Show Me Love - After The War (Rony e Hermione) escrita por Amanda Karla


Capítulo 9
Capítulo 9 – Ajustando-se A Nova Rotina


Notas iniciais do capítulo

#LUMOS#

Boa noite galera, como sempre, gostaria de agradecer a todos que acompanham esta história. E também a todos que estão opinando sobre a história, isso é muito legal. Essa troca de ideias é realmente bastante interessante. Pois assim, são observados vários pontos de vista com relação a mesma história.

Sejam bem-vindas: Hermione Severus Potter e Ro_Matheus. o/ o/ o/

Então, boa leitura!!!!!



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Rony já havia tomado banho e estava na sala olhando a estante de Hermione, aguardava ela sair do banho para se juntar a ele e fazê-lo companhia. Rony viu um bloco de papel e uma caneta na estante e ficou curioso. Pegou a caneta, observou minuciosamente e retirou sua tampa.

— Definitivamente, não sei como os trouxas conseguem fazer essas coisas...

Hermione vinha descendo as escadas e perguntou:

— O que você não entende Ron?

— Como vocês trouxas conseguem fazer coisas como essa – disse apontando para a caneta – E não sabem definitivamente nada de magia.

— Pois é... A vida tem dessas coisas inexplicáveis. – falou descontraída.

Rony sorriu.

— Isso é um tipo de pena não é?

— Mais ou menos isso... Isto se chama caneta, mas, tem a mesma função da pena. O lado bom, é que não precisamos molhar o bico na tinta.

— Que legal! Menos peso na bolsa também!

— Pois é.

— Mione, agora lembrei que preciso escrever uma carta para a mamãe. Mas, não sei escrever com isso e também não estou com minha coruja. Tem alguma forma de enviar esta carta para mamãe sem ser por coruja, já que você não tem uma?

— Claro que sim... Mas, tenho uma novidade.

— Qual?

— Comprei uma coruja, estava pensando em começar a usá-la para me ajudar na comunicação com os meus pais neste último ano em Hogwarts. Cansei de usar o correio de Hogwarts, ter a própria coruja torna tudo mais prático.

— Poxa, que legal! Então, poderia me emprestar sua coruja e sua pena?

— Claro, vou buscá-los.

Rony sentou no sofá e aguardou Hermione, logo ela retornou com a coruja, a pena e a tinta.

— Pronto. Aqui está. Olha, pega esse livro para apoiar na perna – falou entregando um livro grosso na estante e colocando na perna de Rony.

— Ela é linda Hermione... Como é o nome dela?

— Atena.

— Porque Atena?

— Para nós trouxas, existem duas “religiões”: a Grega e a Romana. A mitologia greco-romana se originou da junção dessas duas religiões. Elas se fundiram por apresentarem aspectos semelhantes; as suas tradições, por exemplo. A mitologia tornou-se única entre os dois povos – gregos e romanos. O que difere uma da outra são os nomes dos deuses. Na religião grega, os nomes são gregos e na religião romana, a nomenclatura aparece em latim. Em resumo, Atena era a deusa grega da sabedoria e das artes. Os romanos a chamavam de Minerva. E como eu gosto muito da Minerva, a tenho como uma mãe, decidi fazer esta homenagem.

— Poxa, bem interessante. Você é incrível, não sei como ainda consigo me surpreender contigo.

— Assim você me deixa sem graça...

— Não fique. Bom, obrigada pela coruja e a pena. Bom vamos lá...

— Mande um beijo meu para todos.

— Ok.

Rony passou alguns minutos rabiscando no papel e Hermione apenas o observava. De tempos em tempos seus olhares se cruzavam e ambos sorriam um para o outro. Agora definitivamente, tudo começava a se resolver.

— Terminei... Agora mamãe conseguirá ficar mais tranquila...

— Tenho certeza que sim.

— Não vejo a hora de contar sobre nós.

— Pensei que faria isto agora.

— Não, não posso dar uma notícia dessas por carta. Ela não me perdoaria. – falou sorrindo.

— Tem razão, do jeito que ela é... Vou adorar receber a notícia pessoalmente.

Rony pegou a mão dela e depositou um beijo em seu dorso. Levantou do sofá, dobrou o papel, colocou no envelope que Hermione havia entregado, endereçou a carta e colocou no bico da ave e em seguida foi até a janela mais próxima e falou:

— Bom, essa vai para Molly Weasley, na Toca. – virou-se para Hermione e falou – Isso é suficiente?

— Ela vai encontrar.

— Pensei que ela poderia não me obedecer.

