acalme! – Coloquei meu corpo em cima do braços dele, Percy segurava as pernas, o forcei a olhar nos meus olhos, o garoto se acalmou, os olhos deles eram de um verde azulado incrível, ele parou de se debater, seus olhos focaram no meu – Está tudo bem, Nós não vamos te machucar.

– O-onde e-eu estou? – Ele gaguejava enquanto falava.

– Você está em um lugar seguro, qual é seu nome? – Perguntei.

– Meu n-nome é Finnick, Finnick Odair.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O sistema de povs dessa fic será bem aleatório kkkkkkk Gostaram? Comentem e diga o que acharam... até a próxima.