Cartas Para Quinn escrita por lovemyway


Capítulo 11
Capítulo 11 — Gay Ou Não Gay, Eis A Questão


Notas iniciais do capítulo

Hey gente!

Meu dia de postar seria amanhã, mas soltei esse capítulo logo hoje porque sou um ser humano muito bom, só que não UHAUHAUAHUHAU. Queria deixar meu grande obrigada a AC Oliveira por recomendar a fic!! Amei, de verdade! Obrigada mesmo *-*

Eu vejo reviews, recomendações e favoritos como uma demonstração de carinho de vocês pela história, e isso me deixa incrivelmente feliz. Espero que CPQ leve um pouquinho de alegria para o dia de vocês, assim como a participação de vocês traz para o meu :)

Sobre esse capítulo: Santana, melhor pessoa, UAUAHUAHUAH.

Espero que curtam!

Boa leitura :D



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/494449/chapter/11

15 de março de 2012






Querida Quinn,



Você não sabe o quanto sua carta me deixou feliz. Tanto quanto as outras deixaram. Começar a me comunicar com você foi a melhor coisa que já me aconteceu em… Meses? Anos? A vida inteira? (risos). Mas falando sério, não sei o que teria sido de mim se não fosse por você. Você disse — na verdade, escreveu, mas você entendeu o meu ponto :P — exatamente o que eu precisava ouvir. Desesperadamente. E trouxe algo aos meus dias que eu sentia falta. Cumplicidade. Intimidade. Sorrisos.

Eu me sinto mais leve. Até meus pais notaram isso, sabe? Nós sentamos um dia desses e tivemos uma longa conversa. Foi quando eu comecei a me abrir. Quero dizer, você sabe, eles sabem muito sobre mim por serem meus pais, e tudo, mas eu mantinha o que acontecia na escola… Bem, na escola. Não queria que eles se preocupassem mais do que necessário. Agora que eu meio que mudei (não exatamente, mas há uma diferença), eles queriam saber o que estava acontecendo. E eu contei.

Pela primeira vez em todos esses anos, eu fui totalmente sincera com eles. Contei-lhes sobre alguns dos abusos que eu sofro na escola. Contei-lhes como eles me atingiam. Como eu estava bastante mal, e não conseguia me colocar de volta nos eixos. Como eu precisava de alguém para, não sei, meio que me dar uma balançada e me ajudar a ficar de pé novamente? O que eu quero dizer é que eu precisava de alguém como você. Ainda preciso. E eles ouviram. Ouviram tudo calados, vez ou outra enxugando uma lágrima, e me abraçaram no final. Não foi necessário palavras para descrever o momento. E, honestamente, não acho que eles sequer sabiam o que dizer.

Mas eles estão felizes. Porque eu estou feliz. E se estou feliz, grande parte é culpa sua, senhorita Fabray. Lide com isso. É uma responsabilidade que agora está sobre seus ombros (risos). De qualquer forma, quero que saiba que o sentimento é mais do que recíproco. E eu fico feliz por estarmos desenvolvendo essa amizade. Há tantas coisas que eu gostaria de saber sobre você. Tantas coisas que eu gostaria de viver com você. Aqueles pequenos momentos, extremamente únicos, que ficam gravados em nossas lembranças, e nos ajudam a suportar os tempos difíceis.

Então é uma coisa boa que você goste do meu falatório interminável, porque ele… Bem, ele é interminável (risos). Não pretendo parar de me comunicar com você. Não tão cedo. Talvez nunca. Mas isso não é algo unilateral. Depende de você, também. Por isso, gostaria de propor uma coisa. Veja bem, o programa “Cartas Para Soldados” é só para pessoas do Ensino Médio. E para mim, dentro de três meses — sério, só três meses —, essa fase da minha vida vai chegar ao fim. Eu estarei formada. Indo para a Faculdade (ou assim espero), despedindo-me de Lima de uma vez por todas.



