Change escrita por Luuh


Capítulo 5
Capitulo 5 Repostado




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POV. Clary

Segunda feira, primeiro dia no trabalho e eu estava muito nervosa.

Eu e Izzy ficamos o domingo inteiro organizando o meu guarda roupa e começando a arrumar as malas para a mudança, fora as caixas com coisas da Lilly. Minha pequena quase teve um treco quando falei que iriamos mudar para a casa do Jace, já minha mãe ficou um pouco triste porque não ficaria toda hora com a Lilly mas estava animada para poder finalmente ir morar com o Luke.

Me olhei no espelho com a roupa que eu tinha separado na noite anterior, era uma calça jeans skinny preta, salto preto, minha bolsa nova, um blazer preto, uma blusa de renda bege com uma corrente de coruja e um brinco dourado.

Arrumei meu cabelo para ele ficar baixo e enrolado, Izzy sempre falava que meu cabelo tinha um cacho perfeito, vermelho e bem enrolado. Passei uma sombra branca e rímel e coloquei um gloss claro.

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Jace falou que iria me pegar as 7:30 e agora são 7:27 e eu estava nervosa. Não sabia se meu primeiro dia de trabalho seria bom, espero que sim. Me lembrei da Izzy no domingo que quis me matar por não ter passado a noite com Jace.

— A gente acabou de se conhecer – foi o que eu disse para ela.

— Você acabou de conhecer ele, ele já te conhece melhor que você mesma – ela falou o que confirmou que ela falou muitas coisas sobre mim para o Jace.

Tomei apenas um café preto para relaxar, Lilly ainda estava dormindo, quando escutei a buzina do Jace dei um beijinho em sua testa e tranquei a porta do apartamento, pronta para o trabalho.

Jace estava em pé ao lado do carro de terno, usando um cachecol por cima da gravata, perfeito.

— Oi – ele falou e me abraçou e obvio que já estava vermelha – Está linda.

— Brigada – falei sem graça e ele abriu a porta do carro para mim.

Entrei no carro e logo ele tomou o lugar ao meu lado e começou a dirigir do Brooklyn até o centro de Manhattan, passamos pela ponte e logo os altos prédios já tomaram conta da minha vista, passamos em frente a Pandemonio no caminho e eu dei risada lembrando de todos os meus momentos no trabalho lá.

— Pronta para o primeiro dia? – Jace perguntou e paramos em um farol.

— Sim, só estou nervosa – falei olhando para os grandes arranhas céus de NYC que eu amava.

Não sabia onde ficava o escritório onde Jace trabalhava, sabia só onde ficava a loja da Tiffany. Estavamos perto do Central Park quando Jace parou em frente a um prédio pequeno comparado aos que tinha ao redor, mas grande perto de prédios para morar.

Era todo de vidro, como a maioria dos prédios e lindo, sai do carro e Jace cumprimentou o segurança da porta e nós dois entramos.

— Bem vinda ao seu novo trabalho – olhei para o grande salão na minha frente, o teto era alto de vidro, um restaurante ao fundo, os elevadores em um lado do salão e uma sala para espera, era lindo. – Aqui é o hall, ali no fundo temos nosso restaurante e os banheiros ali atras.

Ele me guiou até o elevador vazio e apertou o botão do ultimo andar.

— Aqui é o lugar da fabrica das joias – ele apontou para o botão do primeiro andar – nós já vamos ir nele, primeiro você tem que se acomodar.

Ele falava sobre os andares mostrando o botão e sobre o que cada andar fazia e por fim estávamos na sala da diretoria. Tinha um corredor longo que para um lado levava para a sala de reuniões, banheiro e o outro corredor levava para um hall gigantesco com tv, sofás e uma vista perfeita do Central Park.

— Aqui é a sua mesa – ele mostrou uma longa mesa com um computador e vários papeis em cima e um telefone. – E a minha sala é essa aqui.

Ele abriu a porta dupla que se encontrava ao lado de mesa, a sala dele é gigante, e com a vista maravilhosa do Central Park também.

— Gostei da vista – falei.

— Todo mundo gosta – ele disse – Em cima da sua mesa a antiga secretaria do meu pai deixou tudo que você tem que fazer em uma folha de papel, como instruções, leia cada uma delas e assim que você terminar te levo para conhecer a empresa Tifanny. Estarei falando com a parte jurídica para trazer a documentação para você assinar referente ao emprego.

— Tudo bem Sr. Morgenstern – falei brincando e ele deu um sorrisinho.

— Você fica sexy falando desse jeito – Acho que so estava corada depois dessa.

Sai da sala dele fechando a porta e descobri que atrás da minha mesa tinha uma outra sala, um banheiro uma copa e lugar para guardar coisas. Adorei esse lugar. Sentei na minha nova cadeira e achei a folha bem em cima de tudo que tinha lá.

As instruções eram básicas, atender o telefone, anotar os recados quando estivesse em reunião, dizia até como eu fazia para transferir as ligações para o Jace e sobre o que fazer quando tiver pessoas no hall.

Estava quase acabando quando escutei barulho de saltos no corredor, ignorei e li a folha até que a mulher já estava pronta para abrir a porta.

— Com licença – falei antes dela chegar perto da porta – Tem que ser anunciada antes.

— Acho que você não sabe quem eu sou né queridinha. Eu sou a namorada do Jace – Ela falou e logo deduzi que era a tal da Aline.

— Desculpa, mas o Sr. Morgenstern está ocupado – falei pegando o telefone na minha mesa.

— Não me interessa se ele está ocupado ou não, preciso falar com ele sobre essas fotos com essa piranha – Ela falou apontando para uma revista na sua mão.

