The Second Chance - HIATUS escrita por Larissa Redfield


Capítulo 16
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Hey lover's *-* . Perdão pela demora :( Eu tava com um tipo de "bloqueio de escritor", então resolvi passar meu tempo livre atolada em livros e séries. E funcionou! Hahaha Obrigado Luana Lioner pela recomendação, eu amei sua linda ♥



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Need You Now

Acho que prefiro me magoar do que não sentir nada

São 1: 15 da manhã

Estou completamente só e preciso de você agora

Eu disse que não ligaria

Mas estou um pouco bêbado e preciso de você agora

E não sei como sobreviver

Eu só preciso de você agora

Eu só preciso de você agora

Oh, amor, eu preciso de você agora

...

Katherine estava na sacada. Já eram 0:30 da manhã e ela estava com insônia. Não conseguia pensar em nada se não nele. Ok, já ouvira bastante o blá blá blá teórico de sua mãe Miranda já havia repetido mil vezes que ser mãe era uma enorme responsabilidade e sim, ela daria conta. Katherine não fazia ideia, mas daria conta.

Ela pareceu se lembrar de algo e se virou bruscamente e olhou na direção da escrivaninha de seu antigo apartamento, ela não queria mais dormir com Damon. E conviver com a insegurança voraz dele, mesmo sabendo que quem carregaria essa criança por exatos 9 meses seria ela!

Katherine revirou a escrivaninha até encontrar o que procurava. Uma câmera! Sim, Katherine tinha uma paixão exorbitante pela fotografia. Ela pretendia ser fotógrafa, mas uma mudança repentina na sua vida, fez ela se esquecer da sua verdadeira excelência.

Enquanto Elena aos 9 anos, sonhava em ser princesa. Ela simplesmente queria ser fotógrafa, e quando ganhou sua primeira câmera aos 14 anos, sempre que podia registrava momentos.

Katherine passou diversos minutos tirando fotos da lua, das casas e de tudo que tinha vontade. Ela viu então um casal sorridente andando de mãos dadas, ela estava prestes a fotografa-los quando um homem passou na frente ... Damon?!

– Mas que diabos ... - Ela murmurou baixinho. E então, como de costume, o porteiro liberou a entrada de Damon e ele estava subindo.

Katherine então, largou a câmera rapidamente e foi até o espelho tentar se arrumar, seu cabelo se encontrava numa bagunça total. Ela fez o melhor que pôde, mas ainda sim, estava desgrenhado.

Ela se dirigiu em passos confiantes até a porta e a abriu, dando de cara com um Damon completamente bêbado.

– Damon. - disse dura, arqueando uma sobrancelha.

Outra dose de uísque

Não consigo parar de olhar para a porta

Desejando que você entrasse arrebentando

Da maneira que fazia antes

E eu me pergunto se eu já passei pela sua mente

Para mim isso acontece o tempo todo

São 1: 15 da manhã

Estou um pouco bêbado

E eu preciso de você agora

Disse que não ia ligar

Mas perdi todo o controle e preciso de você agora

E não sei como sobreviver.

...

– E aí, linda? – Ele balbuciou completamente bêbado e então sem aviso, desmaiou caindo em cima de Katherine.

– Desgraçado ... - Ela murmurou baixinho, antes de arrasta-lo para dentro de casa, e fechar a porta.

...

Bonnie

Eu tomava um copo de whisky, enquanto assistia uma banda qualquer tocar. Estava dando tudo errado, não via Damon desde o dia daquele bar e não conhecia ninguém nessa cidade.

Bufei nervosa.

– Hey, você é nova aqui, não? - Perguntou uma voz atrás de mim. Eu me virei e me deparei com o bartender. Ele era incrivelmente lindo, tinha olhos azuis e um cabelo loiro que lhe dava um olhar juvenil.

– Sim. - Eu disse ríspida, não o conhecia, para que ser gentil?

– Eu sou Matt. - Ele disse arqueando uma sobrancelha.

– Ok. O que quer comigo? - Disse impaciente, colocando o copo de whisky no balcão e o olhando nos olhos.

– Nada. Eu só ... - Ele gaguejou nervoso, mas eu fiz questão de interrompe-lo.

– Quer sair comigo? Por favor. - Disse revirando os olhos. - Você deve ser um Quarterback de colegial e ...

Eu ia dizer mais coisas a seu repeito, mas o celular dele tocou.

– Hey Elena. - Matt começou. Não podia ser ... A mesma Elena? Quem sabe, ela não me ajudasse a respeito de Damon. Como eu fui idiota em ser grossa com esse garoto. Merda. – Claro, passo aí mais tarde.– Ele disse e então desligou.

