Once in the eternity escrita por T F Marttin


Capítulo 13
Capitulo 13


Notas iniciais do capítulo

olá pessoas, venho hoje trazer para vocês o capitulo 13, sei que deu uma atrasada mas e por que eu estava fazendo trabalho esse fim de semana todo, e hoje eu tive um trabalho pratico no meu curso, ai ja viram ne? mas vou aproveita o feriado pra escrever mais, você sabem que eu não tenho costume de atrasa capitulo



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A energia negativa começou a girar mais rápido em torno de Jack, até que parou e, como uma miniexplosão, ela se dispersou, e tudo se transformou apenas em uma fumaça negra. Lentamente, a figura de um garoto de cabelos e roupas negras foi se revelando. Lentamente, ele abriu os olhos; esses que agora possuíam a cor dourada, e não mais o seu tipo azul gelo. Elsa suspirou aliviada, ao menos Jack estava vivo; ela chamou pelo nome do rapaz, duas, três vezes, sem resposta.

– O que aconteceu... Jack? – as palavras da garota loira eram quase como um sussurro. Ela olhava para ele e ele finalmente olhou para ela, com seus olhos dourados e arregalados; ele virou a cabeça, olhando diretamente para ela, tombando-a para o lado e dando um sorriso sinistro. Um sorriso cheio de malícia e mal. A rainha, com medo, colocou as mãos sobre o peito e começou a andar lentamente para trás. Inconscientemente, ela tentava afastar-se daquele que, supostamente, era Jack Frost.

Pitch gargalhava, e parecia se divertir com a cara de espanto e medo de todos. Jack ainda olhava para Elsa, e ela não sabia o que fazer, queria ajudar o espírito da neve, mas como? Aliás, aquele ainda era Jack? No que Pitch havia transformado Jack? Seu coração se encheu de dúvida e pesar, e ela sentiu o aperto em seu peito se intensificar.

O novo Jack levantou a mão, e mostrou a todos seus novos poderes: uma espécie de neve negra, ou areia do pesadelo congelada. Ela o envolveu como sua neve e diversão sempre o faziam, e cobriram seu moletom, agora escurecido.

Jack olhou para seus companheiros, e voltou a deixar aquele sorriso maligno se formar em seu rosto. O guardião da neve deu um forte impulso para cima, e voou tão rápido, e para tão longe, quanto os olhos dos seus amigos poderiam acompanhar. Logo, Pitch, sorrindo, se envolveu em sombras e também desapareceu, deixando todos à mercê do destino e de sua própria sorte.

Quando Pitch desapareceu, o corpo de Anna caiu, de onde o vilão estava há poucos segundos. Kristoff correu até sua amada e a tomou em seus braços.

– Anna, Anna, por favor, vamos, fale comigo. – o loiro pedia à ruiva, que ainda parecia dormir em sono profundo. – Anna, por favor, eu sei que falhei em acordá-la, eu sei que hesitei, eu queria tanto que você estivesse acordada, para te dizer como sinto por não poder ter feito nada por você... – o loiro a abraçou, ainda mais forte, encostando seu rosto no ombro da garota.

A rena usou os cascos para rebater delicadamente no rosto do amigo, e apontou para a garota ruiva, o fazendo olhá-la, e ao encontrar os olhos de seu amado, deu aquele sorriso meigo que só ela sabia dar.

– Anna, eu não acredito, estou tão feliz! – o rapaz praticamente apertava a garota contra seu corpo.

– Anna? – Elsa finalmente parecia ter despertado de seu transe, e percebido que sua doce irmã havia despertado do mundo dos pesadelos.

A rainha do gelo correu até sua irmã, e a tomou em seus braços. As duas deram um longo e apertado abraço, matando a saudade, uma da outra.

– Onde você esteve, Elsa? Eu fiquei preocupada com você. – Anna tinha um olhar amável e fraternal, para com sua irmã mais velha, que segurava o rosto cheio de sardinhas da mais nova.

– Sinto muito, mas agora já está tudo bem, estou aqui com você. – a loira voltou a abraçar a mais nova.

– Anna! – o boneco de neve abraçou a amiga e juntou-se às duas irmãs. As duas ainda estavam sentadas no chão; Kristoff, Sven e Olaf, próximos a elas.

