Once in the eternity escrita por T F Marttin


Capítulo 3
Capitulo 3


Notas iniciais do capítulo

hello gente, apesar de muitas pessoas não estarem acompanhando a historia, posso garante que todos que estão não vão se arrepender, estou trabalhando dentro de um prazo bom e sei que cada um de vocês e importante e especial para mim, quero vê mais gente lendo a fanfic, mas sei que isso só depende de mim.
de qualquer forma obrigada a todos, e boa leitura.



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Ao longe, a garota de cabelos avermelhados olhava uma rena e, em cima dela, um rapaz loiro, e ambos vinham em sua direção. A garota era Anna, irmã de Elsa, de cabelos ruivos e olhos azuis como os de sua irmã, sua diferença à rainha era em sua personalidade, que era totalmente oposta a de Elsa, e nas sardinhas de sua pele alva.

Anna estava apreensiva, não suportava mais a angústia de ficar sem notícias de sua irmã que havia desaparecido há cerca de um dia.

– E então, Kristoff? Alguma pista dela? – Anna se desesperava pedindo notícias ao garoto loiro que acabara de chegar. Para sua infelicidade, ele apenas negou com a cabeça.

– Elsa... – a mais nova se entristecia, sendo amparada pelo loiro.

– Não se preocupe Anna, vamos procurar pela Elsa até acha-la. Mas por que você está tão preocupada? Ela tem poderes, o que mais pode acontecer? – ele dizia, tentando animá-la, mas o fato era que o rapaz também estava preocupado com o paradeiro de sua rainha. Logo, toro reino descobriria que ela havia sumido e iriam cobrar isso de Anna! A jovem princesa não estava pronta para tal coisa.

– Elsa... Onde você está... ?

❄❆❄

Os guardiões já haviam deixado Elsa, foram muitas perguntas sobre coisas que ela não conhecia e eles insistiam em dizer que tinha a ver algo com magia, barreiras ou algo do tipo. Só queria se livrar de tudo aquilo e ir pra casa, Anna devia estar preocupada com ela e todo reino devia estar a mercê de qualquer um, já que a rainha estava ausente. E que bela rainha era ela, heim? Deixando seu reino assim... Tinha de voltar, não importa como.

Elsa estava encolhida próxima à janela, tentava usar sua magia para congelar as correntes, como fez quando foi presa por Hans. Claro que tudo aquilo foi um acidente causado pelo descontrole de seu poder, mas talvez dessa vez ela conseguisse congelá-las por vontade própria.

– Elas não vão quebrar assim, são mágicas. – uma voz atrás da rainha disse. Quando ela se voltou à voz, viu que era novamente aquele garoto de cabelos brancos, será que ele não a deixaria em paz? Iria enchê-la de perguntas novamente?

– Eu trouxe isso. – ele estendeu as mãos com uma bandeja que tinha um pequeno bule, provavelmente com chá ou outra bebida quente, alguns cookies e um panetone...(?)

– Obrigada. – disse, pegando a bandeja e colocando em cima da cama. Ela surpreendeu ao guardião, que não achou que fosse lhe responder ou lhe dar atenção, e muito menos fosse agradecê-lo. Aparentemente, a educação da rainha era para todas as horas.

– Elsa, não é? Como é ter poderes? E como você os controla? Você pode fazer todo tipo de coisa com a neve?

Ela arqueou a sobrancelha com tantas perguntas que ele fez, além de serem coisas que ele provavelmente deveria saber, já que era dotado dos mesmos dons.

– Wow, desculpe... É que é a primeira vez em 300 anos que encontro alguém com poderes iguais aos meus, e isso é fantástico! – o guardião se empolga e se agarra a seu cajado, usando-o de apoio.

– Eu nasci assim, com poderes... – ela fez uma pausa. Ao olhar para suas mãos, ela se recorda de todos os problemas que esse dom causou a ela, todas as dores e sofrimento que causou à ela e à Anna. – E eles sempre foram problemáticos... Embora eu tenha aprendido a controla-los um pouco, ainda acho que posso acabar perdendo o controle e machucando minha irmã.

– Você tem uma irmã? Legal, qual o nome dela? – Jack sorria.

– Anna.

– Legal, eu já tive uma irmã... Mas isso foi há muito tempo. – Jack ainda sorria, porém seu olhar estava distante e pensativo.

– O que aconteceu? – Elsa pela primeira vez demonstrava interesse na conversa, logo foi se sentando para ouvir um pouco do que Frost iria lhe dizer. Se fosse para ficar trancada novamente, que ao menos pudesse ter a companhia de alguém dessa vez.

