Once in the eternity escrita por T F Marttin


Capítulo 23
Capitulo 23 uma vez na eternidade


Notas iniciais do capítulo

olá gente, vim trazer hoje o capitulo 23, o ultimo capitulo de once in the eternity, confesso que alguns imprevistos atrasaram o capitulo, mas a maior culpada fui eu mesma, não queria deixar a fanfic, então enrolei um pouco ate me sentir '' pronta ''
bom, assim como em todos os outros capítulos, espero que gostem, e me digam o que acharam dessa historia que companheiro com vocês todos esses meses.
eu criei um carinho particular por todos, e espero vê-los novamente em outras fanfics, obrigada por tudo, boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/496019/chapter/23

❄❆❄

Seis meses depois...

O guardião da neve e diversão já havia corrido o mundo, procurando meios e formas de ficar junto de sua amada rainha de neve, Elsa de Arendelle, e por mais que procurasse, por mais que persistisse com vontade e determinação, as portas pareciam sempre se fechar para ele, deixando-o sem saída, sem um meio de poder abraça-la carinhosamente, e dizer que ele estaria ali para ela, pela eternidade.

Embora ele não fosse desistir, sabia que deveria correr contra o tempo. Ele viveria eternamente pelo tempo, sua amada não, e cada minuto que perdia em um lugar, no qual não obtinha resposta, era um minuto dela que se ia.

Estava atordoado demais para continuar voando. O jovem Frost sentou-se no galho de uma árvore, esperando seu amigo Sandman terminar seu trabalho. Ao contrário dos outros, que precisavam de um esconderijo ou base secreta para planejar seus feitos, Sandman, o guardião dos sonhos, era o mais próximo das crianças, e podia facilmente induzi-las aos seus sonhos, onde quer que esteja. E ele estava com Jack, desde que ele partira em sua implacável busca por respostas.

O garoto de cabelos brancos suspira, passando a mão nos mesmos, olhando para o céu, vendo a enorme lua, já brilhando, no céu alto. Já não se importa mais com ele, o Homem da Lua já não fazia mais diferença para o Frost. Se ele o responderá ou não, se ele algum dia pretendia olhar por ele, se ele tinha alguma pretensão para a vida deste guardião, já não fazia diferença. Já fizera, e muita, mas hoje... Já não passava mais de uma Lua. Talvez estivesse rancoroso? Um guardião? Que deveria levar alegria e diversão às crianças? Sim, Jack estava sim, mas era porque adquiriu sentimentos humanos, quando passou a conhecer o amor, um amor que, fora o fraternal, não conhecia, mas que certa rainha de cabelos loiros e olhos azuis cristal havia despertado nele. Ele próprio havia despertado outros sentimentos, não tão bons quanto o amor, mas quando se ligou novamente à sua parte humana, eles vieram para si, tão intensos e tão fervorosos, que o guardião passou a entender o por que de todos o tratarem como um “garoto” que era, pois “era”. Já não mais.

Elsa lhe trouxe mais do que amor, lhe trouxe seu lado humano, há muito abandonado e preso dentro de si, há muito esquecido por ele mesmo, ou melhor, há muito não vivido.

Olhar para a Lua lhe trazia angústia em seu peito, o deixava inquieto, e com vontade de cortar o vento e voar para longe daquele brilho. É como se a Lua tentasse contar algo a ele, e ele não quisesse ouvir. Logo, se incomodou e se jogou no vento, indo de encontro àquele lugar, no qual não visitava há meses, aquele distante reino, isolado do mundo, preso em seus próprios encantos e magias: Arendelle.

