A filha do diretor escrita por The Drama Queen


Capítulo 5
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Hey, me desculpem pela demora. É que deu muita treta aqui, fora que eu cheguei tarde em casa e ainda tive que digitar tudo. Mas o importante é que o capítulo está aqui e eu acho que ficou bem legal (apesar de que o próximo vai ficar melhor ainda). Espero que gostem. Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/490814/chapter/5

– Espera. Ela disse o que? – Anthony perguntou depois de ouvir toda história.

– Que não é igual as outras garotas e que tem amor próprio. – Então, ele começou a rir. A risada de Anthony ´´e extremamente parecia com a de Dylan.

– Desculpa, cara, mas essa situação é hilária! – Ele disse. – Scott Miller, aquele que nunca recebe não de uma garota, finalmente levou um fora. É bom demais para ser verdade.

– Pelo menos alguém está se divertindo com isso.

– Foi mal, Scott. Mas, sério, é melhor ir se acostumando, porque quando os caras descobrirem que você vacilou...

– Você acha que eu vou desistir assim? – O interrompi.

– Cara, ela te deu o maior fora! Ela deixou mais do que claro que ela não vai com a tua cara! Scott, a Alysson te odeia! – Dei de ombros.

– Ela pode até odiar, mas não pode resistir. Não por muito tempo.

– Você está muito afim de ser expulso! – Ele declarou.

...

Segundo dia de aula. Fui bem bonzinho da primeira vez, mas hoje, Alysson Cooper não conseguirá dizer não.

– Vamos logo, Scott. – Anthony gritou. Desci as escadas correndo. – Me diz que não vai ser assim o ano todo.

– Para de reclamar e sai logo. – Disse já passando pela porta da frente.

O caminho até a escola foi silencioso. Não demoramos a chegar e dessa vez, chagamos no horário certo, segundo Anthony.

– O que você pretende fazer agora? – Anthony perguntou enquanto estacionava o carro. – Em relação à Alysson, quero dizer.

– Vou apelar para o meu método de sedução. – Ele revirou os olhos. – Eu estou só brincando, cara.

– Então, você desistiu dessa palhaçada?

– Eu não disse isso. – Respondi saindo do carro.

– Minha mãe vai te matar quando você for expulso! – Ele exclamou e eu bufei.

– É só um encontro, Anthony.

– E vai ser só...

– ...a minha cabeça rolando escada abaixo blá blá blá... – Completei o interrompendo. – Dylan já usou essa.

– Não eixa de ser verdade.

– Chega de drama, Anthony.

– Ok. Eu não digo mais nada. Mas também não espere que eu te defenda quando o diretor cortar sua cabeça.

– Quem vai cortar a cabeça de quem? – James perguntou.

– ninguém vai cortar a cabeça de ninguém. É só o drama matinal do Anthony.

– Ah, explicado. – Disse Ross.

Ficamos conversando até o sinal tocar. Eles, claro, perguntaram como foi com a Alysson ontem depois da aula. Eu contei o que rolou e eles riram (como esperado), mas eu disse que ainda não tinha acabado e que eu vou ganhar a aposta, custe o que custar. Eles zoaram mais um pouco, e logo a aula começou.

As duas primeiras aulas foram entediantes, logo, não prestei nenhuma atenção. Como no dia anterior, fiquei desenhando linhas e formas abstratas e sem sentindo no caderno. Eu estava tão concentrado nisso que, quando o sinal do intervalo tocou, eu dei um pulo devido ai pequeno susto que eu levei. Depois de ver o desespero dos alunos para saírem da sala, segui para porta à passos lentos e preguiçosos. Não havia mais ninguém no corredor. Anthony e os outros devem ter ido para o refeitório sem mim. Comecei a caminhar no mesmo ritmo, até que uma certa ruiva surge do anda na minha frente.

– Caramba, garota! De onde você saiu?

– Dos seus desejos mais profundo e intensos. – Ela respondeu.

– O que? – Perguntei confuso.

– Esquece. Bom, você deve ser Scott Miller, certo?

– Certo. E você é a intocável Paris Anderson.

Quase intocável. – Me corrigiu, dando um passo em minha direção. – Acontece que eu escolho muito bem as pessoas que podem me tocar, ou sequer se aproximar de mim.

– Você é bem seletiva, suponho.

– Você nem imagina o quanto. – Disse dando mais um passo em minha direção. – Mas é possível que você esteja na lista de exceções, Scott Miller. – Disse meu nome lentamente, como se o saboreasse. Seu rosto está bem próximo ao meu. Nosso lábios só não se tocam, porque eu sou um pouco mais alto que ela, logo, ela tem que olhar para cima para olhar em meus olhos, como está fazendo agora.

