Risos e Amor escrita por Rosi Rosa


Capítulo 9
Planos


Notas iniciais do capítulo

Agradeço os comentários!
Nesse capítulo um diálogo leve entre irmãos e planos de uma noite romântica.
Posso adiantar que a noite começará bem, o meio será um pouco tenso e o fim... bem, quando eu postar você saberá!



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Ficaram em relativo silêncio por algum tempo, até que Ollie falou com certo entusiasmo na voz:



— Felicity, meu amor. Estava pensando que hoje poderíamos jantar fora, dançar um pouco, reviver aquela magia do nosso primeiro encontro. O que acha?

Ela achava a ideia excelente, mas e Mavi, quem cuidaria dela? Externou sua preocupação pra ele.


— Ótimo Ollie, mas a Mavi não pode nos acompanhar durante uma noite movimentada!


— Podemos chamar alguém de confiança pra cuidar dela aqui em casa.


— Quem? Diggle? Acho que ele não pretende passar o sábado a noite cuidando de um bebê e de um cachorro.



Oliver sorriu diante dessa perspectiva. Não, Diggle não ficaria contente com essa missão que incluiria fraldas e mamadeiras. Sem armas e ação? Definitivamente, não.


— Estava pensando na Thea ou na minha mãe.

— Sua mãe? — Ela gargalhou, imaginando Moira Queen com toda aquela elegância e sofisticação trocando fraldas, era uma imagem surreal. Impossível. Moira gostava da neta, mas não gostaria de cuidar dela, mesmo que fosse por algumas horas.


— Tá, minha mãe não serviria, e quanto a Thea? Ela adora a sobrinha, com certeza gostaria de passar algumas horas com ela, e além disso, Mavi vai ficar dormindo, que trabalho era teria? A não ser que chamemos a Sara...



Ela o cortou indignada, chamar a Sara Lance? Onde ele estava com a cabeça? Não desgostava da mulher, mas não achou que uma Lance poderia ser uma babá ideal. Nunca. Jamais!


— Não! — Sua negativa foi quase exagerada. — Thea seria uma boa opção, mas hoje é um dia movimentado no Verdant, acho que ela não teria tempo e nem disposição.


Oliver já estava discando o número da irmã.

Ela atendeu depois de alguns toques, sinal de que estava realmente muito ocupada.


— Alô! Oliver?

— Oi Speedy, como vai tudo por ai?

— Uma confusão, estamos lotados, um Dj novo vai tocar hoje e a casa está na sua lotação máxima. Correria, correria e mais correria.

Ele ponderou se deveria ou não fazer o pedido, mas queria tanto dançar com Felicity naquela noite.

— Então você não teria um tempo pra ficar com a Mavi? — A pergunta soando quase como uma chantagem emocional.

Thea parecia pensar, o silêncio durou alguns segundos.

— Quando?

— Hoje, daqui há... — olhou para o relógio no pulso. — 2 horas? — A voz era um misto de súplica e comando.


Ela soltou a respiração ruidosamente.




— Certo! Vou fazer alguns arranjos aqui, delegar ordens e daqui a pouco estarei ai. Mas veja bem irmãozinho, faço esse sacrifício pela Mavi, que eu amo de paixão, mas da próxima vez, avise com antecedência. Ok?


Oliver torceu a boca em desaprovação, Thea as vezes era teimosa e intransigente, mas tinha um coração amoroso e sempre tentava fazer a coisa certa.


— Certo mal humor. Obrigado. Te amo!

— Sei, conheço bem esse amor interesseiro. — Ela estava sorrindo, divertida com o ataque de farpas entre irmãos.


Oliver desligou o telefone quase irritado. Felicity balançava a cabeça aturdida com a facilidade de Ollie em convencer a irmã.


— Pronto, temos uma babá.

— Sim, uma babá quase emocionalmente ameaçada para estar aqui. O termo certo seria: temos uma babá coagida pra estar aqui. — Beijou-o levemente nos lábios.

— Ainda podemos chamar a Sara e... Ai! — Ela o beliscou tão forte que pensou que a pele do marido sairia em seus dedos. Bem feito, quem mandou ele a provocar.

Ela não deu tempo dele revidar, saiu para se arrumar logo em seguida. Os quadris balançando sensualmente enquanto andava em direção ao quarto. E ele só pôde admirar à distância sua brava esposa.


Felicity tomou um banho perfumado de sais e essências na banheira grande de sua suíte, secou-se com uma toalha felpuda e foi procurar um vestido que coubesse em suas novas medidas. Achou um simples de seda verde e com um decote generoso que destacava o vale entre os seios, maquiou-se com delicadeza, os cabelos foram presos em um nó frouxo, dando um ar de sofisticação casual e Voilà! Estava pronta e perfumada.



Oliver se arrumou em outro banheiro, um terno escuro, camisa branca e sem gravata. Um perfume discreto e pronto. Ouviu barulho de saltos no piso e virou-se. As retinas dilataram-se em grata surpresa. Sua esposa estava maravilhosa, os olhos deram atenção especial ao decote, ele passou a mão na boca para ter certeza de que não estava babando. Não, não estava, mas se continuasse a olhar ela assim , com certeza logo estaria. Ela estava deliciosa! Estendeu a mão e a puxou para os seus braços, beijando com volúpia, sua língua experiente foi voraz e exigente. Ela soltou um leve gemido quando ele mordiscou seu lábio inferior. Ele poderia erguer o vestido dela, afastar a calcinha de lado e fazer amor com rapidez e selvageria. Ela iria gostar! Ela sempre gostava desses seus arroubos sexuais inesperados. Não! Gemeu se afastando dela, essa noite seria calma e romântica.

Ela piscou ainda perdida por seus beijos. Querendo mais dele, mais pele com pele. Mais rastros de fogo pelo toque dele. Mais!

Contendo a excitação evidente, o casal foi de mãos dadas ver a filha que dormia tranquilamente em seu quarto, Einstein estava aos pés do berço dormindo também, velando o sono da criança como um guerreiro protetor.

Ficaram alguns minutos lá, ouvindo apenas a respiração calma da filha, os movimentos da boquinha, o franzir dos olhinhos, as mãozinhas que inconscientemente seguravam o cobertor. Tão linda e serena dormindo. Trocaram olhares apaixonados, diante da evidência do amor dos dois. Mavi Alexandra era a essência do amor deles. Ela era a extensão do amor dos pais.


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Notas finais do capítulo

No próximo capítulo veremos como Thea se comporta como babá.

Comentários e críticas são bem aceitos, deixe o seu!