Once in the eternity escrita por T F Marttin


Capítulo 18
Capitulo 18


Notas iniciais do capítulo

sorry o atraso,bom, o motivo do atraso e que eu estava com bloqueio criativo, ai fiz beijinho para comer e começa a escrever... quebrei o dente. bom, ai eu tive de para de escreve para tenta vê o que eu ia fazer para conta para a mãe, que tinha quebrado o dente... outra vez.
ai desisti de escrever, no dia seguinte, eu fui ao um pic nic (ainda com o dente quebrado) vê meus amigos, quando cheguei em casa, meu editor estava de '' rei '' no seu trono, no dia seguinte, ele estava de viagem marcada para volta a cidade onde ele faz faculdade (ele estava na casa da mãe)
e cá estamos... desculpe-me, mas e TUDO verdade kkkkkk pelo incrível que pareça.
boa leitura



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❄❆❄

Em alguma parte do palácio subterrâneo de Pitch, o garoto de cabelos negros e olhos dourados, Jack Frost, resmungava alguma coisa, enquanto socava a parede mais próxima de si.

Ele parecia perturbado com alguma coisa, resmungava, murmurava, e andava de um lado para o outro com as mãos na cabeça; por vezes, agarrava o moletom com força, seus olhos cerrados e a expressão séria e perturbada em seu rosto era notável.

– Ah! Chega! Cala a boca! – gritava para si mesmo, puxando os cabelos. – Eu não aguento mais ouvir essa voz irritante. – ele dava outro soco contra a parede, que já tinha um buraco, de tanta força que o mesmo já usara como forma de descontar a raiva contida.

– Maldita seja... Maldita! – o rapaz gritava sozinho, no escuro daquele quarto. Quem o visse, acharia que estava ficando louco, e estava! Sua mente estava perturbada pelos sentimentos que aquela rainha trouxe à tona dentro de si, algo que as trevas haviam engolido, e trancado dentro do mais profundo lugar de seu coração. Sua humanidade, o Jack interior, gritava para que este outro parasse de fazer tanto mal, e deixasse a rainha em paz, embora o lado obscuro gritasse também em protesto ao guardião, que um dia fora a alegria das crianças.

– Acha mesmo que vou obedecer você? Você não passa de uma lembrança que veio à tona, e eu irei afundá-lo outra vez no mar da escuridão, onde é o seu lugar. – o garoto estava sentado, jogado em alguma parte do chão, encostado na parede. Ele parecia cansado.

– Você é patético, seus amigos não ligam mais para sua existência, sabia? Eles estão planejando te matar. Ou melhor, “nos” matar... Tudo isso porque não entendem a nós, nunca entenderam, nem nos aceitaram, era apenas uma farsa. Sua vida como guardião era uma farsa!

O garoto ria, cansado, jogado no chão. No rosto do ex-guardião, podia se notar claramente o suor descendo pelo rosto alvo do jovem, e a respiração um tanto descompassada.

– Acha que eu estou mentindo? Você é tão idiota que me dá pena... Bom, eu não preciso que você me aceite, em breve, nos tornaremos um, outra vez. – um sorriso sinistro se formou no rosto do garoto, seus olhos dourados pareciam duas tochas de fogo em meio à escuridão daquele ambiente.

– Jack? – uma sombra tomava forma. Pitch apareceu bem diante aos olhos de seu subordinado. – O que era toda essa barulheira?

– Nada, apenas um probleminha pessoal, mas já estou bem. – o rei dos pesadelos dá uma olhada torta para o garoto, que tomava uma postura mais apresentável outra vez.

– Espero... Vamos, eles estão bem perto, e iremos finalmente acabar com isso de uma vez por todas. – Pitch estende a mão ao garoto, chamando-o para entrar nas sombras junto com ele; pedido este que foi atendido, e ambos se desfizeram no meio da escuridão.

❄❆❄

Os guardiões se dirigiam rumo ao esconderijo de Pitch, que já estava a posto do lado de fora, acompanhado de Jack, ambos parados, apenas esperando a vinda dos guardiões, que já os haviam avistado.

– Jack... – Tooth disse em forma de sussurro, segurando a mão junto ao peito.

– Não se esqueça de quem você é, Tooth. Se esquecer, acaba como ele. – Bunny disse, tentando focar a amiga na missão.

Eles desceram do trenó, e logo todos tomaram posição de defesa, sacando suas armas, prontos para o combate.

– Olá, caros amigos. Estou feliz de vê-los reunidos. – disse Pitch, com um tom sarcástico, como sempre. – Ah! Aliás, vocês já conhecem meu novo subordinado? Venha cá, Jack, não seja tímido, mostre a eles que... Nós estamos falando sério. – a expressão do senhor dos pesadelos mudou drasticamente; de um sorriso irônico, ele fechou a cara, e lhe deu um olhar profundo e tenebroso.

– Nós também estamos falando sério, Pitch, seu monstrinho de meia tigela. Não vamos deixar você transformar o mundo em uma nova idade das trevas. – Bunny dizia sério, com seu bumerangue na mão. – Talvez, se você nos devolver o Jack, a gente pegue leve com você!

