Time escrita por Becky Cahill Hirts


Capítulo 3
III- Festa


Notas iniciais do capítulo

Oii gente, eu meio que decidi que irei atualizar essa fanfic toda segunda. Espero que esteja tudo bem sobre isso.
Sobre o capítulo:
Eu juro que vai ser a única festa até eu terminar a primeira fase da fanfic. Já que eu sei que várias pessoas não gostam disso, e como isso parece coisa de menininha *ri* Mas era necessário pela questão Ártemis (vocês vão entender lendo)
Enjoy!


Corrigido em:11/01/15



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[Rolling in the Deep - Adele]

Atena não perdoara Poseidon, tão pouco voltara a falar com ele. Nas raras ocasiões em que se viam, mal trocavam duas palavras, para a tristeza de Afrodite, que ficava cada vez mais triste e frustrada com o seu casal olimpiano favorito.

Não satisfeita com tudo aquilo, Afrodite resolveu que daria uma festa, em homenagem a Atena, e sua nova cidade, Atenas, e todos os deuses deveriam comparecer. A ideia de Afrodite era simples, conseguir que Atena e Poseidon voltassem a se falar.

Afrodite pediu permissão a Zeus, e este não conseguia negar nada que a deusa dos olhos azuis lhe pedisse, então a festa foi marcada. Poseidon já havia sido avisado por Afrodite, que se ele não fosse, ela teria uma séria conversa com ele, e Atena, como homenageada, teria confirmado presença mesmo antes de saber da festa.

Estava tudo organizado. Porém, é claro que Poseidon e Atena não iriam se falar, de maneira nenhuma. Afrodite, claramente frustrada com tudo isso, organizou uma dança, onde cada um dos olimpianos já tinha um par pré-feito. E é claro que Atena dançaria com Poseidon.

Atena estava no seu quarto, eram 18h e ela iria começar a se arrumar para a festa, o vestido que ela escolhera já estava em cima da cama, e ela entrou dentro do banheiro.

Não era como se ela conseguisse ser rápida naquilo. Atena adora demorar no banho. Encheu a banheira e colocou alguns sais e óleos de banho, deitando-se por fim.

Ela limpou, perfumou e arrumou cada pequeno canto do seu corpo, untando-se com óleo perfumado depois de sair. Era uma coisa bem grega de se fazer.

Por fim ela arrumou seus cabelos, secando-os com as toalhas e deixando seus cachos perfeitos. Ela passou um leve pincel nos olhos, para marcá-los, e morangos na boca, para deixá-la vermelha e brilhante.

Atena era a deusa da guerra, mas mesmo assim ainda era tão bela quanto Afrodite.

Voltando para o quarto, percebeu que alguém havia trocado o vestido que ela escolhera. O anterior era cinza chumbo. Clássico, escondendo quase todo o seu corpo, mais como um manto.

Já o que estava em cima da cama era azul. Ele ia ficando mais escuro à medida que descia, sendo que na beirada do vestido era azul noite, porém na parte de cima azul-bêbê. Ele marcava a cintura embaixo dos seios, e era de um ombro só, com um leve pano caindo pelo comprido. Um lindo bracelete, com um desenho de coruja estava do lado do vestido, além de uma pequena tiara, parecida com a que ela usava diariamente, porém um pouco mais “arrumada”, feita de prata, como todos os detalhes do seu vestido e o bracelete, e com pequenas pedras enfeitando elas, safiras.

Atena viu um bilhete ao lado do vestido e o pegou, ela sorriu ao reconhecer a letra de Afrodite.

“Para a minha irmã brilhar mais que a noite, por favor, use isso.

Beijos melados, Afrodite.”

Ela era louca? Praticamente sim.

Atena não teve escolha se não colocar o lindo vestido que Afrodite lhe mandou. E por incrível que pareça, ficou muito bem nela.

— Tena — ouviu alguém chamando-a e batendo na porta — É Ártemis, posso entrar?

— Sim, Ártemis — Atena tentou se recuperar de ouvir algum chamando-a de “Tena”, era uma coisa muito fofa.