— Acho que essa questão pode ser resolvida depois – falei – É melhor você esperar ou irei chamar a segurança.

Ela bufou e se sentou em um dos sofás, voltei a minha mesa e terminei de ler as instruções e dei uma risada alta quando li a ultima “Sempre diga que Jace está ocupado quando Aline aparecer”.

— O que foi? – a nojenta perguntou e eu olhei sua roupa, brilho e rosa.

Aline: http://www.polyvore.com/sem_titulo_07/set?id=116657473

— Nada demais – disse e peguei o telefone. – Já acabei.

— Podia ter entrado, não tem problema – ele falou.

— Na verdade, tem uma pessoa aqui fora – falei com a voz baixa.

— Aline – ele suspirou e eu ri. – Estou saindo.

Desliguei o telefone e olhei meu celular, Izzy já tinha instalado todos os aplicativos possíveis, coloquei a senha do wifi da empresa que achei a senha em cima da minha mesa e vi que Izzy me mandou um WhatsApp.

“Como ta o trabalho?”

“Otimo” – respondi

Jace saiu da sua sala e logo Aline pulou em cima dele.

— Quero saber quem é essa viadia que está com você nessa foto?

— Não é uma vadia, é minha amiga – falou ele e suspirou – Porque você está aqui, fui claro, nós terminamos.

— Não foi um termino, foi apenas um tempo – ela falou e se jogou nos braços dele.

— Aline, pela ultima vez, eu estou terminando com você. Não vai mais existir nós e eu vou começar uma família. Eu acabei de ganhar uma filha.

— Filha? Quem te deu o golpe em? – Ela perguntou

— Ninguem me deu o golpe, eu vou adotar uma menina – Jace respondeu e olhou para mim – Pronta Clary?

— Sim – respondi e levantei da minha cadeira pegando uma prancheta em cima da mesa com algumas folhas e uma caneta.

— Aline, vá embora, tenho que mostrar a empresa para Clary.

Nós começamos a andar e ele ignorou ela chamar o nome dele, entramos no elevador e ele suspirou dizendo que não aguentava mais ela. Visitamos todos os andares, conheci bastante gente e assinei as papeladas e agora eu era uma trabalhadora com um trabalho bom, sem ser em boate.

— Agora essa é a parte mais legal, onde toda a magia é feita, onde as joias nascem – Jace me guiou dentro de um salão gigantesco com ferro para fundir, forno para derreter e em uma mesa separada, as pedras. – Todos aqui são de extrema confiança, quando entra alguém novo ele passa o tempo todo sendo vigiado secretamente e se ele não fizer nada errado, é de confiança.

“As melhores design de joais trabalham naquela sala ali” – apontou para uma espécie de cúpula no centro da produção – “Elas sempre ajudam as pessoas da fabrica”

— Oi Jace – um senhor falou quando estávamos andando.

— Olá Sr. Jordan, como está a esposa? – ele perguntou gentilmente.

— Bem graças ao senhor, ela terá que ficar de repouso por alguns dias, mas logo voltara a fazer seus bolos – o sr. Respondeu e voltou ao trabalho para colocar pequenas pedras de diamante em um anel.

— Aqui é demais – falei e Jace riu.

— É mesmo, todos aqui são pessoas muito boas e cuidadosas, nunca tive problema de defeito nas peças. Nesse momento, as designs estão trabalhando na produção das peças do verão, depois do natal, elas vão me apresentar e eu quero que você me ajuda a escolher – Ele falou e eu assenti.

Ele me apresentou a todos que trabalhavam na fabrica, eram pessoas bem gentis, o Sr. Jordan falou que vai me trazer um pedaço de bolo da sua mulher quando ela melhorar e eu agradeci.

— A mulher dele sofreu um acidente, caiu da escada e bateu a cabeça, eu estava com ele quando recebeu a noticia, ela estava mal e eu pedi para levar ao melhor hospital de NY, ele não para de me agradecer e diz que vai pagar todo o tratamento, eu nunca aceito o dinheiro. – Ele falou.

— Você não existe – falei saindo do elevador – Em pleno século 21 existe um homem cavalheiro, que ajuda os outros. É tão estranho hoje em dia encontrar alguém como você. Isso pode significa que você é um dos únicos homens bons que existem.

— Fico feliz em ouvir isso Clary. – ele falou e entramos na sua sala, fechou a porta atras de mim e ficou me encarando. Eu estava presa entre a porta e o Jace. – Estou morrendo de vontade de te beijar.

— Então beije – falei e logo senti seus lábios macios e resistentes sobre os meus.

Era tão bom beijar o Jace, ele era gentil e resistente, romântico. Ficamos nos beijando por o que parecia horas, mas o ar faltou e ele desceu beijos pelo meu pescoço, dando mordidas e beijinhos molhados, eu já agarrava seu cabelo macio, arranhando levemente a nuca.

Jace começou a beijar meu lóbulo da orelha, me fazendo dar um pequeno gemido, senti quando ele deu um sorrisinho na minha pele, desci minha mão pela sua coluna, fazendo um carinho de leve, sentido ficar arrepiado.

— Acho melhor pararmos – ele falou e eu concordei.

Eu não queria parar, mas não estava na hora de fazer sexo, principalmente dentro de um escritório, Jace me puxou pela cintura para mais um beijo, dessa vez me pegando no colo dando risadas.

— Acho que cheguei na hora errada – escutei a voz da Izzy atras de mim, dando risadas. – Da próxima vez, tranquem a porta.

— OI Izzy – eu falei quando Jace me pois no chão. Eu estava vermelha.

— Vocês estavam tão fofinhos juntos – ela falou e riu – Vim para almoçarmos e a Lilly está la fora, morrendo de fome.

— Nós já vamos – Jace falou.


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