Me And You escrita por BecaM
Notas iniciais do capítulo
Oii Gente!! Já estou melhor do resfriado então hoje vou postar um cap de mais ou menos 2.000 - 3.000 palavras!! Estou bastante inspirada!!
Boa Leitura!!
POV Ally
Austin e eu ficamos mais duas horas compondo, conseguimos compor duas canções (Not a Love Song e Heard It On The Radio). Ligamos para o Dez e para a Trish, pedimos para que eles viessem até a casa do Austin para mostrarmos as canções. Não sei se mencionei, mas a Trish é a empresária do Austin agora.
Tris e Dez chegaram em quinze minutos (um milagre), e o mais estranho é que eles chegaram ao mesmo tempo. Assim que mostramos as canções para eles, Trish começou a falar.
– As músicas são ótimas. Agora escolham uma delas apenas.
– Como assim só uma?! - perguntou Austin.
– Só escolha. - falou Trish.
– ... Not a Love Song.
– Okay. Então ensaie ela, porque na terça feira você vai cantá-la em uma inauguração do shopping!
– Isso é sério?!
– Sim, eu conversei com o dono do shopping e como as filhas deles são suas fãs, ele aceitou que você se apresentasse na inauguração.
– E além disso ele permitiu que usássemos a área da praia que pertence ao shopping para filmarmos o seu próximo clip! - disse Dez.
Eu não disse nada durante a conversa deles, estava sentada no sofá pensando e mordendo a almofada do dedo. Em um momento eles perceberam a ausência da minha voz na conversa e voltaram a atenção para mim.
– Ally ta tudo bem? - perguntou Austin sentando do meu lado - Você não disse nada desde que o Dez e a Trish chegaram.
– Aconteceu alguma coisa amiga? - perguntou Trish.
– Não, nada. É só que... Esquece! - falei.
– Fala. Você sabe que pode confiar na gente. - falou Austin
– É que eu to com um mal pressentimento.
– Sobre o que? - perguntou Dez.
– Eu não sei, mas alguma coisa vai acontecer. Eu sei disso.
– Deve ser só coisa da sua cabeça. - falou Austin.
– Eu não sei não gente. A Ally é um tipo de sensitiva, é idiota mas é verdade. Quando ela sente que algo de errado vai acontecer, acontece. Uma vez, durante um jogo de futebol, ela teve um mal pressentimento sobre o jogo. No final o nosso time perdeu e seis jogadores ficaram lesionados.
– Uau. - falou Austin.
– Desde quando você ta com esse mal pressentimento? - perguntou Trish.
– Desde que você falou da inauguração que o Austin vai cantar.
POV Austin
Ótimo, agora a Ally ta achando que algo de errado vai acontecer na minha apresentação. O que vai acontecer? Vão me dar um tiro, um piano vai cair na minha cabeça, vou ficar sem voz? Isso não me deixou muito feliz.
Dez, Ally e Trish ficaram mais algumas horas na minha casa. Assim que saíram já era de noite, vi algumas séries e fui dormir.
*No dia seguinte*
Hoje não teríamos aula, iríamos para a escola somente a tarde para começar a ensaiar a peça de fim de ano. Ally veio aqui em casa de manhã, minha mãe deixou-a entrar, fomos (nós dois) para os fundos da minha casa, sentamos na grama (de frente um para o outro) e ficamos conversando sobre várias coisas.
– Se você pudesse ser qualquer pessoa no mundo, quem você seria? - perguntou ela.
– Eu seria o Justin Timberlake. E você?
– Eu seria a Demi Lovato.
– Quando e com quem foi o seu primeiro beijo? - perguntei.
– Eu ainda não dei o meu primeiro beijo. - murmurou ela.
– Como assim?! Você vai fazer 16 anos e ainda é BV?!
– Sim, qual é o problema?
– Nada, eu só achei que...
– Não, você não achou nada. Até porque eu duvido que você lembre o número exato de garotas que você beijou, e duvido mais ainda que você lembre com quem você deu o seu primeiro beijo.
– Ta bem você ta certa.
– Eu sempre estou. - revirei os olhos - Eu nunca tive o meu primeiro beijo porque eu só tive desilusões amorosas.
– É eu sei. - murmurei cabisbaixo.
– Foi mal. Eu esqueci que você leu o meu diário.
– Você teve mais que uma desilusão amorosa?
– Sim, duas. A primeira você já sabe quem é. A segunda foi com um garoto de um acampamento de verão. O nome dele era Elliot, éramos colegas de cabana.
– Hmm...
Ela sorriu, o sorriso dela é lindo. Ela ficou sorrindo por um tempo e eu fiquei admirando-a. Peguei levemente o queixo dela e fui me aproximando, apenas olhando para seus lábios. Não sabia ao certo o que estava acontecendo comigo, estávamos cada vez mais próximos, a distância entre nossos lábios era quase zero, até que por uma obra do destino (ou simplesmente nenhuma ideia do que passava-se em nossas mentes) essa distância, sumiu.
