A filha do diretor escrita por The Drama Queen


Capítulo 3
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Fala ae, amorinhas. Finalmente eu resolvi a =parecer por aqui, não é. Demorei, mas cheguei. Eu sei que esse capítulo ficou pequeno, então, para compensar, eu vou postar mais 2 capítulos ainda hoje. Podem começar a me amar hahaha
Ps.: Pessoas que gostam de ler, nada de odiar o Scott. Você vão entender depois de ler.
Até lá em baixo.



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Ele começou a andar em andar em nossa direção. Não sei se devo ficar nervosa com o fato de o diretor estar me encarando com um olhar assassino, como se eu fosse a presa e ele, o predador. E acho que eu não deveria estar o encarando de volta. Ele vem a passos lentos. O corredor já estava completamente vazio, a não ser por mim, Anthony e os caras e o diretor.

– Bom dia, rapazes. – Ele cumprimentou.

– Bom dia. – Eles responderam em coro, enquanto eu fiquei calado.

– Como estão as coisas, diretor? Tudo firmeza? – Zac perguntou.

– Pode-se dizer que sim. – Respondeu, me observando. – Você deve ser o Scott. – Disse me oferecendo a mão, a qual eu aceitei.

– Sim, senhor. Sou eu mesmo, senhor. – Eu respondi, tentando não parecer o cara que vai tentar (e conseguir) sair com a filha dele.

– Você parece nervoso, Scott. – O diretor observou. – Tudo bem?

– Tudo sim, senhor. – Ele me olhou por um tempo, como se tentasse ler minha mente.

– Espero que continue assim. – Ele disse. – Eu li o seu histórico escolar. Espero não te ver na minha sala esse ano. – E foi embora.

– Seu histórico é tão podre assim? – Peter perguntou.

– Mais ou menos.

– Notas baixas? – Sugeriu Ross.

– Se fosse só isso, meu histórico não seria podre. – Comentei.

– Então, estamos diante de um pequeno psicopata? – Disse James.

– Talvez. – Disse dando de ombros.

Continuamos conversando enquanto andávamos até em direção ao pátio. Chegando lá, logo avistei Alysson. Ela está sozinha dessa vez. Não vejo suas amigas em lugar algum.

Ela está com seus fones pretos, sentada no chão, encostada em uma árvore no canto esquerdo do pátio, enquanto lê um livro de capa branco, o qual eu não consigo ler o nome. Como ela consegue? Quero dizer, ler. De onde ela tira paciência para ficar olhando aquele monte de palavras? Como ela pode perder tanto tempo com essa besteira? Fico imaginando o nosso encontro. Cara, se ela vier com um papo nerd, eu desisto da aposta. Dane-se minha dignidade. Odeio garotas que falam demais.

– Scott? Scott! Cara, você está ai? – Alguém dizia, enquanto estalava os dedos em frente ao meu rosto.

– Oi. O que foi? – Disse despertando do meu pequeno transe.

– Você estava todo estranho encarando a Alysson. – Disse Peter.

– Vai falar que está gostando dela? – James zombou.

– Você está brincando? Ela tem a maior cara de nerd!

– Só porquê ela está lendo? – Anthony perguntou, parecendo indignado.

– Não é óbvio? – Respondi. – Que tipo de pessoa gosta de ler? – Anthony revirou os olhos e disse:

– Pessoas normais.

– Não. Pessoas normais têm vida social.

E ficamos o resto do tempo livre discutindo sobre o assunto. Quando o sinal da próxima aula tocou, seguimos para sala novamente. Os outros alunos não estão mais calmos. Parece que, quanto mais o tempo passa, mais escandalosos e irritantes eles ficam. Não demorou muito, o professor entrou na sala. É um homem velho, cabelos grisalhos, baixinho e com uma barriga relativamente grande. Não prestei nenhuma atenção na aula, mas acho que ouvi algo sobre história. Passei o tempo todo com a minha atenção voltada para o caderno, desenhando linhas e formas aleatórias, até que uma certa ruiva entra na sala.

– Seguinte, galera. Sábado, na minha casa, festa às 20h. todo mundo convidado. – Eu achava que não era possível eles gritarem mais alto do que antes. Não podia estar mais enganado.

– Certo, senhorita Anderson. Já deu seu recado. Agora, saia, para que eu possa seguir com a minha aula. – E ela se foi.

A aula não demorou a acabar depois disso. Ela foi, basicamente, gritos de um lado, cochichos do outro e pulinhos de alegria aqui e ali. Pelo visto, ninguém quer, nem vai perder a festa de Paris.

Para sair da sala foi aquela mesma confusão. Me pergunto até quando serei obrigado a assistir essa cena deplorável. Novamente fui o último a sair, e os outros me esperavam do lado de fora. Caminhamos até o refeitório. Eles conversavam animadamente sobre a festa. Pelo que eu ouvi, acontecia várias vezes ao ano e era sempre um sucesso. Ninguém nunca faltava a essas festas organizadas pela Paris, pois nunca deixam a desejar. Eu não disse nada o tempo todo, apenas ouvi.

No refeitório, sentamos numa mesa de frente para a de Alysson. Fiz questão de me sentar de frente para ela. Não posso negar que ela é linda. Não a conheço muito bem (lógico, soube de sua existência hoje), mas o que eu já descobri sobre ela, me faz querer ficar cada vez mais longe dessa garota.

De qualquer forma, uma aposta é uma aposta. E eu não vou ser zoado pela eternidade, só por que não peguei a nerd filha do diretor.

A observei durante todo o intervalo, procurando algum outro assunto sobre o qual eu possa falar com ela. Porque livros... Bom, vocês sabem o que eu acho deles. E eu não sei mais nada sobre ela além disso


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Notas finais do capítulo

Até daqui a pouco. Não esqueçam de comentar. Ah, e FELIZ PÁSCOA! Kisses :*



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