Immensity escrita por miojo


Capítulo 3
Descoberta - parte 3




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POV - lisa

 

Fingindo não sentir a dor que estava apertando meu peito, eu resolvi abrir os olhos. Já estava claro e tinha um cheiro delicioso vindo da cozinha. Tentei me mexer, mas meu corpo inteiro doía, como se eu estivesse levado uma surra. E na verdade eu tinha, so que ao invés de ter sido fisicamente tinha sido na alma.  

 

Me arrastei para fora da cama. Minha roupa estava amarrotada, eu tinha dormido de casaco. Caminhei ate o banheiro. Deixei a  água quente lavar a minha alma dolorida. Escutei algo batendo na madeira, mas não me importei. Não estava me preocupando com nada.

 

Assim que terminei o banho, vesti um dos meus pijamas. E caminhei ate a cozinha. O cheiro realmente estava bom. Assim que atravessei a sala e cheguei na cozinha, me deparei com a Leah no fogão e com o Seth concertando a janela. Daí vinha o cheiro maravilhoso e o barulho da madeira.

 

“Bom dia Lisa.” Leah deixou a panela de lado e me abraçou.

 

O abraço dela foi tão confortante. Ela era como uma irmã, que eu nunca tive.

 

“bom daí Leah.” eu tentei sorri.

 

“Bom dia.” Seth jogou o martelo sobre a pia e me abraçou.

 

“o que estão fazendo aqui tão cedo?” me sentei sobre a bancada.

 

“Já são quase meio dia.” Leah riu e voltou a cozinhar.

 

“Não podia deixar sua janela quebrada.” Seth brincou.

 

A janela podia ate não estar mais quebrada, contudo meu coração ainda estava.

 

“Café?” Eu apontei para o fogão.

 

“Almoço.” Seth gargalhou.

 

Ouvi a porta da sala se abrindo e me levantei, uma garotinha de aproximadamente uns seis anos entrou correndo. A mesma pele avermelhada, os olhos negros e o cabelo preso em maria-chiquinha. Ela atravessou a cozinha e abraçou as minhas pernas. Me assustei. Quem era essa criança? Me abaixei para olhar no rosto dela.

 

“Moça bonita.” Ela acariciou meu rosto.

 

Pena que nem todos achem isso.

 

“Claire! Já te disse que não pode sair correndo por ai!” Um garoto de proporções semelhantes as do Seth entrou pela porta. Deve ser o pai da menina.

 

“Você que é a francesa?” a Claire correu e se jogou em cima dele.

 

“Inglesa eu burro.” Um outro homem entrou pela porta acertando um tapa na nuca do  primeiro.

 

“O que vocês estão fazendo aqui?” Leah largou o fogão e parou ao meu lado.

 

O segundo homem , se aproximou e  beijou  os lábios da Leah. Se sentando logo em seguida. O primeiro foi para a sala levando a Claire com ele.

 

“Eu fui ate a sua casa, mais estava vazia. Então passei na casa do Quil, que disse que você e o Seth tinham vindo aqui. Então resolvemos vir também.” Eu ainda estava sem entender o que eles faziam na minha casa.

 

“Agora podem ir.” Leah bufou.

 

“Não vai nos convidar para almoçar?” Ele falou passando a mão na barriga.

 

“A casa não é nossa.” Seth deu um soco nele.

 

“Por mim, vocês podem ficar.” Ele sorriu. Eu fui ate meu quarto para trocar de roupa, não queria ficar de pijamas com tantos homens na minha casa.

 

Assim que entrei no quarto, Seth veio atrás de mim. Me assustei com ele invadindo meu quarto desse jeito.

 

“Desculpa.” Ele se sentou na minha cama, que ainda estava desarrumada.

 

“Tudo bem.” Eu me sentei ao lado dele.

 

“Aqui se você quiser, eu os  mando embora.”

 

“Não precisa, eles podem ficar.” Eu tentei sorrir.

 

“O convencido, é o namorado da Leah, só que ela não assume. O nome dele é Embry. O que ta com a Claire é o Quil.”

 

“Ela é filha dele?”

 

“Não. É o imprint dele.” Eu me retorci. O imprint dele era uma criança.

 

“Não! Não e desse jeito!! Ela é como se fosse a irmã dele, ele faz tudo que ela quer. E espera ate o dia em que ela crescer e se apaixonar por ele.” Seth tentou me explicar.

 

Essa parte do imprint eu não conhecia. Ainda estava um pouco assustada, não é fácil pensar que uma criança já é amada em tamanha proporção por um homem. Me levantei e fiquei parada em frente a cômoda esperando que ele saísse para poder me trocar.

 

“O que foi?” ele me olhava sem entender.

 

“Quantos anos você tem?” perguntei pegando um vestido na gaveta.

 

“Dezenove.” Ele sorriu.

