A filha do diretor escrita por The Drama Queen


Capítulo 8
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Hey, pessoas. Desculpa não ter postado hoje. É que meu computador quebrou e eu tenho que usar o da minha mãe. Só que, além de mim e da minha mãe, meus 4 irmãos também usam esse mesmo computador. Então, fica complicado eu conseguir um tempo pra digitar. Mas consegui postar, isso é o que importa u.u



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Eu jurava que ela estava muito mal, afinal, ela estava chorando no dia da festa. Chorando! E ela não parece o tipo de garota que chora por qualquer coisa. Na moral, as mulheres são muito estranhas. Não sei como elas conseguem passar tanto tempo juntas sem se matar. E quando elas estão conversando?! Cara, surge assunto até do chão. Nunca vi falar tanto! E a Alysson não fica para trás. Tenho minhas suspeitas de que essa garota é bipolar.

A Paris não tem falado comigo. Parece que o que ela queria era só diversão mesmo. Ótimo! Odeio garotas que ficam no meu pé o tempo todo.

James, Pater, Zac, Anthony e Ross continuam me pressionando em relação a aposta. Zac e Ross já decidiram o que vão querer caso eu perca: Zac vi querer dinheiro (muito original...) e Ross quer que eu agarre uma tal de Beatrice, do nada, no meio da escola.

Ah, isso não é nada demais, Scott.

Diz isso porque não viu o namorado dela.

Eu dei um tempo para Alysson esses dias. Não fui falar com ela nenhuma vez, mas trocamos alguns olhares à distância.

Hoje já é quinta. A semana passou voando. Pensei em falar com Alysson hoje, mas suas amigas perecem ser duas muralhas intransponíveis e não saem de perto dela nunca. É impossível se quer me aproximar dela. Então resolvi deixar para amanhã. Mas eu ainda não desisti, apesar de não ter mais esperanças de conseguir.

– Já desistiu, novato? – James perguntou.

– Enquanto eu tiver tempo, eu não desisto.

– Mesmo sabendo que você não vai conseguir?

– Cara, você acha que eu continuaria se eu achasse que não conseguiria?

– Acho. – Respondeu Peter.

– Eu não sou tão estúpido assim. – Rebati, mesmo que eu estivesse mentindo.

– Tenho minhas dúvidas em relação à estupidez.

– Comentou Anthony. Revirei os olhos.

– Vocês querem que eu vá falar com ela? Eu vou falar com ela. – Me levantei do banco, mas o sinal tocou, indicando o fim do intervalo e o início da última aula. Eles me olharam. – Eu falo com ela depois da aula. – Informei e fomos para aula.

A última aula foi de Química. Dessa vez eu prestei atenção, pois o professores estão começando a dar a matéria. O tempo passou incrivelmente rápido. Logo já estávamos no pátio novamente, esperando por Alysson.

– Cara, ela já deve ter ido embora. – Disse Zac.

– É. Ela não apareceu até agora. – Completou Peter. Realente já estava meio tarde. Boa parte dos alunos já foram embora, inclusive Ross e James.

– Não, não. Eu acho que não. – Eu disse.

– Ah, qual é, Scott. Eu estou com fome. – Queixou-se Anthony. – Minha mãe fez bolo de chocolate, cara. Bolo de chocolate. – Enfatizou.

– Para de ser gordo, Anthony. – Disse Zac.

– Eu vou continuar esperando. – Afirmei. – Se vocês quiserem podem ir. – Anthony começou a andar, mas eu o puxei pela mochila. – Você não. Eu não vou voltar a pé pra casa de novo.

– Cara, a culpa não foi minha se você decidiu ir embora mais cedo da festa. – Ele disse.

– de qualquer forma, você continua aqui. – Ordenei. Ele bufou e sentou-se no banco.

– Tudo bem, então. Eu vou embora. – Disse Zac.

– Eu também já vou. – Anunciou Pater. Eles se despediram com um cumprimento de mãos.

Agora estamos apenas eu, Anthony, um grupo de 5 garotas e um outro de 3 garotos.