Matt estava prestes a ir atender outro cliente, quando eu o parei.

– Hey Quarterback. - disse e ele se virou e me olhou desconfiado. - Eu sinto muito,ok? Fui grosseira com você. É só que ... Hoje não é meu dia.

Ele ponderou um pouco, até que sorriu.

– Ok. Mas então ... O que faz na cidade?

– Eu ... Quis conhecer a cidade. - Eu disse e tentei sorrir sincera.

– Você me parece familiar ... - Matt disse e estreitou os olhos tentando se lembrar de algo.

– Eu sou Bonnie, a propósito.

– Uou. Também temos uma Bonnie aqui em Mystic Falls ... - Ele disse sorridente.

– Sério? Adoraria conhece-la.

– Nós vamos nos reunir na casa de uma amiga nossa, a Elena ... Hoje a noite. Porque não vem?

– Eu posso? - Eu disse sorrindo.

– Claro.

Rever a doce Elena, não me parecia má coisa.

...

Caroline

Eu estava um pouco apreensiva a quanto Klaus ter me chamado a seu escritório. Coisa que ele não fazia frequentemente. Estavamos um pouco afastados essas semanas, ele estava sempre trabalhando e eu sempre entediada em casa. Dei duas batidas na porta e ouvi um "entre" rouco lá de dentro.

– Sente-se, Caroline. - Ele disse sorrindo e apontando para uma cadeira vaga em frente a mesa. E ela o fez.

– Então ... Elijah me informou que gostaria de falar comigo? - Eu disse tentando parecer séria, e ele logo abriu um sorriso e olhou para uma caixa que estava em cima da mesa.

– Sim, querida. – Ele disse e procurou algo na gaveta, até que encontrou. Era uma chave prateada reluzente. Ele a observou, até que estendeu a mim.

– Isso seria? - Perguntei confusa.

– Isto é seu. - Klaus me disse e entregou a caixa. Ela era rosa escuro no começo, até chegar em um rosa quase branco. Tinha um laço em cima, e i buraquinho do cadeado em baixo.

– O que é isso exatamente, Klaus? - Perguntei arqueando uma sobrancelha.

Klaus sorriu minimamente, encheu o copo de whisky bebericou e apenas meneou a cabeça para que eu descobrisse sozinha.

Eu então peguei a chave e abri a caixa delicadamente. Sorri abertamente quando vi o que tinha dentro.

– Minha caixa de lembranças? - eu disse sorrindo. E ele confirmou com a cabeça. - Eu achei que as tinha perdido ... Como a achou?

– Digamos que tive uma certa ajuda de uma amiga. - Klaus disse e percebeu meu olhar crítico.

– Camille? - Eu disse incrédula. - Ok. Deve ter algum frasco de veneno escondido aqui. - Eu estava prestes a me levantar e ir embora, quando senti sua mão segurar meu pulso, fazendo-me olha-lo.

– Pare. De. Agir. Feito. Criança. - Klaus disse pausadamente olhando no fundo dos meus olhos.

Eu bufei e me sentei de novo enquanto retirava algumas coisas que haviam lá dentro.

"Os pompons de líder de torcida do colégio." Sorri com isso. " Minha primeira boneca" Klaus percebeu meu olhar incrédulo e gargalhou. "Uma foto minha, com Elena e Bonnie em meu aniversário de 10 anos." "Uma minha com Stefan numa viagem que os pais dele fizeram para o Peru, e eu estava horrorosa! Tinha apenas 13 anos, mas me vestia de uma forma horrorenda. Damon parecia feliz na foto, coisa que quase ele não estava." "E havia milhares de fotos minhas com a Elena, com a Bonnie e com outras garotas do colégio. Havia algumas da minha formatura como médica, onde eu estava com April, Anna e Vicky. Havia algumas também de alguns namoros falidos meus, onde se encontrava Matt, Tyler e até Damon. E por fim havia uma única foto onde estava abraçada com minha mãe e meu pai. Ali eu devia ter uns 4 anos, mas realmente parecíamos uma família."

Eu derrubei uma lágrima ao ver aquilo e Klaus se pois ao meu lado, secando-a delicadamente.

– Perdoe-me amor. Não pensei que ficaria tão consternada ao ver as fotos. Camille me disse que talvez te trouxesse lembranças boas ... - ele começou, mas eu o interrompi.

– Ela trouxeram. Lembranças de um passado esquecido. – Eu sorri em meio as lágrimas. - Não há fotos nossas?

– Eu só encontrei uma, e não achei que ia querer vê-la. - Ele disse meio atormentado.