 

“Não parece.” Eu me virei segurando o vestido.

 

“É eu sei.. pareço ter uns vinte e três.” Ele se gabou.

 

“Não é isso que estou falando, você é maduro para sua idade.” Pelo menos ele aceitava os fatos com certa clareza que eu não tinha.

 

Ele ficou em silencio por um tempo me olhando. Deve ter se sentindo ofendido. Então ele se levantou batendo com a mão na testa.

 

“Você querendo se trocar e eu aqui te atrapalhando.” Ele sorriu e saiu.

 

Eu me troquei, arrumei o cabelo e fiquei sentada na cama. Minha casa estava cheia de pessoas que eu não conhecia direito. Meu coração estava despedaçado, e eu não podia chorar. Era difícil me manter inteira numa situação dessas. Tudo que eu queria era entrar no banheiro e  chorar.

 

 

POV – Seth.

 

“Ela é bonita.” Claire brincava com uma boneca em cima da mesa, e o Quil brincava com um boneco fingindo ser o namorado da boneca da Claire.

 

“Quem a boneca?” Quil se acomodava na cadeira pequena.

 

“A moça.” Claire sorria abertamente.

 

“Ela é gata,  tem uns olhos bonitos.” Embry abraçava a Leah, que o empurrava com o cotovelo.

 

Eu também acho que a Lisa seja bonita. Mas ela não é só bonita, ela tem um coração bom. Mesmo sofrendo ela ainda aceita estranhos em sua casa. Ela esta tentando seguir em frente, mesmo sabendo o quanto isso vai ser difícil.

 

Leah colocou a enorme panela de sopa sobre a mesa. Não caberia todos sentados a mesa, e como os sem educação que são, Embry e Quil já se sentaram. 

 

“Chame a Lisa.” Leah me pediu enquanto arrumava os pratos deles.

 

Bati na porta do quarto dela. Ela saiu do quarto de cabeça baixa. Ela estava usando um vestido com alguns babados. O vestido é branco com uma faixa azul turquesa na cintura. o que marca bem as curvas singelas dela. Os cabelos presos em um coque. Os olhos ainda fundos pelo choro constante.

 

“Já esta pronto.” Eu falei sem dominar as palavras, ela estava realmente linda.

 

“vamos então.” Ela passou por mim no pequeno corredor, fazendo nossos corpo se chocarem de leve.

 

Leah já estava sentada na mesa ao lado do Embry. Então eu teria que comer na sala. Não me surpreendi, eu sou sempre o deixado de lado mesmo. O que me surpreendeu foi a Lisa pegar seu prato com uma miséria de comida, que eu não sei como ela se mantém viva e partir em direção a sala.

 

A panela já estava no fim, então a peguei e caminhei para sala. Que é pequena, tem apenas um sofá. Lisa estava sentada admirando o prato, eu me sentei ao lado dela com a panela nas mãos. Ela olhou para mim e riu.

 

“Vai comer tudo isso?”

 

“Acho que vou.”  Eu ri.

 

“Porque não se sentou na cozinha com seus amigos?” ela experimentou a sopa.

 

Nossa, ela estava me expulsando da sala.

 

“Se quiser eu vou.” Ameacei me levantar.

 

“Não precisa.” Ela me impediu.

 

“Então tudo bem.” Cada movimento que ela fazia, ela encostava os braços em mim.

 

Acabamos de comer e o Quil e o embry foram embora. Deixaram a  loca para eu e a Leah. Lisa quis lavar, mas nós não deixamos. Acabou que quem arrumou a cozinha foi eu, e a Leah passou o tempo todo conversando coma Lisa. Eu nunca imaginei que a Leah, pudesse voltar a ser sensível.

 

Assim que terminei com os pratos, fui para a sala, onde as duas se encontravam. Elas estavam abraçadas. A lisa já estava ate mais coradinha. A Leah tem feito um bom trabalho.

 

“Nos conte sobre a Inglaterra.” Leah tentou mudar o assunto.

 

“Ela é linda! Um dia quero que vocês à conheçam! Faço questão que vocês fiquem na minha casa.” Ela sorriu, mais o rosto ainda tinha os rastros úmidos deixados pelas lagrimas.

 

“Tem comida de verdade ou só lesma?” eu me sentei no chão, ligando a televisão.

 

“Tem comida gostosa.” Ela sorriu.

 

Tentei assistir televisão por um tempo, mas não consegui. Ela e a Leah não ficavam quietas. Ambas reclamavam da vida, choravam, depois falavam mal dos homens. Já estava ficando estranho eu continuar ouvindo esse tipo de conversa. Estava ficando muito afeminado.

 

A timbre da voz da Lisa é tão diferente, é fino e irritante, mas ao mesmo tempo é tão bonitinho. Ela parece uma criança falando. Mas eu gosto disse, é muito melhor ouvir as palavras enroladas saindo da boca dela do que os soluços deixados pelo choro.