— Ela é igual a dona, muito obediente – respondeu sorrindo.

— Hum... Sei não hein!? – respondeu sorrindo – Bom, e lá vai ela...

— Amanhã ela trará notícias.

Rony sentou no sofá e se espreguiçou.

— É, o sono está chegando...

— Está com fome?

— Pra falar a verdade estou.

— Vamos comer alguma coisa antes de dormir.

— Vamos.

Fizeram um lanche leve, conversaram amenidades e seguiram cada um para seu quarto.

— Bom, como um bom cavalheiro que estou aprendendo a ser, faço questão de leva-la até a porta do seu quarto “senhorita”.

— Olha só que honra!

— Tenha uma boa noite “meu diamante”, durma bem. – E Rony deu-lhe um beijo suave .

— Boa noite meu lindo. – Ela retribuiu o beijo e entrou.

Rony seguiu para seu quarto.

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Enquanto isso na Toca...

Harry jantava mais uma vez na companhia da família Weasley. O clima continuava triste por lá, mas, aos poucos tudo começava a se ajustar. Passava a maior parte do tempo com Gina, agora nada poderia impedir sua felicidade. Perderam tanto tempo durante toda a adolescência separados que agora o que mais queriam era recuperar o tempo perdido.

Apesar de difícil a decisão de se afastar de seu grande amor, foi a melhor coisa que poderia fazer naquele momento para deixá-la em segurança dos plano malignos de Voldemort.

Apesar de triste, Molly sempre recebia Harry com um sorriso no rosto. Tratava-o como um membro da família. Ele agradece sempre por Deus ter colocado em sua vida a família Weasley, que sempre o acolheram como um filho e agora que estava namorando com Gina tudo ficava ainda melhor.

Como não queria voltar para a casa dos Dursley e a casa de Sirius lhe trazia muitas lembranças do seu padrinho, Moly convidou Harry para passar uns dias na Toca. Assim podia desfrutar de mais tempo na companhia de sua namorada e agora sem o peso de “salvar o mundo da magia”, poderia aproveitar e relaxar um pouco ao lado da “sua família”.

Para melhorar precisava apenas que seus melhores amigos voltassem de “sua missão de resgate” aos pais de Hermione e assim pudessem se juntar a ele. Harry fica imaginando como será que estão passando os dias aqueles dois “cabeça dura”. Se com ele perto já existe briga, imagina sem ele como devem estar.

Depois do jantar todos estavam na sala conversando sobre a reorganização que o Ministério começava a fazer para reestruturar o mundo bruxo. Quando uma coruja branca (e desconhecida) bicava a janela.

— O que será a uma hora dessas? – questionou o Sr. Weasley.

Abriu a janela e a linda coruja entrou com uma carta no bico. Arthur retirou a carta do bico e afagou suas penas. A coruja se encolheu.

— Olha só, é uma carta do Rony!

Todos voltaram sua atenção para o Sr. Weasley.

— O que ele diz querido?

— Vou ler...

Para papai e mamãe

Bom, escrevo esta carta para avisar que está tudo bem comigo e com Hermione. Finalmente conseguimos encontrar os pais dela. Fomos até Gold Coast (Austrália) para reverter o feitiço, mas, descobrimos que eles estavam passando férias em Brisbane (Austrália) e então fomos atrás deles.

Tivemos um pequeno desencontro, mas enfim os encontramos e Hermione conseguiu reverter o feitiço com sucesso. O pai de Hermione é o mais relutante em aceitar o que Hermione fez. Com o tempo tudo se ajeita.

A Srª Granger conversou conosco e definiu que poderíamos aparatar direto na casa deles na Inglaterra e já que são trouxas vão utilizar um meio de transporte chamado: avião. Levarão cerca de 24h para chegar onde estamos (deverão chegar amanhã no final da tarde).

Eles falaram que caso queira eu poderia passar alguns dias com eles e gostaria de saber se tenho autorização para isso.

Espero que tudo esteja bem por aí.

Um grande abraço.

Ronald Weasley

*PS.: Hermione manda um beijo para todos.
** Esta é a coruja de Hermione.

— Que bom que tudo deu certo! – respirou aliviada Molly. – Mas, não estou gostando nada, nada dessa coisa dos dois estarem sozinhos em casa. Eles são muito cabeça dura.

— Calma Molly, não vai acontecer nada.

— É bom que não aconteça mesmo, mas não é só isso, ele está abusando da hospitalidade dos Granger.

— Mas ele mesmo falou que foi ideia dos pais da Hermione.

