Possessive love escrita por Jennye Annie Marie


Capítulo 1
One-Shot




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- O nosso relacionamento era assim: uma chama que se tornou um incêndio. E agora, eu me envolvia naquele fogo, me queimando cada vez mais. Eu não queria ser daquele jeito, trair a própria prima. Rose Weasley não merecia aquilo, mas eu, a pequena Potter, não sabia como resistir a Scorpius Malfoy. E era só ele chamar que eu corria para o hotel encardido na periferia da cidade que o famoso jogador de Quadribol encontrara. Longe dos tabloides, eu me sentia amada, mas no final ele sempre me largava ali, para voltar para sua esposa e sua filha pequena. E naquela noite, ele havia sentenciado que iria me largar para ficar definitivamente com ela. Ele disse que a amava mais que tudo. - Lily Luna Potter parou para enxugar os olhos entupidos de delineador e lápis preto com um lenço também preto, como as roupas dela. - Eu não podia o deixar ir. Se ele não fosse meu, não seria de mais ninguém. No outro dia, fui visitar Rose. Eu já tinha ido lá várias vezes, e minha prima tinha me contado que seu marido havia comprado uma arma, já que os roubos e mortes em apartamentos de luxo como o deles estava crescendo. Isso tem mais ou menos um ano.

- Continue. - disse o juiz quando a garota se calou. Ela ergueu os olhos verdes e avermelhados. Seu olhar foi para seus tios, pais de Rose. A cara deles era de fúria, ódio. Depois, para os pais de Scorpius. Eles estavam arrasados.

- Eu cheguei, e brinquei com a pequena Scarlett. Fiquei com um ódio imenso dela, porque parte do motivo de Scorpius me trocar era ela. Enfim, Rose me convidou para jantar. Sentei junto dela e da filha dela, e logo Scorpius chegou, se espantando ao me ver ali. Eu me fingi de inocente e logo ele perdeu a desconfiança, o que foi uma grande burrice da parte dele. - a garota riu. - Então, ele foi lavar a louça e Rose foi dar banho em Scarlett. Eu disse que iria até o banheiro do quarto deles, já que ela usaria o outro. Encontrei a arma junto de balas e coloquei o silenciador que eu mesma trouxera. Voltei até a sala, escondendo a arma. Ofereci-me para vestir a filha deles e Rose aceitou, indo ajudar o marido com a louça. Então, a deitei na cama e vesti-a com roupas totalmente vermelhas. Mandei ela parar deitada na cama para que eu tirasse uma foto... - Ela se calou mais uma vez, fungando e rindo compulsivamente. O juiz já tinha certeza de que ela havia enlouquecido, mas queria ouvir a história na versão dela. Lily ergueu o rosto e sorriu maliciosamente para todos, e a mãe da garota estremeceu. - Eu ergui a arma e dei um belo tiro, bem no meio da cara de minha sobrinha, e a força foi tanta que deformou o rosto dela, que era muito parecido com o da mãe. - todos se horrorizaram e ela prosseguiu. - Fui até a cozinha e disse para minha prima que Scarlett queria muito dormir. Ela foi até o quarto e eu segui-a silenciosamente. No momento que ela viu a filha e ia gritar, eu botei a mão em sua boca e a arma no meio de sua testa. Ainda segurando sua boca, deitei-a de barriga para baixo, e antes que ela pudesse gritar, enfiei a arma em sua garganta e apertei o gatilho, observando uma bela cratera se formar na nuca dela. Por fim, esperei Scorpius entrar no banho e entrei no banheiro. Ele usou o de visitas para não acordar a esposa ou a filha. Mal sabia ele que elas nunca mais acordariam. Entrei no cômodo e fechei a porta. Disse que o queria uma última vez antes de sumir. Ele aceitou, e foi no chuveiro de sua casa. Mas assim que acabou, se arrependeu e me empurrou na parede. Eu corri, nua, até a sala e ele me seguiu. De lá, segui para o quarto, e assim que ele entrou, apontei a arma para ele. Eu falei "Se ajoelhe entre as pernas de sua esposa e de sua filha e reze para que seus pecados sejam perdoados." Ele começou a chorar, ajoelhado, me rogando para que eu não fizesse nada. Disse que podíamos ficar juntos, mas eu não era estupida. Eu queria o ver agonizar. Dei um tiro em cada perna dele, um em sua barriga, e um em cada braço. Ele já rezava para todos os deuses, de todas as religiões. Por fim, estourei os miolos daquele filho da mãe. Então, peguei meu carro e fui para minha casa. Tomei banho, vi TV e dormi. No outro dia fui trabalhar, e fui até o shopping. Sabia que me descobririam, veriam minhas digitais, e comprei o vestido longo e preto mais caro daquele lugar, que custava mais do que eu podia pagar. Por um acaso, é este. - se ergueu e girou, sorrindo e mostrando o vestido.

- Culpada. - imediatamente os policiais se aproximaram, mas ela tinha um último truque. Puxou outra arma do salto e apontou para a própria cabeça. Todos prenderam o ar.

- Deus sabe o quão pecadora eu sou. Mas mesmo assim, prefiro pagar meus pecados no pós-morte. Vocês me julgam louca, e talvez eu seja. Cada um comete sua loucura por amor. A minha foi a de matar uma criança, minha prima e meu amante. Eu não me arrependo. No meu último milésimo de segundo, talvez eu peça perdão. Mas será tarde demais, não? Sendo assim, creio que vejo alguns de vocês no inferno. Mais um recado, para minha família: vão se ferrar, eu odeio cada um de vocês. Beijem minha bunda, estúpidos! - e foi a vez dos miolos dela estourarem. Sangue voou para todo o lado, principalmente na mãe e no pai da garota. A história chocou a todos, e o que Lily Luna Potter queria se tornou realidade: do modo mais bruto, ela foi imortalizada.


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