– Por quanto tempo pretende ficar aqui? – Anthony perguntou. Nesse momento vi Alysson sair da escola... sozinha!

– Até agora. – Me levantei de súbito e fui ao seu encontro. Ela, quando percebeu minha presença, parou de andar, virou-se para mim e suspirou.

– O que é dessa vez? – Ela perguntou.

– Por que você tem que ser tão ignorante? – Perguntei.

– Por que você tem que ser tão idiota? – Rebateu.

– Por que tem que ser tão fria?

– Por que você é tão insistente?

– Por que você é tão resistente? – Perguntei e ela se calou. – Será que a gente pode conversar sem discutir? – Disse mais calmamente. Ela soltou um longo suspiro.

– Tudo bem. – Ela se rendeu. – Tem uma sorveteria aqui perto. – Sorri. – E pode tirar esse sorriso do rosto! Isso não significa que você é suportável! – Ergui as mãos em rendição.

– Ok, foi mal. – Ela revirou os olhos. – Vamos?

Andamos rápido até a tal sorveteria. A impressão que eu tenho é de que ela quer sair correndo daqui. Entramos na sorveteria e sentamos na mesa do fundo (ó lembrando que foi ela quem escolheu a mesa).

– Tudo bem, vamos terminar logo com isso. – Ela disse.

– Eu queria falar sobre a festa. – Informei.

– Acho que já falamos sobre isso.

– É. Eu queria falar sobre a conversa depois da festa também – Esperei Alysson dizer algo, mas ela ficou calada, apenas me olhando.

– Não vai falar mais nada? – Perguntou. – Era só isso?

– Não, não. – Respondi apressadamente. – Eu queria... sei lá... pedir desculpas.

– Pedir desculpas?

– É, por ter te magoado. – Ela me olha incrédula e tem uma das sobrancelhas arqueada. Isso me fez questionar se eu estou falando besteira. – Sabe, por ter ficado om a Paris. – Ela mantinha a mesma expressão. – Aliás, aquele lance com a Paris não significou nada. – Então, Alysson começou a rir.

– Você realmente acha que eu me importo com isso, Scott?

– Acho. – Disse, mas logo me arrependi. Mesmo que seja verdade, não é coisa que se diga para uma mulher.

– Uau! – Ela disse. – Você é mais idiota do que eu pensava.

– Se não se importa, me explique o motivo das lágrimas. – Ela revirou os olhos. Devo confessar: estou me sentindo estúpido perto dela.

– TPM, Scott. Já ouviu falar?

– Ah! – Exclamei. – Então você é daquelas que coloca a culpa de tudo na TPM? Bom saber. – Ela me lançou um olhar assassino e eu vacilei por alguns segundos, mas logo controlei meu medo de ser morto pela Alysson, e a encarei com um sorriso de canto.

– Scott Miller, você está pedindo para eu dançar em cima do seu caixão.

– Ou você pode deitar comigo lá dentro. Garanto que é bem mais confortável. – Disse e pisquei com o olho direito para ela.

– Você fica mais ridículo a cada segundo.

– Eu sei que lá no fundo você gosta de mim. – Ela revirou os olhos. – Olha, - Eu comecei a falar após alguns segundos de silêncio. – Sobre a Paris...

– Caramba, Scott! – Ela me interrompeu com um grito. – Para de falar nessa garota! Eu já entendi: você pega todas, mas nenhuma significa nada para você. Já captei a mensagem.

– Não é bem assim, Alysson. – Ela arqueou novamente a sobrancelha. – Quer dizer, nem são tantas garotas assim.

– Aham... Claro. – Disse com ironia.

– Eu falo sério, Alysson.

– Uhum... – Murmurou. – Você já deve ter ficado com metade das meninas da Flórida.

– O que? Claro que não! A única de quem eu já me aproximei aqui foi a Paris. E como eu disse, ela...

– ... não significou nada. – Completou. – Eu já entendi. Tem mais alguma revelação bombástica, ou eu posso ir embora?

