Risos e Amor escrita por Rosi Rosa


Capítulo 3
Einstein


Notas iniciais do capítulo

Antes de tudo, quero agradecer quem está acompanhando a fic, os comentários me incentivam sempre a continuar. :D

Nesse capítulo Oliver se perde um pouco em lembranças ao recordar quando conheceu e ganhou a simpatia de Einstein, o cachorrinho de Felicity.



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Oliver levou a filha até o quartinho decorado em tons de rosa e lilás, Felicity ficou dando um jeito naquela pequena bagunça. Começou a balbuciar uma música com a voz alegre e com Einstein a ajudando no latido. Que dupla estranha! Ela ria. Einstein latia ainda mais alto, acompanhando do seu jeito a melodia desafinada.

Oliver colocou cuidadosamente a pequena Mavi no berço, ela ronronou de encontro ao cobertor, levou um dos dedinhos à boca rosada, as pálpebras mexiam-se inquietos, resmungou enquanto ajustava o dedinho pra ser sugado durante o sono.

Oliver sentiu os olhos arderem, piscou rapidamente afastando algumas lágrimas, roçou a mão na cabecinha da criança carinhosamente, depositou um beijo suave nos cabelos dourados.



— Durma bem, minha princesa. — Sussurrou e saiu do quarto. As babás eletrônicas estavam todas ligadas, Felicity exagerara naquele quesito: segurança, por toda a casa. Havia babás eletrônicas em todo o canto. Se duvidar, até mesmo Dig poderia ter um desses aparelhos eletrônicos instalados em sua casa.

Sorriu. Sua esposa era inteligente e minunciosamente cautelosa. No mais baixo murmúrio de Mavi até Einstein ouviria, indagou entre pensativo e divertido.

Einstein — suspirou quase ruidosamente ao lembrar de como foi difícil ganhar o carinho e a simpatia do animal.

Einstein já era o cachorro de estimação de Felicity antes deles se casarem, no começo do namoro os dois não se davam muito bem, praticamente um rosnava sempre para o outro quando ela não estava presente, um cachorro minúsculo mas com dentes afiados, foi preciso muita persuasão pra ganhar a afeição dessa bola de pêlos, corrigindo: persuasão e biscoitos de chocolate que ele levava escondido no bolso, algumas latidas, uma mordida de leve em sua panturrilha, e vários biscoitos depois e eram praticamente companheiros inseparáveis. Felicity sempre se admirava com essa amizade, dizia que Einstein era muito temperamental e facilmente sensível, não gostava muito de pessoas fortes e amedrontadoras perto dele, e no entanto, Oliver com todo esse perfil odiado por Einstein, ganhara o carinho do cachorro, ah se ela soubesse! Iria reclamar por dar besteiras pro seu animalzinho e por tentar comprar seu amor canino.

Certeza.

Einstein! No início Oliver achou graça desse nome, Felicity zangara- se e lhe deu uma lição do quanto esse homem fez pela humanidade, não que Einstein — o cachorro houvesse feito algo além de dormir, latir e tentar mordê-lo em toda aquela fingida sensibilidade, mas ela se orgulhava do seu cachorro e do nome dele, uma lição que ele aprendera: nunca ache graça do nome do cachorro de Felicity. Aquele dia foi memorável, um dia Dig quase cometeu o erro de perguntar à ela sobre o nome do cachorrinho, Ollie o impediu antes com um olhar de advertência quase rude, depois a sós lhe explicou o motivo, lembrou-se animado. Salvara o amigo da explosão de fúria de sua doce e amada Felicity.

E afinal de contas, realmente aprendera a gostar com sinceridade do cachorrinho, chegando a fazer até o mesmo discurso eloquente que Felicity lhe fizera para a sua irmã Thea, quando ela riu descaradamente do nome do cãozinho. Ora essa! Einstein era um nome muito bonito e original. E o cachorro, apesar de pequenino, era um companheiro leal e adorável.



Encontrou Felicity cantando desafinadamente na cozinha, uma colher de pau na mão, provavelmente uma alusão ao microfone. Einstein não estava mais lá, deveria estar dormindo. Perfeito. Estavam sozinhos! Ficou alguns minutos observando a performance da esposa, olhou o corpo um pouco mais cheio devido a gestação recente, admirou os quadris arrendondados, os seios mais protuberantes. Engoliu em seco, excitado, já sentindo uma fisgada quase dolorosa de desejo.

Aproximou-se devagar, Felicity se assustou e enrubesceu, deixando a colher no balcão e parando de cantar, totalmente envergonhada.

Felicity notou uma expressão interrogativa no rosto de Oliver. O olhar prometendo o que o corpo queria cumprir. Engoliu em seco, mordendo os lábios nervosamente.

Aquele corpo esculpido em mármore parecia gritar por toques e beijos. Encheu-se de prazer e desejo. Ansiosa!

As respirações se misturavam, ele segurou seus ombros, uniu os corpos e as bocas, o beijo foi suave de início, ganhando intensidade e profundidade, aumentando o desejo de ambos.

Os corpos unindo-se em um êxtase provocante.

Separaram-se relutantes, o suspiro das palavras dele acariciando a pele quente dela.



— A filha já está dormindo, hora de colocar a mãe na cama também. Hora de dormir Sra. Felicity Queen! — O pedido era quase suplicante, extasiado, pecador.


— Dormir? — A interrogação foi feita com uma frustração quase inocente. Não queria dormir, não agora. Estava sedenta por ele, pelo corpo dele.


Um sorriso cheio de pecado apareceu naqueles lábios prazerosos, ele também não pensava em dormir. Ela quis provar aquele sorriso em seus lábios, mergulhar a língua tentadoramente e se perder nele. Mas ele precisava descansar, parecia exausto. Ela entenderia se ele realmente quisesse dormir.


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Notas finais do capítulo

Comentários????
No próximo capítulo teremos Oliver e Felicity em cenas de sedução, pegação e muito amor.

Aguardem!!!