Ártemis entrou correndo, ela estava vestida apenas com um roupão branco, e olhou para Atena desesperada. Trazia na mão um pano verde, e parecia muito, muito constrangida.

— Sei que não conversamos muito ainda... Mas por favor me ajude — disse Ártemis.

— Qual o problema? — Atena perguntou, olhando para a ruiva desesperada.

— Afrodite! —disse a mesma. — Ela sumiu com todas as roupas do meu roupeiro, e só deixou esta! — A ruiva mostrou o vestido para a loira, que começou a rir descontroladamente. Se Atena pensava que Afrodite havia pegado pesado com ela, ela estava impressionada com o que fizera com Ártemis.

O vestido era verde, bonito, tinha um decote grande, embora normal, na frente, e marcava a cintura, igual o dela, porém, diferente do de Atena, o de Ártemis tinha “os dois ombros” e uma... Digamos... Fenda enorme na parte de baixo.

— Afrodite deve estar de brincadeira — disse Atena rindo.

— Desde que eu comecei a sair com Órion, Afrodite não me deixa em paz! Ela vive dizendo que eu e Apolo somos perfeitos um para o outro, mas Atena, acredite, não somos! Ele é um saco! E é meu irmão e... — Ártemis parecia a beira de um colapso.

— Ei, ei! — Atena passou a mão sobre as costas de Ártemis — Calma, menina — ela sorriu, enquanto abraçava a irmã — Você está muito confusa, não é?

— Sou uma deusa... Mas também tenho sentimentos, Atena, e eles tem me deixado louca! Estou considerado... Considerado fazer o juramento... — Ártemis caiu sobre a cama de Atena, com lágrimas saindo de seus olhos verdes. A menina não conseguia nem ao menos ficar em pé.

— Que juramento? — perguntou Atena, curiosa, enquanto fazia carinho na cabeça de Ártemis. A deusa nunca se imaginou tão próxima de Ártemis, já que a ruiva era sempre distante de todos, e só se abria com o irmão, Apolo.

— Juramento de virgindade eterna — disse Ártemis entre soluços — Pretendo fazê-lo para me livrar dos homens que tanto nos tratam mal... Pretendo fazê-lo para a minha própria proteção...

— C-como assim, Ártemis?

— Órion... Órion — disse a deusa, entre lágrimas — Órion quer... quer... retirar minha pureza... E eu não... Não quero isso Atena, eu queria que... Eu acho que amo... Outra pessoa — a deusa lhe disse e Atena se sentiu automaticamente mal. Não sabia o que fazer.

— Ártemis... Eu sou a deusa da razão, não do amor. Sinceramente não sei o que lhe falar, só quero que saiba, que se precisar de alguém, sempre estarei aqui ok?

A deusa abriu um leve sorriso.

— Obrigada, Tena — ela disse o apelido e riu.

— Nada, Artie — respondeu Atena, rindo-se também. — Agora, já para o banho enquanto eu arrumo esse... Problema com o seu vestido.

Ártemis riu, mas se deslocou até o banheiro grande e amplo, após Ártemis fechar a porta, Atena suspirou. Como a vida era difícil.

Atena pegou o vestido e algumas linhas e agulhas. Ela, como deusa das habilidades, sabia muito bem tecer, e era isso que faria agora, iria tecer o vestido de Ártemis.

Enquanto brincava entre linhas e fios, Ártemis ainda no banho, e Atena não conseguia deixar de pensar no que a ruiva havia lhe dito. Um juramento para protegê-la. Protegê-la de homens.

Ártemis saiu do banho e Atena ajudou-a a se vestir. A ruiva ficou linda. O vestido verde agora fechado embaixo caiu perfeitamente sobre seu corpo definido e fino, bem diferente de Atena, que tinha ombros largos, e era cheia de curvas.

Atena ajudou Ártemis com o cabelo, fazendo-lhe uma trança de raiz de lado, e colocando a presilha em formato de lua em um dos lados.