Acontece que eu não quero me despedir de você. Não quero deixar de receber suas cartas. Não quero deixar de encarar sua letra por horas, imaginando você as escrevendo. Não quero abrir mão de uma pessoa que tem sido essencial nesses últimos meses, e que me ensinou mais em — quantas cartas foram agora? Honestamente, eu meio que perdi a conta — um número limitado de palavras do que aprendi com muitas pessoas que conheço a vida toda. O que é, tipo, incrível. Você é incrível. Perfeita. Quero dizer, não perfeita, perfeita, porque você deve ter algum defeito. Eu acho. Quero dizer, não encontrei nenhum nesse espaço de tempo que estamos nos comunicando, o que me leva a crer que você é, não sei, de outro planeta? Ou será que as pessoas de Seattle são todas assim? Eu deveria ter ido para lá há mais tempo, então (risos).



E sinto que acabei me desviando levemente do assunto… O que estava falando mesmo? Ah… Sim… A proposta. Quando julho chegar, eu não farei mais parte do programa. Mas eu espero que possamos continuar nos correspondendo por email. É meio o que fazemos agora, certo? Só que indiretamente, já que eles mandam minha carta scaneada pra você, e vice-versa. Não precisaremos continuar fazendo isso, se você não quiser. Scanear as cartas, eu digo. Poderemos simplesmente escrever uma para a outra. Eu amo sua letra, mas amo muito mais suas palavras. O significado por trás delas. É o que realmente importa… E eu acabei de perceber que estou soando totalmente maluca. Ok. Meu Deus.



Enfim. Eu espero que você considere minha proposta. Seria incrível. Quase tanto quanto você.



Sobre Seattle… Obrigada pelas dicas. Você sabe, eu realmente pesquisei no Google para aprender mais sobre a cidade — e você está certa, nenhuma das minhas pesquisas mencionou sua sorveteria, a qual eu vou definitivamente visitar, ou as barcas. Quero dizer, podem ter mencionado que era uma atração turística, mas eu não teria dado muito valor. Ao menos, não tanto quanto o museu de arte. Ou qualquer coisa que envolva canto ou música (risos).



Eu vou viajar mês que vem, e vou ficar lá do dia quinze ao dia vinte e dois. Só uma semana. Eu ficaria mais, só que com todo o estresse nesse final de ano escolar, não dá para faltar mais aulas que isso. Os professores estão começando a passar mais tarefas e mais conteúdos para as provas finais, e eu sinto como se fosse ficar maluca. Sem contar que as competições com o clube do coral estão chegando, e o peso nos meus ombros sempre é maior que os dos demais.



Nossa, acabei de perceber que não falo sobre o clube do coral há algum tempo. Por incrível que pareça, as coisas melhoraram para mim desde que Kitty e eu nos tornamos amigas. Ela tem sido essencial para mim, também. Ela anda comigo nos corredores, segura forte minha mão quando sinto uma “recaída”, e impede que as pessoas sejam más comigo quando ela está por perto. Mas ela não está por perto o tempo inteiro. Eu não conto a ela que continuo sendo insultada, e ainda recebo raspadinhas no rosto — isso só a deixaria irritada, e eu não quero que ela corra o risco de perder seu lugar no esquadrão das líderes de torcida. Ser vista comigo já foi um baque o suficiente na sua reputação. Principalmente com os comentários que andam rondando a escola… Ela não parece se importar com eles, embora, o que é legal. Na verdade, pensando sobre isso, ela não parece se importar nem um pouco… Hum…



De qualquer forma, o clube está bem melhor. Claro que as outras líderes de torcida ainda me detestam, Finn continua sendo um idiota, e Kurt e Mercedes são tão irritantes quanto sempre foram… Mas algumas pessoas estão me tratando de maneira diferente. Como Marley Rose. Ela nunca me tratou mal, na verdade; sempre foi muito educada comigo, mas agora nós estamos mais próximas. O mesmo vale para Mike, um dos garotos do time de futebol. Ele é um grande dançarino — o melhor do nosso grupo —, e como Marley, ele nunca foi realmente mal comigo. Só não éramos próximos. Mas agora nós podemos ter uma conversa civilizada, e ele até passou a me defender quando alguma líder de torcida me critica.