– Ela era adorável, bochechas rosadas e cabelos castanhos, e tinha um sinal bem aqui, próximo ao olho. – disse, apontando para onde ficava a marca, sorrindo feito bobo. – Eu sempre fazia tudo para que ela ficasse feliz, já que nós vivíamos em uma época conturbada. Eu sempre fui um pouco brincalhão, então levava minha irmã para brincar e fazia tudo que ela queria... Acho que até a mimava um pouco demais... Naquele dia, eu a levei para patinar no gelo como ela queria, e estávamos entrando no lago quando o gelo onde ela estava começou a se partir, ela ficou com medo e chamou por mim... Eu não sabia o que fazer. Eu estava tremendo e com medo, medo de perder minha irmã, mas eu devia espantar esse medo para salvá-la, e foi quando eu usei esse cajado para puxar e cair no lago no lugar dela, bem onde ela estava, e o gelo partiu embaixo de mim. – Jack olhou para o chão e fez uma pausa, enquanto se sentava sobre o cajado flutuando no ar.

Elsa encolheu os braços na altura do peito, como se ela própria soubesse a dor do guardião. O que não era mentira, ela própria sacrificou anos de sua vida, viveu anos na escuridão apenas para que sua irmã ficasse a salvo de seus poderes mortais.

– Escuridão, é a primeira coisa que me lembro. Estava escuro e estava frio, e eu estava com medo. E então eu vi a lua, tão grande e tão brilhante, parecia que ela espantava a escuridão... Então eu não tive mais medo. Por que eu estava lá, o que fui destinado a fazer... Eu nunca soube nada disso. Apenas quem sou, Jack Frost, foi a lua que me disse quando me salvou da morte e da escuridão. Mas o que mais valeu a pena foi ter salvado a vida da minha irmã... Eu sinto que ela ficou bem e a salvo.

Jack voltou a ter o sorriso amigável em seu rosto e Elsa pela primeira vez retribuiu o sorrido do garoto de cabelos esbranquiçados. Ambos se entreolhavam, quando a porta abriu e por ela passou Sandman, o guardião dos sonhos, que trazia consigo uma bandeja de comida. Ao perceber que Jack já havia feito isso, o guardião bufou, pois já não era mais necessário ali. Jack e Elsa riram levemente, o que levou ao pequeno e dourado Sandman a sorrir também, e se juntar ao casal em uma conversa amigável. Provavelmente o guardião dos sonhos era o único que havia notado uma estranha troca de olhares e uma conexão entre o Frost e a rainha de Arendelle. Jack estava empolgado falando com Elsa, e ela escutava todas as palavras dele com atenção.

O próprio guardião dos sonhos não saberia explicar se lhe fosse perguntado, que conexão era essa, mas com certeza havia. Não apenas pela troca de olhares, mas Sand era com certeza o mais centrado e observador de todos os guardiões, ele não falava, porém se comunicava com seus companheiros perfeitamente, ou consideravelmente bem, como na maioria das vezes, através de imagens feitas de areia dos sonhos.

Observando Jack falar empolgado sobre as coisas que aconteceu com ele para Elsa, e essa manter um doce sorriso no rosto prestando atenção, Sand pôde ter certeza que aquela garota era especial e não era apenas por ter poderes. Sand usou a ponta do dedo indicador e desenhou uma linha que ia do peito de Jack até o de Elsa, usando areia dos sonhos, e ficou ali, observando a estranha ligação, que ele mesmo havia feito, mas que talvez já estivesse ali e ele apenas a materializou.

❄❆❄

Jack estava no corredor indo em direção à cozinha de North. Ele adentra o recinto e deixa as coisas na pia, pois logo um dos Yetis iria lavar as louças ali. Ele aproveitou para pegar um dos biscoitos em cima da mesa sobre uma forma recém tirada do forno.

– What-? Aah! – bufou um dos Yetis que havia adentrado à cozinha e pego Jack no flagra, roubando um dos biscoitos que ele havia acabado de preparar.

– Qual é? É só um... – dizia, enquanto era expulso da cozinha pelo Yeti furioso. Jack ria da situação, enquanto comia outro biscoito que havia pego, e continuou voando até uma sala vazia onde havia apenas alguns poucos móveis. Jack se sentou em uma poltrona ao lado de uma janela e ficou observando a neve cair lá fora. Seu descanso foi atrapalhado por um bater de asas perto de si, quando deu de cara com Toothiana.

– Oi Jack – mal terminou de falar e Jack instintivamente levantou a cabeça, e ambos bateram suas testas fazendo um pequeno barulho.

– Ai, oi Tooth. – disse Jack, ainda passando a mão sobre a testa.

– Oi de novo, Jack, e nossa, você é literalmente um cabeça-dura. – sorriu para o amigo, que retribuiu. – Onde você estava, Jack? Quando saí mais cedo eu não vi você.

– Estava conversando com Elsa e o Sandman, sabia que ela tem uma irmã? Igual a mim! Eu tinha, na verdade, mas de qualquer forma isso é muito legal. – Jack se empolgava, falando sobre sua conversa com Elsa.

– Ah... A garota humana.

Tooth manteve seu semblante forma, não entendia por que Jack estava passando tanto tempo com a prisioneira. Será que ele se sentia sozinho, e o fato dela ter os mesmos poderes que ele o consolava? Não podia negar que aquilo não a agradava nem um pouco, Jack era um guardião e não um garoto humano, ele não deveria estar fazendo amizade com o inimigo. A presença de Elsa desde o começo incomodou a garota fada, ela era uma humana com poderes e despertava algo em Jack, que ela própria não entendia. O que tinha de mais em uma humana comum? Talvez a fada estivesse com ciúmes ou inveja de Elsa? Era explícito que a garota tinha uma queda pelo jovem Frost, mas era só uma quedinha, não? Ela o achava legal, descolado, bonito e gentil. Nada mais que isso! Ele era seu amigo, seu companheiro e guardião, não podia pensar em Jack como algo mais... Ou sim?