– Oh Jack... Não, não pode ser... – Toothiana pousou no chão. Ela levou as mãos à boca, tentando suprimir um grito de desespero, grito este que nunca viria, já que a garota havia perdido totalmente a voz. Ela se deixou cair sobre as pernas, com os olhos cheios de lágrimas, e uma expressão de dor. Sandman foi até a amiga e colocou a mão sobre o ombro dela, lhe oferecendo conforto. A fada devolveu com um olhar de compaixão e se abraçou ao amigo, que parecia entender toda a dor dela.

Todos pareciam inconsoláveis. North parecia sem ar; ele guardou as espadas lentamente e não conseguia dizer nada. Mesmo que tentasse confortar os amigos, sua voz insistia em não sair. Bunny virou de costas para todos, parecia não querer deixar que seus companheiros vissem o quão triste ele estava, não queria mostrar a eles seu lado sensível, o lado que se importava com os amigos, que sentia a dor deles; o lado que estava totalmente arrasado por ter perdido seu amigo, aquele moleque metido, Jack Frost.

Elsa se levantou e se desvencilhou dos braços de Anna. Ela andou lentamente para onde estava com Jack, e pegou a única coisa que havia restado, a única parte de Jack que ele havia deixado para trás, seu cajado. A rainha do gelo, a poderosa e forte Elsa; suas mãos estavam suando e ela estava tremendo. Aquela sensação de vazio começava a cobrir e preencher todo o seu coração; as mãos frias de Elsa seguravam, tremulamente, o cajado de Jack, enquanto seus olhos se cobriam de lágrimas. Ela não queria admitir, não queria deixar seus sentimentos aflorarem, mas já não era mais possível esconder a tristeza que a falta daquele guardião causou a ela. A loira de olhos de azul gelo encostou sua testa no cajado do espírito da neve, deixando as lágrimas escorrerem livres pelo seu rosto entristecido, e deslizando seu corpo até encontrar o chão, ainda segurando o cajado com sua testa apoiada nele. A rainha deixava seus sentimentos de tristeza, todos eles, saírem em um choro baixo e reprimido.

A princesa Anna agora estava de pé, abraçada com seu amado. Ela não estava por dentro do que havia acontecido, mas parecia respeitar o momento de tristeza da irmã, apenas deixando-a só em seu lamento.

❄❆❄

– Isso não pode ficar assim, não podemos deixar o Pitch vencer. – Bunny dizia, batendo na mesa. O grande Coelho da Páscoa parecia estar muito tenso.

– O que podemos fazer? Pitch está com o Jack, e nós... – a fada engoliu a seco, não conseguindo completar a linha de pensamento. – Nós não podemos fazer nada para salvá-lo. – a garota senta-se no sofá da casa de Ombric, enquanto a lagarta polidora de livros, Mr. Qwerty, lhe oferecia um chá de ervas, para aliviar a preocupação e, segundo Ombric, confortar o coração.

– Que desânimo é esse? Não podemos desistir agora, somos os guardiões das crianças do mundo, não podemos desistir delas, ainda mais agora que perdemos o Jack. – North andava de um lado para o outro, mostrando aos seus amigos o que um guardião de verdade deveria fazer. – É difícil continuar sem ele, mas precisamos pensar nas crianças, precisamos protegê-las.

– E quanto ao Jack? – Tooth olhava esperançosa para North, na esperança de que o amigo soubesse o que fazer, soubesse algo que eles não saberiam.

– As crianças ainda estão aí, e Pitch com certeza vai ameaça-las. Agora que ele tem o Jack, vamos ter que dar tudo de nós para guardar a vida delas, até mesmo do Jack...

North olhou em volta, Ombric estava sentado em uma cadeira olhando para fora, e a lagarta servia chá para todos; Bunny estava encostado perto da janela que Ombric olhava, ambos olhando para um vazio, o vazio da noite que já banhava a vila; Kristoff estava com as mãos sobre as de Anna, e conversava baixo com ela, explicando-lhe tudo que tinha acontecido, ou até onde ele sabia; Olaf e Sven estavam sentados ao lado da princesa ruiva, que estava coberta por um lençol, sendo aquecida enquanto ouvia a história do loiro; Tooth, ainda encolhida sobre o sofá, olhava para Elsa de canto de olho; a Rainha estava em um canto de sala, abraçada com o cajado do Frost, e seu rosto avermelhado não negava que ela já havia derramado muitas lágrimas pela perda do garoto.