Logo ele voltaria para dizer a Sandman o porquê de ter saído tão rapidamente, mas agora, sem saber o por que, ele precisava vê-la, precisava que ela tirasse toda essa angústia de dentro de si. Embora não pudesse ficar muito ao lado dela, poderia ao menos ver como estava, se ela ainda estava tendo dificuldades com sua magia... Se ela... Ainda o amava. O último pensamento o fez balançar a cabeça, tentando dispersa-lo. Não iria encher sua cabeça com besteiras, já estava fazendo algo que não deveria, não podia vê-la, mas a saudade era muita, tanta que o fazia voar a tamanha velocidade, enchendo-se de alegria e medo, mas o que ele poderia fazer? Ele era Jack Frost, o moleque irresponsável, baderneiro, causador de problemas, que sempre se metia em encrenca e arrumava dor de cabeça para os guardiões. Não podia mais reprimir seu espírito de rebeldia, ele era o rebelde, sempre teria um pouco dessa rebeldia dentro de si, não importa quanto tempo passasse.

Logo que se perdia em meio aos seus devaneios, nem notara que estava próximo à divisa. Passando por esta, ele sentiu uma forte força puxa-lo para fora, mas não tão forte quanto ele, que depois de certa insistência, conseguiu passar.

– O que? A barreira... Foi reestabelecida? Como? Isso quer dizer que... Ah, Elsa! – ao dizer tais palavras, o garoto voou mais rápido que pôde, indo de encontro ao enorme reino.

Dando uma breve olhada pelo reino, que parecia pacífico, ainda havia algumas pessoas nas ruas, sentadas nos bancos à frente de casa, ou terminando de fechar algum comércio, embora isso não o importasse, então tratou de voar mais à frente, rumando ao castelo.

Procurando por ela, a loira herdeira do trono de Arendelle, a rainha de neve e gelo, Elsa, seus olhos passaram por cada lugar, até encontrar, na torre mais distante do castelo, uma figura que parecia ser aquela que ele buscava. Decidiu se aproximar cautelosamente, para não assusta-la, indo até por baixo da sacada, subindo lentamente. Ao ver que era realmente ela, seu coração disparou numa rapidez que ele achava que não poderia chegar. Claramente, os olhos do guardião brilhavam, olhando a figura da loira que parecia admirar a paisagem.

Ela estava linda como sempre, com sua trança habitual, um vestido diferente do que ela costumava trajar. Estava parecido com o que ela usou no dia de sua coroação, porém, este era azul céu, e nele haviam detalhes em lilás, porém as mangas ainda eram pretas, como o modelo da coroação. Na cabeça, a coroa que ela havia jogado, e no rosto, um olhar centrado, porém, sereno.

Ele já não conseguia mais se segurar de emoção, e subiu por trás da sacada, ficando atrás da rainha.

– Hey, Elsa, como vão as coisas...? Quero dizer, faz um bom tempo que a gente não se vê, né? Foi mal aparecer assim, de surpresa, e eu sei que não deveria estar aqui, mas sabe, eu queria falar com você. – com o coração prestes a sair pela boca, o guardião tentava dizer as palavras calmamente. – Espero que não esteja muito brava... Você está, não é? Elsa?

Ele não obteve resposta da garota, que ainda olhava para frente. Ela realmente deveria estar brava com ele, ou será que haveria outro motivo para o silêncio da moça?

– Elsa...? Hey – ao tentar pegar no ombro da garota, a mão do Frost atravessou o corpo dela. Assustado, ele recolheu a mão junto ao peito. – O-o quê? N-não, isso não é possível...

Mais uma vez, o garoto tentou toca-la, e sua mão voltou a passar pelo corpo da garota, como antes, quando ele era invisível para todos. O que será que estava acontecendo? Por que ele não conseguia toca-la? E ela não podia ouvi-lo mais?

– Elsa? Você pode me ouvir, não é? ... Elsa? – desesperado, ele ficava frente a frente com ela, tentando fazer ela ve-lo, mas inutilmente. Sua voz não chegava aos ouvidos da rainha.

– Não... Não... – ele se encolheu, seus olhos cheio d’água olhavam a figura deslumbrante de Elsa, mas ele não podia mais toca-la, nem fazer parte do mundo dela. Ele havia voltado a ser invisível, e ele era invisível para a única pessoa que já amou na vida. Ela havia deixado de acreditar nele, havia se esquecido dele, havia seguido em frente.

