Arcabouço de sentimento. escrita por Rennê


Capítulo 10
Sutilmente.


Notas iniciais do capítulo

Fiz o capitulo grandinho ótima leitura :)



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– PAPAI. – Ele se aproximou a me abraçou.

– Minha pequena, nossa você está péssima. - Ele me falou assustado.

Logo apresentei Fred ao papai, bom ele não gostou muito do que escutou do ruivo, mas logo lhe expliquei que era brincadeira. Mamãe entrou apavorada no recinto e como era de se esperar fui mimada, até de mais

Após o almoço, fomos a sala da professora Minerva, ela permitiu que usássemos sua lareira como rede de flu. Logo estávamos em casa.

Quando cheguei mamãe já estava lá, seu rosto corado me passava tranquilidade, estava vestida com um longo vestido preto e usava o colar que havia lhe mandado no natal. Ela me abraçou, aquilo era reconfortante, lembrei de quando ela ficava ao lado de minha cama lendo o conto da babbitt a coelha, quando me contava sobre como era hogwarts ela sempre me passou aquele conforto. Então senti seu suspiro, ela me largou sua pele estava gélida, com a voz meio embargada pronunciou:

–Irei preparar um chá, seu pai e o garoto Weasley não vão demorar.

Me sentei na poltrona mais próxima, avistei um porta retrato que continha uma foto minha e de Dora brincando no quintal de casa.

Logo Fred apareceu em meio as chamas verdes, ele se sacudi-o pois ainda havia cinzas em suas roupas e observou minha casa, estava meio abobalhado e se agachou em minha frente:

– Sua casa é engraçada, tem tantos objetos nestas estantes...

Logo meu pai também surgiu, sacudindo suas vestes e disse meio irritado:

– Nunca irei me acostumar com estas coisas. - Ele se virou para Fred e reiniciou - Não sei como vocês acham isto bom!

– Nas primeiras vezes também detestava, mas acabei me acostumando.

– Bom minha querida, irei levar suas malas para seu quarto, não demoro, pois tenho uma surpresa para você.

– Tudo bem, senhor Ted. - Forcei um sorriso.

Quando papai já ia começar a subir as escadas com meu malão mamãe apareceu com uma bandeja.

– Calma Ted, nossa filha vai ficar alguns dias, não precisa se apressar, ela precisa descansar lembra?

Ela serviu o ruivo e forçou o papai a se sentar conosco, estávamos em todos ali reunidos e o silêncio nos consumia, então virei meio rosto e olhei de novo a foto.

– Mamãe, Dora já soube?

– Sim, enviei uma carta ontem a noite, ela respondeu e disse que estava vindo o mais rápido possível. - Deu um gole no chá, se levantou recolheu a bandeja. - Irei arrumar o quarto do rapaz, suba e descanse, seu quarto está arrumado depois irei vê se precisa de algo.

– Eu lhe ajudo a subir. - O garoto de cabelos laranja falou.

– Estou de olho em vocês, nada de atrevimento com minha filha.

– Papai, Fred nunca me fez mal, acalme-se.

Ele murmurou algo e seguiu minha mãe até a cozinha. Eles estavam péssimos com todas as coisas que aconteceram, estavam mais protetores que antes.

O garoto me deu as mãos, ao sentir aquele contato estremeci um ao lado do outro subimos as escadas, sua mão agora envolta da minha cintura e a minha mão sobre seus ombros, ele conseguia me deixar tranquila, mas era estranho era um tranquilo cheio de sentimentos, era algo sutil que me fazia bem, algo que nos encharca de carinho, que nos reveste de harmonia, acho que era por isto que conseguia sentir algo bom ainda, Fred sabia fazer a harmonia em minha vida. Chegamos no topo da escada e nos dirigimos ao fim do corredor, paramos em frente a uma porta verde-água, ele girou a maçaneta dourada e me deparei com meu quarto, estava arrumado, as paredes eram azuis bem clarinhas, haviam pôsteres de time de quadribol e da grifinória, frases escritas nas paredes, o teto era azul uns tons mais escuros e com desenho de uma bela montanha, nela havia uma pessoa de cabelo verde sentado em baixo de uma árvore. Uma cama ao fundo e ao lado uma mesa que comportava vários livros, do outro lado do quarto um armário modesto, um pouco afastado permanecia uma estante com vários objetos e livros. A luminosidade era grande por conta da imensa janela aberta ali, ao lado havia a porta do banheiro. Ele me colocou em minha cama e sentou ao meu lado.

