Amantes Desafortunados do D2- Por Cato e Clove escrita por CatClato


Capítulo 7
Perguntas sem respostas


Notas iniciais do capítulo

oooi genteew! Não me matem pelo sumiço, por favor.
TA, AGR IMAGINA MINHA REAÇÃO QUANDO A FIC RECEBEU UMA RECOMENDAÇAO! ISSO MESMO UMA RECOMENDAÇÃO! ENTÃO: PomPomChan, SUA LINDA, ESSE CAP É PRA VOCÊ



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P.O.V Clove

Depois de uma linda declaração (do Cato e, por incrivel que pareça, minha) fomos almoçar, e ver nossos mentores, Brutus e Enobaria. Eles já nos conheçem e sabem as nossas habilidades, o que vai me poupar daquele bla bla bla de estrategias (e, obviamente, habilidades)

Chegando na sala, vejo Eno e Brutus de mãos dadas. Oi? Eles notam a nossa presença e pisco o olho mais forte pra ver se eu vi direito, mais quando abro os olhos, eles ja estão se levantando.

Será que eu vi direito? Decido deixar isso pra lá. Momentaneamente.

–Olha só, os sortudos que tiveram a honra de vir para os Jogos! - diz a Mulher de Verde, que eu ainda não me dei o trabalho de saber o nome. Sortudos? Honra? Como esse povo da Capital é alienado.

–Oi -digo

–Oi gente -diz Cato

–Olá -Eno diz

–Vamos almoçar? -pergunta Brutus

Todos assentimos e fomos pra mesa.

Nessa mesa tinha absolutamente tudo! Comida do D1,D2,D4 e pães do D11

–A Capital tem uma tradição de sempre servir a comida do seu Distrito mais a de alguns outros, e a escolha do que comer é de vocês -diz Brutus

Pego meu prato e encaro os pratos de comida. Fico indecisa, mais por hoje, opto por não pegar nada de casa, mais só por hoje.

No final pego um spaghetti com molho tipico do D1, um peixe do D4 e um pãozinho do D11, para acompanhar com o molho. Não me arrependo da minha escolha, estava realmente delicioso.

–Bom, já conhecemos vocês a bastante tempo, sabemos suas habilidades, então a unica coisa que peço é que, no treinamento, escolham bem seus aliados -diz Eno

–Hoje vocês terão o resto do dia livre, porque os Distritos 11 e 12 só chegam amanhã, mas, amanhã vocês serão acordados bem cedo pela sua equipe de preparação, para se arrumarem para o desfile.

–Okay -digo

–Okay -diz Cato

Instantaneamente me lembro de um livro bem antigo, de antes da guerra, e de antes dos Jogos Vorazes começarem. O nome era.... A Culpa é dos Cometas. ah não, A Culpa é das Estrelas! Isso mesmo. (n/a: genteee não aguentei e tive que mostrar meu amor por esse livro! Hahah. Algum leitor ai tb é efeito colateral?)

Na escola eu tive que escolher um livro de antes da guerra pra ler, e resolvi ler esse, por curiosidade mesmo, eu queria saber o porque de a culpa ser das estrelas.

Eu não sou muito romântica, mais gostei bastante do livro, ele mostra que a vida não é um poço de realizações, e que a dor precisa ser sentida. "Esse é o problema da dor, ela precisa ser sentida" recordo.

Não consigo não associar uma parte da história com a minha situação agora. Dois adolescentes, que se amam, e um deles está condenado á morte. A morte de um deles é inevitavel, e não há nada que eles possam fazer pra mudar isso. Mais eles se amavam, isso é uma certeza.

Será que o Cato realmente me ama? Ele disse que está apaixonado por mim, mais sera que é verdade?

Sou interrompida com dedos estalando na frente do meu rosto.

–Clove? Ta ai? -pergunta Cato

–Ahn? Oi? -pergunto, ainda meio desnorteada -ah, sim to aqui -

Chegamos -ele diz

–Brutus e Eno já foram, e pediram pra nós tomarmos banho e pra a gente explorar o lugar depois. Eu já tomei, mais vou tomar outro e dormir, por favor, não me acorda pro jantar. Ah, e toma um banho e vai dormir, na arena não sei se você vai ter esse privilégio. Ah, e pede comida no quarto se quiser -ele diz, se levantando -Ah, e coloca um pijama quente, pra não passar frio e pegar uma virose -levantei também - Ah, e... -começa ele, mais eu o beijo.