A mudança mais brusca foi a de Noah Puckerman. Dele, eu honestamente não esperava uma mudança. Você vê?, Noah é, na verdade, o meu primo. Ninguém na escola sabe disso. De fato, acho que você é a primeira pessoa para quem estou contando, embora não faça muita diferença. Ele e o irmão dele, Jake, são filhos do irmão de Leroy, um cara chamado Christopher. Nem Jake, nem Noah, gostam de ser vistos comigo. Eu imaginei que fosse porque eles me odiavam.



Eu estava errada. Noah Puckerman veio até mim, algumas semanas atrás, quando eu estava estudando na biblioteca. Ele me pediu para ser minha dupla no projeto de ciências, e como estava sem parceiro, acabei aceitando. Ele foi para minha casa naquele dia, e Leroy pareceu bastante surpreso em vê-lo. Foi então que eu descobri coisas sobre a família do meu padrasto que eu não sabia. Acontece que Christopher, o pai de Noah, é um dos poucos da família de Leroy que não o aceita por ser gay. Ele proibiu os filhos e a esposa a terem contato com qualquer um de nós. Como a família era sustentada por Christopher, os filhos e a esposa fizeram o que ele pedia. Até que a esposa pediu o divórcio, e se mudou com Jake e Noah para sua própria casa. Desde então, ele tem buscado uma forma de conversar comigo. Ou com o tio. Eles estão se acertando agora, o que é legal. Menos um drama familiar nas mãos.



Mas você não quer saber dos meus dramas de família. Então, sobre o que eu estava falando mesmo? Ah, Kitty Wilde. Clube do coral. Certo. Como eu estava dizendo, tudo melhorou. E Tina — aquela garota que estava lutando por um solo — finalmente desistiu de sua revolta e aceitou ser a solista principal no ano que vem. Outra coisa pelo qual preciso agradecer à Kitty. A maneira que Tina estava olhando para ela… Tenho a sensação de que Wilde fez alguma coisa para estimular Tina a aceitar o acordo. Eu pedi a ela que não fizesse nada, mas o que essa garota tem de beleza, tem de teimosia.



Arg, eu preciso ir agora. Papai está me pedindo ajuda com o jantar. Eu estou me sentindo como um elfo doméstico ultimamente (risos). Deixei-me saber sobre o seu irmão, sim, minha Rainha?



Até a próxima, então!



Da garota que está ansiosa para conhecer Seattle,

Rachel Berry.



P.S.: Uau, gatos realmente parece malignos (risos).

P.P.S.: Eu gosto quando você me chama de Rach. Poderia chamar mais vezes ;)



~ x ~





— Santana?



— O que você quer, Q.? — perguntou a latina, mal humorada.



Quinn revirou os olhos. Santana sempre estava mal humorada. Principalmente quando atrapalhavam o seu descanso. A loira mordeu os lábios e se sentou na beira da cama da amiga, dando tapinhas em sua perna, nervosa. A latina arqueou a sobrancelha — um gesto com o qual Quinn estava perfeitamente familiarizada — e esperou que a amiga começasse a falar.



O que não aconteceu.



Santana revirou os olhos e bufou. Paciência não era exatamente uma de suas virtudes. Ela se sentou na cama, ao lado de Quinn, e cutucou a amiga nas costelas, fazendo-a lançar uma careta em sua direção. A morena deu de ombros, indiferente.



— Diz logo o que você quer, Barbie. Não tenho o dia todo.



— Tecnicamente falando, o dia já acabou. O céu está escuro, passou das seis horas. É seguro dizer que já é noite.



— Tecnicamente falando, eu adoraria dar um murro na sua cara — Santana resmungou sarcasticamente —, mas tecnicamente falando, eu não tenho autorização para fazer isso. Então por que você não enfia esse técnica onde o Sol não bate, para de enrolar, e me diz logo qual a droga do problema?



— Meu Deus, Santana, quanta agressividade.



— Quinn…



— Está bem, está bem — ela murmurou, erguendo as mãos em sinal de rendição. — Eu só estava pensando sobre sua correspondente… Você sabe, a que estuda no colégio da Rachel.