– Nem por uma cenoura, coelhinho. Estou apenas começando.

– Parece que não temos escolha... – North sussurra para Tooth, que apesar do aperto no peito, se sente determinada a proteger o mundo da escuridão que Pitch, e agora Jack, estavam espalhando nele.

– Vamos... – Tooth colocou a mão sobre a do amigo North, que levantou a espada e disse:

– Eu juro cuidar das crianças do mundo... Protege-las com minha vida... Zelar pela esperança, anseios e seus sonhos... Porque elas são tudo que nós temos, tudo que nós somos e tudo que seremos no futuro. – ao dizer tais palavras, um exército de Yetis e gigantes ovos de pedra apareceram vindos de portais mágicos e buracos no chão. Eles se juntaram aos guardiões, formando uma frota pesada contra Pitch; seus pés batendo contra o chão, o som uniforme de uma marcha, mesmo que já parados em seus devidos lugares, eles continuavam a bater os pés contra o chão, levantando poeira, e a determinação de todos.

– Maravilhoso, eu nunca tinha visto algo tão fantástico... Porém, eu também vim preparado. – Pitch fez um sinal com a mão, e do chão começaram a brotar várias sombras, de início, parecidas com cavalos, mas quando já estavam com suas figuras formadas, podia se notar claramente que não eram apenas cavalos, mas também haviam cavaleiros bizarros em cima dos cavalos; criaturas degeneradas, com garras enormes se levantando do chão, alguns ainda envolvidos nas trevas, e só podia se notar suas silhuetas. O exército de Pitch era tão numeroso quanto o dos guardiões, que os fez tremer, mas não perderam o foco.

– Pelas crianças e a paz... – North disse aos amigos.

– Por um mundo onde as pessoas acreditem em mim. – Pitch disse para Jack.

Logo que terminaram de falar, ambos deram juntos o comando de ataque, e os exércitos começaram a correr, um na direção do outro, diminuindo a distância a cada passo. North gritava com bravura, com a espada para cima, e Pitch se limitava a rir com elação.

Logo os dois entraram em confronto, os pesadelos contra o exército dos guardiões. A única coisa que era ouvida era o som da batalha ardendo, os dois exércitos se misturaram, e se tornaram um em meio àquele confronto. Pitch partiu logo para cima de North, e fez uma espada para lutar de igual para igual com North.

– Qual é? Esse é o melhor que você pode? – disse, desferindo um golpe contra North. As espadas de ambos tiniram com o choque das lâminas. – Aliás, cadê aquele anãozinho do cabelo arrepiado? Ficou com medinho foi? – disse ele, correndo para outra investida contra o grandalhão North.

– Nós damos conta de você sozinhos, e não se preocupe, Sandman não vai nem precisar aparecer para que derrotemos você. – North desviava o golpe, e usava as duas espadas para bloquear o outro golpe que recebeu logo em seguida, empurrando Pitch para longe.

Pitch se recompôs, passando a mão sobre a boca, correndo outra vez contra North. Enquanto isso, Bunny e Tooth travavam uma dura batalha contra Jack, que usava seus poderes da escuridão e do gelo juntos. O garoto investiu uma forte nevasca contra Bunny, que se encolheu tentando se proteger, depois Jack usou seus poderes das sombras pra fazer com que as sombras puxassem Tooth pelos pés, fazendo-a mergulhar no portal negro abaixo de seus pés. As sombras foram até Jack, e lá a fada saiu, em sua forma normal, caindo no colo do ex-guardião.

– Jack... – ela sorriu para ele, porém, antes mesmo que ela pudesse dizer mais alguma coisa, ele a jogou para cima, voando por cima dela, e a empurrou contra o solo. Desnorteada, a garota não conseguia se recuperar, e começa a voar quando, antes de cair, Bunny conseguiu pegar a amiga.

– Você está bem? – Bunny pergunta preocupado, colocando-a no chão.

– Aquele... Aquele não é mais o Jack... Ah, o que vamos fazer, Bunny? O Jack... Se foi. – ela disse, com a mão sobre a boca, tentando se recuperar do golpe e do choque de sua descoberta.

– Vamos fazer exatamente o que viemos fazer. – o coelho disse, e logo saltou de encontro ao garoto, segurando-o pela gola do moletom, dando um giro ainda no ar, e o lançando longe, fazendo o garoto bater contra uma árvore.

A batalha estava intensa, North tinha notado o quão forte estava Pitch, e tinha que reconhecer, ele estava sendo um oponente difícil e digno de se lutar de igual para igual.

– Vamos North, eu sei que você pode ser melhor que isso, me mostre seu melhor. – Pitch o atraia com conversa fiada, provocando-o para que viesse a enfrenta-lo.

North, por sua vez, se levantava e se recompunha, voltando a batalhar com o rei dos pesadelos. Bunny ajudava Tooth a se levantar; cansada, ela tinha dificuldades para se levantar, já que estava lutando contra Jack, e contra os pesadelos também, que Jack havia invocado.