 

“Me dêem licença.” Lisa se levantou e caminhou ate o banheiro.

 

O jeito com que ela anda e engraçado. Ela anda dando pequenos pulinhos, como se estivesse em um palco dançando. Ela é graciosa.

 

“Seth.” Leah bateu na minha cabeça, me fazendo olhar para ela.

 

“vai indo para casa se arrumar. Depois a gente se encontra na festa.” Leah me empurrou, para que eu levantasse.

 

“Calma, e você vai ficar aqui ate que horas?” me levantei devagar.

 

“Só vou esperar ela se arrumar.”

 

 

“Você ta doida? O Steven vai ta la com a Kita.”

 

Leah so podia estar pirada, ela iria fazer a pobre menina sofrer ainda mais. Já não basta ver a pobre criatura se concentrando para não deixar as lagrimas vazarem? Eu não vou permitir que o Steven chegue perto dela, ela não merece ter que olhar para aquele canalha.

 

“Ela tem que aceitar. Confia em mim Seth, eu sei o que eu estou fazendo.” As palavras da Leah vieram acompanhadas do olhar que rejeitada que ela ostentou por tanto tempo.

 

Mesmo eu achando que isso só faria a pobre Lisa sofrer ainda mais, eu confiaria na Leah. Ela sabe o que a Lisa esta sentindo. Tentei não me lembrar da Leah gritando e quebrando tudo quando soube do Imprint do Sam. Mas a imagem dela caindo no chão e chorando não saia da minha cabeça.

 

“Não  a faça sofrer.” Eu me levantei e sai.

 

Enquanto corria para casa, eu pensava no que estava acontecendo. Porque eu estava me importando tanto com a Lisa? eu não paro de pensar nela. Que coisa doida. Ta certo, ela é linda. Mas ela gosta do Steven. Ele não vai querer nada com ela... onde eu to com a cabeça? Eu não posso me aproximar tanto assim dela! Eu não quero me envolver, eu não posso. Tenho que esperar meu Imprint.

 

 

POV – Lisa

 

“Leah, eu realmente quero ficar sozinha.” Eu tentava convencer a Leah, que eu não queria ir ate a tal festa dos anciões.

 

“Lisa, você tem que ir.” Ela já estava ligando o chuveiro e me empurrando para debaixo da água.

 

“Ele vai estar la.” Eu admiti e fiz biquinho, querendo chorar.

 

Eu não queria ver o Steven com outra, de abraços e beijos. Meu coração doía so de pensar. Eu não estou preparada para ver essa cena, e talvez nunca esteja.

 

“Vai sim. E todo o resto da Reserva.” Leah fechou o boxe e se sentou na pia.

 

Eu comecei a lavar o cabelo, não tinha outra escolha.

 

“Mas ele vai estar com ela.” Eu segurava o choro.

 

“Eu evitei  ver o Sam com a Emily por tanto tempo, eu só conseguia odiar.  Você tem que entender, que isso é inevitável. Eles vão ficar juntos, você esteja rindo ou se jogando de um penhasco.” O peso das palavras na voz da Leah, me fez sentir pena dela.

 

“Eu não quero ser vista com a coitada rejeitada.” Eu engoli o choro e desliguei o chuveiro.

 

“Então, você não pode ser a coitada rejeitada.” Ela me abraçou e saiu pela porta.

 

“Volto em meia hora para te buscar, espero que esteja pronta.” Ela gritou da sala.

 

Me enrolei em uma toalha e caminhei ate as minhas malas. Não sabia o que vestir em uma festa em volta de uma fogueira.

 

Me sentei na cama, encarando meu reflexo no espelho. Eu estava acabada. Estava deixando qualquer um ver o quanto eu estava desmontada, com certeza sentiria pena de mim. Eu não quero que sintam pena de mim.

 

Eu quero mostrar a eles que posso controlar minha dor, mesmo que ela nunca passe. Eu posso ir a essa festa, mas não quero falar com o Steven, não quero ter que ouvir as desculpas forjadas. Ele so precisava ter dado um telefonema....

 

 

POV – Seth.

 

Eu e o Quil já estávamos bebendo algumas cervejas e vendo a turma da escola da Claire dançar em frente a fogueira. Quil estava babando. Embry estava conversando com o Sam, Jared ainda não tinha chegado. O resto das pessoas de La Push estavam todas aqui. Pelo menos muitas delas.

 

Eu ainda não sabia se a Leah estava fazendo bem ou não em trazer a Lisa. Steven e Kita estavam abraçados e comendo. Ele nem parecia se importar coma Lisa. eu desprezo ele. Como ele pode fazer tal menina sofrer tanto assim. É por isso que nunca vou namorar.