Jack olhou para a Lua no céu. Ele finalmente tinha entendido o por que da promessa de Elsa, havia entendido por que Manny tinha tirado Elsa tão bruscamente de sua vida.

– Tudo bem... Você venceu... Eu desisto.

As lágrimas já banhavam o rosto dele, seu cajado foi ao chão, e ele se recostou na parede, pedindo sustento para suas pernas, que tremiam.

– Eu não posso mais... Eu tentei ser forte, mas... Agora eu entendo tudo, ela não pode mais me ver, eu não existo mais na vida dela... Não é? É por isso que você a fez prometer que iria me deixar? Para que ela tivesse uma vida normal, e eu pudesse finalmente voltar a ser guardião... Me perdoe, então! Você a tirou para me proteger dessa dor... E eu fui ingrato, e me rebelei contra você... Me perdoe... Então.

Ele caiu de joelhos. Já não se importava mais, ela não podia vê-lo, então não precisava mais se segurar, afinal, seu maior temor já tinha se realizado: sua amada não podia mais vê-lo, ele era invisível para ela.

– Por que tem que ser assim? E-eu só queria poder estar ao lado dela, demorei para entender isso... Mas... Se meu destino é ser guardião, então eu irei cumpri-lo com devoção a partir de agora, irei levar às crianças do mundo toda a alegria que posso fazer. – ele se levanta e limpa as lágrimas, que ainda escorriam pelo seu rosto. – Só deixe-me... Dizer adeus.

O guardião pegou seu fiel cajado, e ficou frente a frente com a garota, que agora estava de olhos fechados, sentindo a brisa. Ela era tão linda que seu coração se partia de ter que dizer um adeus, que ela nem ao menos ouviria, mas se sentia feliz, feliz em saber que ela não iria sofrer por ele, que ela iria ter uma vida normal, iria encontrar alguém que a amasse, teria uma família, iria envelhecer e talvez, em seus últimos suspiros, se lembraria dele, e ele, como guardião imortal que era, estaria ali por ela, vigiando seus passos e sua evolução. Iria leva-la para sempre dentro de si, mesmo que fosse com o pesar de uma lembrança dolorida, ou um amor que nunca pôde crescer; ele iria leva-la para a eternidade em seu peito. Mesmo que já não estivesse mais nesta terra, em suas lembranças, ela seria imortal, como ele era.

Sua garganta estava seca, não conseguia dizer uma palavra, e talvez, fosse melhor assim, ele não era muito bom com elas. Ao invés disso, ele apenas se aproximou da jovem e depositou, no rosto alvo dela, um doce e suave beijo de despedida, um adeus vindo dele.

Ele se afastou lentamente dela, quando a mesma abriu os olhos, olhando fixamente para ele. Ele poderia jurar que ela havia o visto, mas depois de alguns segundos, ela abaixa a cabeça, e então ele obtém sua resposta final.

Ao virar as costas, o guardião começa, lentamente, a fazer seu vôo, rumo a algum lugar, distante de Arendelle. A rainha, antes distraída, leva a mão levemente ao rosto, tocando o local onde Frost havia depositado um beijo, e sente um calor familiar. Seu coração acelera, e ela não entende o porquê daquela reação de seu corpo. Ela suspira, e olha para cima; estava no inverno, e mesmo sem a ação de seus poderes, nevava em Arendelle, e ela adorava vê-la cair, tão naturalmente. Era confortante e tão nostálgico, ver os pequenos floquinhos de neve caírem, até que um floco cai sobre o nariz de Elsa, fazendo-a sorrir sozinha.

– Jack... Jack Frost! – a rainha deu algumas piscadas rápidas, e viu ao longe um garoto de cabelos brancos voando em meio à neve que caía.

O garoto se vira de surpresa, não esperava aquilo, não esperava que sua doce Elsa fosse reconhecer seu toque, muito menos que ela chamasse por ele.

