A Noiva escrita por Felipe Melo


Capítulo 17
Capitulo 17


Notas iniciais do capítulo

Não demorei agora Noiváticos.. mas eu quero que saibam que amei escrever esse capitulo.. Vocês por favor poderiam me confirmar que se eu lançasse o segundo livro vocês acompanhariam? Se confirmarem no proximo capitulo revelo o nome e faço com que vire triologia mesmo assim quando acabar esse volume vcs acompanham? Não se esqueçam de comentar a historia e me responder isso okay? Bjoos e Bom Capitulo ^^



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Capitulo Dezessete

(O ato mais plausível do ser humano é o perdão.)

– Ariana Grande

Senti minha cabeça vibrar e ao mesmo tempo senti que Camila gritava meu nome, mas eu não a ouvia. Eu estava ajoelhada. Felipe olhava-me com dor e também quando percebi estava ao meu lado. Olhei e vi que o castelo não estava todo em chamas. E sim a parte do escritório de Victor e Thomas.

– Precisamos Chamar os bombeiros senhor – comentou Carmela.

Victor apenas chorava. Ele estava tão pequeno agora. Aquela postura de chefe de estado e país sumira. Carmela chorava também. Percebi que não havia ninguém que não chorasse. Tentei levantar, mas me faltavam forças. Thomas... O nome dele parecia-me conhecido, mas, pela tamanho da dor, estava sumindo em minhas memórias.

– Eu vou entrar – disse Felipe – vocês fiquem aqui...

– Não seja idiota menino – disse Victor aos prantos – você apenas se matará...

– Onde está Cristian? – disse Carmela.

– Ele ficou lá – disse Victor – disse que tinha assuntos para resolver, definiria a próxima prova...

– Olhem lá – gritou Felipe – tem alguém caminhando...

E em meios as labaredas de fogo vi uma figura informe surgir das chamas. Victor e todos nós estávamos parados, estáticos. Foi quando eles foram chegando mais perto. Meu coração apenas voltou a bater nesse momento. Cristian carregava Thomas nos braços. Ele estava muito queimado, seu olho estava sangrando. Já Thomas parecia uma criança, parecia sem vida. Havia um corte terrível na cabeça, ele pingava sangue.

– Victor – gritou Cristian – chame um médico.

Ouve muita confusão. Senti que podia levantar-me novamente e corri os ate junto com as outras meninas. Thomas estava tão frágil. Eu senti meu coração doer. Eu precisava acreditar nele. Precisava acreditar que ele não nos abandonaria. Que não me abandonaria.

– Meu filho – disse Victor se agachando e tomando Thomas nos braços – eu pensei que fosse perdê-lo...

– Senhor – disse Carmela – vamos chamar os bombeiros e o médico. Thomas está muito ferido...

– Espere –disse Victor, ele instantaneamente virou-se para Cristian – eu devo-lhe minha vida Cristian.

Cristian não assentiu e nem sorriu. Apenas olhou-o e assim fomos encaminhadas para o campus perto da piscina. Senti que Felipe colocava as mãos em meus ombros. Enquanto ele me olhava cheio de preocupação, eu via uma ambulância saindo do castelo. E minha cabeça não estava em Felipe, nem em Cristian. Mas sim em Thomas, porque eu sentia que se o perdesse eu morreria.

–//-

O campus estava lotado. Eu via meninas ligando para suas mães, meninas chorando. Algumas até mesmo fazendo uma espécie de prece. Eu não acreditava nessas coisas, mas eu aprendera com Camila que tínhamos que ter fé. Eu, Felipe e ela estávamos sentados o mais distante possível delas, apoiados em uma grande figueira.

– Eu não sei mais o que esse castelo nos reserva – comentou Camila – parece à competição dos horrores.

– Vocês estão sofrendo muito – disse Felipe – estou preocupado. Isso nunca aconteceu antes...

– Liz – disse Camila – está tão quieta...

Senti que meus olhos ardiam, e olhei para os dois. Ambos estavam preocupados comigo. Eu teria mesmo que aguentar tudo sozinha? Teria mesmo que ir até o fim? Eu não tinha mais forças. Eu não aguentava mais. Eram situações inigualáveis.

– Não agüento mais – disse eu – estou cansada. Cheguei ao meu limite...

