Impossible escrita por Bebê Panda


Capítulo 26
Capítulo 25


Notas iniciais do capítulo

Heeeey! Eu sei que demorei novamente...
Eu tenho uma coisa importante a dizer: normalmente cinco ou seis pessoas comentam a fanfiction, sendo que ela tem mais de 50 acompanhantes... E eu não acho normal de 50 pessoas comentarem apenas cinco ou seis, portanto eu só postarei o próximo capítulo quando tiver pelo menos sete comentários. Eu odeio fazer isto, sério, mas eu também não gosto da ideia de escrever sem saber se as pessoas estão gostando ou não, portanto... Comentem.
Boa leitura!



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POV Jade West

Acordei com Angela andando em cima de mim. Okay, a ideia de deixar a porta do quarto aberta para o caso de Angela ter medo de dormir sozinha foi horrível... Como Beck me permitiu fazer isso? Oh, sim. Ele disse que eu tinha razão e que Angela realmente poderia ter medo de dormir sozinha. Eu acho que ele só disse isso porque não queria discutir comigo, mas... Eu não posso obrigá-lo a contrariar-me.

Suspirei e tirei Angela de cima de mim, deixando-a no chão e olhei para o lado, olhando para Beck que dormia tranquilamente. Angela não podia tê-lo aocrdado ao invés de mim? O sono dele não é pesado e... Ele parece nunca estar cansado, o que é meio estranho.

– O que queres, Angela? - Murmurei, olhando para ela. Ela ladeou a cabeça e ficou a olhar para mim. - Tens fome, é? - Perguntei sentando-me.

É ridículo eu estar a falar com uma gata que nem sequer me pode responder. Sai da cama, com muito cuidado para não acordar a Beck, peguei Angela ao colo e sai do meu quarto, em direção da cozinha onde estava a comida de Angela.

Quando cheguei à cozinha, confirmei as minhas expetativas. As taças que deviam estar cheias de comida estavam totalmente vazias. E eu tenho duas ideias de porquê isso pode ser: Beck poderia ter-se esquecido acidentalmente de dar de comer a Angela, ou ela não tinha comido durante horas e por isso acabou comendo toda a sua comida. E a primeira das duas opções me parece ser a certa.

Depois de encher as suas taças com comida, deixei-a a comer e fui para a sala ver televisão, já que o meu sono tinha desaparecido misteriosamente enquanto eu dava de comer a Angela. Sentei-me no sofá e comecei a trocar de canal cada três segundos, até que deixei em um canal qualquer onde estava passando “The Simpsons”.

Abri rapidamente os olhos ao sentir alguém mover-se muito perto de mim. Olhei para quem era e vi que era Beck. Ele sorriu para mim e eu sorri fraco de volta.

– Bom dia. - Murmurou e eu sorri, fechando os olhos novamente. Eu não acredito que tinha adormecido.

– Oi. - Falei.

– Posso saber porquê quando acordei, não te encontrei a dormir ao meu lado e sim no sofá? - Perguntou e eu sorri, abrindo os olhos.

– É uma história muito longa. - Falei, dando enfase no “muito”.

– Podes contar, eu não tenho pressa nenhuma. - Respondeu e eu revirei os olhos.

– Affs... - Suspirei. - Então, Angela me acordou porque tinha fome e não tinha nenhuma comida e depois de dar-lhe de comer, eu vim para aqui ver televisão porque não tinha sono e acabei por adormecer. - Respondi.

– Isso não me parece uma história muito longa. - Falou e eu ri. - Em realidade, nem sequer parece uma história longa.

– Eu sei, mas eu tive que acordar cedo. - Resmunguei e ele riu.

– A ideia de ter um animal de estimação foi tua, assim que tu também tens que passar pelas consequências. - Falou e eu o fuzelei com o olhar.

– A próxima vez que algo assim acontecer, eu te irei acordar só para tu sofreres as consequências de estar comigo. - Falei e ele sorriu.

– Eu ficaria muito feliz em ajudar-te a cuidar de Angela. - Falou e eu revirei os olhos.

– Sério? É que ontem tu não suportavas a ideia de ela estar aqui e agora dizes que ficarias muito feliz de me ajudar a cuidar dela... De vez em quando eu não te entendo. - Murmurei.

– Para ser sincero, de vez em quando eu tampouco te entendo. - Murmurou e eu o encarei, totalmente indiferente.

– Eu não me importo com isso... - Sussurrei.

– Oh, sim que te importas. - Ele sorriu e eu bufei.

– Okay, talvez eu me importe um pouco com isso e... Porquê estamos a falar sobre isto? - Perguntei e ele deu de ombros.

– Foste tu quem começou! - Ele se defendeu e eu ri.

– Se fui eu que comecei com esta conversa, eu acabo com ela. - Sorri.

– Perfeito... Quais são os planos para hoje? - Perguntou.

– Temos que arranjar alguém que fique com Angela. - Respondi e ele suspirou.

– Alguém em mente? - Perguntou e eu assenti.

– Cat... Ela adora tudo o que seja fofo, peludo e... Idiota. - Murmurei.