–Não precisa se preocupar -digo, sorrindo -agora vou pro banho.

Saio da sala e entro no banho,deixando os pensamentos me dominarem por inteiro. Penso na questão em que eu estava pensando no trem. Será que ele me ama? Ele disse que estava apaixonado por mim, mais... Mais e aquela ruiva? Ele me conheçe a muito pouco tempo pra estar apaixonado.

Será que dar pra se apaixonar tão rápido assim? Não sei. Será que eu estou apaixonada? Acho que sim. Mais, se estivesse, teria toda essa incerteza? Ele era bem galinha no D2. Disso eu lembro. Como que alguém que pega geral do nada se apaixona? Penso na unica solução lógica pra isso. Ele não está apaixonado.

Na hora em que penso nisso me vem a cabeça uma edição dos Jogos. Eu tinha 13 anos, era a septuagésima edição dos Jogos. Um garoto do D4, fingiu gostar da sua parceira de Distrito, e parecia mesmo que ele gostava dela, era um otimo ator. Os dois foram juntos pra final, e ele matou ela, mais não antes de esfregar na cara dela a estupidez da parte dela, e, pra piorar, primeiro fincou uma faca na barriga dela, e só quando ela ja tinha perdido muito, mais muito sangue mesmo ele cravou uma lança em seu peito.

Também lembro, que seu mentor na época, Finnick Odair, não gostou nada dessa atitude dele. Ele leva o amor muito a sério. Admiro isso nele. Pelo pouco que eu ouvi, ele é apaixonado por alguém, mais aparentemente só ele sabe quem é. Amanhã, talvez, muito talvez, eu fale com ele.

Desligo o chuveiro.

Não. Não acho que Cato faria isso comigo. Bom, provavelmente a menina do D4 também não achava.

Se Cato quiser, ele consegue me matar, penso. Ele é bem mais forte que eu, bem mais alto que eu, contra ele, não tenho chance. Tento afastar esse pensamento da minha cabeça.

Coloco um pijama "quente, para não passar frio e pegar uma virose" penso, com a voz de Cato em minha cabeça.

Deito na cama e fecho os olhos.

Obviamente não consigo dormir. As perguntas martelam na minha mente. "será que seria capaz de me matar a sangue frio?" "ele me torturaria?" "como saber seus planos?" "ele está mesmo apaixonado por mim?" E o mais importante: "eu estou apaixonada por ele?"

Como saber se eu realmente estou apaixonada por ele? Como saber se é amor? Eu nunca tive tantas perguntas martelando na minha cabeça. Nem senti tanta inseguransa. Sempre fui segura de si, mais, quando o assunto é amor, minha esperiência é quase zero. Quase.

Pensando nisso acabei adormecendo. Acordei suada e gritando.

Tive um pesadelo, onde Cato me matava lentamente, esperando cada gota de sangue sair do meu corpo. Eu sei que na vida real isso não é possivel, mais no meu sonho era, e foi assustador. Eu não morria até a ultima gota de sangue sair do meu corpo, mais a dor era tão grande, que eu gritava e implorava pela morte. Mais eu sei que ele não faria isso... eu sinto isso. Não completo meu raciocinio porque minha equipe de preparação chega, fazendo o maior escândalo, e trazendo meu café da manhã. Aparentemente, vou passar o dia aqui, e depois, vou para o desfile.


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Notas finais do capítulo

LEIAM ESSA NOTA:
primeiro: eu nao recebo comentarios, e isso me motiva mt, entao agr eu vou escolher os melhores comentarios do cap (vai q isso estimula os fantasmas)
segundo: meu computador ta quebrado, entao me amem eternamente por postar o cap, pq eu fiz td no IPAD e eu odeio escrever por ele!
terceiro: eu sei que ficou pequeno, desculpa, mais e melhor que nada ne?
beijooos e até o proximooo