— Oh, bem, acho que não sei quem é — zombou Santana —, você sabe, são tantas, nem consigo me lembrar direito. Vamos lá, Q., você não é tão loira assim. O que você estava pensando sobre a Wilde. E, principalmente, por que diabos você estava sequer pensando sobre ela? Cansou da sua anã? Porque vou logo avisando, não troco de correspondente. Pode ficar com o hobbit; não tenho intenção alguma de visitar o Condado.



— Santana! — exclamou Quinn, irritada. — Não fale assim! Rachel é uma ótima pessoa. E eu só quero saber sobre a Wilde porque a Rach fez um comentário sobre ela… Nada demais. Só queria saber se…



— Se?



— Se ela é lésbica.



Santana estreitou os olhos na direção de Quinn, analisando sua expressão. A loira desviou o olhar, fingindo indiferença. Santana bateu palmas, os olhos brilhando em malícia, e apontou um dedo para a amiga, soltando uma gargalhada alta.



— Você tem uma quedinha pela hobbit!



— O que? — perguntou Quinn, chocada. — Não é isso, Santana! Eu não sou gay, você sabe disso!



— Gay ou não gay — disse Santana, olhando fixo para o teto e soltando um suspiro alto, dramático. — Eis a questão. Será que ela é? Meu gaydar diz que sim. O irmão dela acha que sim. O tombo que ela tem pelo gnomo afirma que sim. Mas ela acredita que não. Em completa negação. — Santana balançou a cabeça, voltando-se para Quinn e lhe lançando um falso olhar de pena — Oh, pobre coitada! Ainda vive em Nárnia, nas garras firmes de Aslam, o leão. Ela tem medo de sair do armário e descobrir um mundo novo e cheio de aventuras que lhe aguarda. Medo de perceber que o que ela gosta, homens não têm…



— Santana! — gritou Quinn, alarmada, dando um soco no ombro da amiga. — Será que você pode parar com isso? Puta merda! Só estava perguntando. Que coisa mais idiota! Eu não tenho droga de tombo algum pela Rachel. Rachel, você entendeu? Não é hobbit, nem gnomo, nem anã. É Rachel. R. A. C. H. E. L. Dê uma folga a ela. E me dê uma folga, também. Caralho. Não é só porque você é gay que todo mundo tem que ser! E Sam é um idiota. Quero dizer, que direito ele tinha de ir lá e investigar a vida dela? Nenhum, eu lhe digo. E só quero saber sobre a merda da sua correspondente porque não confio nela. Rachel já passou por muita porcaria naquela escola. Ela não precisa de uma garota fingindo que gosta dela, só para depois humilhá-la.



— Wow, Quinn, relaxa — disse Santana, rindo. — Eu estava apenas brincando com você. Pra que tudo isso? Fique tranquila, ok? Kitty não está tentando humilhar a Rachel.



— Você não negou que ela é lésbica. Ou que pode estar interessada nela.



— Eu tenho cara de vidente, por acaso? Se a Polly Pocket que ir atrás do Frodo, o problema não é meu. Ela não precisa me dizer, e eu não sinto vontade de perguntar. Agora, se te incomoda tanto, por que você mesma não pergunta pra Rachel? Ou será que você tem medo que ela perceba o que isso realmente é?



— E o que isso “realmente” é? — perguntou Quinn, fazendo aspas com as mãos e dando uma risadinha sarcástica.



— Ciúmes — respondeu Santana com simplicidade, escondendo o sorrisinho vitorioso. — Mas não se preocupe, Fabgay. Seu segredo está a salvo comigo… EI, MONTEZ, VOCÊ FICOU SABENDO? QUINN É LÉSBICA! VOCÊ TEM UMA CHANCE!



— SANTANA!




~x~



21 de março de 2012





Querida Rachel,



Nada me deixa mais feliz do que saber que você está se acertando com os seus pais. E que seu drama familiar está se tornando… Menos dramático? (risos). Deixa-me muito feliz saber que sou parte da razão pela qual as coisas estão melhorando para você. É uma sensação boa. A de ajudar uma amiga. Então saiba que, sempre que precisar, estarei aqui.