– Scott? – Uma voz feminina e estranhamente família chamou e eu me virei. Era uma menina cuja pele é branca, seus cabelos loiros estão presos num coque alto, enquanto algumas mechas cacheadas caem ao lado de seu rosto. Ela veste um uniforme de garçonete azul claro com um avental branco, uma sapatilha também branca e tem em suas mãos um bloquinho de papel e uma caneta. Esses olhos verdes não me são estranhos. Esses lábios finos...

– Ruby? – Perguntei. – Ruby Powell?

– Eu mesma. – Ela sorria.

Eu a conheci no verão passado. Acho que ela foi a única garota com quem eu fiquei mais que 24h. nosso caso durou uma ou duas semanas, se não me engano.

– O que faz por aqui? – Ela perguntou.

– Estou morando aqui, com os meus tios. – Respondi.

– Ah, sim. – Disse alargando o sorriso que permanecia em seu rosto. – Então, o que vocês vão querer para hoje?

– Um sorvete de morango. – Pedi e ela anotou no bloquinho.

– Você gosta de sorvete de morango? – Alysson perguntou.

– Aham... Você não?

– Claro que não! – Respondeu. – Um de kiwi. – Pediu e Ruby anotou.

– Está brincando, não é? – Eu disse.

– Por que estaria?

– Você gosta de sorvete de kiwi e está falando do meu sorvete de morango?

– Anh... Sim. – Ela disse como se fosse óbvio.

– Você é mais anormal do que eu pensei. – Comentei. Ela abriu a boca para falar, mas Ruby a interrompeu.

– É só isso, ou vão querer mais alguma coisa?

– Não. Só isso mesmo. – Eu respondi com um sorriso.

– Tudo bem, então. – Disse retribuindo o sorriso. – E se quiser, quando desocupar, - Disse indicando Alysson com a cabeça. – podemos relembrar os velhos tempos. – Piscou com o olho esquerdo e saiu rebolando. Quando olhei para Alysson, ela revirou os olhos e bufou.

– O que foi? – Perguntei.

– Nada.

– Não parece que é nada. – Ela me fuzilou com os olhos e eu sorri. – Eu só acho que, se você está com ciúmes, devia falar. Guardar isso parra você só vai te fazer mal.

– Vai começar, Scott. – Ela disse parecendo entediada. Nesse momento uma morena trouxe nosso pedido.

– Só estou dizendo a verdade. Quer dizer, está escrito na sua testa que você está morrendo de ciúmes da Ruby e da Paris. – Ela não disse nada, apenas me olhava como se eu fosse louco. – Viu?

– O que?

– Quem cala consente. – Ela tornou a revirar os olhos. – Para de fazer isso.

– O que?

– Revirar os olhos.

– E por que deveria? Te incomoda? – Perguntou.

– Um pouco.

– Você é sempre fresco assim?

– Não sou fresco.

– É sim!

– Não sou!

– É sim!

– Então, me dê um exemplo. – Pedi.

– Nesse exato momento você está discutindo como uma garota.

– Fala de mim mas você também está. – Rebati

– Eu sou uma garota, idiota. – Me silenciei.

– Bom, - Comecei depois de um tempo de silêncio. – eu posse te mostrar que não sou nem um pouco fresco. É só você me dar a oportunidade.

– Você não faz o meu tipo. – Ela disse dando de ombros. Logo após se levantou e saiu. Me levantei para ir atrás dela, mas fui detido por alguém.

– Não sem pagar a conta. – Disse um homem alto. Paguei a conta rapidamente e corri atrás de Alysson, mas não a encontrei em lugar nenhum.

Mandei uma mensagem para Anthony me buscar na sorveteria.


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Notas finais do capítulo

Seguinte, eu não sei se eu vou conseguir terminar o POV da Alysson pra hoje, porque eu tenho que ir dormir cedo e blá blá blá... Mas não passa de amanhã. Eu prometo!
Não esqueçam de comentar o capítulo e sobre a nossa nova personagem. Não sei ainda se ela vai aparecer mais nos próximos capítulos. Isso fica a critério de vocês. Se vocês querem mais da Ruby, deixe aí nos comentários. Beijos :*