Impossible escrita por Bebê Panda


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas lindas que estão a ler isto :)
Postei o capítulo o mais rápido que pude.
Capítulo dedicado a BadeForever



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POV Jade West

Acordei com a cabeça deitada no peito do Beck. Ele já estava acordado e brincava animadamente com os meus cachos que estavam todos despenteados.

– Bom dia. – Falou assim que percebeu que eu estava acordada.

– Bom dia. – Respondi em uma voz melosa demais…

– Dormiste bem? – Perguntou sorrindo.

– Sim. – Respondi indiferente. Hoje tinha muitas coisas para fazer, como ir ver a igreja onde vai ser a cerimónia e depois o salão…Enfim, hoje ia gastar um dia da minha vida em coisas pouco importantes para mim…Por enquanto.

– E tu dormiste bem? – Perguntei.

– Desde que esteja ao teu lado qualquer coisa fica bem. – Respondeu…Okay, isto foi muito fofo.

– O que vais fazer hoje? – Perguntei e ele deu de ombros.

– Tenho que ajudar o meu pai com coisas da empresa…E tu? – Falou.

– Tenho que tratar de umas coisas do casamento. – Falei indiferente.

– Desejo-te muita sorte nisso. – Falou.

– Sabias que me devias ajudar? – Falei e ele riu.

– Duvido que queiras a minha ajuda. – Falou, porquê ele pensa isso?

– Porquê achas isso? – Perguntei confusa.

– Porque a última vez que eu devia organizar uma coisa…Umas certas pessoas ficaram sem quartos no hotel. – Respondeu.

– E quem foram essas certas pessoas? – Perguntei e ele passou os braços pela minha cintura puxando-me para mais perto de si.

– Uns da empresa do meu pai…Eu fiquei responsável por organizar as coisas da viagem deles e como sou horrível a fazer essas coisas correu tudo mal. – Falou.

– Eu acho que tu não permitirias que nenhum desastre acontecesse com o teu casamento. – Falei e ele sorriu.

– Achas mesmo que não? – Perguntou e eu sorri.

– Acho que não. – Respondi e ficamos a encarar-nos. A sua respiração quente batia com a minha e por algum motivo que me é desconhecido, eu me sentia a pessoa mais feliz do mundo. Ignorei os meus sentimentos, tirei as mãos do Beck da minha cintura e sai da cama em direção do banheiro. Tomei banho, sai do banheiro e comecei a andar pelo quarto em procura de alguma roupa para vestir, sempre com o olhar de Beck sobre mim. Entrei no banheiro e vesti-me. Quando sai do banheiro o Beck ainda estava deitado na cama, será que ele nunca vai levantar-se? Mas…Ele pode ficar ai, desde que não me chateie por mim tudo bem.

– Eu já vou. – Falei enquanto calçava um sapato.

– E quando voltas? – Perguntou.

– Não sei… - Respondi acabando de calçar o outro sapato. Aproximei-me dele e dei-lhe um selinho, depois virei-me e sai do quarto deixando o Beck a sorrir feito um bobo. Entrei no carro e antes de ir para a igreja para saber se ficaria bem com a decoração do casamento, decidi passar pela Starbucks para comprar um café preto. Depois de isso segui para a tal igreja…Não acredito que vou perder um dia da minha vida em ver igrejas e salões ao invés de ficar o dia inteiro a não fazer nada. A Cat e a Tori praticamente me imploraram para eu deixar ajudá-las nisso, e depois de muito tempo elas pedirem eu decidi aceitar a ajuda delas. Combinei com elas que hoje de manhã nos encontraríamos há entrada da tal igreja que me foi recomendada por Cat. Pelo que a Cat disse a igreja seria perfeita para organizar a cerimónia do jeito que eu a organizaria, e como eu não estava a fim de procurar lugar nenhum, decidi aceitar. Quando cheguei até há entrada da igreja vi duas garotas sentadas nas escadas da mesma a conversar animadamente sobre mais algum tema bobo, como sempre falam. Estacionei o carro e quando me aproximei delas percebi que elas nem sequer repararam na minha presença…Será possível? Pigarrei e ai elas perceberam que eu estava há sua frente.

– Oi Jay. – Falou Cat.

– Oi chefa linda. – Falou Tori.

– Oi. – Respondi indiferente.

– É só Jade. – Falei para Cat.

– Porque escolheste essa roupa? – Perguntou Cat. O que ela tem de anormal?

– Qual é o problema dela? – Perguntei e Cat e Tori encararam-se de um jeito estranho.

– Ela faz-te parecer uns dez anos mais velha. – Falou Cat hesitante.

– Algum problema com isso? – Perguntei grossa e fria. Quem ela pensa que é para ter o direito de criticar a maneira de como me visto? Se fosse algum tempo atras eu nem sequer me importaria com isso, mas ultimamente a Cat passa o tempo todo a criticar-me…O que se passa com a minha melhor amiga fofa e irritante? Ela está a tornar-se em uma pessoa pior que eu…

– Okay Cat, eu não vim aqui ouvir-te a criticar sobre a minha roupa nem sobre a minha maneira de ser, portanto vamos entrar dentro daquela igreja e fazer tudo o que eu preciso e depois podes ir para todos os lugares que quiseres. – Falei e ela apenas revirou os olhos, mas concordou. Entramos dentro da igreja e logo uma senhora veio falar connosco para combinar melhor o dia e a hora…Quando começamos a falar sobre a decoração a Cat criticou quase todas as minhas ideias. O que se passa com ela? Ignorei todas as suas críticas e contei há tal senhora como queria as coisas e ela concordou comigo em tudo, pelo menos alguém concordou. Depois de passarmos lá uma hora, por fim consegui contar com que queria tudo. A Tori teve que ir-se embora por uns probleminha pessoais e eu fiquei encarregada de levar a Cat para casa. Durante o percurso todo até sua casa ela não disse nenhuma palavra, passou o tempo inteiro a olhar pela janela. Eu comecei a preocupar-me com ela, este comportamento da minha Ruivinha não é normal, ela tem algum problema. Parei o carro em frente de sua casa e quando ela ia sair puxei-a pelo braço, obrigando-a a ficar dentro do carro.

