Once in the eternity escrita por T F Marttin


Capítulo 6
Capitulo 6


Notas iniciais do capítulo

ola gente, estou um pouco desanimada sabem, tava pensando ate em deixa a fanfic em hiatus.
eu quero a participação de vocês, que vocês me digam o que tão achando, o que tão gostando mais, que me perguntem o que vai acontece, quero interagir e vira amiga de todos vocês. eu sempre procuro responde todos os comentários, e espero que vocês me mostrem realmente se estão MESMO gostando da historia ç.ç
bom, e espero que os fantasminhas também comecem a aparecer, eu sei que vocês tão ai escondidinhos em.
uma campanha por onde os leitores comentem e virem amigo do autor ja! ♥ obrigada pela atenção, boa leitura.



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Todos estavam no trenó novamente, um novo dia já vinha se passando, e era cerca de 17h, quando todos finalmente entraram no trenó, rumo a Arendelle.

Os guardiões haviam passado o dia trabalhando, Tooth acabara de chegar do Palácio das Fadas, Bunny de sua toca e Sandman de outros países que, a esta hora, já estavam dormindo graças à sua magia dos sonhos. Jack havia passado o dia solitário, Elsa aparentemente não queria falar com ele, por algum estranho motivo, o qual o guardião não fazia idéia do que era. Até no trenó, ela se encolhia em um canto, evitando olhá-lo nos olhos.

Logo, todos já estavam voando, e avistando de longe o reino misterioso de Arendelle. Elsa sentiu seu coração acelerar de emoção ao ver seu palácio, seu lar. Jack se levantou subitamente do trenó, algo estava errado e, conforme se aproximavam do local, ele sentia esse estranho sentimento crescendo dentro dele. Agarrou com força seu cajado e esperou até que North pousasse o trenó em solo firme.

– O que foi, Jack? Você está tenso. – Tooth disse, se aproximando do amigo – Está tudo bem?

– Sinto algo estranho nesse lugar...

Elsa desceu do trenó, que havia pousado no centro do jardim do palácio. Ela andou a passos apressados em direção à porta, quando viu a mesma se abrir e, por ela, passar dois de seus empregados reais. Eles correram em direção à rainha, que estava extremamente feliz em vê-los.

– Rainha Elsa, onde esteve? Por que sumiu todos esses dias? – o homem dizia com uma expressão preocupada.

– Aconteceram uns imprevistos e eu tive que me ausentar sem deixar aviso, sinto por isso.

– A princesa Anna, estava preocupada e saiu atrás de Vossa Majestade... Mas isso já faz cinco dias.

– O-o quê? Como puderam deixar Anna sair assim do castelo?! – Elsa sentiu seu coração parar, ela sentiu ser tomada pela preocupação e raiva pela imprudência de seus servos e de Anna.

– Não pudemos fazer nada, Vossa Alteza, a princesa estava decidida a encontra-la e saiu juntamente com aquele jovem loiro e sua rena, o pretendente da princesa.

– Alguém foi atrás dela? Quero dizer, sabem ao menos para onde ela foi? – Elsa estava uma pilha de nervos, a cada minuto um novo problema surgia.

– Para as montanhas, Vossa Majestade.

– Chamem os guardas, vão atrás da Anna, rápido! Eu também irei atrás dela. – ambos os servos assentiram com um “sim, majestade!”, e saíram em disparada castelo adentro, para passar as ordens que lhe foram dadas.

De repente, a sombra das árvores do jardim começou a se mover em direção ao centro do mesmo, uma espécie de bolha começou a se formar em todo o jardim, cobrindo toda passagem de luz, transformando tudo em uma escuridão só. A bolha cercou todos ali presentes, até se fechar completamente.

Uma risada sinistra era ouvida em todo canto, os guardiões já sabiam o que esperar, e pegaram suas armas para, se fosse necessário, iniciar ali uma batalha.

Uma figura familiar se mostrou nas sombras e, saindo delas, surgiu Pitch, com um sorriso maligno estampado no rosto.

– Boa noite, meus amigos, e convidada especial, Rainha Elsa de Arendelle. – Pitch, irônico como sempre, curvou-se para Elsa em reverência, ainda brincando.

– Quem é você?! O que faz no meu castelo?! – Elsa gritava para Pitch.

– Como assim você não me conhece? Todas as crianças do mundo me conhecem, eu sou aquilo que habita dentro dos corações de todos. Medo, solidão, tristeza... Pitch.

– Ele não é nada mais do que um simples pesadelo. – Bunny disse, já lançando seu bumerangue em Pitch, que apenas desviou, sério, e usou sua areia para agarrá-lo e lança-lo de volta em Bunny, fazendo um “não” com o dedo indicador.

Jack ficou em frente à Elsa, seu corpo protegia a rainha e ele apontava seu cajado para Pitch, em forma de ameaça.

Pitch não pensou duas vezes e invocou seus cavalos das sombras. Os pesadelos estavam agitados e começaram a cercar todos.

– Se você me acertar com essa coisa, eu não poderei contar onde está aquela ruivinha irritante. – dizia ele, se referindo à Jack.