– O-o que você disse? – Jack virou-se bruscamente, ao ouvir a doce voz de Elsa atrás de si.

– Vo-você pode me ver, você pode me ver! – ele se voltou para ela, ficando face a face com a jovem rainha. – Eu não acredito, achei que você nunca mais poderia me ver, achei que tinha ficado invisível, e-eu estou tão feliz! – ele disse, abraçando-a, levantando-a e rodando no ar, com a mesma em seus braços.

– Hey, o que está fazendo aqui, Jack? – Elsa dizia, sendo colocada no chão pelo guardião.

– Eu precisava vir aqui, precisava te ver, mas daí quando cheguei eu vi... Que você não podia mais me ver, que tinha deixado de acreditar em mim. – ele disse sincero, com um tom que misturava um medo e, ao mesmo tempo, alegria por vê-la outra vez.

– Eu nunca deixei de acreditar em você, Jack. – ela sugeriu, com o rosto rubro de vergonha. – Mas você não deveria estar aqui... Por que voltou? – ela procurava encontrar, no fundo daqueles cristais azuis que eram os olhos de Jack, a resposta que vinha, não dos lábios dele, mas do coração.

– Eu passei todo esse tempo procurando uma forma... De ficarmos juntos, e-eu estava determinado a encontrar alguma coisa, mesmo que demorasse, mesmo que talvez você não fosse me esperar, mas se eu encontrasse uma forma de ficarmos juntos, mesmo que fossem anos depois, e fosse seu último dia na terra, eu ficaria plenamente feliz de compartilha-lo com você, Elsa... Você me ensinou muito mais do que ser apenas um guardião... Ao menos uma vez, na eternidade... – ele tocou suavemente a mão da garota, e a levou até seu peito, fazendo-a ficar surpresa com suas doces palavras, mas maravilhada com as mesmas.

– Jack...

A rainha entrelaça seus braços envoltos do jovem, e ele faz o mesmo, ambos encostam suas testas, e ficam ali parados, apenas ouvindo seus corações baterem em um ritmo harmonioso e suave. Palavras não eram necessárias naquele momento, pois tudo que ela queria era ser parte dele, e ele dela. Apenas eles pareciam estar habitando ali, em uma atmosfera própria, onde eram totalmente felizes e sem obstáculos em seu caminho. A rainha mortal, dotada de beleza, sofisticação, condutas e um incrível poder mágico, que a permitia criar o que seus pensamentos desejassem em formas de cristais de gelo; e seu magnífico guardião imortal, com seus cabelos brancos e pele pálida, que o davam um aspecto tão fantasticamente bonito, enquanto sua personalidade divertida e brincalhona era o oposto dela. Um completava o outro, um era o que o outro precisava.

Uma lágrima solitária sai dos olhos de Elsa, ela sabia que não suportaria aquilo, não estava pronta para deixa-lo, não queria que aquele garoto barulhento, brincalhão e incrível saísse de sua vida, mas sabia que ele não podia ficar junto a ela. Não era por conta de uma promessa, era porque eles eram diferentes, não havia como negar isso, e negar só trazia ainda mais dor, pois ela sabia que quando deixasse esse mundo, sua lembrança iria vagar eternamente nas memórias do Frost, e faze-lo sofrer era demasiadamente doloroso para que ela suportasse. Claro que as lágrimas dela não passaram despercebidas dele, que sabia o que se passava na mente dela, pois ele próprio já havia refletido muito sobre isso, mas uma vida ao lado dela era melhor do que nunca ter estado nos braços da pessoa amada.

Lentamente, os lábios dele se entreabriram, e os dela posteriormente. Ambos foram um em direção ao outro, ainda de olhos fechados, e deram um doce beijo apaixonado. Doce e amargo, uma mistura de despedida e paixão, dor e conforto, pois ela sabia que um amor como o deles não era pra ser, não era pra ter um “felizes para sempre”, mas estava feliz em ao menos ter conhecido aquele guardião de cabelos brancos, aquele cujos olhos ela jamais esqueceria.