As duas, juntas, calçaram as sandálias gregas e saíram do quarto. Andaram conversando levianamente, embora seus pensamentos fossem profundos e de extrema dor.

Ártemis, pensava em Apolo, seu irmão gêmeo, e também sua fonte de problemas, Apolo estava cansando de ver Ártemis junto a Órion... Órion... Outro problema da ruiva de olhos verdes era esse.

Atena pensava no juramento. E também em Poseidon. O moreno havia bagunçado ela por inteiro. A loira achava que poderia acreditar nele, ela até se abriu com ele, mas então... Então ele provou ser um grande canalha.

— Atena! Ártemis! — chamou Afrodite, assim que as duas deusas entraram na tão movimentada festa olimpiana. — Por onde andavam? Estamos esperando-lhes faz tempo.

— Uns três minutos, garotas, não liguem para Dite — disse Hefesto, sorrindo de lado.

— Dite?

— É, querida Artie — respondeu Afrodite — Dite é como o Hefesto me chama, ele não é um fofo?

— Não é exatamente esse adjetivo que você usa para descrevê-lo quando esta comigo, Afro — disse Ares, chegando no meio da conversa.

— Quando está com você, Ares? E quando é isso? — perguntou Hefesto, já bravo.

— Pessoal, pessoal, não precisamos discutir... — tentou Afrodite, embora a voz dela sumisse no meio das duas vozes masculinas, discutindo entre si.

— Saí! — Ártemis disse com os lábios, sem som.

Então as duas deusas saíram de fininho, deixando os três discutirem o que quisessem.

— É sempre assim quando os três se reúnem — disse Ártemis — Você tem que sair.

— Sair da onde, maninha? — perguntou a voz quente e bela de Apolo.

Ártemis gelou. A voz de seu irmão sempre a deixava assim. Desde o dia em que ajudou sua mãe com o parto, desde que viu os lindos olhos azuis do irmão. Como ela, Apolo se transformou em ser humano adulto minutos após o nascimento, e defendeu, tanto sua mãe, como sua irmã de um ataque voraz.

Desde então, Ártemis e o Apolo vieram para o Olimpo, se apresentaram para o conselho, e não se separaram mais... Até Ártemis conhecer Órion, filho de Poseidon.

— Ares, Hefesto e Afrodite estão discutindo novamente — responde Atena, ao ver os olhos da ruiva. Olhos secos, duros e frios.

— Ah... Atena, eu vi Hermes lhe procurando faz alguns minutos, sugiro que você vá procurá-lo. — Disse o loiro, com um sorriso duro na cara.

Era óbvio que Apolo queria falar com a irmã, ela estava evitando ele a tempo demais para o gosto dos dois. E também estava claro que Atena não poderia ser mediadora.

Para Ártemis, aquilo seria inevitável.

— Oh... sim... — Atena disse olhando para a ruiva, um olhar nervoso. — Tudo bem por você, Artie?

— Artie? — riu Apolo, mas as duas o ignoraram.

— Claro, Tena, a gente vai se ver daqui a pouco — a ruiva disse, tentando fazer graça — Ou eu vou vê-la, já que Afrodite deve ter pensando em algo para fazer você chamar todas as atenções.

— Espero que não — disse a loira pegando as mãos da ruiva — Porque se ela fizer isso... Artie, querida, ela vai entender o porquê de eu ser a deusa da guerra.

Elas apertaram as mãos uma da outra, e Atena saiu andando, vagando pelo salão, atrás de Hermes.

— Vem sempre aqui? — ouviu alguém murmurar perto do seu ouvido.

— Poseidon! — disse a loira, com raiva.

— Calma, garota — pelo cheiro que saia de sua boca, Poseidon havia bebido. — Eu só vim conversar.

—Mas eu não quero conversar com você! — disse ela. Atena estava com raiva, ódio e... Confusa... A voz do moreno de olhos verdes a deixava sempre assim, totalmente perdida.