Felipe me abraçou. Senti que Camila estava nos observando, tratei logo de afastá-lo.

– Liz – disse Felipe – sabe que pode desistir...

– Ela não vai desistir – disse Camila – ela não pode. Eu não posso. Não enquanto não cumprimos nossa missão...

– Mas Camila... Melina morreu – disse Felipe.

– Isso mesmo – disse eu – mas Camila está certa. Minha amiga faria o mesmo por nós. Felipe não posso abandonar tudo isso agora...

– Você é uma das favoritas – disse Camila – veja o quanto de competições venceu. Esse é o caminho amiga.

Eles me traziam uma força. Traziam-me a paz que eu buscava. Eu precisava dormir. Precisava me recompor.

– Aonde vamos dormir? – disse eu.

– Existem barracas ali – disse Felipe – vem. Vou levá-las até lá.

–//-

O dia seguinte foi muito trabalhoso. Tivemos noticia que o quadro de Thomas estava estável. E que Cristian logo voltaria, junto com Victor para castelo. As competições só se iniciariam quando Victor retornasse. Enquanto isso Carmela nos ajudava a nos instalar novamente em nossos aposentos. Tudo estava intacto. Nada havia sido queimado.

– Parece que Deus nos salvou – disse Camila quando estávamos em nosso quarto.

– Realmente. Tenho que concordar com você.

– Vamos checar e ver se está tudo aqui Okay?

– Tudo bem.

Começamos primeiro pelas roupas. E depois partimos para os sapatos. Depois fomos às anotações. E por fim chegamos a minha cômoda. Abri a cômoda confiante de que o livro estaria ali, mas o que encontrei foi o vazio da gaveta.

– O que foi? – disse Camila – não me diga...

– Roubaram o livro de Lucinda – disse eu.

– Só pode ter sido na hora de incêndio – disse Camila – mas quem?

– Não agüento essa vida de Sherlock Holmes – disse eu.

– Temos que pedir uma analise nas câmeras – disse Camila.

– Claro – disse eu – e eles descobrem que peguei o livro proibido.

– O que fazemos agora? Alguém está tentando nos atrapalhar.

– Temos que ser mais observadoras – disse eu – vamos descansar. À noite saímos e encontramos Felipe.

–//-

Como fizemos a noite chegou e nos arrumamos para ver Felipe. Colocamos uma blusa da GAP e fomos ao encontro. O campus estava altamente iluminado. Corremos porque sentimos que uma chuva estava para se formar.

– Eu não quero saber quem errou – disse Carmela – vamos ter que apagar isso.

Eu e Camila nos abaixamos. Ela parecia altamente nervosa, mas que isso, preocupada. Camila me cutucou. Aquilo com certeza nos ajudaria a descobrir quem estava fazendo as coisas ali. Não gostava de Carmela. Se fosse ela, nos duas teríamos uma conversa.

– O incêndio foi um fracasso – disse ela – não podemos cometer erros.

Ela fez uma pausa e olhou em nossa direção, nós arfamos. Graças a Deus ela se virou e andou em círculos novamente.

– Ela não morreu – disse ela – ela está viva. Ela sabe demais...

Senti que ela hesitou. Quem sabia demais? Ela? Ela quem?

– Nos falamos depois – disse ela nervosa – sim senhor já entendi. Elisabeth Smith será eliminada.

–//-

Se alguém me contasse eu não acreditaria. Carmela estava tramando algo contra mim. Minha cabeça martelava, na verdade ela doía. Como eu pude errar tanto?

– Temos que ir – sussurrou Camila – aqui não é seguro.

– Ela está tentando me matar – disse eu.

– A pergunta é – disse Camila arrumando a touca – o que ela sabe.

– Com que será que ela estava conversando?

– Não sei – disse Camila – mas teremos que ser mais cautelosas.

– A próxima prova está perto. Ela vai tentar me eliminar.

– Não queria dizer isso – disse Camila – mas aqui não é mais seguro. Agora é vencer ou vencer. Ou descobrimos e desmascaramos Carmela e o chefe, ou morremos e já era.


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Notas finais do capítulo

- Comentem, Recomendem e digam se vão acompanhar o proximo volume e se posso continuar com a ideia de triologia... Bjooos e até o proximo capitulo..



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