– O que se passa contigo? – Perguntei e ela deu de ombros.

– Nada de importante. – Respondeu.

– Anda lá Cat, eu não tenho todo o tempo da minha vida…Conta logo. – Pedi e vi os olhos de ela encherem-se de lágrimas.

– O Robbie terminou contigo. – Falou e desatou a chorar. Não acredito que ele fez isso. Abracei-a com muita força…Isto é demais para ela.

– Não chores Cat… - Falei ainda abraçada a ela.

– É difícil parar de chorar. – Respondeu sussurrando.

– Eu sinto muito por isso. – Falei e ela desfez o abraço.

– Tu não tens que falar nada Jade, a única pessoa culpada nisso sou eu e o Robbie. – Falou limpando as lágrimas.

– O que se passou de tão mal para termináreis? – Perguntei e ela deu de ombros.

– Eu não quero falar sobre isso. – Respondeu. – Tchau. – Falou sorrindo fracamente e saindo do carro. Hoje não queria fazer mais nada e por isso decidi voltar para casa para passar o resto do dia na cama a dormir.

POV Beck Oliver

A Jade tinha acabado de sair de casa. Eu precisava de fazer alguma coisa para resolver o assunto das cartas. Eu estava muito preocupado com a Jade, só de imaginar que alguém lhe queria fazer mal me causava calafrios por todo o corpo. Tomei banho, troquei de roupa e fui para a empresa do meu pai para saber se alguém me podia ajudar com isto. Chegando lá, entrei dentro do enorme edifício que pertencia ao meu pai. Cumprimentei todas as pessoas da empresa e subi para o último andar do edifício que era onde eu trabalhava. Entrei no meu escritório e deixei as cartas sobre a mesa. Sentei-me numa das cadeiras e comecei a pensar quem desejaria a morte da Jade…É certo que a Jade passou por cima de muitas pessoas para chegar até onde ela é agora, mas duvido que alguém queira vingar-se de ela…Passei a manhã inteira a pensar em quem podia ser, mas nenhuma ideia me veio há cabeça, infelizmente. Eu não sei o que fazer agora e em diante. Alguém pode simplesmente matar a Jade já que eu não passo 24 horas ao dia com ela, mas de uma coisa eu tenho a certeza, ninguém vai tentar matá-la até ao casamento. Eu não conseguia racionar direito, nem estava conseguindo fazer nada na empresa e por isso decidi voltar para casa já que eu não poderia fazer nada de importante hoje. Quando cheguei há garagem para estacionar o carro percebi que o da Jade já estava aqui…Sai do carro e entrei dentro de casa, não encontrei a Jade em nenhum lado e fui para o quarto e foi ai que eu a encontrei. Ela estava a arrumar as suas coisas.

– Oi. – Falei e ela olhou para mim.

– Que susto. – Murmurou. – Oi também para ti. – Respondeu.

– Tudo bem? – Perguntei e ela deu de ombros.

– Acho que sim. – Respondeu indiferente.

– Achas que sim ou está tudo realmente bem? – Perguntei sentando-me na cama.

– E a ti o que te importa? – Perguntou fria. Não esperava essa atitude de ela. Decidi ficar em silêncio e acho que ela percebeu isso. – Desculpa. – Falou, sim, de certeza ela percebeu.

– Tudo bem. – Respondi e ouvi-a bufar.

– Eu não queria ter respondido de aquela maneira. – Respondeu, claro que não.

– Eu sei que não. – Respondi sarcástico.

– É sério Oliver, acredita em mim! – Falou em um tom sério.

– E quem disse que eu não acredito em ti? – Isto estava a irrita-la.

– Eu odeio-te Oliver. – Falou e eu ri.

– Já ouvi isso antes. – Respondi levantando-me e aproximando-me dela.

– Onde será que foi? – Ironizou e eu abracei-a por trás. – Beck solta-me…Eu tenho que arrumar as minhas coisas. – Pediu.

– E se eu não quiser soltar-te? – Perguntei.

– Provavelmente não vou arrumar as minhas coisas. – Respondeu e eu ri.

– E as tuas coisas são muito importantes? – Perguntei abraçando-a ainda com mais força.

– Sim, são muito importantes. – Respondeu. Eu soltei-a e ela voltou a arrumar as suas coisas e nesse momento tive uma ideia. Depois que ela arrumou algumas das suas roupas no armário eu a prensei contra a parede pondo as mãos nas laterais do seu corpo impedindo-a assim de mover-se.

– Beck, deixa-me. – Pediu e eu sorri.

– Não. – Respondi e ataquei os seus lábios. Por alguns segundos ela não correspondeu ao beijo, pela surpresa, mas uns segundos depois tudo mudou. Ela correspondeu ao beijo levando as suas mãos delicadas até os meus ombros. Eu não sei porque, mas com a Jade sinto-me extremamente feliz e eu gosto de isso.


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Notas finais do capítulo

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