Já se passou uma semana desde o ocorrido com Kyouya-san, mas desde aquele dia me pego lembrando do que aconteceu. Meu corpo estremesse só de lembrar dos beijos e das carícias, mas não nos vimos mais desde então.
Você leitor deve estar me perguntando e o Souji-kun? Sim, já vamos entrar nesta parte da história.
Desde o dia em que vi Souji beijando outra garota não tive coragem de falar com ele, sempre que estávamos a sós em determinado lugar eu dava um jeito de escapar dalí rapidamente. E sempre que ele tentava falar comigo eu disfarçava e arrumava um jeito de ignorar. Eu ainda estava confusa com os acontecimentos, eu não acredito que pelo simples fato de eu falar com o primo dele seja motivo dele sair beijando por ai.
Tá, mas você leitor vai dizer: Sim mas você não beijou outra pessoa? Aliás alguém que mal havia conhecido e ainda por cima mais velho?
Sim eu o fiz e me pego relembrando o ocorrido tendo sensações que nem eu consigo explicar. Mas o fato é que eu estava triste, chorosa e acredito que Kyo-kun só tentou me acalentar.

POV Souji
Eu estava chateado por ver a Chizu dar tanta atenção a Mikhael mesmo depois de eu tê-la alertado ainda mais depois do que ele disse no café da manhã:
flashback
– filho se apresse ou vai se atrasar (minha mãe me avisando)
– ta, já vou (eu mal humorado)
Ia me levantar da mesa quando fui puxado pelo braço por Mikhael que terminava sua xicara de leite. olhei-o meio sem entender quando ele se levantou calmamente dizendo:
– você está cuidando bem de sua gatinha primo? Acho que ela está se sentindo bem solitária ultimamente... E com um sorriso cínico ele saiu da mesa.

Quando chegamos a sala de aula ví ios dois cochichando algo, meu sangue ferveu e ao ver que ele se afastou de Chizu fui tomar satisfações, ela disse que ele parecia querer sua ajuda com algo e talvez não estivesse bem em matérias ou com pessoas. Ao ouvir aquilo resolvi lavar minhas mãos sou muito impaciente com certas coisas e para evitar atrito acabo deixando pra lá.

Saí da sala e fui matar o tempo no pátio dos fundos, estava tão tedioso que acabei dormindo assustei com uma respiração morna e lábios tocando os meus, imaginei que fossem de Chizu e optei por continuar de olhos fechados e sentir aquele perfume que pairava no ar naquele momento. Quando resolvi abri os olhos ví que era uma outra garota e ao tentar me separar notei que estava sendo visto por Chizu do terraço do ppredio em frente ao local em que estava e cim ela Estava Mikhael sorrindo vitorioso.
Me separei da moça e quando ia chegando as escadarias vi Chizu descer apressada chorando e Mikhael todo pomposo atrás descendo degrau por degrau me olhando todo feliz., sem pensar segurei-o pelo colarinho e aos gritos indaguei:
– o que você fez a ela? Por que ela estava chorando daquele jeito?
– Eu? não fiz nada foi você que fez... Beijando outra garota as escondidas acho que ela não gostou muito, aliás eu fiz sim dei a ela o que você não deu nos ultimos dias um beijo bem romântico e acolhedor.
Depois de ouvir aquilo não pensei duas vezes e lhe dei um soco ao vê-lo se escorar na parede fui atrás de Chizu para explicar o mal entendido mas já era tarde demais.
Durante a semana ela se distanciou de mim e conversava apenas com suas amigas, até Mikhael ela deixou de lado o que para ele não sutiu diferença alguma, eu queria falar com ela e explicar o que houve mas por mais que tentasse ela sempre me ignorava ou dava um jeito de "escpar".
Hoje ao chegar á saída vi a moça que me beijou outro dia, puxei-a pelo braço e fui logo tirando satisfações:
– quem é você e por que me beijou aquele dia? Foi a mando do meu primo?
– me desculpe me chamo Yamada Inoue e não o beijei a mando de ninguém eu realmente gostei de você desde o dia em que te ví adormecido no pátio.
olhei-a incrédulo ela tinha cabelos channel e lábios rosados, era linda e tinha uma aura angelical. Tentei ser gentil ao responder a confissão.
– sinto muito, eu já tenho alguém que gosto.
– tudo bem eu serei paciente,
E sorrindo foi se distanciando de mim. E eu fiquei observando ela sumir nos corredores.

POV Kyouya.
Ter reencontrado Beatriz e ver que ela continua linda mexeu um pouco comigo, mas só de imaginar que ela já está casada meio que limita minhas possibilidades, então digamos que ao ver a filhinha dela chorosa por uma "decepção romântica" me fez pensar em algo bem sutil. Se eu não pude ficar com a mãe por que não "brincar um pouco com a filha"? Seria uma forma de eu descontar a decepção de ser trocado se assim posso dizer.
Depois de chamar a menina para sair, notei que ela havia herdado muitos traços de sua mãe, tinha um corpo muito bonito cabelos longos e negros e lábios perfeitos como os de Beatriz, senti vontade de beijá-la e de tocar em seu corpo, mas a razão ainda falava mais alto, passamos uma noite divertida e sem querer a fiz mentir para me aproximar mais dela, quando vi o reflexo de seu corpo no box, meu corpo começou a fervilhar, pensamentos maldosos infestaram minha mente e não consegui sair dalí. Quando ela saiu para procurar a toalha tive certeza de uma coisa, eu a queria.
Comecei a beijá-la e como ela não se desvencilhou eu intensifiquei os beijos e carícias, logo estava sugando seu clítoris e ao vê-la segurar meus cabelos para que continuasse tive o desejo de possuí-la, mas desta vez a razão falou mais alto parei o que estava fazendo e a deixei no banheiro confusa.
Eu tive vontade de procurá-la de novo sim, mas se o fizesse ficaria muito "na vista". Beatriz é esperta é lógico que procuraria saber quem seria essa amiguinha que Chizuru foi visitar, então darei um passo de cada vez.

Pov Chizuru

Estava saindo da escola quando avistei Souji conversando com a menina que havia beijado, resolvi escutar a conversa atras de um armário e depois de ouvi-la dizendo que havia o beijado por vontade própria enquanto ele estava "dormindo" senti uma pontada de arrependimento no peito, pois havia caido na conversa de Mikhael mesmo depois de ter sido alertada por Souji.

Senti vontade de ir até ele e pedir desculpas mas estaria sendo justa? Mas esta duvida foi sanada após ouvir ele dizendo que já tinha alguém que gostava. Mesmo não tendo certeza ser eu, senti-me encorajada mesmo depois de ouvi-la dizer que era paciente eu pude sentir que devia falar com ele, devia escutar o que ele queria me dizer e quando me aproximei o ví perdido em pensamentos vendo a garota sumir no corredor, decidi seguir em frente quando avistei minha mãe e meu pai no portão me olhando sérios, e estremeci quando ambos disseram:
– MOCINHA, precisamos conversar!