A Garota do St. Agnes - SkyeWard Part II escrita por Jessyhmary


Capítulo 7
Falha de Segurança


Notas iniciais do capítulo

Roubando um pouco o slogan da S.H.I.E.L.D.
#Itsallconected

#BoaLeitura



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– Bom dia. – Uma voz rouca me acordou de um sono leve sobre a cadeira.

– Oi! – Levantei daquela cadeira completamente desconfortável, para sentar-me ao lado dele da cama. – Como você está?

– Bem. Um pouco tonto, talvez... – Ele dizia segurando minha mão sobre o seu peito.

– São os sedativos. Acredite em mim, isso dá uma dor de cabeça terrível. – Sorrimos.

– E desde quando você se tornou a voz da experiência por aqui? – Ele me tirava.

– Desde que eu me tornei uma agente da S.H.I.E.L.D. – Disse com orgulho, numa expressão vitoriosa.

– Nível um, não se esqueça disso – Ele me repreendia com ar de superioridade.

– Bem, não sou eu que estou presa a uma bolsa de soro sem poder sair da cama.

– Bom argumento. – Ele sorriu – Ai!

– Quieto! O que você tá fazendo? – Reclamei por sua postura rebelde – Não tente se mexer!

– Olha quem fala! Quando era você nesse lugar, você vivia reclamando!

– Mas eu já estava bem pra reclamar! Você ainda está ferido! – Briguei com ele, preocupada com seu estado.

Ele me olhava carinhosamente, como se tivesse conversando com os meus olhos, numa prosa agradável. Deslocou uma das mechas do meu cabelo que escorregava sobre os meus olhos. Ele amava colocar meu cabelo detrás da orelha.

– Que bom que você está bem. – Ele falou.

– Que bom que você está bem. – Enfatizei o “você”.

– Eu estou bem porque você está aqui. – Ele dizia com a voz ainda rouca.

– Eu fiquei com tanto medo, Ward. – Confessei – Pensava que não sairíamos vivos de lá... Pensei que você...

– Eu estou bem aqui, okay? Nada aconteceu comigo. – Ele tentava me acalmar.

– Nada?! – Me revoltei – Se por nada você quer dizer tomar dois tiros e ser espancado até desmaiar, tudo...

– Eu já disse. – Ele me interrompeu. – Eu estou bem porque você está aqui.

– Eu não quero perder você. – Disse com os olhos lacrimejando.

– E não vai. Enquanto eu estiver vivo eu protegerei você e estarei com você.

– Grant... É você que precisa ser protegido nesse exato momento. – Sorri.

– Então, vamos fazer um acordo. – Ele disse fingindo uma cara séria.

– Que tipo de acordo? – Perguntei, percebendo o ar cômico que pairava na sala.

– Um acordo de O.S. para cadete.

– O quê? – Não segurei a gargalhada – Okay, O.S. Como seria esse acordo?

– Eu protejo você e você me protege. – Ele deu uma pausa, abrindo a mão pra selar o acordo. – Fechado?

– Fechado.

Grant estava mais lindo a cada dia. E não só no sentido físico da palavra. Ele era um homem realmente admirável em diversos aspectos. Estava cada dia mais altruísta, mais confiante e me apoiava nas minhas decisões, mesmo não concordando cem por cento com elas. Ele confiava em mim e me fazia sentir parte de algo maior. Era como se o seu coração tivesse abrido uma exceção pra mim e ninguém mais. Nós conversávamos e implicávamos um com o outro, nunca imaginei que ele pudesse me fazer sentir assim. Eu estava definitivamente apaixonada por ele. Irremediavelmente.


–-


– Senhor, acho que temos uma falha de segurança! – Fitz avistara alguma coisa diferente no monitor. – Skye?!

– Fitz, o que houve? – Cheguei correndo no laboratório.

– Olhem só isso! – Fitz apontava a holomesa – Parece que o sistema está vivo!

– Alguém hackeou a entrada. – Começava a formar um raciocínio – Mas eu atualizei todos os sistemas! Todas as falhas estão fora de alcance! Não tem como simplesmente...

– Olá equipe Colson!

– Oh droga. – Reconheci aquela voz no mesmo instante – James! Como raios você entrou aqui?! Fitz! Desconecte a porta...

– Não será preciso, Skye. – Ele dizia com sua voz repugnante – Eu já criptografei essa entrada. Você levará um tempinho pra quebra-la novamente, mas você consegue. – Ele deu uma pausa, a voz se reproduzia através de ondas no monitor.

– Senhor Chang, nós estamos certos de que não podemos compartilhar informações confidenciais com um membro de uma organização tão obscura como a sua. – Colson colocava as cartas na mesa. – Pedimos que deixe esse sistema imediatamente, ou sofra as consequências.

– Quanta cordialidade – Ele zombava como se nada o atingisse – Mas vocês não compreendem o que está em jogo.

– O que está em jogo aqui é a sua vida se você não nos deixar em paz – Ameacei.

– Tão ousada quanto eu... Olha só quem se parece com o pai! – Ele não fazia outra coisa a não ser nos tirar de tempo.

– Eu não sou igual a você. Não seria capaz de torturar dois de seus amigos a sangue frio, sabendo quem você é.

– Às vezes nós não temos escolha, filha.

– Eu não sou sua filha.

– Você sabe que é. – Ele diminuía o tom de voz, deixando a conversa mais sombria – A petulância, a rebeldia, as habilidades com informática... Sem falar que você faria qualquer coisa pra proteger quem você ama...

– E a quem você está tentando proteger? Porque com certeza não é a mim.

– Minha esposa... – Ele parou um instante, dando-me tempo para ter um infarto – Sua mãe.


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Notas finais do capítulo

Okay, isso fica mais louco a cada segundo, mas tem uma explicação pra tudo isso. kkk

— Comentário e Sugestões são sempre bem-vindos! :)



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