Anjo Pecador : A Volta Do Anjo escrita por Maria Fernanda Beorlegui


Capítulo 1
Um Amanhecer Brutal


Notas iniciais do capítulo

Cheguei genteeee!
Nem demorou...Hum.



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POV Victória

Eu não me sentia bem naquele momento. Eu a olhava dos pés a cabaça , eu estava em choque.Eu nunca tinha visto Maria Fernanda depois que fiquei cega, e quando voltei a enxergar não vi nem pelo menos uma foto sua.Eu permanecia incrédula ao ver ela pegar Maria Victória nos braços.Eu comecei a chorar e logo Maria abriu a grade e ficou apenas esperando que Maria Fernanda entrasse.Logo ela entrou e abraçou Maria com tantas saudades, com tanto amor.E em menos de pouco tempo todos estavam a abraçando.Eu permaneci parada apenas observando todos chorarem e matarem as suas saudades dela.Como ela poderia estar viva?Como ela foi embora com Maria Victória?

—Você não esta bem.—Ela fala e eu permaneço em choque.Logo ela vem até mim e me abraça.—Eu estou tão contente por você ter recuperado a luz dos seus olhos.—Fala enquanto eu tento retribuir o abraço.

—Eu senti sua falta.—Falo em fim retribuindo o abraço.—Por que nos deu esse susto, filha?—Pergunto e ela me olha como se quisesse falar algo.

—Eu precisava tirar vocês de risco.—Fala me fazendo chorar.—Fazia tanto tempo que queria escutar você me chamando de filha.—Fala e eu vejo que todos ficam tensos.—Se eu fosse sua filha.

—Eu acho que já é hora, Victória.—Maria fala alisando os cabelos de Maria Fernanda.Eu olho para Otávio e para Estevão com medo.

—Hora de que?—Maria Fernanda pergunta e Catharina pega Maria Victória nos braços.

(...)

—Espero que você esteja pronta para saber de toda a verdade.—Maria fala sentada com Maria Fernanda no sofá á sua esquerda.

—Você sabe que eu não sou seu pai, que seu pai é Otávio.—Estevão fala do lado direito de Maria Fernanda e eu dou as costas para os três.

—E que não é só isso que você precisa saber, filha.—Otávio fala e eu sinto o seu olhar sobre mim.—Você vai precisar ser forte.

—Vocês estão me assustando...—Ela fala e escutamos um trovão.Estava chovendo muito.—Vocês estão diferentes...

—Maria Fernanda, você precisa saber que...—Maria começa a falar mais para.—Que eu não sou sua mãe.—Fala e eu me viro chorando.

—Como?—Maria Fernanda pergunta incrédula.—Você não é minha mãe?—Pergunta de cabeça baixa.
—Todos sabem que ela é.—Maria fala e eu fico com medo.—Só você que nunca reparou ela perto de você.

—Isso esta me deixando um pouco confusa.—Maria Fernanda fala olhando para mim.—Você.—Fala me olhando estranho.—Você é a minha mãe.—Fala e eu fico calada de cabeça baixa.

—Sim.—Falo e levanto a minha cabeça.Seguro o choro ao ver a sua raiva.—Eu sou a sua verdadeira mãe.—Falo e ela me olha com repulsa.—Eu te abandonei quando estava louca.—Falo e ela começa a chorar.—Quando te achei Maria e Estevão não queriam te devolver.—Falo e ela olha para Maria.—No dia que sofremos o acidente tínhamos nos acertado.

—Acertado?—Maria Fernanda pergunta incrédula.—Você ia fugir comigo.—Maria Fernanda fala apontando para Maria.—Você estava sendo egoísta.

—Ela só estava obcecada por você.—Falo.—Você não teve nenhuma reação ao saber que era sua mãe...

—No inicio pensei que estivesse louca.—Maria Fernanda fala e eu espero um abraço seu.—Mais eu não sinto mais nada com você.—Fala e eu fico incrédula.—Quando eu achava que você era minha madrinha eu queria ser sua filha, mas agora eu não quero nem estar perto de você.

—Maria Fernanda!—Estevão chama a sua atenção.

—Mas eu não sinto nada.—Ela exclama e o olha.—Eu não sinto mais nada.—Não se aproxime de mim.—Ela me pede.—Eu não te quero ver por um bom tempo.

—Quanto tempo?—Otávio pergunta nervoso.

—Até uma de nós duas morrermos.—Maria Fernanda fala me dando medo.Eu a fico olhando e vice versa.Ela me olha como se tivesse medo e eu a olho com raiva.Parecia que estávamos nos desafiando de alguma forma.Ela fecha os olhos pensativa e depois os abre.—O que quer que eu faça agora?—Pergunta e todos ficam apenas nos olhando.

—Que me abrace e me chame de ‘’mamãe’’.—Falo com esperanças que ela faça isso.Ela se aproxima e todos ficam na expectativa que ela me abrace.Ela sorri e eu sorrio feliz.

—Peça isso aos seus dois filhos.—Fala com arrogância e eu fico incrédula.—Madrinha.—Fala irônica e sai da sala.

—Eu pensei que ela tivesse mudado.—Estevão fala pensativo.

—E eu que ela iria chorar e ficar revoltada.—Maria fala sem entender nada.—Como ela pode ficar tão calma?

—Talvez ela faça como você fez.—Otávio fala me olhando.—Ela vai ser fria assim até ver o quanto esta sendo egoísta.

—Você quer que eu espere?—Pergunto incrédula.—Eu passei anos pensando que ela fosse gritar com fúria pela verdade , ou que fosse me abraçar.—Falo brava.—E você que quer que eu espere mais?

—È isso ou vai ver o seu reflexo te mostrando como é bom ser ignorada.—Maria fala e eu me lembro do que fiz com ela.

—Cadê ela?—Cristina entra na sala com Fernando José e Fernando Luiz.—Onde Maria Fernanda esta?—Ela pergunta novamente.Ela parecia estar tão feliz.

—Foi embora.—Maria fala e os três nos olham nervosos.

—Para sempre?—Cristina pergunta com medo.—Que papo é esse?

—Ela soube da verdade e foi embora.—Falo e ela parece ficar em choque.

—Ela soube da verdade?—Fernando José pergunta incrédulo.—E ela ficou com raiva?

—Ela ficou sem nenhuma reação e foi embora.—Falo sentando no sofá.

—Até parece que vocês não conhecem ela.—Fernando Luiz fala e todos nós o olhamos com ironia.—Fora as maldades que ela fez.E que na verdade foi só mais uma vitima do Demetrio.—Fala.—Vocês ficaram loucos de falar a verdade ainda hoje para ela?

—Por quê?—Otávio pergunta confuso.

—Por quê ela voltou pra casa depois de tudo o que aconteceu.—Cristina fala com raiva.—Parou um casamento...

—Daí vocês contam a verdade.—Fernando José fala um pouco bravo.—Ela vai sair das nossas vidas.—Fala e eu entendo.—De novo.

—Eu vou atrás da minha filha.—Maria fala e eu fico incrédula com o que ela fala.E ela percebe a minha reação.—Qual o problema?

—Sua filha?—Pergunto entre os dentes.Todos ficam com os olhos esbugalhados apenas fazendo uma pergunta:Como elas vão brigar a essa altura do campeonato?

—Victória não começa.—Maria fala com raiva.—Ela é minha filha também.

—Não, Maria, ela é minha filha!—Exclamo brava e ela me olha espantada.


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Notas finais do capítulo

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