– Espere! O que você disse? – Elsa se pôs ao lado de Jack.

– Não acredite nele, ele está mentindo! – Bunny gritou.

– Será mesmo? – Pitch fez alguns movimentos, e a areia negra veio à sua mão. Logo, ele a transformou em uma espécie de mini tela, e todos puderam ver com seus próprios olhos, a figura de uma jovem ruiva, com as mãos e os pés acorrentados à parede. Ela parecia estar desacordada.

– Anna! O que você fez com minha irmã?! – Elsa se desesperava.

– Você irá saber, em breve... – Pitch começou a gargalhar e logo sua figura se transformou em sombras, e a bolha em volta deles se desfez, dispersando-se por completo, mostrando já um céu com tom laranja-avermelhado.

Aquilo não era real, não poderia ser. Primeiro ela própria havia sido levada para um lugar distante, onde foi questionada e posta à prova de sua inocência, mas sua irmã não... Tudo menos a Anna.

A rainha caiu de joelhos no chão, prestes a se derramar em lágrimas. – Anna... Não, não...

Todos a olhavam com condolência, mas apenas Jack se manifestou e foi até a rainha, que estava arrasada. – Hey, hey, está tudo bem... Nós vamos resgatar a Anna, e vai ficar tudo bem, okay? – Jack falava com uma voz de serenidade e sossego tentando consolar a jovem, que se culpava pelo sequestro da irmã. Ele colocou a mão sobre o ombro dela, e ela se deixou, mesmo que por alguns segundos, aproximar do peito do jovem e deixar com que ele a consolasse em silêncio, apenas passando a mão sobre as costas dela.

– Nós? Como assim nós? Por que temos que resgatar a garota? – Bunny perguntava.

Sandman fez uma careta para ele e balançou a cabeça, reprovando sua atitude.

– Porque, tecnicamente, a gente meteu ela nessa? – Tooth o respondia, praticamente sussurrando.

– Bom, chega de papo, está escurecendo e todos temos trabalho a fazer. Além disso, Elsa precisa descansar, e ainda precisamos pensar em como resgatar a garota sequestrada. Jack, você cuida de tudo aqui? – North olhou para o jovem de cabelos esbranquiçados como a neve, que concordou, ajudando a rainha a se levantar e se recompor. – Ótimo.

Sandman se aproximou de Jack e lhe deu um pequeno globo. Caso ele precisasse fugir de algo, teria uma ajuda em mãos. Sand deixou mais do que apenas um auxílio ao guardião, deixou também um olhar benevolente e compreensivo, dando ao jovem Frost a certeza de que ele poderia contar com o guardião dos sonhos sempre que precisasse.

❄❆❄

Elsa não estava nada bem com a situação. Claro que não estaria, afinal, sua única família, sua irmã que tanto amava, havia sido sequestrada por um inimigo desconhecido a ela. Elsa estava em seu castelo sob a vigilância de Jack, sem poder fazer nada, nem ao menos ir atrás de sua preciosa irmã e salvá-la das garras do mal. Seus sentimentos de frustração e raiva se misturavam em seu peito, ela queria sair correndo e salvar Anna, porém, sabia que precisaria daqueles guardiões para guiar seu caminho até sua querida irmã. Ela não era boba nem descuidada como Anna, que saiu em meio à neve sem nada, sem rumo para caçá-la outrora. Ela iria esperar por eles, sabia que não poderia confiar naquele homem vestido de negro que raptou sua família, mas, ao que tinha visto, sabia que Anna estava bem... Ao menos isso, ela sabia sobre a jovem.

Jack estava na varanda do quarto de Elsa, ela havia saído para comer algo, vestir roupas limpas e se deitar, para repor suas energias, antes de ir atrás de sua irmã. Jack sabia que Elsa estava a ponto de se jogar em meio à mata, e sair gritando por sua irmã; gritaria a plenos pulmões, se necessário, para achar sua preciosa família. Ele sabia bem o que era aquele sentimento, aquela impotência de não conseguir pensar em nada e apenas deixar ser levado pelo medo e angústia. A rainha era equilibrada, sabia dobrar suas emoções quando necessário, porém ainda era humana, ainda sentia medo, angústia, solidão, sentimentos que até ele próprio, um guardião, sabia muito bem o que eram.

Ele queria ajuda-la, queria pegá-la no colo e leva-la ao esconderijo de Pitch, e lutar contra ele em uma batalha voraz, a ponto de derrota-lo e libertar a irmã da jovem rainha. Porém, era pedir demais para um único guardião. como poderia derrota-lo em uma batalha, apenas para impressionar uma garota? Espere... Era isso que o guardião queria? Não era aliviar a dor de Elsa? Será que ele também deseja impressioná-la de alguma forma? O jovem passou a mão pelos cabelos brancos, e apertou seu inseparável cajado; pensamentos demais sempre o deixavam agitado. Logo, ouviu a porta do quarto se abrir, e a rainha entrou, agora com trajes mais leves e brancos; parecia uma espécie de roupa de dormir.