— Mesmo assim, vou já escrever uma carta pra ele. – e Molly saiu pisando forte em direção ao quarto.

Enquanto isso o Sr. Weasley explicava tudo o que estava escrito na carta para todos que estavam na sala.

Em poucos minutos Molly já havia escrito a carta e colocado mais duas junto a coruja. Colocou-as em seu bico e a ave voou de volta a casa de Hermione.

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Na casa de Hermione...

O dia seguinte amanheceu nublado e frio, Hermione se arrumou e seguiu em direção à sala, antes parou na porta do quarto na tentativa de ouvir algum sinal de que Rony, já acordara. Então decidiu entrar para ver, girou levemente a maçaneta e entrou de mansinho.

Rony dormia profundamente, era possível ver sua respiração através das cobertas que subiam e desciam com a mesma intensidade. Ela ficou admirando aquela cena e decidiu sentar e ficar olhando mais um pouco. Puxou uma cadeira que havia próximo da cama e ficou observando-o.

No mesmo instante em que ela sentou, Rony se mexeu na cama e terminou acordando.

— Wow! Que susto Hermione.

— Você que me deu um susto Ron!

— Desculpa, bom dia minha linda! O que faz aqui?

— Hoje foi minha vez de te observar dormindo...

— Assim, não vale...

— Só você pode?

— Hum! – Ele entrou na brincadeira e fechou os braços como uma criança birrenta.

— Por Mérlin, você deve ter sido uma criança muito birrenta, coitada da Moly.

— Ah é? Então vem cá que vou mostrar a “criança birrenta”. – Rony saltou da cama e puxou Hermione da cadeira. Deitou-a na cama e prendeu seus braços.

— Ah não Ron! Assim não vale! Não consigo nem me defender...

— A intenção é essa mesmo... Quem mandou me chamar de birrento...

E ele se inclinou e começou a beijá-la. Ela tentou brincar um pouco e começou a tentar resistir ao beijo. Mas, era impossível. Rony quando queria era incrivelmente irresistível. Foi quando sem que percebessem a coruja de Hermione começou a bicar a janela do quarto.

— Que barulho foi esse? – Perguntou Hermione.

— Não ouvi barulho nenhum. Não tente tirar minha atenção mocinha...

— É sério, ouvi algo.

E Rony ignorou seu comentário, quando já ia começar novamente a brincadeira a coruja arranhou mais forte a janela.

— Agora eu ouvi! – falou ele.

— Não falei? – Hermione conseguiu se livrar das “garras de Rony” e girou na cama olhando para a janela – Olha, acho que sua mãe já respondeu sua carta!

— Caramba! Vamos ver! – falou Rony livrando Hermione por completo de seu domínio, pulou da cama, abriu a janela e pegou 3 cartas que estavam no bico de Atena.

— Olha Mione, tem uma carta pra você.

— Pra mim?

— É.

— Nossa! É da Minerva! É de Hogwarts!

— Também recebi uma. A outra é da mamãe.

Hermione abria a carta de Minerva e Rony escolheu abrir primeiro a de Molly.

(Carta do Rony)

Para Ronald Bilius Weasley

*Quando Rony leu seu nome inteiro na carta, já imaginou que não poderia vir coisa boa.

Rony, que bom que nos enviou esta carta. Assim acalma meu coração que já estava angustiado sem notícias de vocês. Mas, já está bom de “passeio”! Não abuse da hospitalidade dos Granger, já não basta toda a confusão que deve ter sido para eles em descobrir que foram enfeitiçados.

Também não gosto da ideia de saber que vocês estão sozinhos. Sabe-se lá o que pode acontecer. Quero você de volte para casa amanhã ao meio dia.

PS.: Diga para a Hermione que todos estão mandando um grande beijo para ela.

Molly

— Mamãe só pode estar de brincadeira!

— O que foi?

— Ela não me deixou ficar com vocês. Me espera amanhã ao meio dia.

— Calma, ela deve estar com saudades.

— Não, não é saudades... Ela disse que: “não gosta da ideia de saber que estamos sozinhos”. O que ela acha que vou fazer?

— Calma Rony, você está pensando de um jeito, mas, ela está pensando de outro. Ela não sabe ainda que estamos juntos. Ela deve estar achando que podemos “nos matar” – disse sorrindo – Já que sempre brigamos tanto.

— Hum... Pode ser. Em todo caso, ela quer que eu volte... – falou tristonho.

— Eu vou com você... Não fique assim...