– Mas é claro que ... - Eu ia dizendo, mas fui interrompida.

– Klaus, precisamos conversar. – Era o Marcel, ele rapidamente se recompôs ao me ver.– Hey Caroline. – Eu apenas acenei.

– Nós vemos depois, sweet. - Klaus disse e me deu um beijo na bochecha e saiu do escritório.

Fiquei curiosa pela foto, então rapidamente passei a a revirar os documentos até que encontrei um envelope. O abri e me deparei com uma foto. Era uma foto minha com Tyler ... Fiquei confusa, nós conversávamos animadamente. Eu me lembro daquele dia. Foram horas antes de eu receber uma carta anônima dizendo que Tyler me traia. Fora Klaus quem mandara a carta?

Confusa, eu virei a foto e me deparei com sua caligrafia.

" Ele é o seu primeiro amor. E eu serei o último. Leve o tempo que for."

...

Anônima

Eu estava sentada numa cadeira vendo o pôr-do-sol. Berlim realmente era uma coisa fascinante. Ele tinha razão.

Eu fui tirada de meus desvaneio por uma voz fina atrás de mim.

– Lady, da ist ein Mann zu wollen, sie zu sehen.(Senhora, há um homem querendo vê-la.) - Era Aksel, minha governanta.

Danke. (Obrigado) - Eu disse apenas e fiz um gesto para que se retirasse.

Fui até a sala, onde um homem observava os quadros pendurados.

– Honig.(Querida) – Ele disse irônico, fazendo uma reverência. E eu apenas revirei os olhos.

– Não precisa falar Alemão comigo, Oliver. - Eu disse me jogando no sofá.– E então? Descobriu algo?

– Nada. Seus pais evaporaram, meu bem. - Oliver disse irônico.

– Não me chame assim, seu inútil. - Eu cuspi as palavras e senti as mãos de Oliver na minha garganta, apertando-a e deixando sem ar.

– Olhe como fala comigo, querida. Lembre-se que sou eu que estou fazendo um favor pra você.

– Se não fara o que comigo? - Eu perguntei com dificuldade,desafiando-o.

Oliver sorriu irônico e olhou para uma direção. A direção que meu filho, Henrik brincava com alguns carrinhos.

– Você não ousaria ... - Eu disse raivosa.

– Não me teste. - Oliver disse por fim e me soltou, me fazendo cair no chão e tossir incontrolavelmente.

– E como andam as coisas em Nova Orleans?

– Eu mandei Tyler para ver se encontra Niklaus. E advinha?

– Ele encontrou? – Ele perguntou desconfiado.

– Ainda não. Mas encontrou sua fraqueza. Uma garota.

– Ah claro ... O amor. - Ele disse sorrindo irônico.– E o que pretende?

– Tira-la de Niklaus.

– Mata-la?

– Talvez. Mas por ora, tenho uma aliada. E aposto que se ela cumprir o trato. Não precisaremos derramar sangue.

...

Tyler

Eu olhava para o teto enquanto Camille fazia círculos imaginários no meu abdome. Já estávamos nisso há quase uma hora e ninguém se atravia a falar nada. Talvez não houvesse nada a ser dito. Talvez nossa química fosse apenas na cama.

– Quer parar com isso? - disse já irritado. Ela me olhou incrédula.

– Quando a Caroline fazia isso, você devia gostar. - Camille soltou e eu a dei um olhar intimidador.

– Como é que você sabe? - ela estava prestes a responder ou quem sabe dar uma crise de ciúmes. Mesmo sem termos nada. - Quer saber? Eu não tô nem aí. Apenas suma da minha casa e nisso fui até o banheiro.

...

Camille

Como Tyler podia ser tão imbecil? Argh, me levantei com o resto de dignidade que me restava e fui em direção ao outro banheiro da casa. Estava prestes a entrar, quando vi uma porta entreaberta. E eu nunca tinha nem se quer reparado nessa porta. Olhei para os dois lados e decidi arriscar.

Empurrei a porta de madeira e o quarto era todo escuro. Até então parecia normal. Comecei a tatear a parede em busca do interruptor, quando finalmente encontrei, meus olhos se arregalaram e meu queixo pareceu cair.

Aquela sala estava repleta de fotos da Caroline. Havia um mapa, provavelmente de lugares onde ela passara. Havia diversas fotos dela com Tyler, dela com Nik e com algumas garotas cujo nome eu não fazia ideia.

– Mas que diab ... - Estava prestes a terminar a frase, quando senti uma mão na minha boca me puxando para trás.

...