– Sua família não gostou de mim. - Ele fitava o teto.

– Minha família está nervosa pelo que aconteceu. - Sobrepus minha mão a sua. - Eu gostei que você veio.

– Eu também, o ruim é que vim cuidar da garota mais chata do mundo. Veja onde vim parar. - Ele ironizou.

Ele me abraçou a deitamos na cama. Ele passava delicadamente seus dedos entre meus cabelos. Sua mão estava gélida, encostei minha cabeça em seu tórax, puder sentir e escutar suas palpitações cardíacas. Lagrimas silenciosas rolaram pelas minhas bochechas, ele me abraçou mais forte, o cheiro do seu perfume exalou no ar, me perdi naquela mistura de dor, consolo, soluços e a calma do ruivo.

Exasperadamente levantei-me limpei minhas lagrimas, fui mancando até a janela. Apoiei meu corpo ali e olhava o tempo frio, o vento estava gélido, o que tornava difícil a respiração e ressecava os lábios. Voltei-me para Fred e comecei:

– Acho que você tem o direito de saber o que aconteceu...

– Acho que você deve descansar e depois conversamos sobre isto.

– Não, só me escute. – Respirei fundo e comecei. – Conheci Sebastian faz alguns verões quando ele visitava sua irmã, ele era gentil e amigo, ele vinha todo ano para Inglaterra. Na copa mundial de quadribol ele veio de novo, tivemos um caso, enquanto rolava o ultimo jogo fomos para barraca, bebemos, começamos a ficar, a coisa esquentou ele queria transar, chegou a tentar me forçar... Queria sair de perto dele, mas não consegui, até que ele me largou, após a copa ele voltou para sua casa, continuava me mandando cartas, porém eu não respondia. Quando iniciou o ano letivo, o vi andando pelos corredores, mas evitei o máximo que pude, até o dia de natal, ele disse que queria conversar eu assenti, contudo não poderia naquele momento. Até que no dia da segunda tarefa ele aproveitou que todos os alunos e professores estavam com sua atenção voltada para o lago negro e me encurralou disse que me amava, tirou minha varinha e iniciou uma tortura gritava estava com muito medo e dor. Até que consegui minha varinha de volta e lancei repetidas vezes a maldição imperdoável. Se você deseja saber ele não me estuprou, mas me beijou e passou suas mãos pelo meu corpo.

Cai de joelho, meu choro era inaudível, contudo aquelas lembranças eram horríveis, lagrimas e mais lagrimas lavavam o meu rosto. Fred se prostrou ao meu lado e me abraçou, sussurrou inúmeras vezes “ Já passou, já passou.”

Pov Fred

As marcas no seu corpo ainda eram visíveis, abracei aquela garota com mais força ainda, passei meus braços por sua pernas, encostei sua cabeça em meu peito e a carreguei até sua cama, lhe acomodei ali.

– Em nem um momento tive duvida de que você tinha algo com ele, tendo o Fredelicia aqui quem vai olhar para outro garoto. – Dei um sorriso desajeitado.

Ela me encarou indignada e murmurou:

– Seu babaca, obrigada por me fazer sorrir.

– Estou aqui para isto. – Baguncei seu cabelo.

Continuamos conversando por um tempo, ela me explicava a escolha de cada lugar dos moveis e a cor da parede, em outra situação mandaria ela calar a boca, mas gostaria de saber mais daquela pequenina garota, queria me incluir em sua vida. Logo adormecemos ali, estava quase todo fora da cama tendo cuidado para não a machucar, acordei com o barulho da porta se abrindo, avistei uma garota com cabelo chiclete desbotado, não consegui discernir muito bem minha visão estava embaçada, acomodei a Cáh em sua cama e me levantei.

– Como ela está ? – Ela perguntou.

– Bem melhor, ela adormeceu ainda pouco.- respondi.

– Ah tudo bem. – Ela sorriu e seus cabelos se tornaram um rosa bem claro. – Você é filho do Arthur né, Incah me mandou umas cartas falando sobre você. Ela realmente gosta de você.