Atena se afastou dele, tentando ir para o mais longe possível, afim de evitá-lo. Ela passou por dezenas de deuses que pouco a pouco, se entregavam a bebida. Dionísio já estava para lá de animado, enquanto sorria e dançava com quase todas as ninfas, já que o mesmo ainda não havia escolhido uma esposa imortal. Ela viu Zeus, com Hera sorrindo de lado. Os dois pareciam um belo casal, mas Atena não se enganava ao ver os olhos do pai seguindo alguns rabos de saia. Apolo e Ártemis pareciam brigar silenciosamente, enquanto Hermes tentava convencer a deusa casta, Héstia, a dançar com ele.

Todos riam e se divertiam, e aquilo deixaria Atena feliz, se não fosse por um certo moreno, que havia bagunçado todos os seus pensamentos.

— Queridos e queridas — Atena ouviu a doce voz da morena de olhos azuis, Afrodite. Esta estava em cima de um palco, sorrindo para todos enquanto sua voz era ampliada para todos os cantos — Vamos dançar? — disse ela, com uma doçura tão grande na voz, que Atena teve certeza que ela estava usando o charme, um poder que Afrodite tem de fazer todos fazerem o que ela quer. — Eu já escolhi as duplas! — ela disse, sorrindo carinhosamente —Todas as mulheres estão vestidas com a cor exata da gravata do seu parceiro — ela disse sorrindo — Então, senhores, por favor, procurem suas damas.

Ela desceu do palco, para o lado de Hefesto, não sem antes lançar um leve olhara para Ares, um pedido de desculpas.

Atena começou a procurar seu parceiro, embora não achasse ninguém. Seu vestido era azul. E provavelmente apenas ela usava aquela cor em todo salão, percebeu, ao olhar as fileiras de damas, com vestidos em rosa, roxo, lilás... Ártemis estava sendo conduzida a pista por um Apolo para lá de sorridente, e mesmo a ruiva fazendo cara de descontente, Atena conseguia sentir que algo em seu ser havia gostado daquilo.

— Milady? — disse uma voz grave e rouca atrás dela.

Atena se virou assustada.

O homem em sua frente era belo, alto e forte. Seus cabelos estavam bagunçados e ele sorria de lado, revelando incríveis dentes brancos. Seus olhos... Oh, seus olhos eram a perdição de qualquer mulher. Lindos olhos verdes mar.

— Poseidon? — murmurou Atena, interrogativa.

O mesmo sorriu.

— Parece... — ele começou a dizer, enquanto estendia a mão em direção a ela — Que a senhorita é o meu par — ele piscou um dos seus olhos verdes esmeralda e ela se sentiu tonta.

Poseidon não acreditava na sua sorte. Atena? Justo ela? Afrodite merecia um prêmio de melhor “sobrinha” do mundo. Ela foi incrível!

Atena segurou a mão dele, embora ainda parecesse confusa. Melhor assim... Pensou o moreno, pelo menos assim ela não está me ameaçando.

Ele queria rir e chorar.

Atena!

Justo ela!

Atena se sentia confusa, como Afrodite fez isso com ela? Como pode? Todos estavam presentes quando a loira ameaçou Poseidon, em publico, claramente cortando qualquer relação com ele. Mas ora veja agora onde ela se encontra? Sendo guiada por Poseidon para a pista.

Afrodite observava o casal, enquanto dava leves sorrisos e pequenos gritinhos.

Juntos! Finalmente juntos!

Atena era de Poseidon. E Poseidon era de Atena. Agora... Ela só precisava fazê-los perceber isso.

— Permita-me dizer —falou Poseidon — Está absurdamente linda com este vestido.

Atena, embora corada, recuperou a postura.

— Não permito. Não volte a dirigir a palavra para a minha pessoa enquanto estivermos aqui! — Disse a loira, tentando evitar qualquer tipo de relação com o moreno.

Poseidon, embora raivoso, apenas assentiu.

Ele tinha um plano para fazer a loira gostar dele, e ia conseguir, de uma maneira ou de outra.

