Conflict Love escrita por Lyrah Lestrange


Capítulo 21
Me abrace.... E vamos


Notas iniciais do capítulo

As coisas estão ficando cada vez mais difíceis para o casal, mas eles estão lutando contra tudo e todos pelo amor que sentem.

Mas será que...



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Ao ver que todas as luzes haviam se apagado e meus pais já estavam dormindo olhei pela janela e notei que Souji ainda estava lá fora, a noite parecia fria e ele estava encolhido junto ao muro de casa, uma ideia maluca perpassava minha mente, eu precisava sair daquele quarto, precisava ver o Souji precisava dele e agora.

A adrenalina fazia meu coração pulsar peguei minha mochila e coloquei o máximo de roupas que eu pude um pouco do essencial claro. Vesti uma calça jeans coloquei um casaco calcei meus tênis e abri a porta de leve, estava escuro mas eu conseguia andar a casa toda sem precisar ascender a luz. Segui até a sala e nem sinal de meus pais então fui até a porta de saída mas estava sem as chaves, fui até o armário da cozinha e também não estava lá, dai me lembrei que meu pai havia me ensinado colocar uma chave reserva embaixo do vaso de plantas da entrada, verifiquei e lá estava, meu coração batia cada vez mais acelerado e eu me perguntava se era certo o que eu estava fazendo, abri a porta bem devagar e segui para o portão que também estava trancado, nunca fui aventureira a ponto de pular muros ou algo do tipo mas aquilo precisava ser feito, então subi vagarosamente até que pulei para o lado da rua, Souji estava adormecido e se assustou quando beijei sua nuca ele se surpreendeu e começou a me abraçar falando alto deu uns tapas no ombro dele, tomei-o pela mão e saímos correndo pela rua afora.

Minha respiração estava ofegante e depois de estarmos uns dois quarteirões de distância eu parei para explicar a ele o que tinha feito e o que meus pais queriam que eu fizesse.

– Souji, pode parecer loucura mas.... meus pais acreditam que depois que comecei a namorar você minha vida virou de cabeça para baixo e tirando esta conclusão eles querem que eu vá para o Brasil estudar com meus avós, querem nos separar e eu.... eu não me imagino sem você por isso eu …. Fugi de casa eles não devem ter percebido isso ainda então …. Temos que ir para o mais longe que pudermos.... nos esconder sei lá...

Ele me olhava espantado mas ao ver que eu estava ficando nervosa me calou com um beijo, um calor se instalou em mim e eu não conseguia me separar, logo ficamos sem ar e ele me abraçou

– eu entendo como você está se sentindo eu a amo e não quero que você vá para longe, e eu vou a qualquer lugar com você eu só preciso pegar umas coisas em casa e um pouco de dinheiro para sairmos da cidade vamos pra minha casa passar a noite lá e...

– não nos não podemos, vai ser o primeiro lugar que eles vão procurar, venha eu tenho um pouco de dinheiro podemos passar o resto da noite em algum lugar e depois procuramos um meio de sair da cidade.

Demos as mãos e saímos em busca de um hotel para ficarmos até de manhã, ao pegarmos as chaves e irmos para o quarto, nos sentamos de frente um para o outro tentando processar mentalmente a loucura em que estávamos nos metendo, até que eu me aproximei dele e o beijei a sensação de calor que envolveu meu corpo se misturava com a adrenalina dos acontecimentos, ele foi depositando beijos no meu queixo e pescoço e me apertando aquilo me deixou muito excitada e comecei a retribuir as carícias de forma mais ousada.

Comecei a mordiscar o pescoço dele e enroscando em seu corpo e mordendo seus lábios enquanto ele acariciava meu corpo com as mãos, logo estávamos nos despindo e ele começou a lamber meus seios e eu gemia baixinho, ele me encostou na parede e me pegou no colo, nos beijamos com desejo e logo ele me deitou na cama, distribuiu beijos pela minha virilha até chegar ao meu clitóris e começou a me sugar, puxei-o para um beijo e o prendi ao meu corpo por instantes, sua respiração estava desembalada e ele me pos em seu colo, tirou minha roupa e começou a beijar todo o meu corpo, eu o ajudei a se despir e depositei beijos por toda a extensão do seu membro ele estremecia a cada toque dos meus lábios, por fim ele me deitou de bruços e nos conectamos, a cada estocada eu gemia e meu corpo estremecia cada vez mais ele sussurrava ao meu ouvido o quanto sentira minha falta, o quanto esperava que aquilo acontecesse novamente, dizia o quanto me amava a cada intensificação das estocadas, por fim, chegamos ao ápice do prazer e nos abraçamos trêmulos e suados de excitação.

Tomamos um banho aos beijos, vestimos apenas a roupa íntima nos abraçamos e adormecemos.

O dia nem bem havia amanhecido e fui acordada por uma gritaria próximo a minha porta meu coração batia acelerado e me levantei depressa da cama, Souji acordou assustado e fiz sinal de silêncio para ele, vestimos nossas roupas rapidamente e nos escondemos dentro do closet, o proprietário bateu a porta e não obtendo resposta abriu-a viu o quarto vazio e convidou alguém a entrar, ouvi a voz da minha mãe dizendo alguma coisa e meu pai entrou no quarto meu coração batia tão forte e minha respiração estava falha a cada passo de aproximação do closet meu corpo estremecia, Souji apertava meus ombros tentando me acalmar e aquilo estava me deixando cada vez mais nervosa, por fim meu pai disse a minha mãe que não havia nada ali e ela começou a encarar o closet com olhos de falcão.

– se não houve saídas durante a madrugada então eles ainda devem estar aqui, eu quero que o senhor abra aquele closet A.G.O.R.A! Falou com a voz de autoridade que só ela poderia impor.

O homem foi se aproximando de onde estávamos e eu já não conseguia me conter até que meu pai interrompeu

– querida você acha mesmo que os dois caberiam ali dentro? O rapaz é bem alto e nem que ele se dobrasse caberia a Chizuru ai, vamos, procurá-los em outro lugar devem ter saído daqui mais cedo.

Com cara de contrariedade minha mãe o seguiu, o proprietário encostou a porta do quarto e ao me certificar de que eles haviam ido embora saímos do closet.

–mor seu pai tinha razão estou com câimbra, se ficássemos por mais tempo meu corpo não voltaria ao normal.

–está me chamando de gorda? Perguntei-o incrédula

ele apenas sorriu, me abraçou forte e, por fim, disse:

– venha precisamos sair daqui eles podem voltar.

– mas para onde vamos? Não tenho mais dinheiro e o proprietário está desconfiado de nós...

– vamos para minha casa, tenho certeza que meu pai vai nos ajudar.

Quando pegamos nossos pertences e chegamos até a recepção o dono do lugar nos olhou sério pagamos a pernoite e ao sairmos porta afora tivemos uma surpresa...

nossos pais nos esperavam do lado de fora.


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Notas finais do capítulo

E então o que acharam? comentem para me inspirar cada vez mais meus queridos, um beijo e um grande abraço para meus fieis leitores que acompanham as minhas fics. AMO VCS! jah neh!



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