Caroline

Já se passavam da 1:00 da madrugada e nada do Klaus. Eu estava muito entediada. Eu tinha feito um jantar especial a luz de velas para ele. E advinha? Nada. Eu tinha até comprado uma lingerie nova e nada dele.

Eu trajava um vestido azul marinho acinturado e com pedrinhas transparentes na parte de cima. E era bordado na parte de baixo. Eu praticamente tinha rodado New Orleans inteira para achar um do meu agrado. E sem falar nos sapatos, que eram vinho decorado com espinhos na parte de trás.

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Eu assistia um filme qualquer na TV quando ouvi o ranger da porta. Rapidamente endireitei-me, e não fiz menção de nem se quer olha-lo.

– Está acordada a essa hora? - Ele perguntou depositando o paletó em algum canto.

– Acho que se estou aqui, você já tem sua resposta. - Eu disse ríspida, tentando me concentrar na TV.

– Uou. Qual o motivo do sarcasmo?

– O fato de eu preparar um jantar a luz de velas para você, e não poder contar nem com a sua presença.

– Ah Care ... Você sabe, negócios. - Ele disse se sentando ao meu lado. - Você está divina nesses trajes. - Klaus sussurrou próximo ao meu ouvido, fazendo involuntariamente arrepiar.

– Obrigado. Mas eu vou dormir ... - Ela disse já se levantando, mas Klaus a puxou pelo braço a fazendo cair em seu colo.

– Precisamos conversar ... - Klaus ia começando mas foi interrompido por um beijo de Caroline. - Ok. Mas ainda precisamos conversar.

– Não precisamos não. - Eu disse enquanto ia tirando sua gravata. E beijando deu pescoço, mas Klaus segurou meus pulsos.

– Você não tem noção do quão vasta é a saudade de você, sweet. - Klaus disse ao meu ouvido. - Mas essa conversa realmente não pode ser adiada.

– OK. - Eu disse saindo do colo dele e me sentando ao seu lado no sofá.

– Bom, como você já sabe, Mikael e Esther, ainda estão nessa viagem na Rússia. E eu, assumi tecnicamente o controle das empresas Mikaelson's por tempo indeterminado. - Ele ia dizendo e eu apenas assentia. - Surgiu um imprevisto na sede da empresa, em Vancouver. E eu terei que viajar até lá. - Ele terminou e arqueou uma sobrancelha a respeito do meu silêncio.

– É só isso? - Eu perguntei revirando os olhos e ele me olhou incrédulo.

– Pensei que ficaria furiosa pelo fato de não transarmos há quase 2 semanas e agora eu terei que ficar longe. - Ele arqueou a sobrancelha e eu ri.

– Bom, eu poderia ficar nervosa e jogar objetos em você ... Ou poderíamos subir para o quarto agora mesmo e matar a saudade um do outro.

– Sexo de despedida? - Ele disse rindo.

– Yeah!– Eu me levantei e o puxei pela gravata e subimos até o quarto.

Mal tínhamos fechado a porta e Klaus já me prensava contra a parede e beijava meu pescoço. Eu tirei a gravata dele, enquanto ele tentava abrir o zíper do meu vestido nas costas. Sem sucesso, ele rapidamente o rasgou, expondo meu sutiã preto por baixo.

Ele sorriu malicioso e continuou me beijando até que segurou nas minhas coxas e me puxou para cima com a intenção que eu entrelaçasse as minhas pernas em sua cintura. E eu o fiz, e fomos assim até a cama.

Enquanto eu tentava tirar sua camisa, ele puxava meu vestido para baixo, me deixando só de lingerie.

Klaus beijava meu corpo todo, a medida que ele ia ficando desnudo, quando não restava mais nada nós cobrindo, ele investiu me fazendo arfar, enquanto eu sorria.

Eu arranhava as costas dele, enquanto ele estocava cada vez mais forte, até que senti minhas pernas ficando bambas e ao que pareceu chegamos ao ápice juntos. Klaus tombou do meu lado, com sua mão entrelaçada na minha. Ele parecia exausto, então tomei a liberdade de deitar em seu peito e ele fechou os olhos.

Parecia que nossa sincronia era perfeita, e nada nem ninguém poderia mudar isso. Eu sei que não precisava dizer isso, ele sempre dizia, mas nunca me cobrou retorno, mas naquele momento, eu senti uma necessidade avassaladora de dizer as seguintes palavras.

– Eu te amo.


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Notas finais do capítulo

Aproveitem os momentos bons Klaroline, que nessa viagem ... diversas coisas aconteceram em NO muahahaha *-*
Então ... Recomendações? Reviews? Volto assim que der ... Beijos ♥