Sim, exatamente isso que você está pensando, eu e Ally estamos nos beijando. Foi um beijo calmo, minha mão que estava em no queixo dela, deslisou até o pescoço, a mão dela que estava na grama posicionava-se agora no meu ombro. O beijo durou cerca de 15 segundos. Assim que nos afastamos, olhei para ela, que desviou o olhar. Ela abaixou a cabeça e uma pequena lágrima escorreu por sua bochecha.
– Eu, acho que já vou indo. - falou ela secando a lágrima.
– Não, fica. Er... Ally me desculpa.
– Tudo bem, eu só não queria que fosse desse jeito, sabe? Com o cara que me fez ter a minha primeira desilusão amorosa. E eu não quero que aconteça de novo.
– Não vai acontecer de novo. Não vai acontecer porque agora eu sei o que estou fazendo. - ela me olhou nos olhos e me abraçou.
Abraçamo-nos por um tempo. Depois nos sentamos novamente na grama. Olhei novamente para ela e falei.
– Ally..
– Oi
– Promete que se algum dia, você voltar a gostar de mim, você me fala? Só para eu não fazer nenhuma merda e perder a sua confiança.
– Prometo.
Sorri. Alguns minutos depois, minha mãe nos chamou. Fomos para dentro de casa e encontramos minha mãe.
– O almoço está pronto filho.
– Bem, então acho que já vou indo. - disse Ally.
– Ah que é isso querida, almoce conosco. Tem comida para todos. - insistiu minha mãe.
– Bem, se insiste.
– Lavem as mãos e já podem sentar. Já vou por a comida na mesa.
Ally e eu fomos até o banheiro e revesamos o uso da torneira.
– Sua mãe é uma graça.
– Ela é bem legal.
– E o seu pai? Como ele é?
– Não sei ao certo. Ele vive viajando então nem lembro de como ele é.
– Hmm...
Fomos para a sala de jantar, onde minha mãe pôs o almoço e sentamo-nos: Ally na cabeceira da mesa (á pedido da minha mãe), eu ao seu lado e minha mãe na minha frente. O almoço de hoje era simples: Macarrão com molho de tomate com almondegas.
Nos servimos e começamos a comer. Assim que terminamos Ally elogiou a refeição:
– A comida estava maravilhosa Mimi.
– Obrigada Ally. É novidade ouvir um elogio aqui nesta casa. - disse ela me dando uma indireta - Você deveria vir aqui mais vezes. Quem sabe assim eu me acostumo com os elogios e com você e o Austin sendo amigos novamente.
Ally riu.
– Bem, vou pegar a sobremesa.
Minha mãe voltou para a cozinha, deixando eu e Ally sozinhos novamente.
– Você não precisa elogiar a comida da minha mãe se não quiser.
– Mas eu quis, estava realmente muito boa. E eu não acredito que você não elogia a sua mãe.
– É que tudo que ela faz aqui é comum então não tem muitas novidades.
– Mesmo assim.
Minha mãe voltou com a sobremesa: Sunday de baunilha com cobertura de chocolate. Ela pôs um para mim e outro para Ally, em seguida sentou-se novamente.
– Então Ally, como anda a escola? - ferrou.
– Bem, pelo menos para mim. Recebemos as últimas provas e teremos apenas as provas finais daqui a duas semanas.
– Bom saber. Então, filho, ficaste de recuperação?
– Só em ciências. - murmurei.
– De novo Austin? Quando você vai tomar jeito? Só se importa com esse time de futebol!
– Mimi, eu confesso que ele não se esforça para ser o melhor aluno. Mas ele faz o possível para passar. E também que o time futebol, o talento musical e referências que o Austin possui pode ajudá-lo a entrar em uma boa faculdade. - disse Ally.
– Tudo bem Ally, mas só te digo uma coisa Austin: se você não passar nas provas finais, você vai sair do time de futebol.
– Mas mãe...
– Mas nada Austin! Você me ouviu.
Ela se retirou e eu e Ally ficamos sozinhos de vez. Comemos nossos sundays e conversamos um pouco.
– Você ta suja de sorvete. - falei.
– Ai meu Deus que vergonha. - falou cobrindo a boca.
– Espera, eu limpo. - disse limpando-a com o polegar.
Rimos um pouco. Pedi para ela me esperar porque eu ia me trocar para irmos para o ensaio da peça. Quando cheguei na sala de estar, Ally estava sentada no sofá com a minha mãe, elas estavam vendo um álbum de fotos de quando eu era criança.
– Nossa Austin, não sabia que quando você nasceu você fazia topless. - disse Ally entre risadas.
– Hahaha muito engraçado. Vamos, a gente vai se atrasar.
– Ah, ta bem. Tchau Mimi, obrigada por deixar eu almoçar aqui.
– De nada Ally. Apareça sempre que quiser, saiba que és muito bem vinda.
Ally se levantou do sofá e veio na minha direção, estendeu a mão, eu peguei-a e fomos para fora. Fomos andando de mãos dadas.