Provavelmente já estava da cor dos meus cabelos, mas não precisei responder pois a minha garota respondeu.

– E ele realmente gosta de mim.

Ela sorriu e abriu os braços como quem espera uma abraço, logo a garota se jogou em seus braços, soltei um pigarro e falei:

– Cáh, irei perguntar se seu pai precisa ajuda para algo. Hã... E-e depois no vemos.

Ela revirou os olhos e assentiu.

– Mas não demore cabeça de cenoura. – Ela falou quando já estava fechando a porta.

Desci procurei pelo senhor Ted, confesso que ele não foi muito amigável, mas imaginei se tivesse uma filha, provavelmente mataria seu primeiro namorado e minha fama se espalharia, lhe trancaria no quarto e passaria por de baixo da porta muitas rosquinhas para ela ficar bem fofa e nem um garoto querer seduzir a minha pequena. Quando me deparei estava com um sorriso idiota na cozinha imaginando estas cenas mas fui cortado por uma voz amável e gentil:

– Desejas algo meu querido ?– Era a senhora Tonks, a cozinha estava cheio de caldeirões no fogo, e coisas sendo cortado por magia. Rabanetes e cenouras voando pela cozinha, estava um caos, porém orquestrado e organizado.

– Não senhora.

– Não me chame de senhora, me chame de Andrômeda. – Ela acenou a varinha e uma cadeira parou perto de mim. – Sente-se!

– Obrigada.

– Sabias que sou de certa forma parente de seus pais rapaz?

– Não, mas pelo sobrenome “ Black” percebo que a senhora veio de uma linhagem pura.

– Ah sim. – Ela corou. – Sou uma traidora do sangue por ter me casado com uma pessoa não magica... Um trouxa;

– O sangue não mede o caráter de ninguém.

– Arthur criou bem seus filhos, que bom que pensas assim. – Ela se virou apontou sua varinha e fez aparecer um copo em minha frente. – Se importa se levar este suco ao meu marido, ele está lá no quintal apanhando umas frutas.

Sai da cozinha passei pela sala e fui em direção a porta, não havia casas por pertos mas uma bonita cerca branca ao longe delimitava o terreno, passei por um belo jardim de flores; Avistei um homem grisalho ao longe, ele cuidava de uma coruja, percebi que era a coruja que havia dando a Cáh no natal.Quando me aproximei ele me encarou. Mas logo baixou os olhos e fingiu que não estava lá.

–A senhora Tonks lhe mandou este suco.

– Obrigada rapaz. - Ele pegou o copo e o deixou em cima de uma mesa. - Minha filha disse que o fogo foi seu presente, é verdade?

– Fogo? - Não demorou e deduzi que ele falava da coruja. - Então este é o nome dele... Bom, sim fui eu. Sua filha ficou em prantos quando soube da Artêmis.

– Então também sabes que este nome foi por sua causa ou melhor dizendo pelo seu cabelo. - Ele riu. - Minha filha e suas simbologias.

Fiquei até escurecer conversando com aquele senhor, ele me contava sobre suas aventuras de adolescentes e como funcionava varias coisas no mundo trouxa, o que me gerou varias ideias para novos logros; Perto de umas belas flores havia um banco, decidi sentar ali, olhar aquele céu estrelado me fez sentir falta da toca. Senti uma mão pesar em meus ombros quando olhei era uma garota com um vestido branco solto e rendado que ia até os joelhos. Seus cabelos estavam azuis bem escuros como o céu e preso por um rabo de cavalo. Seus lábios estavam corados. Ela não falou nada, sentou-se a meu lado e ficamos e silêncio até que ela me olhou e eu disse:

– Sua vista é linda!

Ela pareceu está com pensamento longe, então quando iria continuar ela começou:

– Nas férias passo a maior parte das noites aqui, observando as constelações.

– Lá na toca costumo fazer o mesmo. Melhor dizendo na minha casa.

Ela sorriu, eu passei as mãos pelo seu ombro e nos encostamos no banco de madeira.

– Você está linda. Seus cabelos então... A noite está refletida neles. - Ela passou a mão pela gola da minha camisa e puxou um colar, ele imitava a cor de seus cabelos e do céu.