Depois de algum tempo, eles se separaram e olharam profundamente nos olhos um do outro, como se pudessem ver a alma deles, e quase a pudessem tocar. Estranhamente, Jack se desequilibrou e se segurou no parapeito, com suas costas apoiadas no mesmo, inspirando subitamente, deixando o ar entrar em seus pulmões, enquanto tentava focar novamente sua visão.

– Jack! Tudo bem? – Elsa tentava ajudar o Frost, que parecia estar desnorteado.

– Estou, eu só senti como se o ar invadisse meus pulmões de repente... – ele dizia, respirando com dificuldade.

Elsa estranhou aquela situação. Por mais estranho que pareça, o rosto pálido de Jack começou a ficar mais corado, até tomar quase a tonalidade de cor da pele da rainha. Ainda assim, ele estava um tanto pálido, as bochechas começaram a ganhar um tom mais rosado, e os lábios da mesma forma.

Uma estranha sensação começou a subir pelo corpo de Jack, seus pés que sempre estavam em constante contato com a neve começaram a ficar frios, e ele pôde sentir a temperatura do mármore que compunha aquela sacada.

– Jack... Sua mão... Você está ficando quente. – Elsa disse, segurando a mão do rapaz.

– Eu estou? O-o que está acontecendo? E-eu me tornei humano outra vez? - ele disse, olhando para suas mãos, e tocando o rosto com elas. – E-eu me tornei humano, eu não acredito, eu me tornei humano novamente! – ele pulou no ar e abraçou calorosamente sua querida Elsa, que parecia não poder conter a alegria estampada em seu rosto. Os dois rodopiaram no ar, compartilhando pela primeira vez o calor de um verdadeiro abraço.

Novamente, voltaram a se beijar, porém logo se separaram. Jack olhou sorridente para a Lua, e mostrou todos os seus lindos dentes para aquele que lá habitava.

– Obrigado... – logo voltou aos lábios daquela que havia roubado seu coração, e mais que isso, havia lhe dado uma nova chance de ser não apenas Jack, mas voltar a ser o Jackson Overland Frost, o garoto cheio de amor, mas que não sabia o significado dele. O surreal havia se tornado real, Jack não era simplesmente um bom guardião da neve e diversão, ele era um garoto incrível, que finalmente pode, depois de trezentos anos de espera, encontrar sua felicidade em uma jovem rainha de olhos azuis.

E talvez, talvez esse tenha sido o propósito de seu nascimento como guardião, ser um guardião, mas ter nascido para conhecer aquela garota tímida e reprimida, que precisava dele, mais do que tudo. Ele nasceu e esperou trezentos anos apenas para amá-la, e ela a ele. Talvez tenha sido por isso que ele tenha passado por tantas provações, pois no final, a sua vida seria repleta de alegrias ao lado dela, enchendo-a com seu sorriso fantástico e sua alegria, e ela, com seu jeito amável e amor incondicional.

– Aquele garoto... Ele conseguiu mesmo, quem diria. – o guardião das crianças, do natal e do encanto, dizia cruzando os braços e sorrindo orgulhoso, enquanto olhava de longe a cena.

– Maldito pirralho barulhento. – Bunny dizia, escondendo o rosto, estava à beira das lágrimas. – Não devia ter feito isso com a gente.

– Não acredito que você vai chorar Bunny. – Tooth disse, atrás do amigo.

– Claro que não! É só um floquinho de neve que caiu no meu olho. – disse, disfarçando.

Os dois, não convencidos pela desculpa, olham desconfiados para o coelho da páscoa.

– Ah não, vá catar coquinho, estou falando a verdade! Até parece que eu choraria, ainda mais pelo Ja-ja-jack! – disse emocionado o nome do amigo, arrancando uma risada sonora dos companheiros.

– Eu sentirei falta dele, mas sei que o Jack será feliz, então apenas posso desejar tudo de bom para ele. – Tooth disse, olhando amorosamente a cena dos companheiros.

