Algo que se puede empezar. escrita por Mia Castle


Capítulo 17
Era só o que faltava.


Notas iniciais do capítulo

Meninas, eu preciso pedir, milhões, zilhões de desculpas a vocês, minha internet resolveu me abandoar ontem, e eu não vi, escrevi todo o capítulo e na hora de postar. )):
Enfim...
Here we go.



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León POV on.

Violetta tinha finalmente dormido, eu estava cantando para ela e quando vi, tinha apagado. Era bom saber que ela ainda gostava de ouvir a minha voz. Depois da discussão, eu voltei para o hospital, minha cabeça estava a mil e eu só pensava no fato de Violetta ter me escondido que Elena era minha filha. Depois de um tempo tentando me convencer de que a culpa era toda dela, eu desisti, não iria culpá-la por algo que foi um erro meu também, quem sabe se eu não tivesse tido aquela ideia idiota de pedir a Lara em namoro ela teria mesmo me contado tudo, e nós poderíamos ter construído uma família. Cheguei a conclusão de que a culpa era de nós dois, e dessa mania louca que a gente tem de sempre fugir.

–Que bom que ela dormiu. -Germán disse olhando Violetta adormecida.

–Sim, eu acho que se não dormisse por vontade própria ia acabar desmaiando, ela estava cansada. -Eu disse.

–Pois é, fico impressionado em ver como ela segura tanta coisa, a Angie, a Elena, você. -Ele disse.

–Eu? -Perguntei.

–León ela te ama, sempre te amou e nem o tempo que ela passou longe de você mudou isso, também pudera, Elena tem os seus olhos. -Ele disse rindo, verdade, minha filha tinha meus olhos, como eu não percebi antes.

–Sim, ela tem os meus olhos. -Eu respondi.

–Bom, eu vou até o banheiro. -Ele disse e se retirou.

Fiquei lá com Violetta, eu esperava que a qualquer momento o médico aparecesse dizendo que tinha sido um engano e que Elena tinha apenas um virose e que logo estaria em casa, esse pesadelo já estava durando demais. Violetta se mexeu, devia estar bem desconfortável ali e resmungou alguma coisa.

–Shhh. -Eu disse voltando a acariciar os cabelos dela. Eu me lembro de uma vez, nós dois devíamos ter 17 ou 18 anos que ela me disse que se um dia nós fossemos casar, ela ia me obrigar a ficar mexendo no cabelo dela todas as noites antes de ela dormir.

–León. -Ela sussurrou.

–Estou aqui. -Respondi a apertando mais contra o meu corpo.

Duas horas mais tarde o doutor Miguel voltou.

–Com licença. -Ele disse.

–Oi Doutor. -Respondi.

–Ela dormiu né. -Ele respondeu encarando Violetta.

–É, estava cansada. -Respondi a olhando também.

–Bom, Elena teve uma melhora significativa com os remédios, reagiu melhor que o esperado. Estamos observando como ela vai passar essa noite, e se tudo sair como o planejado não precisaremos do transplante. -Ele disse e eu respirei aliviado.

–Graças a Deus, obrigado Doutor, muito obrigado. -Respondi.

–Não por isso, posso te perguntar uma coisa? -Ele disse.

–Claro. -Respondi.

–Você é o pai da Elena? -Ele questionou curioso.

–Sim, ela é minha filha. -E pela primeira vez naquele dia aquilo me fez sorrir.

–Tem sorte, é uma menina muito esperta, mais cedo conversamos e eu ri bastante. -Ele disse.

–Ela é uma figura. -Eu disse.

–O que me impressionou foi o carinho que ela tem pela mamá dela, a primeira coisa que me perguntou foi onde ela estava, e se estava bem. -Ele respondeu rindo.

–O amor que as duas tem uma pela outro é incrível. -Eu respondi.

–Sim. Bom, eu vou indo, preciso ver alguns outros pacientes, amanhã pela manhã vocês poderão ver a Elena. -Ele disse e se retirou.

Eu estava a quase 24 horas dentro daquele hospital, sem pregar o olho, resolvi relaxar um pouco também e consegui cochilar por 10 ou 15 minutos, mas fui acordado por Violetta que se mexia e resmungava.

–Vilu, o que foi? -Perguntei e ela abriu os olhos e me encarou.

–Oi. -Ela disse sorrindo.

–Oi. O que você tem? -Perguntei.

–Essa cadeira me deixou com dor no corpo, e parece que tem uma guerra dentro da minha cabeça. -Ela disse.

–Isso é um problema. -Eu disse me ajoelhando em sua frente.

–Deve ser o cansaço. -Respondeu sorrindo.

–O doutor veio aqui. -Disse.

–E o que ele falou? -Ela perguntou agitada.

–Que ela reagiu bem a medicação, e que se continuar assim não precisa do transplante. -Eu disse.

–Graças a Deus. -Ela respondeu e suspirou aliviada.

–Viu, eu disse que ia ficar tudo bem. -Respondi pegando sua mão.

–Que bom que você tinha razão. -Ela respondeu rindo, levei uma de minhas mãos a sua bochecha e acariciei seu rosto com meu polegar, porém tinha uma coisa muito errada.

–Que foi? -Ela perguntou vendo minha cara de assustado.

–Violetta você está queimando. -Eu disse passado minhas mãos por seu rosto e pescoço.

–Impressão sua. -Ela disse.

–Não, você está com febre. -Eu disse preocupado.

–Droga. -Ela disse.

–Era só o que faltava. -Eu disse me levantando.

–Onde você vai? -Ela perguntou.

–Atrás de um médico para você. -Eu disse.

–Eu vou junto. -Ela disse se levantando.

–Não, você fica aqui. -Eu disse e dei um beijo em sua testa e saí atrás de um médico.


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Notas finais do capítulo

Estava percebendo que a história só tem 4 dias e vocês já tem esse carinho todo por ela, eu não believo, sério... kkkkk' Obrigada de novo amores, amo vocês.