– Então, sobre... sobre o beijo. - falei um pouco nervoso.
– O que que tem?
– O que você...achou?
– Foi, bom. - respondeu brevemente.
– É, bom.
– Então... Preparado para a sua primeira apresentação amanhã?
– To um pouco nervoso. Você ainda tá com aquele mau pressentimento?
– Sim, mas não é como se algo de errado fosse acontecer com você. É como se algo fosse acontecer comigo.
– Fiquei mais nervoso agora.
– Austin, eu to com medo. - falou me olhando.
– Não se preocupa, eu vou estar sempre do seu lado.
Ela me abraçou, assim que nos afastamos olhei para ela e sorri, ela retribuiu. Voltamos a andar em direção a escola (ainda de mãos dadas). Pensei então, nos beijamos, porque não convidar ela para sair? Foi o que fiz:
– Então Ally, você quer ir no cinema na quarta- feira?
– Claro, por que não?
Chegamos no colégio e fomos em direção ao teatro. Chegando lá, já se encontravam a professora de teatro, Dez, Trish, Kira, Dallas, Anna e mais algumas pessoas que eu não conheço.
Dez, Trish, Anna e Dallas nos olharam sem entender. Kira olhou para Ally com raiva/ódio. Aproximamo-nos deles, a professora já nos cumprimentou e pediu para que nós sentássemos com os outros. Sentei ao lado de Dez e Ally. A professora subiu ao palco e começou a falar sobre a peça.
– Então pessoal, o musical deste ano será apenas de músicas. Cada um fará um solo, um dueto e no final todos cantarão juntos. Então, alguém tem algum solo pronto? – perguntou a professora.
– A Ally tem! – falei.
Ally me socou e fez uma cara de apavorada.
– Vamos Ally. Venha!
– Não, eu não...
– Vai. – falei – Começa de olhos fechado e imagina que está sozinha e quando se sentir segura, abra-os. – ela assentiu.
Ally subiu no palco com seu MP3 e o conectou na caixa de som. A música começou a tocar e ela cantou. https://soundcloud.hs.llnwd.net/lyWbYESR7g1k.128.mp3?AWSAccessKeyId=AKIAJNIGGLK7XA7YZSNQ&Expires=1396853547&Signature=id9OQ1n7TnSsfc5kYN2ItZayuE4%3D&e=1396853547&h=11742d9149d7bf399d7689a145cfa6d6 (ignorem os aplausos). Ela só abriu os olhos na última frase. E quando abriu os olhos, em vez de olhar para todos, olhou para mim e sorriu. Todos a aplaudiram, principalmente a professora. Ally desceu do palco e sentou-se novamente.
– Incrível Ally! Você pode cantar esta música no musical. Está perfeito. Ok, agora vamos definir os duetos. Dez e Kira, Dallas e Trish, Austin e Ally... – retomou a professora.
Depois de mais algumas horas de ensaio, Dez, Ally, Trish e eu fomos para a casa da Ally. Conversamos e para uma grande surpresa, Trish e Dez revelaram que estão ficando há três semanas, confesso que fiquei chateado de não Dez não ter me dito antes, mas fiquei feliz pelos dois. Em um momento, Ally e Trish foram para a cozinha pegar algo para comermos, e deixaram eu e Dez sozinhos.
– Então, você e a Trish, hein? – falei maliciando.
– Você e a Ally, hein? – retrucou imitando a minha cara.
– O que que tem eu e a Ally?
– Desde que voltaram a ser amigos vocês não se desgrudam.
– E...?
– Fala logo. Vocês estão ficando não é?
– Não, quer dizer... A gente se beijou hoje e eu convidei ela para ir no cinema.
– Vocês se beijaram?
– Sim.
– Se beijaram tipo, de verdade?
– Sim.
– Meu Pai amado. Você tirou o BV dela.
– É... Foi coisa de momento.
– O que foi coisa de momento? – perguntou Trish se aproximando.
– Nada. – falei depressa.
– Uhum sei. Trouxemos pipoca, filmes e chocolate quente.
– Eba!! – comemorei.
– Que filme vocês querem assistir? Temos Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte II, O Chamado e A Mentira.
– Harry Potter! – gritamos Ally e eu em uníssono.
– Nossa que sincronizados. Mas fala sério, vamos mudar um pouco, que tal vermos O Chamado? – sugeriu Trish.
– Ta bem. – falei desanimado.
Trish e Dez deitaram-se juntos no sofá, e eu e Ally ficamos no chão. Sentamo-nos lado a lado, pelo jeito ela não gosta de filmes de terror, pois a cada assassinato brutal ela (e a Trish e o Dez) gritava de medo me abraçava com força. No fim do filme ela continuou abraçada em mim, ela levantou os olhos e olhou para mim, olhei para ela e beijei sua testa. Quando percebemos vi que já estava anoitecendo. Nos Despedimos e fomos para nossas respectivas casas. Cheguei em casa, jantei tomei banho e fui dormir.
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