Logo, eles começaram a discutir sobre o ex-guardião da neve, deixando de fora da conversa o único que ainda não havia se manifestado. Sandman olhava do trenó a felicidade de seu amigo com uma expressão pensativa. Logo, ele levou a pequena mãozinha dourada ao peito e sorriu gentilmente. Ele entendia as razões do amigo e, do fundo de seu coração sonhador, ele o entendia, pois o amor movia as pessoas de forma extraordinária, e ele próprio já havia visto isso. O guardião dos sonhos estava plenamente feliz com os dois, e mais, ele estava com seu coração em paz, agradecendo mentalmente ao seu grande amigo, o Homem da Lua, por permitir que o guardião vivesse seu destino.

Logo, todos saíram dali, no grande trenó de North, indo rumo a algum lugar, indo rumo às esperanças e sonhos das crianças do mundo.

Jack Frost não deixou de existir, ele ainda existe, e acredito que ele esteja por aí, fazendo alguma nevasca ou congelando algum cano d’água. Mas que Jack? O Jack dessa história, ou outro Jack? Não posso dizer exatamente, mas uma coisa é certa, e essa é a verdade que não mudará: Eu acredito nele, e eu sei que ele está por aí. Como eu sei disso? A Lua me contou. Então quando a lua contar alguma coisa para você... Acredite!

❄❆❄


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

oi gente *chorando* foi maravilhoso conviver com vocês durante esse tempo, sei que muitos (inclusive eu) não queria o fim da fanfic, mas eu achei melhor termina-la de forma digna e sem ficar forçada. bom, como prometido eu irei continuar a escrever sim, meu próximo projeto e provavelmente sobre vocaloid, o surgimento da vocaloid, como eles se tornaram a vocaloid, a amizade por trás de tudo, e como hatsune miku, deu vida a seu sonho de cantar para o mundo. creio que esse fim de semana eu esteja postando o primeiro capitulo já, então espero vê vocês lá, e mesmo que não conheçam, podem da um olhadinha, creio que não faça diferença.bom eu confesso esta triste, chorei escrevendo o ultimo capitulo ( e eu não sou nada sensível e emocional) mas e algo estranho se despedir de pessoas que não conheço, mas gosto tanto e de uma historia que eu jurava que não ia passa dos '' 15 '' capítulos.
agradeço a todos que leram ate o fim, que acompanham desde o começo ou já pegaram o '' trem '' no meio da estação, a todos que comentaram esse tempo em que venho postando, as recomendações, eu confesso também, que nunca imaginei que uma fanfic minha fosse passa dos 200 comentários, nunca imaginei nem 50, quanto mais 200. e eu devo tudo isso a vocês, amantes de jelsa, leitores fantásticos que estão comigo nessa caminhada.
dedico esse capitulo em especial ao meu editor, que esteve comigo todo esse tempo editando a fic e me '' aguentando '' nas madrugas pra edita a fic, e dedico também a TODOS os leitores, que embora eu não conheça, se mostraram pessoas maravilhosas todo esse tempo. obrigada, realmente, obrigada *se curva em forma de respeito*
ultima curiosidade: aparentemente irá sai ano que vem um curta metragem de frozen, sobre o aniversario da anna, no qual elsa tem um pequeno novo descontrole de seus poderes. ainda não tem data de lançamento, então recomendo acompanhar a pagina da disney para mais informações.
bom, como recomendação para musica a esse ultimo capitulo de fanfic, no qual vocês podem ouvir, recomendo a musica Itsumo Nando Demo [ いつも何度でも ] performace by Erutan, do filme a viagem de chihiro. posso dizer que a musica defini meus sentimentos agora, letra maravilhosa, recomendação do meu editar.
cliquem na foto para ouvir a musica!!!!
obrigada por tudo, espero vocês nas proximas fanfics, qualquer coisa me mandem mgs no nyah, obrigada por estarem ate aqui, bjss gente, ateee