Era fina e delicada, duas mangas compridas iam até seus pulsos e eram feitas de renda, no colo, haviam alguns bordados, e o resto era liso, e se estendia até um pouco depois do joelho, onde terminava a renda novamente.

O guardião do gelo arregalou um pouco os olhos, suas bochechas ficaram vermelhas e ele virou novamente de costas para o quarto. Sabia que, provavelmente, seu rosto não tinha ficado literalmente vermelho, já que era tão pálido quanto a neve, mas podia jurar que, por um minuto, seu rosto ardeu, mesmo que sua pele fosse fria como seu elemento.

Elsa não parecia ter notado a reação do garoto, ela apenas deitou-se na cama e ficou ali, parada, por alguns instantes, enquanto se perdia em meio a seus devaneios.

– Você não dorme? – Elsa disse por vez, quebrando o silêncio.

– Não precisa se preocupar com isso. – Jack assentiu. - Irei protegê-la essa noite.

– Ao menos entre, não posso escutar bem você aí da sacada. – mentiu.

Jack apertou seu cajado e adentrou o recinto, fechando a janela logo atrás de si, e ficando em pé ainda relativamente próximo à janela. Ele não conseguia encará-la, não poderia deixar as coisas do jeito que estavam.

– Eu sinto, por sua irmã, e por tudo que fizemos você passar... Desde seu aprisionamento, até não podermos tê-la ajudado com sua irmã, ainda. – seus olhos, antes fixos no chão, agora olham para Elsa, demonstrando toda sua sinceridade.

– Eu sei como deve se sentir... Mas vai ficar tudo bem, vamos derrotar Pitch e trazer sua irmã de volta, e tudo vai ficar bem. – ele sorriu, sincero e puro.

Elsa sabia que ele estava sendo sincero, e que se tudo desse certo, ela iria resgatar Anna em breve. Precisava resgatá-la.

– Ah! E desculpe por ontem, eu não entendi muito bem por que você ficou chateada comigo, mas seja o que for, eu sinto muito. – ele passou novamente a mão nos cabelos e se apoiou no cajado, sorrido acanhado para a rainha, que se limitou a retribuir o sorriso dele e passar a mão sobre os olhos, sentindo o cansaço dos dias mal dormidos, e o peso das preocupações sobre seu corpo. Ela sentiu seus olhos começarem a pesar e ter certa dificuldade em manter o foco nas coisas, e logo a rainha caiu em sono profundo.

Jack estava distraído, e acabou nem notando que Elsa já dormia. Ele logo se aproximou dela para checar se estava, de fato, dormindo, e se estava tudo bem com a jovem. Lembrou-se de quando olhava as crianças, aqueles rostinhos angelicais e expressões felizes não se aplicavam à rainha; não que ela não fosse delicada e angelical, mas seu rosto se mantinha sério, porém sereno, enquanto era levada ao mundo dos sonhos. Só assim, o jovem pôde observá-la tão de perto. Seus cílios eram delicados e longos, suas sobrancelhas eram bem desenhadas e tinham acabamento perfeito, o rosto era fino e suas bochechas eram levemente coradas, a boca parecia ser macia como veludo e vermelha como uma rosa selvagem.

Aquela garota, sem dúvidas, era a mais bonita que ele já havia visto em séculos de existência, e olha que ele já havia visto muitas, porém, Elsa tinha uma beleza rara e diferente, a seu ver. Até as leves sardas em seu rosto a deixavam ainda mais bonita. Ele tocou o próprio rosto, lembrando que ele mesmo as tinha, aquelas sardas tão clarinhas que só vistas de perto poderiam ser notadas. Em seu rosto pálido, formou-se um sorriso brilhante e alegre, sorrindo para o nada e para ninguém, apenas o fato de poder vê-la dormir tranquila já o deixava mais feliz.

❄❆❄


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Notas finais do capítulo

e la vem, la vem, la vem ♫
curiosidades: após uma analise, notei que Jack assim como Elsa, não tem total controle sobre seus poderes, pelo incrível que pareça. quando ele esta olhando para jamie e sua família, os flocos de neve começam a congelar a janela e quando ele nota, se sente triste por perceber a diferença entre ele e jamie, os flocos se formam sozinhos, mostrando que ele não tem 100% de controle.
Quando Elsa congela o coração de Anna, seu cabelo passa a ser branco assim como o de Jack, isso mostra que se Elsa não tivesse poderes de gelo, ela e Jack seriam morenos, Jack originalmente era, mas Elsa puxaria isso de seus pais.
Elsa tem olhos azuis por genética, porem jack tem olhos azuis por que sua magia o envolveu de tal forma que transformou a íris de seus olhos em fractais de gelo, como pode-se notar nas memorias dele, a clara mudança de seus olhos.
pelo incrível que pareça, segundo um aplicativo da origem dos guardiões, Jack gosta de praia, mas apenas para congelar as ondas.
De acordo com uma entrevista com Isla Fisher , Leonardo Di Caprio foi originalmente dublador de Jack, mas ele desistiu. (ainda bem ne, a voz do chris pine combina BEM mais como Jack)
por hoje e só, ate a próxima pessoal 'u'