– Quando a prova terminou e me deparei que você não havia aparecido, corri desesperadamente por todo colégio. Até que senti algo gelado no meu tórax, era o cordão olhava-o freneticamente ele estava negro. Me desesperei ainda mais. O coloquei de novo e o senti abrasar em meu peito, então apareceu escrito no seu verso " Ala hospitalar. Estou bem I.T"

– Bom, eu esperava que fosse como a chave de um portal e te levasse ao meu encontro... Mas acho que ele funcionou assim pois estávamos em hogwarts.

– Pode ser... Eu fiquei transtornado quando Dumbledore me contou o ocorrido, ele já havia retirado aquele idiota do colégio, não sei o que faria se o visse.

– Não faria nada, eu já fiz muita coisa para ele. Minerva disse que houveram danos irreparáveis.

– Tá certo... - Ele respirou profundamente. - Então quer dizer que a coruja se chama fogo é ?

– Claro né, fogo lembra o seu cabelo. Pensei em por Freg, Forge, Gered, Gred, Ede... Mas nada me lembrava você tanto como fogo.

Ela me olhava, se aproximou e encostou seus lábios nos meus, seu beijo era doce e tinha gosto de chocolate com menta, ela apertou minha bochechas com seu polegar e sorriu. Se levantou e me deu sua mão, segurei e fomos nos aproximando da casa.

– Depois de tudo o que fiz eu só ganho isto. - Fiz cara de pidão

Antes de entrarmos na casa ela puxou meu corpo para junto do seu, passou a mão pelos meus cabelos, deu suaves mordidas em meus lábios, pedi espaço para minha língua passar e travamos uma guerra sincronizada, ela beijava meu pescoço e ao pouco pude sentir ela o chupando. Minhas mãos deslizavam pelo seu corpo e ia subindo do seu abdômen ao seu tórax, até que não aguentei e a imprensei em uma parede e posicionei minhas mãos no seu par de seios. Ela me empurrou e sorriu cinicamente. Ela estava despenteada e os primeiros três botões do seus vestidos que escondiam seus peitos estavam desabotoados. Nos arrumamos e entramos na casa com cara de que não havia acontecido nada;

A mulher que havia chegado mais cedo agora estava com os cabelos rosa-berrante, a Cáh segurou minha mão e me levou para perto dela.

– Vocês não foram formalmente apresentados. Então Está daqui é a Ninfadora Tonks minha irmã. - Ela apontou para a mulher e lhe estendi a mão.

– Prazer, mas apenas me chame de Tonks, por favor. - Ela protestou.

– E este aqui Dora, é o meu namorado, Frederick Weasley.

– Pode me chamar apenas de Fred. - Sorri.

Sentamos no sofá e senti meu estomago se pronunciar.

– Estou com fome, o jantar já está pronto Cáh ? - perguntei meio sem graça.

– Falta só mais um pouco. - Era uma voz suave que se manifestou da cozinha.

–Tudo certo. -Incah olhou para Dora continuou. - Mana você sabia que o Fred vai montar uma loja de logros com o irmão gêmeo dele... Eles são muito criativos, tem que vê o que ele já montaram... Tirando quando os produtos estão em fase de teste, pois acontece cada coisa.

– Quando estudava em hogwarts amava explodir boba de bosta... Só o aborto do Filch que não era nada simpático e sempre pedia minha suspensão.

Incah levou a mão ao rosto e fez uma expressão de surpresa e decepcionada.

– Como pode? -Ela desdenhou. - Minha irmã mais velha aprontando e levando suspensão que exemplo né... Deixa–me contar esta para mamãe.

Ela saiu e me deixou na sala com a Tonks.

– Que produtos vocês já inventaram?

– Tem o creme de canário ele transforma quem o come em um grande canário; um minuto depois, as penas caem e a pessoa volta ao normal. A varinhas de imitação : Elas explodem quando o bruxo tenta fazer algum feitiço e as vomitilhas: são de mastigar, com extremidades de cores diferentes; se a pessoa comer a metade laranja, começa a vomitar; se engole a metade roxa, restaura o bem-estar

– Realmente, muito criativo. - Ela se mostrou empolgada.