— Você tem que curtir seus pais, não posso deixar você ir comigo apenas para ficarmos juntos. Seria muito egoísmo de minha parte.

— Não faz drama Rony! Até parece que isso é problema para a gente. Somos bruxos lembra?

— O que isso quer dizer?

— Que não faz diferença se vamos ficar na mesma casa ou não. Quando tiver vontade é só aparatar e pronto!

— Verdade... Você tem razão. – respondeu mais conformado.

— Bom, então... O que dizia a sua carta?

— Minerva, nos enviou uma convocação para Hogwarts.

— Convocação?

— Sim. Vamos ter a oportunidade de terminar nossos estudos!

— Não sei porque tanta alegria para voltar a estudar...

— Como você é... Ás vezes você me surpreende Ronald Weasley!

— Nunca foi segredo para ninguém que eu nunca fui muito fã da escola...

— Isso é verdade... Mas, tem um lado bom nisso tudo!

— O quê?

— Vamos estudar na mesma turma da Gina!

— Não! Isso não!

— O que foi agora?

— Já não basta ver ela e o Harry de “agarramento” em casa, também vou ter que aturar isso no colégio!?

— Deixa de ser “ranzinza” Rony!

Rony cruzou os braços, sentou no chão e fechou a cara. Hermione se aproximou, sentou-se ao seu lado e afagou os cabelos vermelhos. Rony olhou nos fundos dos olhos dela e disse:

— Me desculpa... Sou mesmo um “cabeça dura”... Infantil...

— Não Ron... Porque está dizendo estas coisas?

— Olha só a bobeira que estava falando... Vai ser ótimo estar com minha irmã... É que... Me sinto na obrigação de defendê-la... Mas...

— Mas...?

— Ela não poderia ter escolhido pessoa melhor como namorado...

— Então qual é o problema?

— É que “meio que perdi meu amigo” depois disso.

— Isso não é verdade.

— No fundo sim... Mas, isso é normal não é?

— Ele se afastou um pouco da gente... Mas, é natural. Quando voltarmos ao colégio não sentiremos tanto essa distância, você vai ver. Será até melhor... Uniremos força! Seremos então “dois casais” e “quatro grandes amigos”, você vai ver.

— Talvez você tenha razão...

— Com certeza e o mesmo acontecerá com o Harry, se você prestar atenção. Também estaremos mais juntos daqui por diante.

— É verdade. Sou mesmo um bobo.

— É o bobo mais lindo que já conheci. – disse Hermione dando-lhe um selinho.

O restante da manhã passou rápido, Hermione aproveitou para mostrar um pouco mais do seu mundo e ensinou a Rony muitas “coisas dos trouxas”, Hermione preparou uma lasanha na hora do almoço e no final Rony fez questão de ajudar Hermione na arrumação da cozinha. Quando terminaram ela continuou com a “aula sobre trouxas” e quando o relógio já passava das 15h resolveram ir para a varanda. O dia realmente foi ficando cada vez mais frio e agora já caía uma baita chuva lá fora. E foi por este motivo, resolveram ficar em casa. Existia um banco bastante confortável na parte externa e os dois foram para lá assim poderiam aproveitar o frio e ficar mais juntinhos. Rony sentou no banco e Hermione deitou em seu peito. Ficou envolvida por um dos braços dele e o outro recebia cafuné.

— Hum... Que coisa boa... Passar todo esse tempo com você. Nunca imaginaria que poderia ser tão bom e tão diferente ao mesmo tempo. Aprendi tantas coisas hoje, isso é muito legal.

— Pois é, em todos os meus sonhos nada se aproximava de tudo o que vivemos estes dias.

— Obrigada por me deixar fazer parte da sua vida...

— Para com isso Ron...

— Nunca vou me cansar de agradecer a sua “paciência”.

— Olha, vou te falar... Não foi fácil...

Rony sorriu. Sei que não fui um “bom garoto” durante todo esse tempo. Mas, prometo que vou fazer um esforço para melhorar cada vez mais.

— Se continuar desse jeito já está muito bom... rsrsrs – disse Hermione se sentando e ficando de frente para Rony. Ela acariciou o rosto dele que instantaneamente fechou os olhos. Então ela beijou a testa, a bochecha e por fim chegou nos lábios. Quando estava prestes a começar de fato a beijá-lo... Alguém pigarreou alto. De sobressalto os dois se desvencilharam do abraço e ficaram totalmente imóveis com os olhos esbugalhados.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo capítulo.

Qualquer coisa me encontrem no grupo do WhatsApp: (82) 9934-0370.

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#NOX#



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