Enquanto esperavam a tão esperada música começar, Poseidon olhou em volta, curioso para ver quais casais a deusa do amor havia criado. Além dele e da loira de olhos tempestuosos, Poseidon viu um Apolo sorridente guiando uma Ártemis desnorteada, Poseidon teve vontade de rir quando Ártemis retirou as mãos de Apolo de sua cintura, andando ao seu lado, fazendo o loiro ficar com uma expressão triste na cara. Hermes e Héstia, mas Poseidon acabou ficando com pena de Hermes, pois Héstia andava ao seu lado, mas toda vez que Hermes tentava conversar, Héstia lhe lançava um breve olhar de desprezo, e continuava andando, como se quisesse fugir dali. Fora esses casais, tudo parecia meio chato e tedioso. Poseidon odiava festas.

— Deuses e deusas — a voz suave de Calíope , uma das nove musas, anunciou alto. Ela, como musa de doce voz iria cantar ao lado de Polímnia, a musa da música cerimonial, e de Euterpe, musa da música , enquanto suas demais irmãs ajudavam tocando os instrumentos existentes no Olimpo, entre eles, é claro, a linda arpa de ouro e a líra de marfim — Peço para que todos relaxem e se esqueçam das funções de ser um deus por apenas três minutos, o tempo de uma valsa.

— Deixem suas mentes livres — continuou Polímna, sorrindo de leve. — Esqueçam dos problemas, das rixas, das brigas...

— Permitam que a música envolva vocês — ponderou Euterpe — Parem de se ver como são. Agora são apenas dançarinos... girem e cantem conforme a música lhes leva... Sejam felizes por uma valsa — terminou a mesma, começando logo em seguida a cantar.

Atena colocou a mão no ombro de Poseidon, sem jeito. Este passou os braços por sua cintura, firmando-a ali.

Relutante, Atena começou a dançar, porém Poseidon vez o que as musas pediram. Esqueceu-se dele. Esqueceu quem era, suas rixas, seus problemas... Ele apenas dançou... Dançou com uma mulher loira de olhos cinzentos, uma linda mulher, com cachos perfumados e vestido azul.

Atena, apesar de não se entregar tanto a dança, deixou-se contagiar pela alegria e leveza de seu companheiro. Não estava em seus planos se entregar assim, porém a cada passo dado ela sentia mais e mais a necessidade de dançar deixando tudo para trás.

Poseidon se animou ao ver a loira em seus braços girando, sorridente, pelo salão. A imagem era linda. Poseidon por um momento esqueceu seu nome, esqueceu o nome da loira. Esqueceu onde estava, esqueceu quem era, esqueceu tudo... A única coisa que importava era que ele e a loira estavam dançando. Poseidon desejou que aquilo, aquele sentimento, nunca terminasse. Desejou ser dela...

Porém... Como tudo que é bom dura pouco um grito preencheu a sala.

Ártemis estava lá.

Caída no chão. Apolo tentava inutilmente levantá-la. A deusa berrava. E seus berros fizeram Atena acordar... E correr na direção da ruiva.

— Ártemis, Ártemis! — Atena gritou aflita. — O que houve? O que aconteceu?

Ártemis se levantou, aparentemente irritada. Seus olhos verdes brilhavam em uma pura e linda raiva. Que faria qualquer homem recuar em frente a um campo de batalha, e que fez Apolo fazer o mesmo.

— Esse... Esse... Esse ser nojento tentou beijar-me! — disse a ruiva, irritada.

Todos os deuses pareciam um pouco tontos com a noticia, mas não surpresos. Para ser sincera, Atena não estava nem um pouco surpresa com isso. Estava surpresa pela ruiva não ter o beijado de volta.

— Artie... — o loiro tentou falar, porém havia uma dor genuína em seus olhos.

— Não em venha com “Artie” — disse a ruiva, andando para trás — Não volte a me procurar, Apolo, eu não estou mais viva para você!

E com isso uma ruiva irritada saiu do salão, dando fim a primeira, e por muito tempo, única, festa Olimpiana.


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Notas finais do capítulo

[revisado]