Andrômeda adentrou a sala, estava com uma blusa violeta e uma saia preta e com sua serenidade nos chamou para jantarmos, o senhor Ted não estaria conosco pois teve que fazer um trabalho de ultima hora. A comida estava deliciosa, o papo foi bom. Nos deliciamos com pudim de carne, costeletas de porco e de sobremesa um bolo de cenoura com cauda de chocolate. No fim Dora bebeu hidromel, Cáh e eu tomamos cerveja amanteigada e a senhora Tonks bebericou um pouco de Água de gilly. Nos despedimos e segui para o meu quarto. Ele ficava de frente para o da minha namorada, havia apenas uma cama, um guarda roupa e uma mesa com uma cadeira, o quarto era branco e o piso de madeira. Não era nada exuberante, porém era confortável.

Entrei no banheiro, liguei o chuveiro, despi minha roupa e me pus de baixo do chuveiro, não sei quanto tempo passei ali, acredito ter demorado pois passou um filme em minha cabeça de tudo ocorrido nos últimos dias. Ainda me culpava por tudo que aconteceu " Se estivesse ao seu lado ele não teria feito nada", repetia para mim mesmo. Desliguei o chuveiro e segui para frente de um espelho, estava embaçado então passei a mão e pude vê meu reflexo, estava com rosto marcado pelo cansaço, as sardas estavam mais aparentes, deslizei a mão pelos meus cabelos, abri a porta e com os olhos baixos segui para meu armário, peguei uma cueca e me vesti escolhi um moletom cinza, coloquei um braço e quando ia por o outro escutei alguns pigarros, me virei assustado, sentada na cama havia uma garota de cabelo vermelho e suas bochechas estavam quase da mesma cor, seus lábios rachados e com seu semblante envergonhado falou:

– D-desculpa, bom eu vim... V–vim vê se precisavas de algo e lhe da um beijo de boa noite. - Ela disse saindo do quarto.

Fui até ela e puxei e lhe dei um abraço. Baguncei seu cabelo e peguei uma bermuda no armário terminei de me vestir e a levei para perto da janela.

– Não precisa ter vergonha.

– É estranho.

– Entendo, mas já passou.

– Posso lhe perguntar uma coisa?

– Claro, porém se for como mantenho a minha beleza estonteante não poderei lhe contar. - Sibilei convencidamente. Ela revirou os olhos

– Você não é mais virgem né ?

Senti um chão se abrir, queria me enfiar lá, então com as pernas meio bambas disse:

– PRÓOOOXIMA PERGUNTA!

Ela me olhou sem graça.

– A-ah desculpa. Não quis ser grosseira, não leve a mal.

–A minha primeira vez foi. - Me direcionei para cama e me sentei. Não esperava falar isto tão cedo com ela. Então vamos lá "coragem Fred".- Quando tinha 14, papai e mamãe deixou George e eu passar alguns dias na casa do Lino. E no segundo dia que estávamos lá a tia do Lino ficou doente, então os pais dele partiram para uma cidade vizinha de onde ele mora, fizemos uma festa convidamos alguns colegas, e lá foi uma garota que havia ficado algumas vezes antes, ela disse que ia subir para pegar uma coisa na sua bolsa fui atrás, quando entrei no quarto ela estava seminua, ai o resto você já sabe.

– Seu safado. - Ela riu.

– Ela estava lá só de calcinha e sutiã, queria o que... Que fingisse que aquilo era normal. - Quando terminei de falar a olhei, bom não deveria ter falado aquilo, ela ficou com os cabelos vermelho sangue e com a feição contraída.

– Então que dizer que se qualquer uma fizer isto você se joga nos braços dela é Weasley ?

– É claro que não, eu não me jogaria de novo, eu me joguei foi bom, mas não fiz certo, não posso voltar no tempo. Rolou entende ? - Comecei a andar de um lado pro outro no quarto. - Você entende né, era novo, não faria de novo mas já aconteceu, ah você entende ?

Estava bufando de raiva, incompreensão, chateação e fúria. Ela se levantou e segurou minha mão, me puxou para janela e falou

–Não fique remoendo isto, arrependimento é um grande gasto de energia, claro quando você não o usa como aprendizado, agora se você absorveu algo disso siga sutilmente.


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Notas finais do capítulo

Galera ainda não pedi comentários até agora, então por favor comentem se possível... Estão gostando ? Tem Alguma dica ? Algo que gostariam de lê em um capitulo ?



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