Risos e Amor escrita por Rosi Rosa


Capítulo 12
Moya


Notas iniciais do capítulo

Sem muito o que falar desse capítulo, uma briga rápida e uma reconciliação explosiva! É isso... espero que gostem!

(*Moya= Minha.)



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Entraram no apartamento ruidosamente, saltos e sapatos pisando forte no assoalho. Thea estava no sofá da sala, mexendo no celular, tinha adormecido um pouco, acordado e verificado a sobrinha que dormia placidamente em seu berço. Assustou-se quando viu os dois molhados e bravos. Mas não iria perguntar o que aconteceu, a noite pra ela já tinha sido bem agitada.


— Não quero nem saber o que aconteceu! — Falou categoricamente, pegando a bolsa e dando um jeito de fugir. — E antes que me perguntem, Mavi foi um anjo, brincamos e nos divertimos, nós três. Einstein até que é um cachorrinho divertido. — A última frase foi quase duvidosa, Thea nunca tinha gostado do cãozinho. Porém, marido e mulher nada disseram. E ela também não iria comentar o pânico que passou com a sobrinha aos berros sem cessar.

Despediram-se, agradecendo por Thea ter cuidado da sobrinha.

Felicity andava de um lado pro outro demonstrando sua irritação, o paletó molhado foi pro chão, o vestido estava meio seco em seu corpo, os cabelos caiam em cascatas molhadas por seus ombros. Oliver tinha a camisa grudada em seus músculos tonificados, observava em silêncio sua esposa irritada. Até que não aguentou e explodiu em palavras iradas e irônicas:



— Da próxima vez eu gostaria que você não tentasse um ato heroico, arriscou a sua vida! — Felicity o olhou quase desapontada, a dor presente nos olhos. A expressão torturada. Magoada!

— Mas vencemos, não vencemos? Ainda estamos no ramo de luta contra o crime, certo? — Foi cruelmente sarcástica.

— Não é questão de vencer ou perder Felicity! E de estar ou não no ramo, você arriscou sua vida! — Ele quase gritou com ela, será que ela não percebia o risco que correu? — Ollie praguejou baixinho quando viu o brilho das lágrimas naqueles olhos lindos.

— O que você queria? Que ficássemos refém de bandidos ou que você sozinho arriscasse a sua vida protegendo a minha? — O clima estava tenso e pesado. Será que ele não percebia que não estava mais sozinho, que não mais precisava lutar como um herói solitário? Eram parceiros, não eram? Dúvidas agitavam sua mente. Nublando seu raciocínio.



"Porque não haverá luz do sol se eu te perder, amor. Não haverá céu claro se eu te perder, amor. Assim como as nuvens, meus olhos farão o mesmo se você for embora. Todo dia, irá chover, chover, chover."

Bruno Mars, It Will Rain.




Ollie fechou os olhos, respirando com dificuldades, não acreditava que estavam discutindo depois do que seria uma noite romântica. Mergulharam em uma névoa de silêncio, fragmentados em culpa.


— Desculpa!

— Desculpa!

Falaram aos mesmo tempo, eles se entendiam e se completavam até mesmo nas divergências.

Oliver agarrou sua esposa, beijando sua boca, o corpo quente, as roupas frias, um misto de temperaturas, que foi subindo cada vez mais, a medida que seus corpos buscavam uma intimidade maior.


— Sexo de reconciliação? Hum... — Ele falou enquanto beijava o lóbulo delicado de sua esposa. O sorriso perigosamente sexy.

— Ollie, 5 minutos discutindo não chega a ser uma briga. — Ela gemeu as palavras, sentindo a sua língua úmida em sua pele sensível.

Ele arqueou a sobrancelha, o gesto sexy e indagador.

— Não? — As mãos já estavam em suas coxas, deslizando e insinuando com malícia até a calcinha.

O sexo foi selvagem, quente, em pé, com roupas. Intenso. Devastador.

Explosivo!