Tudo que Jack falava nem entrava em seus ouvidos, ela via a boca do guardião mexendo e seus olhos brilhando, as mãos iam de um lado para o outro, mas sua voz não era ouvida pela fada.

– Jack...

– O que foi? – Jack fez uma pausa.

– Você está se tornando muito próximo a dela... Quero dizer, isso pode ser um problema... – Tooth falava pausadamente.

– O que está dizendo? Não posso ser amigo dos humanos como vocês?

– Não, Jack! Não é nada disso, é que... E se ela for mesmo aliada de Pitch? Ela pode só estar usando você.

– ... Eu sei. – toda alegria do semblante de Jack havia ido embora, talvez ele houvesse esquecido, mesmo que por um minuto, que Elsa era prisioneira lá e não uma visita.

– E-eu vou falar com North, talvez ele esteja precisando de mim. – Jack saiu voando porta a fora, com seu cajado e uma expressão um tanto triste no rosto.

– Jack... – Tooth se sentia culpada pela tristeza do amigo, ele era importante e por isso não queria fazê-lo sofrer, mas ninguém sabia quem era Elsa de Arendelle e ela podia ser um perigo tão grande quanto Pitch.

❄❆❄

Elsa estava sentada sobre a cama, havia encontrado um pequeno livro sobre o natal no criado mudo, e decidiu lê-lo para passar o tempo. Embora ela própria já estivesse acostumada a ficar sozinha, sempre tinha a companhia de bons livros em seu reino. Os anos que passou trancada foram todos na companhia de bons livros, enquanto seus pais não vinham lhe fazer companhia.

Jack não era como ela imaginava, ao vê-lo no palácio de gelo ela achava que ele era um garoto como ela, um estranho com poderes que queria fazer mal a ela por uma razão desconhecida. Porém, ao conhece-lo melhor, viu que Jack era um garoto gentil e doce, um tanto brincalhão e bobo, comparável à sua irmã Anna, que era sempre espontânea e animada. Talvez Jack fosse o único dos guardiões que agradava Elsa, os outros se mostraram ríspidos e implacáveis. Jack foi o único que parecia não se importar pelo fato dela ser diferente dos outros humanos e até gostava de seus poderes.

Era agradável a presença dele, de uma forma estranha, era agradável. Ele havia quebrado o gelo entre eles de forma mais rápida do que ela poderia imaginar, embora Sandman também houvesse se mostrado mais maleável e um tanto gentil e educado. Ele não era tão bobo quando Jack. Elsa sorri ao lembrar-se das brincadeiras que ele fez com ela enquanto conversavam.

Elsa estava distraída, e se assustou quando algo bateu a janela. Ela olhou, ainda assustada, em direção à janela, e pôde ver um pequeno cavalo negro de olhos dourados batendo os cascos no vidro.

Ele começou a bater mais forte, e usar a cabeça contra o vidro também, a ponto de começar a fazer um barulho alto. Elsa estava ficando assustada, que coisa era aquela? Por que estava batendo na janela?

O vidro começou a rachar e Elsa, que já estava do outro lado do quarto, começava a temer o pior. Foi quando o vidro se partiu e o cavalo veio em sua direção, e Elsa apenas pôs os braços à frente do rosto para se proteger. Foi quando Jack abriu a porta de repente, jogando uma rajada de gelo contra o cavalo que, ao ver Jack e os outros guardiões, relinchou e saiu em disparada, passando pela mesma fresta na janela.

❄❆❄


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Notas finais do capítulo

eram lindos floquinhos de neve que viraram essas miniaturas e.e mas okay
bom, eu quero construir uma amizade entre o Jack e a Elsa e achei que como o Jack e alegre e espontâneo como a Anna, ele abriria a boca e falaria por horas. eu não quero força nada com eles, não ficou forçado ne? espero que não xD
oh sim as curiosidades, okay ai vai: e possível que a irmã de Jack e jamie bennett (o garoto que acreditou em jack primeiro) sejam parentes! isso ae, o próprio diretor peter ramsey foi questionado sobre isso (devido a semelhança física e por que jack se aproximou muito dele) e ele disse que e possível sim, e que um dos arrependimentos foi a falta de tempo no filme para que isso fosse explorado. talvez um descendente da garota? nunca saberemos. xD
no filme ela pode ser vista novamente quando Jack vai ao vilarejo no começo no filme, yeah, essa nem eu tinha notado (e eu vi o filme 6 fuck vezes)ela e vista conversando com um homem, sera o pai de Jack? um amigo? ela poderia esta explicando sobre o irmão? quem sabe ne? xD só os diretores e o william joyce :3
bem por esse capitulo e só, esperem as próximas o