A Saga de Ares - Santuário de Sangue escrita por Ítalo Santana


Capítulo 18
Fragmento do Livro: O dia em que Atena autorizou o uso de armas. - Os Berserkes.


Notas iniciais do capítulo

No capitulo 6 Hyoga está na biblioteca da casa de Aquário e está lendo os acervos do santuário. Livros os quais contem registros de guerras santas anteriores.

Um desses livros é "O dia em que Atena autorizou o uso de armas". O livro fala especificamente a respeito da primeira guerra santa contra Ares e fala sobre seu exercito. Os livros do acervo eram registros de cavaleiros que participavam da guerra santa e deixavam anotações importantes para as futuras gerações.

Hoje vou deixar aqui uma das partee que Hyoga citou para Seiya, aonde explica sobre o batalhão do deus da guerra e outros detalhes a mais.



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O exercito de Ares possui diversas divisões. É mais dividido do que o exercito de Hades, Poseidon e ate mesmo o de Atena. É composto por humanos que são os berserkes, mas também têm demônios, deuses caídos, deuses do Olimpo, deuses menores e criaturas mitológicas.

O exercito se divide na seguinte forma:

Ares - o deus maior

Corte dos deuses

Cavaleiros sagrados de Ares

Personificações da guerra

Berserkes

Monstros mitológicos e demônios

 

Os berserkes:

São guerreiros que em sua maioria são extremamente sanguinários. São divididos em dois batalhões: Medo e Terror. Cada batalhão possui um deus como representante, sendo esses os próprios filhos da guerra, os filhos de Ares. Phobos é o líder do batalhão do Medo e Deimos é o líder do batalhão do Terror.

Cada batalhão tem mais ou menos a mesma natureza de seu líder. No campo de batalha pude perceber que os berserkes de Phobos são mais inteligentes, calmos e calculistas. Os berserkes de Deimos são o oposto. Assim como o líder, eles são impulsivos, violentos ao extremo e também sanguinários. Não possuem limites na hora da batalha, então acreditasse que eles sejam os mais poderosos como arma de guerra. Em geral todos são orgulhosos, assassinos a sangue frio e possuem uma fidelidade afiada com seus compromissos.

Os berserkes vestem o que eles chamam de Onyx. Uma vestimenta preta como as trevas. Dizem que elas foram forjadas pelo próprio deus Hefesto e pelos ciclopes. Os materiais para a forja das vestimentas foram presentes de dois tios de Ares, Hades e Poseidon.

Hades, senhor do submundo e das riquezas, ordenou que os ciclopes fossem ate o Tártaro, através do Portão da Morte, e colhessem o material que fosse necessário para a forja. Os ciclopes colheram uma pedra negra, a qual Ares batizou de "Onyx" que em grego queria dizer "unha". Alegava que o brilho da joia lembrava as belas unhas de sua amada, a qual secretamente era Afrodite. A joia, por ter nascido em um território divino, possuía uma dureza invejável ate mesmo para o mais bruto diamante terrestre.

Poseidon, senhor dos mares, ordenou que seus marinas levassem toneladas de oricalco para a oficina de Hefesto. Misturando os dois matérias Hefesto criou as vestimentas sagradas dos soldados de Ares, as vestimentas dos deuses aliados e a própria veste de Ares. O que Hefesto, Poseidon e Hades não imaginavam, é que tinham criado trajes tão poderosos.

A durabilidade das Onyx garantia sucesso nas guerras que Ares travava. Apenas armas divinas ou poderosas o bastante conseguiam causar sérios danos nas Onyx. Apenas com o punho era necessário bastante esforço e cosmo para danifica-las. Diante dessa dificuldade Atena autorizou, nessa guerra, sendo ela a primeira contra Ares, o uso das armas de Libra. Nem mesmo os cavaleiros de ouro estavam tendo facilidade em lutar contra os berserkes.

Os berserkes possuem poderes curiosos e assustadores. Em alguns era notável uma transformação física durante a batalha. Eles chamavam isso de "incorporar o espírito da batalha". De alguns brotavam garras afiadas, os dentes cresciam, os olhos ficavam vermelhos, chifres surgiam, das costas brotavam asas demoníacas, criaturas estranhas eram invocadas de seus cosmos e etc. Esse poder intensificava ainda mais o cosmo deles.

Entre eles existe um berserker que foi necessário o cavaleiro de virgem utilizar um selo de Atena para detê-lo. Ele se orgulhava de carregar sobre si uma "marca divina" que lhe garantia um poder fora do comum. Ficando ciente disso Atena ensinou ao cavaleiro de virgem o que fazer para detê-lo, pois de acordo com ela matar seria impossível.

Todos os berserkes são metamorfos de acordo com o ser que sua Onyx representa, ou seja, podem se transformar no animal ou demônio que nomeia sua Onyx.

São guerreiros poderosos não só por causa do cosmo ou das poderosas Onyx, mas porque não possuem limites. No campo de batalha eu vi berserkes sem braços, sem os membros inferiores, se arrastando e agonizando para defender o compromisso deles. Lutar contra guerreiros assim é assustador. Cara a cara com um berserker você vê a carnificina em seus olhos, a maldade em seus sorrisos e a malicia em suas palavras. Eu vi berserkes destruindo cidades, pisando e matando crianças, bebês, idosos, mulheres grávidas e todo ser vivo que aparecia no caminho deles. Lambuzam-se no sangue de suas vitimas e zombam dos mortos.

Mas lembrem-se, os berserkes é apenas uma parcela do exercito de Ares.

 

Deixo aqui meus registros. Eu, o cavaleiro Anathema de Aquário.
Um dos poucos sobreviventes dessa guerra santa, a qual foi a mais sangrenta de todas as guerras santas que eu já enfrentei.
1° guerra santa contra Ares. Fim da era dos deuses.

Luto aos meus companheiros e vida longa a deusa da guerra.

Salve Atena!


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Notas finais do capítulo

O intuito é explicar mais a respeito do exercito de Ares. Contar apenas nos capítulos pode chegar a ficar muito vago.

Boa leitura ^^



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