– Encobrir... Não sentir, não deixar... Não deixar... – a loira sussurrava para si mesma, mas embora seu esforço, ela não conseguia mais suprimir seus sentimentos.

– Eu... Eu não quero lutar contra o Jack, ele é nosso amigo. Eu não posso acreditar que ele fez tudo isso por nós, que ele se sacrificou desse jeito... – Tooth dizia, em voz baixa.

Sandman se lamentava, ele sentia mais culpa que qualquer outro. Se, talvez, tivesse percebido que era uma armadilha, poderia ter salvado o amigo.

Ombric não aguentava mais sentir toda aquela atmosfera pesada, e decidiu falar.

– Creio que nem tudo está perdido, sempre há uma chance para o bem.

– O que você quer dizer com isso? – Bunny perguntava duvidoso.

– Manny, ele sempre tem alguma carta na manga e, mesmo quando ele não está presente, eu sei que com nossa própria força, podemos fazer coisas incríveis. Não é hora de desanimar e desistir, vocês são os espíritos que levam alegria às crianças, não é hora de ficarem desacreditados.

As palavras de Ombric foram como um balde de água fria, que acordou todos os guardiões, e deu à eles uma vontade de continuar a seguir em frente.

❄❆❄

Os guardiões deixaram a princesa e a rainha em segurança em sua casa. Eles não tiveram coragem de pedir à rainha que entregasse o cajado, para que eles o guardassem na oficina de North, em forma de lembrança. Ela não o soltou um minuto sequer. Ao chegarem ao castelo, Elsa subiu e foi direto para o quarto. Anna preferiu deixar a irmã sozinha, sabia que ela sempre seria daquela forma; guardaria seus sentimentos para si e não os compartilharia com ela.

Olhando a lua, Elsa se encolhe, recordando de seu herói, o jovem Frost, que havia dado a ela uma nova chance. Por que ela era assim? Desejava fazer algo por ele, desejava poder salvá-lo, mas até a própria já havia sido salva, por Anna, por Jack. Era frustrante ter esse sentimento preso em seu peito, sem poder fazer nada.

Mas, não dessa vez. Elsa não queria mais ser salva, estava determinada a salvar Frost, custe o que custasse; seria ela quem salvaria as pessoas precisas para si.

A rainha dá um longo suspiro, segurando forte o cajado do garoto em suas mãos, virando para a figura que havia acabado de chegar atrás de si.

– Obrigada por vir... Sandman. – o espírito dourado dos sonhos olhou para ela, e assentiu com a cabeça, mostrando à garota um olhar determinado.

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Notas finais do capítulo

como prometido, hoje vou conta um pouco sobre o pitch, apenas as coisas triviais sobre ele, no próximo vou conta algumas coisas que eu li no livro, então aviso que próximo capitulo vocês podem ler SPOILER.
Pitch é mais conhecido pelas crianças como o Boogeyman.
Ele é dublado por Jude Law. (que aliais, fez um trabalho incrível com ele)
Seu covil está em um palácio subterrâneo acessado através de um túnel debaixo de uma cama quebrada. Isso remete ao velho conto de monstros, como o Boogeyman, escondendo debaixo das camas das crianças. ele é a sombra, a sombra é ele, então ele pode se transforma ou se mistura com ela.
De acordo com a história do artista Juan Pablo, design de pitch foi fortemente inspirado por "o Coringa para seus movimentos e personalidade incomuns ... olhar de Hannibal ... Stansfield de Gary Oldman em Leon: O profissional ... e tentar trazer essa aleatoriedade e aura de Pitch.
Pitch fica maior conforme fica mais poderoso, isso pode-se ser notado na cena que ele batalha com jack no gelo, quando ele esta maior que o jack.
outros nomes de Pitch: The Boogeyman, The Nightmare king e anteriormente ele era conhecido como ; Lord High General of the Galaxies (no próximo capitulo vou explica por que).