O que me leva à sua proposta… Rachel, eu adoraria continuar me correspondendo com você. Seria estranho não fazê-lo. Você faz parte dos meus dias, agora. Parte da minha vida. De mim. E uma parte a qual não estou disposta a deixar ir. Não agora. Não posso dizer o que vai acontecer no futuro, mas sei do presente. E neste presente, eu quero você. Não. Espere. Isso soou errado. Não foi o que eu quis dizer. Eu não quero no sentindo de desejar… Não que você não seja desejável! E não que eu nunca poderia desejar você! Ah, caramba. O que eu estou querendo dizer é que eu quero a sua amizade. Sim. Isso parece melhor. Não completamente pervertido. Porque eu não sou, você sabe. Pervertida. Isso é tarefa da Santana.



E por falar em perversão… Kitty Wilde, hum? Então quer dizer que está rolando alguma coisa entre vocês? Você pode me dizer, você sabe. Não há motivos para se sentir envergonhada. Eu gostaria de saber. Se você quiser contar. Mas você não precisa. Não estou pressionando, nem nada, porque sua vida amorosa não é da minha conta. Só estou perguntando por curiosidade. De amiga. Nada mais. E porque eu me preocupo com você. Então se algum dia eu precisar chutar o traseiro de Kitty Wilde… Bem, só me diga. Não que eu vá fazer isso pessoalmente. Quero dizer, seria agressão física. A uma adolescente. O que eu não estou disposta a fazer. Ou talvez esteja. Assim, dependendo do que ela fizer. Mas eu não poderia. Estando tão longe, e tudo. Não que eu o faria se estivesse aí, com você. Eu não machucaria ela. Claro que não. Eu quis dizer isso — chutar o traseiro — de uma forma não literal. E não estou tentando desconversar esse negócio de chutar traseiros só porque meus superiores vão ler isso. Não mesmo. Eu só realmente não faria uma coisa dessas. Quero dizer... Bem... Talvez, se ela merecesse muito... Não, nem mesmo assim. Sou uma pessoa correta. Sempre. Claro.



Enfim. Sobre Sam. Eu conversei com ele, e meu irmão está super animado por encontrar com você. Mandarei a ele uma mensagem dizendo quando você vai estar lá. Ele te encontrou no Facebook, o que é bom, eu acho. Fica mais fácil para vocês se comunicarem, e tudo.



Talvez ele possa levar você para conhecer minha sorveteria favorita. Ele gostava de lá, também. Era um local que eu visitava mais com Santana, mas ela e Sam também eram próximos, então, às vezes, íamos os três juntos. Principalmente depois de todo o lance Brittany. Santana ficou realmente mal depois de… Oh, acabei de perceber que você não sabe quem é Brittany. Ok. Uma conversa para o futuro. Não é sobre mim, então eu não me sentiria confortável falando sobre isso. Não por enquanto. Não me entenda mal por isso, por favor. É que esse ainda é um assunto delicado para Santana, e eu não me sentiria bem trazendo isso à tona. Mas quem sabe algum dia. Se ela me permitir. De qualquer forma, é só mais drama. Parece que nossas vidas giram ao redor disso (risos).

É legal, você sabe, ver que você está indo bem melhor agora. Fazendo mais amigos. Fico feliz que esses seus colegas do clube do coral estejam sendo legais com você. Sabe, às vezes as pessoas querem se aproximar, mas não conseguem. Por medo, intimidação, ou qualquer outra razão que seja. Mas, quando uma inicia o "processo", por assim dizer, é mais fácil para as outras irem atrás. Suponho que sua amizade com Kitty Wilde só vá trazer coisas boas. Ou assim espero.



Eu preciso ir agora. Meu superior quer falar comigo. (Não sobre esta carta porque, você sabe, ele ainda não a leu).

Mal posso esperar para saber o que você achou do Sam!

Até a próxima, então.



Da mulher que não é pervertida,

Quinn Fabray.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!

Até o próximo :)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Cartas Para Quinn" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.