Keep Calm and Try to not Kill Him escrita por ApplePie


Capítulo 25
Capítulo 22 - Loja da Disney para mentes aflitas


Notas iniciais do capítulo

Hellllooooo minhas muchachas!!!
RECEBI OUTRA RECOMENDAÇÃO!! *--* Quero agradecer à “MilenaMiranda” EU AMEI sua recomendação, muito obrigada!! *---*
Acabei conseguindo postar mais cedo! =D
Quero agradecer à “Karen Phantom” por ter favoritado minha história =D E dar boas vindas às novas muchachas que estão acompanhando a fic!
I hope you enjoy,
Kissus



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Angeles NightWalker

Tudo estava estranho.

Muito estranho.

Porque estanho? Simples.

Não sei.

Quero dizer, as coisas tinham dado certo. Saímos do navio depois da festa, de boa na lagoa e voltamos para os dormitórios. Agradeci Molly e Vincent por terem ajudado e todos foram dormir.

Mas algo estava estranho. Toda vez que eu olhava para Jake, era como se meu coração estivesse batendo mais rápido. E eu lembrei quando ele foi embora, do quanto eu fiquei aflita, do quanto eu o queria ao meu lado.

Isso não tá certo.

Bufei. Eu não conseguia pensar direito, ainda mais quando eu relembrava toda aquela cena no quarto do navio. Nós estávamos perto demais, ele tinha passado da linha de perigo já. E eu não me arrependia de nada.

Eu já tentei namorar algumas pessoas. Mas não deu muito certo. Nenhum pouco. Uma palavra.

Então eu decidi ignorar e tentar vir para a Inglaterra.

Revirei os olhos. Eu não entendia pelo que eu estava passando. Eu lembrava de livros onde as principais começavam a gostar de uma pessoa e se sentiam assim, ou talvez parecido. Mas não era possível eu estar começando a gostar de Jake. Por simples fatos:

Ele era arrogante, folgado, irritante, boca-suja, goiaba e por aí vai.

Tudo bem que ele era gentil comigo (às vezes), e cuidava de mim como Allan (às vezes), e sempre me ajudou no que precisava.

Era isso. Talvez eu esteja apenas estranhando essa proximidade. Afinal, Allan foi meu único amigo de verdade. Jake agora é meu segundo melhor amigo.

Certo?

— Oi, Chi, trouxe o almoço — falando no diabo...

Sentei a mesa, sem dizer nada. E olhei para Jake. Seu cabelo preto realmente combinava com seus olhos violetas. Eles transmitiam um sentimento bom. Seu corpo esbelto como sempre estava aparecendo um pouco por estar usando uma blusa de manga curta.

Que músculos...

Balancei a cabeça.

Além de doida estava ficando pervertida.

Revirei os olhos e sem dizer mais nada, comecei a comer a comida chinesa que ele trouxe, pois nenhum de nós dois queríamos fazer a comida. Olhei de novo para Jake. Ele estava mais relaxado, como se esse problema de família estivesse tirado um peso de dentro dele. Sorri.

— Por que você está sorrindo que nem uma retardada?

Revirei os olhos. Tá vendo? Até parece que me apaixonei por um goiaba como esse.

— Porque você é besta.

Ele ficou com uma expressão confusa por alguns segundos, depois deu de ombros e voltou a comer seu rolinho primavera. Suspirei suavemente. Onde eu estava com a cabeça?

Vi que seus olhos me fitavam novamente. Senti alguma coisa em meu peito.

— Angeles, você está bem?

— Não.

— O que foi? — ele começou se levantando e indo até mim.

— Acho que estou com arritmia cardíaca.

— O QUE? — ele exclamou.

E do nada ele começou a rir.

A RIR.

Bastardo.

— Hey, eu estou com problemas aqui — exclamei, meio desesperada.

— Só se for na sua cabeça, Angeles, eu sei que você está bem.

— Aé, e você é médico?

Ele me fitou com uma expressão “Que-pergunta-é-essa-sua-mula?”.

— Esquece — disse ao me lembrar o que ele cursava.

Ele se aproximou de mim. HEY, ZONA DE PERIGO, AMIGO, ZONA-DE-PERIGO!

— Você está corada — ele disse, tocando em minha testa — mas não está com febre. Deve ser algum mal estar. Dormiu direito?

Engoli seco.

— Hm... Mais ou menos.

— Então é isso — ele suspirou suavemente ao se afastar — descanse.

Eu não estava gostando disso. Eu não estava gostando nada disso.