– Interessante... - Murmurou.

– Pelo menos poderias fingir que estás interessado no futuro de Angela. - Reclamei e ele suspirou.

– Okay, a próxima vez eu prometo fingir mais interesse. - Falou e eu revirei os olhos.

– E se não haverá próxima vez? - Perguntei e ele me encarou, visivelmente confundido.

– … O que queres dizer com o de não poder haver uma próxima vez? - Perguntou e eu dei de ombros.

– Nada. - Murmurei. - E tens que me levar a passear hoje. - Falei.

– Porquê eu faria isso? - Perguntou. - E também lá fora não está o melhor tempo para passeios.

– Porque eu não quero passar os meus últimos dias de solteira dentro de quatro paredes! E sim, eu acho que vai chover hoje... Ou algo desse género. - Murmurei indiferente.

– E posso saber onde queres ir? - Perguntou e eu assenti.

– Claro, a um parque qualquer. - Respondi.

– Sério? Um parque? - Perguntou.

– Sim... Porquê? Algum problema? - Perguntei e ele negou, rindo de leve.

– Não, mas eu pensei que nos teus últimos dias de solteira tu quisesses ir a Las Vegas e fazer aí a melhor festa de despedida de solteira do mundo. - Falou.

– Isso é uma ótima ideia... Mas não. Eu não quero ir a Las Vegas e muito menos quero organizar nenhuma festa de solteira. - Respondi e ele deu de ombros.

– Tudo bem, a escolha é totalmente tua. - Falou e eu sorri.

– Saimos em quarenta minutos, okay? - Perguntei me levantando e indo em direção do nosso quarto.

Já dentro do banheiro do nosso quarto, me tomei banho, me penteei e vesti uma roupa bastante confortável, porque os meus planos para hoje eram passear pelo parque durante todo o dia. E também ir comer sorvete, já que antes não pude ir por causa de Angela.

Quando estava completamente pronta para sair, fui para a sala e encontrei Beck a beber café e a mexer no celular. Sentei-me ao seu lado e ele bloqueou o celular... Porquê ele fez isso!? Okay, não deve ser nada de muito importante...

– Porquê não me disseste que fizeste café? - Perguntei, fingindo estar zangada.

– Eu pensei que não quiseses e... Sinceramente, não sei. - Respondeu indiferente.

– O que estavas a fazer no celular até eu chegar? - Perguntei.

– Nada importante. - Respondeu. Uh, que interessante.

– Então porquê bloqueaste o celular quando eu me sentei ao teu lado? - Perguntei, dirigindo o meu olhar para ele.

– Porque... Eu... Eu tinha acabado de fazer tudo o que queria fazer no celular. - Respondeu. Poderia ter sido uma desculpa melhor...

– Tenta mentir melhor, okay? - Perguntei me levantando. - Vamos, não quero discutir sobre isso agora. - Falei.

– Jade, ficaste zangada? - Pergutnou Beck atrás de mim?

– Eu? Não, claro que não! O meu noivo esconde algo de mim, porquê eu estaria zangada? - Virei-me para encará-lo. - É óbvio que estou irritada contigo, Oliver! Eu nunca escondo nada de ti!

– Tenho a certeza que não... - Murmurou e eu bufei.

– Eu não estou com humor para discutir hoje, portanto não me des motivos para isso, por favor. - Pedi, voltando a caminhar.

– Tu é que começas-te isto tudo, Jade! - Falou e eu revirei os olhos.

– Porquê eu sempre tenho a culpa de tudo, Beck? - Resmunguei, entrando dentro do carro.

– Porque és sempre tu quem começa com as nossas brigas e discusões! - Exlamou, entrando também dentro do carro.

– Então o problema sou eu? - Perguntei, olhando-o incrédula. - Eu não tenho a culpa de nada!

– Claro que não, desde o teu ponto de vista tu és sempre a vitíma. - Falou e eu respirei fundo.

– Okay, se é isso o que tu pensas... Tudo bem. - Murmurei.

Ambos ficamos em silêncio. Eu acho que nenhum dos dois queria discutir comigo, e a minha vontade de discutir era mínima. Beck pensava que eu tinha a culpa de todas as nossas brigas e discussões, e... Por um lado, eu acho que ele tem certa razão.

Sou sempre eu quem têm ataques de ciúmes, eu sou a que desconfia dele e eu sou quem começa uma briga do nada. Eu tenho um talento natural para essas coisas, definitivamente. Só que, se Beck estivesse muito incomodado com esse fato, ele teria tentando mudar alguma coisa em mim, certo?

POV Beck Oliver

Brigar com Jade sempre é difícil. Eu sempre tento evitar essas brigas, mas por vezes é impossível: ela me consegue irritar a um ponto onde eu sou capaz de dizer qualquer coisa... E é assim que eu acabo por machucá-la a maior parte das vezes que brigamos e... Este é um dos principais motivos pelos quais eu odeio brigar com ela. A mim me dói vê-la triste.

Eu sei que ela nunca me irá dizer que está triste ou magoada, mas eu sei que está.