Ollie apenas ergueu o vestido até a cintura, afastou a calcinha, abriu o zíper da calça liberando sua ereção, evidenciando seu desejo e mergulhando na dobras macias de Felicity. Conseguiram chegar até uma parede, apoiando as costas dela, erguendo suas pernas ao redor de seus quadris, segurando suas nádegas. As investidas foram firmes, profundas, ritmadas. Beijou o pescoço, ela agarrou seu bumbum por baixo das roupas, queria tocar sua pele, sentir seu calor. Sua força. Os corpos se movendo juntos, buscando juntos a liberação final. Paraíso e perfeição.

Enquanto a penetrava, Oliver sussurrava palavras em Russo: Moya! "Minha". As palavras que saíam de seus lábios tinha um gosto doce, exigente e primitivo.

— Moya! — A palavra reverberou por todo o seu ser.
Minha. Pra sempre.

A imagem dos dois entrelaçados contra a parede formava uma imagem eroticamente pervertida e tentadoramente sexy. Corpos ainda vestidos, unidos intimamente, movimentando-se juntos em busca do prazer. Gemidos e sussurros ecoavam em sincronia de desejos. Nomes sussurrados em promessas e juramentos de amor. Beijos trocados com volúpia, línguas sugadas em deleite, traçando e moldando... saboreando e satisfazendo.

Gemidos e sussurros preenchiam o silêncio enquanto seus corpos gritavam em movimentos ritmados. Oliver a penetrava cada vez mais profundo, causando espasmos de desejos, prometendo o prazer da carne e cumprindo a paixão entre os corpos.

Corpos entrelaçados e corações unidos. Corpos unidos e corações entrelaçados. Os dois juntos eram poesia em movimento. Paixão!

Amor.

O grito do êxtase foi sufocado com um beijo, sua mão apertando os seios sob o decote do vestido, delineando os mamilos sensíveis, jorrando seu líquido quente dentro dela. Felicity gemeu baixinho, um gemido prolongado, deliciada com a pulsação de seu membro e com a contração de seu próprio sexo. Felicity gemeu o nome de Ollie quase em reverência, alcançando um pico de prazer insuportavelmente extasiante. A imagem refletida em seus olhos eram uma profusão de luzes e cores. O sexo foi explosivo, o clímax mortalmente ardente. Aos poucos seus corpos suados iam voltando ao normal, Ollie descansava a cabeça no ombro dela, os corações batiam irregularmente acelerados, Felicity lhe acariciava o rosto, passando a mão em sua barba cerrada que ela tanto gostava. Ela mordeu o lábio inferior, lágrimas cautelosas escapavam de seus olhos, Oliver levantou a cabeça preocupado.


— Machuquei você? — Suavemente a colocou ao chão. Os olhos nublados de medo, preocupação e ansiedade.

— Não! Foi... foi... maravilhoso. — Gaguejou em aprovação.

— Creio que fui um pouco bruto, tolamente rude. Desculpe!

— Você foi... perfeito. — Elogiou sorrindo. A voz apenas um sussurro rouco.

Ele sorriu, orgulhoso de sua virilidade. Ela balançou a cabeça divertindo-se.

Homens!

Felicity fez uma careta divertida. O rosto ainda corado revelando o prazer sentido.



Foram ver a filha que continuava dormindo, tranquila. Einstein estava atento, mas quieto em seu lugar, ainda bem que ele não resolveu passear pela casa, pensava os apaixonados. A cena que eles protagonizaram a pouco era imprópria até pra bichinhos de estimação.

Tomaram banho, separados. Se tomassem juntos, o banho não seria inocente, teria brincadeiras eróticas e molhadas embaixo do chuveiro.

Oliver foi preparar algo quente pra eles tomarem, ainda estavam com a adrenalina a mil por causa do assalto ao restaurante, da pequena briga ao chegarem e do sexo feito selvagemente contra a parede. Se ele fechasse os olhos, ainda podia sentir o calor do corpo da esposa e o prazer libertador de estar dentro dela, perdido no impulso sexual de sua líbido.

Suspirou, apaixonado, sempre e a cada dia um pouco mais.

Naquele momento, seu coração pulsava um nome e uma certeza: Felicity Smoak Queen.


— Moya! — Minha. Pra sempre.


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Notas finais do capítulo

Bem, estamos chegando ao fim, o próximo capítulo será o penúltimo. Mas ainda espero comentários.