 

Escutei a voz do Embry cumprimentando a Leah, então me virei. A Leah estava com uma calça Jeans larga, e um tope de mangas compridas. Ela sempre mostrava o corpo. E eu odiava que os homens ficassem olhando a minha irmã.

 

Mas o que me chamou mais atenção foi a Lisa. o cabelo estava solto, os olhos bem delineados com maquiagem escura. Provavelmente para esconder as olheiras. Ela estava usando um casaco rosa claro, cheio de bordados e pedrinhas. Ela estava linda. E eu não fui o único a perceber isso. Os cochichos eram fartos, os garotos quileutes querendo saber quem era a garota. Algo estranho nasceu em meu peito.

 

A vontade de bater em todos os garotos que estavam olhando para ela. Me concentrei em entender esse novo sentimento. Era ciúme.

 

Me senti culpado por esta sentindo ciúmes dela. Ela não é nada minha, a não ser uma conhecida. Eu não posso ter esse tipo de possessão sobre ela. Que direito eu tenho?

 

Leah foi falar com Embry, então Lisa olhou para ambos os lados algumas vezes, antes de me avistar e caminhar ate mim. A maquiagem estava disfarçando bem as marcas das lagrimas, mais no fundo daqueles olhos cinzas eu via a dor dela.

 

A abracei e a puxei para longe do meio da festa. Ela veio sem reclamar. Eu queria a poupar de ver o Steven, ela não merece isso. Nós nos sentamos no capo do carro. Ela me olhava curiosa.

 

“Você esta me impedindo de ver o Steven não é?” Ela me olhou tentando sorrir.

 

Eu pensei em mentir, em inventar alguma desculpa. Ela esta fragilizada não vai reparar que eu estou um pouco nervoso.

 

“è.” Eu não consegui mentir para aquele pequeno ser.

 

“Não quero que sinta pena de mim.” Ela se levantou e me puxou pelo punho ate o meio da festa.

 

Não sabia se estava fazendo a coisa certa, mais meu coração deu algumas batidas a mais com o toque da mão dela na minha. Ela parou quando avistou o Steven, sua mão apertando a minha. Pensei que ela iria se virar e correr, mais não ela caminhou firme na direção da Leah e dos meninos.

 

Steven a olhou, esperando que ela fosse ate ele. Quando viu que ela passou direto ele fechou a cara. Mesmo ele sabendo que nunca ia poder tocá-la outra vez, ele ainda queria que ela corresse atrás dele. Ele é ridículo.

 

Eu pensei que Lisa fosse frágil e fraca. Mas ela não é. Ela esta segurando o choro, e disfarçando com risadinhas. Ela é mais forte do que a Leah foi.

 

Me encostei em um dos carros. Estava conversando com o Collin sobre as rondas, agora sem os Cullen isso aqui é tão desanimado. Sinto tanta falta da Bella, do Edward, da Nessie...

 

Lisa se encostou em mim, afundando seu corpo no meu. Senti um calafrio com a sensação. Eu nunca tive esse tipo de contato com ninguém. Ela bem na minha frente, seu corpo inteiro colado no meu. Então avistei o motivo: Steven estava vindo em nossa direção.

 

“E ai pessoal.” Ele falou com os olhos fixos na Lisa.

 

“Posso falar com você um minuto?” ele a encarava de um jeito estranho.

 

“ela esta conversando com a gente.” Leah bufou.

 

“É importante.” Ele insistiu.

 

“Para que ? Dizer que senti muito?” Lisa o encarou, pondo a mão na cintura.

 

“Não.” Ele suspirou pesadamente.

 

“Não tenho muito tempo.” Lisa se entregou e o seguiu para longe da gente.

 

POV – Lisa

 

Meu coração estava acelerado. Eu não queria aceitado conversar com ele, as palavras escapuliram. E eu não consegui prender minhas pernas no lugar. Ele parou e me encarou.

 

“Lisa, eu sei que você deve estar confusa....” ele começou.

 

“Não, eu sei perfeitamente o que esta acontecendo.” Tentei ser seca.

 

“ então sabe que ainda te amo?” as palavras dele me fizeram perder o ar, eu não estava esperando por isso. Me pegou de surpresa.

 

“Você não pode me amar.” Minha voz saiu falha e pesada.

 

“Não posso te tocar, é diferente.” Ele deu um passo para trás.

 

“O que você quer?” eu so queria voltar para o abraço confortante do Seth.

 

“Você ia se deitar comigo?”

 

“O que isso importa?” eu bufei e tentei voltar para onde o Seth estava,

 

“Ia ou não?” ele me segurou pelo braço.

 

“Ia e daí?” tentei me soltar mas ele não deixou.

 

“Você ainda me ama?” meu coração parou.

 


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Notas finais do capítulo

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