– Podemos parar antes em alguma cafetaria? - Perguntou com a voz fria. Ela está zangada.

– Claro. - Respondi e ouvi-a suspirar.

– Perfeito. - Murmurou e eu preferi ficar em silêncio.

Depois de esta “conversa” eu parei em uma cafetaria qualquer e ambos saímos do carro. Jade pediu um café e eu não pedi nada. Ficamos sentados em uma mesa, um na frente do outro, a olhar-nos. Jade parecia assustadora quando me encarava profundamente. Parecia uma cena de algum filme de terror antigo, mas eu evitei comentar algo sobre isso.

– Sabes que não existe nenhum motivo para estares zangada comigo. - Murmurei e ela deu de ombros.

– Eu tenho os meus próprios motivos. - Sussurrou.

– Poderias comparti-los comigo? - Perguntei.

– Não. - Respondeu secamente.

– E porque não? - Perguntei.

– Porque não quero falar contigo. - Respondeu.

– Mas agora estás a falar comigo. - Falei.

– É, eu percebi isso. - Sussurrou e eu suspirei.

– E quanto tempo mais estarás zangada comigo? - Perguntei.

– O tempo que for necesário. - Respondeu.

– Poderias responder a essa pergunta mais especificamente? - Pedi.

– Não. - Respondeu, dando um gole no seu café.

– E vais ficar muito tempo a responder às minhas perguntas de um jeito ridículo? - Perguntei.

– E se eu responder que sim, o que farás? - Perguntou sorrindo de canto.

– Então eu te obrigaria a responder normalmente às minhas perguntas. - Falei e ela riu.

– Não mandas em mim e não me podes obrigar, Oliver. - Murmurou.

– Oh, sim que posso. - Respondi.

– Eu sei que não... Ambos sabemos que não. - Sussurrou e eu sorri.

Depois de Jade ter acabado o seu café, nos dirigimos para o parque mais próximo. Eu ainda não entendo completamente o que Jade quere fazer em um parque, sendo que ela não é muito fã de parques, mas eu dúvido que ela me conte o que quere fazer.

Começamos a caminhar pelo parque e, por muito estranho que seja, Jade segurou a minha mão. Eu pensei que ela estivesse zangada comigo e evitando qualquer contato possível comigo, mas parece que não.

– Pensei que estivesses zangada comigo. - Murmurei e ela riu.

– E estou. - Respondeu.

– Então porquê estás a segurar a minha mão? - Pergutnei.

– Algum problema? - Perguntou.

– Não, nenhum... Apenas curiosidade. - Murmurei.

– Affs, porque aqui à garotas jovens em excesso e... Elas podem pensar que somos amigos. - Respondeu.

– Mas os amigos também andam de mãos dadas. - Falei e ela riu.

– Estás insinuando algo com isso? - Perguntou.

– Não, nada. - Murmurei.

Depois de estarmos algum tempo passeando, Jade decidiu que queria algodão doce e foi comprá-lo enquanto eu esperava por ela. Durante todo o tempo que passamos aqui, Jade quase não falou nada comigo e eu estava começando a me sentir incómodo com isso.

O meu celular fez um barulho que me notificava que tinha recebido uma mensagem. Suspirei e abri a mensagem. Era de um número desconhecido.

Formais um casal incrívelmente rídiculo. E Jade está muito feia hoje. Xoxo, AV.”. Isso... Isto não estava acontecendo. A pessoa que quere a morte de Jade, está perto de aqui!? Isto não pode estar acontecendo.

Olhei de novo para onde Jade estava antes e vi que ela ainda estava lá. Suspirei em alivio e segundos depois, eu me estava dirigindo até onde ela estava.

– Eu vou querer algodão doce... - Pediu.

– Jade, temos que ir embora de aqui. - Falei e ela revirou os olhos.

– Porquê? - Perguntou, encarando-me.

– Porque sim. - Respondi, segurando a sua mão.

– São dois dólares. - Falou a senhora e Jade entregou o dinheiro, recebendo o seu algodão doce em troca.

– Eu quero ficar aqui, Beck. - Falou.

– Mas temos que ir embora. - Respondi.

– Porquê? - Perguntou confuso.

– Porque é perigoso. - Respondi e ela me encarou, confusa.

– O que é perigoso, Beck? - Perguntou.

– Isto... Tudo isto. - Murmurei.

– … Eu não entendo. - Falou e eu suspirei.

– Por favor, Jade, vamos embora de aqui, okay? - Pedi novamente e ela suspirou.

– Tudo bem... - Murmurou e eu sorri.

– Obrigado. - Sussurrei e seguimos em direção de onde o carro estava estacionado.

A vida de Jade estava cada vez mais e mais em perigo. Eu tinha que descobrir quem era a idiota que queria a morte de Jade. Eu tinha que impedir qualquer coisa de mal que pudesse acontecer com Jade, e era o que eu iria fazer.


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Notas finais do capítulo

O que acharam do capítulo?
Comentem!
Nos vemos nos comentários, beijoooos!