Apaixonada por um Brasileiro Idiota escrita por Ella


Capítulo 2
Knowing


Notas iniciais do capítulo

Êeeee! E aqui estou eu de novo... Até que foi rápido, né? (agradeçam a Deus e ao Word por eu ainda ter a fic salva) Haha!
Tem pov da Hanna hoje gentyyy! Espero que gostem... *-*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/485797/chapter/2

ANNIE POV

Passar doze horas dentro de um avião é horrível! Tudo o que eu mais queria era chegar em minha nova casa. Graças a Deus (e aos Srs. Barberini) a casa já estava mobiliada. Os pais de Hanna, como já tinham vindo ao Brasil antes e odiavam hotéis, alugaram uma casa em um conjunto habitacional. E quando Hanna mencionou que iria alugar um apartamento eles disseram que iriam comprar a casa. Hanna fez questão de que eu morasse com ela e é claro que eu aceitei.

Hanna só está aqui por causa de mim e agora mais do que nunca, tínhamos que ser inseparáveis.

Depois de fazer o Check-in, vomitar um pouco, comprar chocolates e os Cookies de Hanna nós finalmente pedimos um taxi. Dou graças a Deus por aprender português quando tinha dez anos. Essa língua é difícil...

Durante o longo trajeto, fiquei observando a cidade, era tudo impressionante. Os prédios, parques, a movimentação... São Paulo era maravilhosa. Passamos pela Avenida Paulista e apesar de estar exausta (ao contrário de Hanna que estava com a cabeça para fora da janela igual ao um cachorro) eu estava totalmente fascinada.

– Por que a gente não comprou um apartamento aqui, Hanna? - Perguntei a minha melhor amiga, que estava em êxtase.

– Morumbi é bem melhor do que isto garotas. - Interrompeu o motorista falando português. Ele estava olhando o papel que Hanna tinha lhe dado com o endereço.

– Espero que sim! - Hanna respondeu olhando para todos os lugares. Tinha inveja de seu Português impecavel. Hanna sabia o dobro de linguas que eu sabia falar. E eu falava nove tipos.

Hanna e o motorista foram conversando sobre a cidade durante toda a viagem e sim, Morumbi era impressionante. As casas enfileiradas perfeitamente, o verde das arvores acrescentando a linda paisagem do local e o ar era muito mais leve do que o da Avenida Paulista.

Em frente ao conjunto residencial, Hanna foi falar com o porteiro sobre a chave da casa nova que o corretor tinha deixado na portaria. O porteiro sorriu, não era tão novo, aparentava ter uns 25 anos (seis anos mais velho que eu e Hanna), ele mostrava interesse em minha amiga, arriscou até um flerte "Agora com você morando aqui vou trabalhar mais feliz". Seu nome era Rafael e Hanna estava adorando os cinco minutos de atenção.

O condomínio era particular, o que eu achei bem interessante. Era como um bairro dentro de outro, era organizado e a maioria das pessoas eram idosos.

Idosos provavelmente com muito dinheiro.

Quando finalmente encontramos nossa casa eu já estava exausta. A casa era linda, o conjunto era lindo, a cidade era linda. Mas tudo o que eu queria era dormir.

Meu quarto era o da frente e o de Hanna o do fundo, já tínhamos decidido quando Joseph, o pai de Hanna, nos mostrou as fotos. O quarto era a minha cara, três paredes eram um cinza claro e a parede atrás da cama era laranja. Fiquei apaixonada. Os móveis eram todos em marfim e a vista era para a área de lazer do condomínio.

Era tudo fantástico, mas tudo o que eu queria era pular naquela aconchegante cama e dormir até amanhã.

HANNA POV

Eu ainda não acredito que meus pais me deixaram vir para o Brasil. Estou tão animada que acho que nem vou conseguir dormir está noite em meu maravilhoso quarto. Precisava fazer compras! Comprar roupas, materiais, comprar cookies...

Preciso passar na portaria para ver Rafael, ele é meio velho para mim, tem 25 anos, mas droga! Eu já tenho 19 e estou livre. No Brasil!

Estava na sala, ainda tentando processar que já estava no Brasil, quando Annie passou por mim parecendo um zumbi. Essa menina se cansa muito rápido...

– O que você está fazendo? - Ela me perguntou, caminhando para a cozinha.

– Eu? Fazendo planos!

– Pulando no meio da sala? - ela arqueou as sobrancelhas.

Ok, eu estava pulando e nem tinha percebido.

– É que eu estou tão animada, Annie! Não vejo a hora de ir no Shopping e andar pelas ruas...

– Ok, ok! Estou cansada e minha cabeça está estourando. Me conte seus planos amanhã, de preferencia depois das uma. - Ela me interrompeu.

– Você pós viagem é muito chata! - Cruzei os braços fazendo biquinho.

– Olha Han, - Annie era a unica pessoa que ousava me chamar de Han. - eu sou eternamente grata por você ter vindo para o Brasil comigo. Só uma irmã faria isso.

– Mas é o que eu sou!

– Eu sei... - continuou. - Nunca vou esquecer o que você fez para mim, amiga. Eu te amo, te amo como uma irmã e eu sei muito bem que você está feliz por causa daquele... Rafael. E é claro que vocês podem ser felizes, mas aqui não é nossa cidade Hanna. Você sabe que os meninos brasileiros não tem a melhor fama...

– Eu sei, mas quem disse que eu quero algo sério? - Dei uma piscadela a Annie. - Querida, estou aqui para estudar e acompanhar minha melhor amiga. Eu também te amo e fico demasiadamente comovida com isso. - Corri para Annie e lhe dei um beijo estalado na bochecha.

– Ual! - Ela me deu um abraço. - Você venho para estudar, ein? - Ela disse sarcasticamente. Ambas seguramos a risada.

– Sim. Estudar. Agora vamos dormir que amanhã será um longo dia!

– Isso, dormir. Ótima ideia. - Annie respondeu, indo para a cozinha.

– Boa noite. Eu te amo! - Gritei.

– Eu também! E pelo amor de Deus, durma.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai? De quem vocês gostam mais? Da Hanna ou da Annie? Ambas são fofas eu sei. *-*
Deixem ai seus coments.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Apaixonada por um Brasileiro Idiota" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.