Bunny e Tooth, lado a lado, lutando contra os pesadelos que pareciam ser infinitos, e quanto mais lutavam, mais Jack ria e invocava mais; eles pareciam sair da aura negra que o moreno exalava, aquele ar pesado.

O garoto cercou os ex-companheiros com pesadelos, e eles saltaram em cima de ambos, porém, Bunny foi mais esperto e usou um dos ovos explosivos para causar confusão nos pesadelos, e conseguiu abrir uma brecha para que Tooth pudesse terminar o serviço de acabar com Jack.

– Vá! Você precisa fazer isso! – Bunny gritava, enquanto pedia à amiga que continuasse sem ele, que estava preso, derrotando milhares de pesadelos.

Tooth se encheu de determinação e voou até Jack, entrando em confronto direto contra ele. Ela usava de golpes marciais contra o garoto, e ele apenas desviava deles, ou da maioria deles, usando a força contra ela também. Estes travaram uma batalha aérea, corpo a corpo, sem magias, apenas golpes, que eram basicamente Jack bloqueando os dela, e ela o atacando.

Ela voou um pouco para trás, e conseguiu impulso para empurrar Jack, causando um forte impacto nele que, no ar mesmo, se recompôs, e com raiva, ele a envolveu em sombras, deixando-a totalmente sem visão, e quando a garota menos esperava, ele a tirou das sombras, empurrando-a contra o solo, e ainda junto à ela, segurou uma de suas asas, para que ela não pudesse voar, congelando uma parte da asa direita dela, e soltando-a no ar, deixando os pesadelos a puxarem rumo ao chão.

A queda da garota teve um forte impacto. Para a infelicidade dela, Bunny não estava lá para segura-la dessa vez, e ela recebeu todo o impacto sozinha. Para a Fada, era o fim. Ela, com suas poucas forças restantes, ainda conseguiu se sentar, passando a mão sobre a asa, sentindo-a se congelar e ficar negra como os cabelos de Jack. A garota entrou em pânico; suas asas, suas preciosas asas, estavam sem vida, elas abaixaram e murcharam como uma flor sem vida.

O rosto da tão poderosa guardiã das lembranças estava banhado de pânico, terror, medo e desespero. Vendo a figura de Jack, em meio às trevas, seus olhos dourados, brilhando como fogo escarlate, e seus lindos dentes brancos, formando um sorriso maligno, vindo calmamente em sua direção, fez a garota ficar estática.

Seria seu fim? Seu fim viria pelas mãos de seu amigo? O homem que ela era apaixonada iria tirar a sua vida, e destruir o futuro das crianças que eles tanto protegiam? As pernas dela tremiam, e em seus olhos, o pânico era eminente. Ela não tinha mais forças nem ao menos para se levantar, não tinha forças para lutar contra o ex-guardião. Agora, ela sabia o quão poderoso podia ser o poder das trevas sobre alguém, o quão maligno o garoto mais doce e gentil que ela já conheceu havia se tornado, banhado em trevas, em escuridão, e deixando-as fazer parte de si. Ela fechou os olhos, aguardando o pior, enquanto ele vinha lentamente, com aquele sorriso maligno marcado no rosto, em passos calmos. A garota só desejava ter feito mais pelo mundo, pelas crianças e por Jack, mas agora era tarde. Queria ao menos que seus companheiros triunfassem sobre o inimigo, queria ver tudo que ela construiu ter um retorno, um futuro...

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Notas finais do capítulo

bom, em homenagem a fada, irei começa a conta a historia dela aqui, de como ela nasceu, porem a historia do nascimento dela e bem grande, então terei de dividir com metade aqui, metade no próximo capitulo, bjs espero que gostei (eu amei)
existiam poderosas e lindas mulheres aladas, elas eram ferozes guerreiras. todas, viviam em um grande palácio em punjam hy loo. e o palácio era guardado por elefantes voadores.
a muito tempo atrás, havia um homem chamado haroom, haroom, era escravo de um maharaja rico, apesar disso, eles eram grande amigos. porem o maharaja era vaidoso e egoista. haroom era diferente, ele não recebeu nada e não tinha nada, porem tinha o coração de um príncipe. ele respeitava o maharaja e sabia como agrada-lo, enquanto o maharaja, respeitava haroom por ser contente e sábio.
o maharaja gostava de caça e guarda suas caças como prêmios, nas paredes de seu palácio, haroom era um excelente rastreador, porem, ele não gostava da matança que o amigo fazia, e sempre virava o rosto para não vê os animais mortos.
um dia o maharaja, encontrou os elefantes voadores, e desejou caça um como premio, ele procurou nas lembranças das crianças do reino, um método de fazer-lo voar ate os elefantes, assim que o conseguiu, o maharaja que ja havia pedido para ser feito um arco de ouro, e uma flecha feita com ponta de rubi, subiu ate o ninho dos elefantes, quando estava prestes a atirar, as mulheres aladas vieram para impedi-lo, e ele encontrou nelas, um '' premio '' melhor, mesmo que haroom gritasse para que ele não fizesse, o maharaja atirou a flecha contra uma delas, e seu amigo haroom entrou na frente, recebendo a flechada.
continua...