Por um momento, cogitei agarrá-la ali mesmo (é tentador ter Paris Anderson praticamente se jogando em seus braços), mas pude perceber um movimento com o canto do olhos. Quando voltei minha atenção para o local do movimento, vi Alysson me encarando. Ela não tinha em seu rosto uma expressão triste ou decepcionada, mas exalava superioridade, como se me dissesse: Eu não disse que você era assim?! Depois de alguns segundos, ela finalmente desviou o olhar e entrou em sua sala, a qual era separada da minha por apenas uma sala. Eu, imediatamente, afastei Paris e segui para sala Alysson. Não pensei em voltar para Paris em nenhum momento, e ela não pareceu se importar em ser deixada sozinha, pois não disse nada. Bom, eu acho que não, pois não estava prestando atenção.

– Alysson Cooper, nos encontramos novamente. – Disse me encostando no batente da porta da sala.

– Não. Você veio atrás de mim novamente. – Me corrigiu. – O que você quer dessa vez? – Suspirei.

– Olha, aquilo não era nada do que pareceu. – Comecei a me explicar. – A Paris que...

– Eu não me importo, Scott. – Ela me interrompeu. – eu não tenho nada a ver com isso.

– Isso tem mais a ver com você do que imagina. – Declarei.

– Não vejo como.

– Eu posso te mostrar como. É só você e permitir. – Me insinuei.

– Hum... Não, obrigada.

– Ah, qual é, Alysson? É só uma festa!

– Não, Scott. Eu não vou com você e nem com ninguém. Eu odeio aquela garota! – Exclamou.

– Nós podemos ir para outro lugar, então.

– Eu não mudei de opinião em relação à você. – Ela disse. – Para mim, você ainda é um idiota.

– Eu acho que mereço pelo menos uma chance de provar o contrário, não acha? – Um encontro. É tudo o que eu preciso. Um encontro.

– Não. – Ela disse dando passos apressados em minha direção. Eu ainda estou na parado na porta. – Agora, se me dá licença... – Disse indo e direção ao espaço que tem entre mim e o resto da porta, mas eu pus braço na frente, a impedindo de prosseguir.

– Por que não? – Perguntei num sussurro ao pé de seu ouvido. Ela me olhou de cima abaixo.

– Você não faz o meu tipo. – Sussurrou de volta e foi embora.

Ok, isso vai ser um pouquinho mais difícil do que eu imaginei.

...

– Você está ferrado! – Disse Dylan.

– Ah, valeu pelo apoio. – Eu disse com ironia.

– Não, sério. Pode esquecer essa garota. – Ele disse. – Conheço esse tipo.

– Você conhece todos os tipos. – Comentou Anthony.

– Anos de experiência. – Dylan disse dando de ombros. – Voltando. Você disse que ele te contou que odeia a Paris, certo?

– Certo. – Respondi.

– E ela viu você aos beijos no corredor, confere? – Perguntou Dylan novamente.

– “Aos beijos”? – Anthony disse. – Quem fala assim?

– Anthony, dá para calar a boca? – Dylan o repreendeu.

– Não, só estávamos próximos um do outro. Não que eu não quisesse que acontecesse algo além disso. Algo muito além disse. – Eu disse viajando em pensamentos.

– Ok, Scott. Nada de pornografia na minha cada! – Declarou tia Sally, invadindo meu quarto.

– Eu não disse nada. – Me defendi, erguendo as mãos em sinal de rendição.

– Mas pensou. – Ela rebateu e saiu do quarto.

– Enfim, não rolou nada além de olhares cheios de desejos entre você e s Paris? – Dylan voltou ao assunto.

– Exato.

– Das duas uma: ou ela te ama, ou ela te odeia. – Concluiu.

– Ou ela não está se importa e só pensa em você como mais um ser nojento e insignificante no mundo. – Anthony completou.

– Pensei ter mandado você calar a boca. – Disse comentou.

– Não lembro de ter entregue a autonomia da minha boca à você. – Anthony rebateu.

E eles ficaram ali discutindo enquanto dias palavras martelavam na minha cabeça: amor ou ódio; amor ou ódio; amor ou ódio...

Tudo bem, isso está muito romance hollywoodiano.

Não importa se ela gosta de mim ou não. Eu só preciso de um encontro, depois, ela deixa de existir para mim.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então, o que acharam? Comentem.
Vi que você gostaram da Alysson haha Fico feliz em saber. Acho que ela foi uma das melhores personagens que eu já criei. Vi também que jé temos leitora apaixonada pelo James hum... kkk Você não sabem como eu gosto de saber que você gostam tanto dos personagens!
Beijos e até o próximo capítulo.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A filha do diretor" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.