Apenas assentindo com a cabeça, fui até minha cama e deitei. Mas eu não conseguia dormir. Alguns minutos depois, Jake falou que ia se encontrar com Ash e eu fiquei na minha cama, mofando, esperando a morte da bezerra só se for, porque o sono é que não ia chegar.

Eu realmente devo ter feito a cruz de Cristo como prancha de surfe.

Desculpa, Jesus, mas não faz isso comigo não.

Bufando e batendo o pé fui até o banheiro e tomei um banho. Coloquei uma calça jeans e uma blusa preta e branca da Inglaterra e calcei meu vans. Penteando meu cabelo de qualquer jeito, peguei um pouco de dinheiro e saí.

Eu precisava de ajuda.

Allan, quero que me encontre na loja da Disney na rua perto da faculdade.

Mandei uma mensagem.

Angel, aconteceu alguma coisa?

Ele perguntou.

Não... Na verdade sim, te conto na loja.

Andei passos largos, até perceber que estava andando como uma garça, só então eu comecei a andar normal.

— O que está acontecendo comigo? — murmurei.

Entrei na loja. Era um pouco grande, até. Tinha crianças, adultos e... Mais crianças.

Fui para uma sessão da loja que era sobre as princesas, tinha visto uma camisa da Ariel que gostei, enquanto eu estava olhando percebi uma coisa. Havia uma tela passando o filme “Cinderella”. E estava na parte da música mais conhecida.

So this is love...Mmmmm... So this is what makes life divine…Mmmmmm… So this is…

—NOOOOOOOOOOOOOOO! — gritei e saí correndo para longe daquela tela.

Umas crianças me encaravam com medo, mas eu não liguei porque eu estava muito preocupada com o Cheshire de pelúcia que estava preso no meu pé e quase me fez tropeçar.

— Angeles, eu sei que você está aflita, mas não desconte no pobre gato — virei-me e vi um Allan com um sorriso no rosto. Ele realmente estava tirando diversão da minha situação.

— Depois que você ouvir minha história, você não estará com esse sorriso.

Decidimos tomar um sorvete numa praça enorme. Eu estava tomando meu sorvete de baunilha e Allan um de morango. Eu comecei a falar algumas coisas.

— Então... Você se sente estranha perto de Jake?

Assenti, tomando o sorvete.

— Você está apaixonada, Angel?

— O QUE? NÃO, ALLAN, NÃO, EU CHAMEI VOCÊ PARA ME CONVERNCER DE QUE EU NÃO GOSTO DELE.

— Angeles — ele suspirou — eu sei como você fica perto dele, eu já percebi. Na verdade TODO MUNDO já percebeu, menos vocês dois. Por que está tão com medo de se apaixonar?

— Gregory — murmurei.

Allan ficou rígido e tinha uma expressão de tristeza no rosto.

— Angeles, Gregory foi um babaca. Eu sei que vocês namoraram por seis meses e ele...

— Não precisa me lembrar, Allan, eu me lembro bem de quando eu fui vê-lo e o encontrei se agarrando com uma vadia — disse, ficando brava.

— O que estou querendo dizer, Angeles, é que isso foi no passado. Você não pode se martirizar com isso, Jake não é Gregory e você não é mais a mesma do passado. Eu sei que você sofreu, se esqueceu que eu estava ao seu lado? Mas você precisa lembrar que graças a isso, agora você é muito mais madura.

— Então, eu realmente estou gostando do Jake, hm? — murmurei.

— Bem, é o que tudo aponta. Você está apenas confusa por causa do passado.

— Mas eu me sinto diferente de quando me sentia com Gregory. Eu... Talvez eu esteja amando Jake mais do que amei Gregory, ou seja, o sofrimento vai ser duas vezes pior.

— E quem disse que há sofrimento?

— E quem disse que Jake gosta de mim?

— Bem — ele disse sorrindo como se soubesse de algo — isso você vai ter que descobrir. Mas escute isso Angeles: viva o presente. Porque eu te conheço e sei que você já sabia que gostava de Jake, até um cego sabia isso e bem... Até mesmo você sabia pela maneira da qual reagiu a música da Cinderella.

Não falei nada, mas pude perceber que minhas bochechas estavam vermelhas pelo quão quente elas estavam.


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Notas finais do capítulo

Me desculpem, eu sei que o capítulo ficou curtinho, mas é porque é meio que um capítulo de transição. Acredito que o próximo vai ser bem melhor!! =D
Infelizmente, amanhã terei que ficar estudando porque terei prova na sexta, e na sexta eu terei um trabalho para fazer, além do fato que vou sair com minha mãe (é aniversário dela *_*), então eu vou TENTAR postar na sexta, mas se não der, o próximo capítulo vai sair no sábado ;)